30 de setembro de 2010

Paradoxo?

Leio hoje no Público que o PS de Sócrates propõe, contra a vontade do PSD de Passos Coelho, um aumento de impostos. Já no Correio de Pombal fico a saber que o PSD de Narciso propôs manter as taxas municipais do ano passado, enquanto o PS de Adelino Mendes defende a sua redução. O que é que eu não estou a perceber?

Por estes dias está-me a custar comentar a vida política sem recorrer ao insulto gratuito.

9 comentários:

  1. Se eu não me engano (tou a ficar velho e posso estar confundido) este senhor; DR ADelino, faz parte deste governo.

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  2. Não será falta de umas minis para harmonizar os opostos?

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  4. Querido Líder

    Escuso de dizer a pena que tive de o não ver ontem na inauguração.
    Ponho de parte já a satisfação que o meu pessoal poderia sentir em mostrar a V.ª Ex.ª o resultado de um trabalho silencioso e quanto possível em profundidade: esta inauguração foi ordenada há seis meses apenas e sem esse trabalho de todos os dias o regime não podia ter ontem visto o que viu.

    Enfim, fiz o que pude. Acabamos com o local onde gente que só sabia dar opinião contrária aos desejos do regime e transformamo-lo num belíssimo supermercado.

    É velos perdidos. Rondam o local como corvos sem ninho. Agora é ter toda a atenção e não deixar estes indigentes promoverem outro local para as suas reuniões conspirativas. Diz-me o Rosa que vai estar atento há tasca do “rouba a olhar para o lado” á mãe-d’água.

    Acabei de ser informado do incentivo que o Ferreira de Vermoil anda a fazer ao João Saltitante. Não tem influencia porque o moço anda entusiasmado com o futebol mas fica o aviso. Temos de calar este Ferreira, pensei em enviá-lo para Villa Nueva del Fresno junto com a Barbara e deixá-lo por lá, se fizermos a viagem de noite ele já não encontra a volta para cá. Diga-me se estou certo.

    O bate nas bolas com uns e com outros sentiu fundo o assunto que o desflorou sem mácula. Aludiu a V.ª Ex.ª no acto e depois pediu ajuda aos antigos companheiros que deixou no campo de batalha. O Gouveia deixou-lhe uma bisnaga de canesten.

    Desculpe-me V.ª Ex.ª mais esta nota mas tenho de o manter informado da acção dos nossos homens no terreno.
    Creia V.ª Ex.ª na admiração do discípulo muito atento e obrigado

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  5. Sobre os economistas que recentemente se reuniram com Pedro Passos Coelho escreveu, hoje, Batista Bastos:
    " Quase todos elesdetêm reformas de luxo, duas e três, e atrevem-se a debitar, para as televisões, patrióticas liçoes salvíficas. Uma vergonha! Um deles, com deficiências de fala e escuma aos cantos da boca, trabalhou seis meses no banco do EStado e recebe uma pensão vitalícia de três mil e seiscentos contos ( moeda antiga ) pelo denodado esforço desenvolvido."
    Jornal de Negócios, 01-10-2010

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  6. Amigo e camarada Adelino Leitão, boa tarde.
    Assino por baixo.
    Rodrigues Marques

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  7. Esse que mandou o Bob Geldof, ir cantar, que era o que ele fazia melhor, engraçado não acho que tivesse sido um musico de primeira.

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  8. olá!
    Querido Líder
    A mim parece-me de extrema importância para o regime reciclar O bate bolas, ele anda tresmalhado e, embora ele tenha problemas de escrita , têm língua pouco imaculada.

    Quanto ao Sr Ferreira, anda muito apaixonado , colocá-lo em Villa Nueva d'el Fresno com a Barbara, seria um prémio demasiado grande para um puro contador de Histórias que, aliás, conta muito bem, repare: ele adora mamelões e objectos cilíndricos cheios de líquido, desde que não contenham muito crómio. Seria preferível chamá-lo ao corredor da morte e fazer-lhe uma ameaça e eventualmente aplicar-lhe uma coima, nunca esquecendo o nosso Ilustre Professor de números, têm andado muito subversivo

    Espero ter dado uma pequena achega ao regime que tanto admira

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  9. Meu caro Grilo

    O senhor é um bom falante, mas não precisa de me ser avaro. Sou homem da paz e da conciliação, saberei cumprir o meu destino, aceito bem os dois castigos: o seu e o do Querido Líder, ambos são perfeitamente conciliáveis e, se a vossa vontade é punir-me, saireis, meus algozes, com a satisfação redobrada. Não me importa que me levem a perder-me com a Bárbara no caminho dos “Malos Pasos” - estrada Villaneuva del Fresno/Rosal de La Frontera. Ao contrário do “General Sem Medo”, costumo traçar o cenário e antecipar-me no reconhecimento do terreno. Entrego-me a essa fatalidade. A Bárbara ainda tem muita margem para aprender, e eu, ainda vou tendo alguