17 de novembro de 2009

Das duas uma

Ou este pessoal não conhece a ETAP, ou acha que já não chega.

62 comentários:

  1. A questão Paula, é precisamente essa, é que conhecem bem a ETAP...

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  2. Nos meus tempos de estudante nunca me preocupei com o trabalho. Devido aos resquícios do Estado Novo os meus horizontes de ruralidade pura e dura nunca foram muito além do gosto por saber e a vontade de poder retardar a entrada a sério na vida activa. Desconhecia o que fosse a ambição e a necessidade de ser bem sucedido. Há medida do meu pequeno mundo, era (e sou) bem sucedido e realizado, pois pelo esforço dos meus pais, fui além do que me estava destinado quando nasci, que apenas me permitia ter por seguro que ao menos uma enxada ou uma pá me esperariam quando crescesse. Por isso, enquanto estudava valorizei-me para muitas outras coisa mais ociosas, mas acredito, muito formativas e mais úteis para a vida do que o trabalho. Hoje a realidade é bem diversa e, um emprego, mesmo que seja obtido por mérito, vale ouro.

    As gerações de hoje valorizam muito mais a ambição e as condições materiais de existência. Uma Associação destas e com estes propósitos, parece-me, dever ser aproveitada, apoiada e valorizada. Não será assim?

    O saber não ocupa lugares, e um concelho com quadros jovens bem qualificados mais facilmente empreende em actividades próprias de uma economia avançada fortemente alavancada no conhecimento, sendo bom que eles se organizem para lutarem por isso e fazerem com que as instituições e empresas saibam que eles existem, que podem e devem contar com eles, e que têm de responder às suas necessidades e anseios. E das duas duas. Vencem eles e vencemos nós.

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  3. Boa noite!
    Este post, se bem entendo, é uma crítica directa à associação de estudantes do ensino superior.

    A ETAP e o ensino superior são realidades completamente diferentes, a primeira foi criado para suprir uma lacuna do sistema de ensino em Portugal, via profissional, sistema esse extinto pós 25 de Abril/74, sem fechar o ingresso àqueles que desbloqueram a mente e pretendem progredir nos estudos. O ensino superior visa encaminhar os alunos para a investigação sem esquecer a realidade nas empresas.
    As escolas do ensino superior têm cada vez mais protocolos com as empresas para estágios profissionais.

    Os estudos superiores, com o acordo de Bolonha, exigem apenas o 3º ano para a licenciatura e quem quizer progredir fará a sua especialização com os mestrados e doutoramentos.

    Uma grande parte dos alunos, quando frequenta os primeiros anos, só sabe que têm sopa garantida em casa e, com tal, estuda o minimo e deixa correr o ouro. Outros abrem se lhe os horizontes, como por magia, e surge a ambição.

    Têm a oportunidade de ingressar no ensino superior, aproveitam, não sabem bem para què mas vão na onda.

    Quando acabam o curso dizem: e agora? Que faço?

    Aquilo que se aprende nas escolas, quer nas ETAP´s quer nas escolas superiores, são realidades vem diferentes daquelas que são o mundo do trabalho.

    Certo dia estagiou comigo um rapaz bem conhecido da praça a quêm pedi para colar selos nas cartas e levar o correio, o solicito rapaz, hoje homem, selou as cartas com selos fiscais. Tive sorte, no correio, aperceberam-se e fizeram o favor de me telefonar a dar conta do sucedido.

    Ainda, a confirmar a necessidade dos estágios, as diversas Ordens profissionais exigem-no.

    Vejamos:
    -a ordem dos advogados exige estágio profissional de 2 anos.
    -a ordem dos técnicos oficiais de contas exige 2 anos de estágio.
    -as enfermeiras têm de estagiar.
    -a ordem dos médicos exige estágio.
    -a ordem dos arquitetos exige estágio profissional.
    -a ordem dos farmaceuticos exige estágio.

    Será que as ordens profissionais estão erradas ou a associação de estudantes do ensino superior têm toda a razão ao reivindicar estágios em Pombal para os alunos de Pombal?

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  4. Paula Sofia, boa noite.
    Acabo de dizer ao nosso amigo DBOSS que agora não tinha tempo para acabar uma conversa, ao telefone, que estávamos a ter. Ficou para amanhã.
    Ele vai-me matar. Mas pode ser que não.
    Paula Sofia não entendi o Post.
    A sério.
    Vamo-nos localizar no tempo e no modo.
    Vou referir alguns nomes, pedido desculpa pelas omissões, que não são intencionais.
    Penso que em 1987, ou por aí, um grupo de alunos do ensino superior conviveu, num jantar na Democrática em Coimbra (cada um pagou a seu jantar), com um grupo de pessoas de Pombal, de que destaco os saudosos Engº Guilherme Santos e o Dr. Portela Fernandes.
    Muitos outros ainda estão vivos, felizmente.
    Daqui surgiu a ideia de se constituir uma associação de alunos do ensino superior de Pombal, entre outros assuntos de interesse aí discutidos.
    Só muito mais tarde ela foi criada.
    Peço ajuda aos sócios fundadores.
    A Associação de Industriais do Concelho de Pombal disponibilizou espaço e apoio de secretaria para arrancar o projecto.
    Passou-se da palavra aos actos até que a associação hibernou.
    Fico muito satisfeito por um grupo de jovens universitário a terem reactivado já que se tornará, de novo, um forte elo de ligação com as forças vivas das suas origens.
    Olhemos para o futuro, com os pés assentes no presente, mas não esquecendo o passado.
    Beijo.

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  5. Caro Jorge Ferreira, esse é o grande problema com que me debato actualmente. Sim, é imperativo investir tudo num curso, ser o melhor na sua área. Mas e o resto? Não entra no currículo, é valorização pessoal, mas se calhar dá-nos o prazer do qual não podemos prescindir. O mundo tem tanto para nos dar, mas nós temos tão pouco tempo para receber o que ele nos dá.

    Caro DBOSS, creio que devia informar-se um pouco mais acerca do processo de Bolonha antes de escrever sobre o assunto. O meu curso é abrangido pelo dito processo e tem 4 anos.
    Mais, no meio de tantas "Ordens", porque escreve "as enfermeiras têm de estagiar"? É verdade que as enfermeiras têm que estagiar, mas os enfermeiros também. E caso não saiba, existe a Ordem dos enfermeiros, que neste momento exige um ano de estágio pela ordem a juntar aos 4 de licenciatura. Basicamente, já só falta implementar o exame à Ordem!

    O estágio é fundamental, porque na prática as coisas são muito diferentes do que se ensina na teoria, muito diferentes MESMO. Ainda gostava de saber porque a teoria se baseia em utopias, ao menos que avisassem de antemão o que é ou não aplicável na prática. Os bons profissionais começam a contruir-se nas ecolas, mas só se revelam realmente a trabalhar.

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  6. Se pensarem muito em "sucesso" e pautarem a vossa vida pelo "sucesso", acabarão por ter vidas muito pobres e curtas, que o stress mata! Poderão alcançar grande "nível de vida" mas sem qualidade. Julgo, sinceramente, que a "qualidade de vida" está para o "nível de vida" como a Cultura (cá a temos a inquietar o bestunto de quem pensa) para a Civilização. Aquela, bens do espírito, da subjectividade; esta, bens materiais, objectividade. Só o equilíbrio das duas faz sentido.
    Saudações e relevem o discurso moralista...

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  7. Mais do que para o para o currículo tudo o que cultivamos e experienciamos na vida para além dos programas escolares nos valoriza e pode ser mais importante do que o trabalho. Com o Damásio divulgou-se o conceito de inteligência emocional dando-lhe a mesma relevância do saber racional e cientifico. Por exemplo na prática de enfermagem e todas as profissões que lidam de perto com o sofrimento, essa inteligência emocional e a sociabilidade são fundamentais. Digamos que os saberes extra-curriculares são como para mim a enxada e a pá, tem o valor por poder socorrer-me delas quando delas precisar e me sejam úteis.

    Por outro lado quem numa economia em constante mudança, a diversidade de aprendizagens e de interesses são uma mais-valia que é levada em conta no recrutamento de quadros, seja pelos conhecimentos já adquiridos, mas, sobretudo, porque revelam um potencial de flexibilidade e de adaptaçao à diversidade e à mudança. As oportunidades e a sorte contam, mas mais fácilmente acontecem com quem tem o mérito do conhecimento e do saber.

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  8. Muito bom, meu caro Jorge Ferreira. O seu comentário completa de uma forma mais legível o meu que só por acaso fiz antes do senhor.
    Muito obrigado pela maneira fácil como que nos ensina com a clareza das suas exposições.
    Abraço amigo

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  9. Caríssimos, só posso concluir que tudo na vida é importante, sendo fundamental conseguir conjugar os nosso interesses aos mais variados níveis. Todas as nossas experiências são fundamentais na construção da nossa identidade pessoal e profissional.

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  10. Isto hoje anda tudo muito moralista. O espirito do Farpas está a ficar alterado. Ninguem farpa em ninguem, parece uma conversa de intelectuais á volta duma chavena de chá, que coisa mais sem sal. Prefiro uns tremoços e umas imperiais

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  11. Não me digam que este pessoal vai para a Cabidela do Sr. Ernesto e vão pedir chá e torradas.

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  12. Caro roque, acaba de mostrar exactamente aquilo que já todos sabíamos...a única coisa que pretende são guerras e guerrilhas, que raramente contribuem utilmente para o surgimento de ideias interessantes e pra fazer alguma coisa de "útil para a sociedade". Não sabe que é possível comer tremoços e beber umas imperiais, e silmultâneamente falar dos mais variados assuntos, incluindo coisas sérias e menos sérias? Eu sou nova mas já descobri isto, deve andar muito ceguinho ou pelos caminhos errados.
    (queria que farpeássemos em alguém? eu faço-lhe a vontade, não o quero deprimido)

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  13. Muito obrigado,assim ja esta melhor...
    teve que ser a enfermeirinha a dar-me a pica

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  14. Pelos visto não dei grande pica porque não respondeu "à altura". Onde estão os argumentos?
    Mas se realmente gosta de picas, por acaso até tenho em stock umas agulhas e uma seringas que posso usar quando tivermos oportunidade de falar pessoalmente, se estiver interessado pode dizer. Eu quero ver toda a gente contente.

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  15. Cara Amiga, o Farpas foi criado para se debaterem os problemas de Pombal, por um grupo de pessoas intelectualmente de esquerda.É um blogue que vai crescendo na medida em que as opiniões esquerda/direita se vão sucedendo, com entrada de alguns de direita e de alguns "meio-neutros" é nessa picardia que se vai dando a alma a isto. V. Exa não me conheçe pessoalmente, pelo que fez erradamente juizo de valores só por aquilo que eu escrevo no Farpas. Tenho a dizer-lhe que muito antes do Farpas existir já eu escrevia artigos de opinião no "Correio de Pombal" e agora com ha um jornal na "Aldeia dos Gauleses" o "Expressão" passei a escrever uma coluna todos os meses. Aqui venho para a tertulia com amigos, como livre opinião digo o que vai na alma sem grandes cuidados com filtros ou falando só o politicamente correcto.

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  16. Caro Roque, gostei, defendeu-se minimamente. Se eu não o conheço pessoalmente, quer que faça juízos de valor através de quê? Se acha que não tem passado uma boa imagem, ou pelo menos uma imagem de quem procura como interesse máximo discutir ideias, está sempre a tempo de mudar a sua postura.
    E falar das pessoas que aqui comentam, e picá-las directamente, também é debater os problemas de Pombal!
    De qualquer modo, creio que no farpas há espaço para tudo.
    Mas vendeu-se bem ao referir os comentários em jornais, muito interessante sem dúvida. mas como bem sabe qualquer pessoa com o mínimo de conteúdo consegue escrever artigos em jornais, até eu já escrevi (nada de muito importante, diga-se), ou mesmo em revistas.
    Desconfio que afinal não estava assim tão interessado em picardias, porque sobrou para o seu lado.

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  17. Menina JÁ

    Uma vez que está aqui em amena cavaqueira com o Roque [nada digo sobre ele, que ainda se abespinha!]… respondo-lhe aqui, também, sobre um dúvida da menina, por si publicada acolá noutro post, ontem dia 17.

    Em defesa da minha orientação sexual, peço-lhe… sossegue.

    O amigo Jorge Ferreira terá compreendido o que eu quis dizer.

    Após as investidas de cavalaria da Ala Monárquica deste blogue, em que me tive de aguentar, sozinho e é bronca com tal nível de esgrima…
    … eis que JF fez valer o seu peso intelectual.

    Faz sempre bem ter alguém como ele na nossa trincheira. Sobretudo, perante tais oponentes que ameaçam ir a casa das pessoas dar tiros, se as pessoas que lhes abrem as portas usufruem da Plena Liberdade Intelectual e votam em consciência!

    Tão só.

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  18. Estas enganada. Adoro picardias. Agora fica ciente que não é aqui no Farpas que se resove nenhum problema, porque quem controla o poder até lê isto ( ja verifiquei pessoalmente) até se irrita, mas depois pensa com os seus botões " Os cães ladram e a caravana passa". Depois o que acontece? O povo vota e quer la saber do Farpas, dos Jornais dos problemas de Gestão... O povo Vota nas palmadinhas nas costas, no empregro para a sobrinha ou para a prima, no subsidio para o largo da capela da terrinha, do alcatrão até ao portão de casa. Portanto aproveita este Farpas e estila o teu fel e o teu mel, se sobrar para o meu lado não me incomodo, pago-te uma imperial na mesma. Não podemos levar isto muito a peito senão ainda vamos desta para melhor... fica bem. Bjs

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  19. Caro caravaggio, eu até fui confundida com um homem, nesse caso podíamos levar a cabo uma relação homossexual só para poder picar aqueles que consideram a homossexualidade uma doença, mas assim estragou-me os planos. Como não estou interessada em mulheres, ou arranjo algum homem no farpas que se faça passar por mulher ou tenho que esperar que alguém venha aqui assumir-se homossexual sem qualquer medo e por fim aos preconceitos que infelizmente existem.
    Está com medo do Roque? (Ter medo é panisgas, falar abertamente é de homem!)

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  20. Caro roque, como já deve ter percebido, eu aqui falo de coisas sérias, mas também brinco muito, e às vezes brinco mas a dizer coisas sérias, é o que acontece com todos. não leve as coisas "muito a peito" porque "a vida são dois dias" e não vale a pena andarmos aqui com chatices que só provocam danos colaterais. (Confesso, queria provocar-lhe um AVC para ir ter ao meu serviço e tratar de si, com todos os cuidados).

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  21. Oh!, meu deus!... querem lá ver?

    Pela minha sagrada pilinha!

    Fazer-me um convite desses, a esta hora… sermos duas lésbicas…

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  22. Estou a ver és uma fofura com um coraçãozinho de manteiga.

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  23. Então, mas quere-me a mim ou ao Roque?

    Convenhamos, eu que até sou mais esbelto...

    Cartão de qualquer tipo, não tenho, nem títulos financeiros ou nobiliárquicos e felizmente bengala também não [a não ser que deseje um fetiche dessa ordem...].

    Mas tenho pincel...

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  24. Caro caravaggio, não percebi bem, pintava a sua "sagrada pilinha"? Para quê? Bastava tapar, é que a tinta pode ser tóxica e provocar lesões, ou pelo menos deixar marcas para toda a vida!

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  25. Caro Roque, está a fazer um juízo de valor só com base nos comentários que faço.

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  26. Já viu? Fez-me perder a compostura?

    Não é impunemente que se trata assim o Caravaggio!

    E olhe, faço-lhe uma proposta, séria e honesta? Quer ser meu modelo nú?

    Pelo que já disseram presumo que seja bonita. Mas isso também não interessa.

    Basta que me ilumine o atelier.

    Sem despotismos, deste seu [sua?] C.

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  27. Oh!, minha linda - de quem só sei a graça!

    Pintava-a toda... A SI!

    É a minha cultura...

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  28. Caro caravaggio, significa que apenas pinta mulheres bonitas? Mas caso não saiba, eu não sou bonita como os camaradas referem, se me visse chegava à conclusão que tudo tem sido pura ironia ou tentativa de me animar porque sou muito complexada pela minha baixa estatura e pela obesidade que não deixa indiferente quem quer que passe. Por isso, quando vou na rua toda a gente olha para mim. Se engordar mais dois quilos posso colocar banda gástrica, é para isso que luto actualmente.
    (Eu estou a acabar com a seriedade no Farpas, peço perdão, não era a minha intenção)

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  29. Não. Se for gorda ou feia, ainda mais me interessa – em termos artísticos, entenda-se.

    Quanto ao resto…


    Aliás, propunha um jantar [com todos os riscos inerentes, bem certo] entre todos aqueles que não foram convidados para o outro.

    O Jantar dos Desalinhados!


    Nota: Os Marqueses, não! Pelo simples facto de terem etiqueta (porventura de contrafacção) e de, caso não gostem da comida, ou vomitam à saída e sorriem ou… passam fome. Ou pagam com as notas do monopólio!

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  30. Faço já aqui outra proposta!

    Sabendo que me chamaram de inimigo (sim, eu bem sei que foi para mim…) proponho que este Blogue se passe a chamar…

    … Os Távoras!

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  31. Pronto, os Desalinhados das Távoras Redondas!

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  32. Um dia destes ainda vos aqui ensino como são as despedidas em gaulês!

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  33. Caro caravaggio, está a querer dizer que eu sou desalinhada?
    Jantar? Não me diga que quer ajudar-me a engordar os tais dois quilos, está a ser muito simpático comigo. Mas quais riscos? De intoxicação alimentar?
    Porque o consideram um inimigo?

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  34. Engenheiro…

    Viu, hã? Quanto à menina JA… faça lá melhor!

    Beijinhos nas mãos…


    Olhem, cá vai… Como diz lá um gaulês “Beijinhos na Bunda!... e até Segunda!”

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  35. Não, de haver uma conspiração e ser envenenado!
    À partida, nada de cogumelos nem de sushi!

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  36. Vá, não quero ser rude mas tenho de me ir embora.
    Não chore, menina JA, amanhã eu volto.

    [temos de ter cuidado, qu’isto já parece o msn ou twitter ou o caraças… Falamos ao jantar!]

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  37. Até parece que há disputa para ver quem consegue intimidar-me mais, mas como podem ver...não gosto de ficar sem resposta, por mais baixo que as intimidações rondem.
    Essa despedida é realizada com algum sotaque particular? De repente parece-me brasileiro!

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  38. Bom dia!
    Só gostaria de fazer um pedido, quem quiser entrar neste tipo de trocas de mimos, não sei se já "carícias e malícias", opte por outras vias, nomeadamente o meu blogue olhar-real.blogspot.com, é que assim sempre preservamos a integridade do farpas e poupamos quem realmente quer fazer cometários interessantes a estas cenas degradantes.

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  39. "As oportunidades e a sorte contam, mas mais fácilmente acontecem com quem tem o mérito do conhecimento e do saber." Não será sem acento? E não será o mérito do cartão de militante socialista - perdão - digo: social-democrata?

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  40. Um texto de 13 palavras gerar 40 comentários em menos de 24 horas é obra. Viva o Farpas!
    Mas, em minha opinião, a proliferação de comentários pode gerar um certo enfartamento e inibir (aos preguiçosos como eu) a leitura de tanto diálogo. Mas se calhar estou enganado: Seguir o despique JA, Caravaggio, Roque, foi um grande momento deste blogue... Continuem.
    A JA foi muito sensata ao remeter alguns comentários para o seu Blogue "Olhar Real". Também sou da opinião que devíamos ser mais abrangentes e lermo-nos mutuamente nos nossos blogues (até para nos conhecermos melhor). Em Pombal temos blogues de muito bom nível linguístico que, talvez, devêssemos frequentar mais. Não quero excluir ninguém mas os escritos do nosso conterrâneo Abrunheiro são um exemplo de qualidade literária que não podemos olvidar. Mantenham o nível. Saudações.
    E não esqueçam que farpar é preciso!

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  41. Isto não lembraria ao diabo, mas lembra aos pombalenses, professor. LOL.

    Engº Marques: Está tudo muito certo. Falta apenas aqui referir o nome do João Marco Domingues, grande impulsionador da Adepes - mais um pombalense excelentíssimo que se foi embora, e que quando tentou regressar, precisamente à Etap, não demorou muito a embalar (de novo) a trouxa e zarpar. É a madrasta da terra, engenheiro. Ou como isto afinal está tudo ligado, vê?

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  42. Não tendo percebido absolutamente nada do post, falemos um pouco da ADEPES.
    Como a Paula Sofia Luz disse, e muito bem, foi criada por João Marco Domingues, em 1992. Realizou 3 folias académicas, vários encontros de tunas e jantares académicos. Em termos mais práticos, teve já uma bolsa de empregos, uma biblioteca de troca de apontamentos e informações sobre as cidades onde se estuda (que ajudava a integrar os caloiros). Aproveito para deixar a minha palavra a outro grande presidente, Nélson Cordeiro Pedrosa.
    Acabou por se ir degradando, tendo até perdido a sede, gentilmente cedida pela AICP (agradeço ao nosso sócio honorário, Eng. Rodrigues Marques). Os seus últimos eventos foram torneios de futebol e um jantar que foi o que é do conhecimento comum.
    O grupo de estudantes, no qual me incluo, que foi recentemente eleito para os órgãos da ADEPES, tem as propostas que puderam ler na imprensa, ainda que por exemplo o cartão de sócio esteja a ser ponderado por poder revelar-ser inútil ou aquele evento de solidariedade que O Eco diz ser no Natal vir a ser realizado apenas depois.
    Tenho mais algumas ideias a nível pessoal, que terão de ser trabalhadas, entre as quais retomar a tal biblioteca dos tempos do Nélson.
    Para já, temos o jantar académico e o encontro de tunas, que tem como objectivo voltar a unir os estudantes pombalenses e mostrar aos pombalenses que nós continuamos a sê-lo também.
    Não percebendo a ligação com a ETAP, embora outra das minhas ideias pessoais tenha algumas ligações com esta escola, espero ter sido esclarecedor.

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  43. Menina JÁ

    Então a menina provoca e depois choraminga?

    Não percebo, não consigo perceber.

    Quanto ao nível (além da minha orientação sexual), não se preocupe.

    A expressão “Beijinhos na Bunda e até Segunda” uso-a com os meus amigos.

    Para quem estava (era) tão wild, uma simples expressão que parece querer descontextualizar…

    Olhe até já fiz mais adaptações. Trabalhei até há bem pouco tempo em Alfragide; e morei na Freguesia da Buraca (também Amadora). Quando me despedia dos amigos dizia, para além da que já aqui partilhei

    “E Beijinhos na Buraca e até Quarta!”

    Como vê, nada tinha a ver consigo.


    Professor: inteiramente de acordo.

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  44. Paula Sofia:

    As minhas desculpas. Quanto à ETAP, pergunto-me o que será dela daqui a uns anitos e após o legado do Prof. Infante e da sua equipa.

    E ainda sonhávamos, na JS, ao tempo do Adelino Mendes e do meu… com um pólo do ensino superior público!

    Quando a edilidade descura assim o ensino profissional, quanto mais noutro tipos de ensino…

    Quanto mais pensar-se em cultura sustentável? Sustentada na inteligência?

    Aos Farpeiros
    See You Later, Aligator!

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  45. Ora aí está outra hipótese a a ser ponderada, o Ensino Superior Público. Claro que não vamos partir para uma proposta sem estudar a hipótese, mas não a descartamos.
    Quanto às críticas à Câmara, já nem vale a pena ligar...

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  46. Meu caro Sopas,
    Como pode verificar, é com facilidade que (todos) cometemos erros. O meu, neste caso, foi ortográfico. No generoso juízo do Prof. Caridade, não chegaria a ser um erro, teria a pontuação de ¼ e seria punido, segundo a sua equidade, com um reguada por inteiro. Agradeço, pois, o facto de me corrigir com o seu saber. O Farpas - como já o disse antes e o diz aqui o Senhor Professor – vale também por isso. Ajuda a melhorar a expressão e a escrita. Aliás, admira-me que o A. Faustino ande afastado das lides. Além das suas outras qualidades, as da escrita e da revisão de texto, julgo eu, são inexcedíveis.
    Quanto ao mérito do cartão, se remete para o post e para a Associação dos estudantes, não posso pronunciar-me sobre uma realidade que não posso ajuizar porque desconheço na sua actuação. Como ideia de união dos estudantes na sua ligação ao concelho, nomeadamente na procura de colocação e emprego, é meritória. Isso não exclui a exigência de respeito pela igualdade de oportunidades e diferenciação pelo mérito. Porém, se remete essa questão do cartão para mim, lavra no logro. Nunca na vida tive qualquer cartão para me pendurar na sorte. Vim para uma terra onde conhecia pouco mais conhecia do que a estação e a minha mulher. Vim para cá por ela e não por mim. Até o patrono que me coube foi porque lhe passei à porta vi a placa, entrei, fiz-lhe a minha apresentação, lhe pedi e ele aceitou. Depois fui para o mercado mais competitivo que conheço, o tempo e o bom e mau que tenho feito, é que respondem por mim. Sempre sem cunhas, sem apelidos e sem subserviências.

    Cá em casa tenta-se o mérito, as ambições têm apenas o desígnio da realização e satisfação pessoal temperadas pela necessidade do respeito e do serviço aos outros. Não só se diz, como, modestamente, se pratica. Já sabe a resposta de que lado sou? Eu digo-lhe: dos sem cartão

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  47. Eu estou do lado "dos com cartão" mas este cartão só me tem dado prejuizos. Gosto dele assim...

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  48. Caravággio,

    - Pilinhas...,
    - Homossexualidade...
    - Resiliência ao conservadorismo...
    - Pintar a menina e sempre querida JA...

    Uma vez que temos alguns gostos em comum ... fale-me das cores e dos contornos, para descobrir se algo o liga ao Keith Haring.

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  49. Amigo Jorge, já expliquei, fique também descansado.

    Com o artista em referência, só mesmo a possibilidade literal de pintar o corpo da menina JA.

    Um Abraço D’Homem

    C.

    Nota: A minha pintura caminha a partir de mim próprio, Caravaggio… e de uma rapaziada nova, da Escola de Londres, como são os casos de Lucien Freud, Francis Bacon e Paula Rego.

    Quanto a bichices pictóricas… não estou para aí virado.

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  50. Caravaggio,

    Aprecio os dois. A Paula Rego nem tanto. As suas figuras femininas criam-me desconforto. O K. H. acho divertido.

    Não estava à espera da referência à bichice. Qual o problema? Referia-se, certamente, à bichice que ataca a "carne" de que o Bacon tão bem trata. Inclusive quando imortaliza o amante e os seus aparatos.

    Pinte-a e, literalmente, imortalize-a.

    Abraços

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  51. Outra questão, os abraços dos homossexuais não são abraços de Homens? Façamos, simplesmente, a entrega do corpo aos braços. É isso que são os Abraços.

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  52. O post da Paula não é assim tão misterioso. É uma chatice, Paula... fazer uma piada inteligente, e depois ninguém perceber. Felizmente, nos comentários... o que faltou em discernimento, sobrou em amor!

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  53. Tem razão, amigo Jorge, tem razão.

    Abracemo-nos agora - entreguemos nossos corpos aos braços de Gabriel – em orgia intelectual, os três, e por bem mais quem vier.

    De facto, já tinha feito, Nuno, uma reflexão sobre o ensino superior público.

    Quanto à estudantada, e à sua associação, a notícia do “Notícias do Centro” é no mínimo Lynchiana. O título refere a Bolsa de Empregos. O “ante-lead”, a negrito, nada acrescenta. O lead que é “anti” ele mesmo, é um caminho na floresta –

    a) nada diz da dita bolsa e aponta em simultâneo para dois lados;
    1) o restaurante na periferia, não da floresta, mas da cidade…
    2) e o encontro de tunas [evento altamente cultural, para estudantes do ensino superior] na zona desportiva… da floresta?

    A meio da notícia volta a surgir o reinício da dita associação.

    Só no penúltimo parágrafo se referem acções a realizar, no âmbito do associativismo e então as ditas bolsas.

    Por fim, os novos órgãos dirigentes.


    Não vi, em conclusão, qualquer menção à ETAP. Daí, Nuno, a minha reflexão.

    Entre associações, cultura, e ensino superior, nada referente à instituição e ao ensino profissional… Quanto aos estágios, nada de concreto.


    “Donde”… subliminarmente encontraremos o quê? Devo confessar não reconhecer nomes de entre os jovens estudantes.

    Referir-se-ão, Paula Sofia e Nuno Gabriel ao Dr. Vila Verde e às suas competências técnicas para orientar a malta?

    Orientem-me vocês, qu’inda não cheguei lá! Pelo amor de mim!

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  54. Vamos então por partes:

    Quanto à distância entre restaurante e pavilhão, é obviamente uma desvantagem, mas basta ver os restaurantes de Pombal para que percebamos que por uma questão de espaço, era a solução mais viável. Poderá eventualmente perguntar porque não actuam no restaurante, respondo-lhe também que se pretende que a abertura à sociedade que se pretende não seria possível com esse cenário.
    Passando ao cartão de sócio, convém referir os estatutos da Associação que dizem que nenhum sócio pode ser obrigado a pagar quota. A nossa ideia inicial era criar a opção de sócio pago, que traria diversas vantagens na aquisição de bens e serviços no concelho. Levantam-se duas questões, ambas relacionadas com a inactividade recente da associção. A primeira seria se alguém paga para ser sócio de uma associação que praticamente desconhece, a segunda seria se algum estabelecimento se associaria a essa mesma associação. Avançando com o cartão, temos de primeiro ganhar alguns créditos idiossincráticos junto da população pombalense. Além do mais, a possibilidade da criação do cartão jovem municipal tornaria inútil este cartão.
    Quanto à bolsa de empregos, obviamente terá de resultar de uma rede de parceria que terá de ser trabalhada, pelo que pouco poderei avançar neste momento.
    Ligações à ETAP não existem, para já, não deixando de reconhecer que não possa vir a ser um bom parceiro futuro, mas para já pés bem assentes na terra e cada coisa a seu tempo. A associação feita pela Paula Sofia só ela a poderá esclarecer, eu já fiz a minhas possíveis interpretações que para mim guardo. Também relativamente ao Dr. Vila Verde já opinei, reconhecendo-lhe defeitos e qualidades, portanto nada mais a acrescentar.

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  55. No meu tempo, a Adepes era a extensão da JSD aos estudantes que andavam "tresmalhados" no ensino superior. Andavam todos "ajuntados" na secundária de Pombal, elegiam o presidente da A.E. que depois seria presidente da JSD, e lá se ía "cantando e rindo", toda a gente muito alegre e contente. Mas depois eles íam para o ensino superior, e perdia-se-lhes o norte. Chegaram-me aos ouvidos (não sei se é verdade ou mentira) que chegou a haver reuniões da Adepes em Assembleia da JSD, e vice-versa. Na altura, o João Vila Verde ainda me contactou por causa da Adepes, mas a desconfiança de partidarização (e logo laranja) fez-me "arriçar a penca".
    O sentido do post é evidente: se a ADEPES está tão preocupada com o emprego, deveria ficar mais descansada, uma vez que a ETAP se tem mostrado uma instituição empregadora capaz de lutar com afinco contra o desemprego em Pombal. Mais instituições empregassem tanto (e com tão pouco critério, diriam as más linguas), e acabávamos com o desemprego na região!

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  56. Com o comentário do meu camarada Gabriel, está tudo dito e explicado, Nuno (Carrasqueira).

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  57. Quanto à polémica recente da ETAP já dei a minha opinião.
    Quanto à "laranjice" da ADEPES, é capaz de ser bom referir que a maioria de nós são independentes e que um dos vice-presidentes é militante do PEV, com fortes tendências anti-PSD.

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  58. Nuno Carrasqueira,

    "... maioria de nós são independentes..."

    Presumo,pois, que o senhor não é independente. Estou enganado, ou foi falha de sintaxe? Explique, lá por favor.

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  59. Independente em opinião, sempre.
    Em termos de militância, penso que a maioria dos comentadores sabe que sou militante da JSD

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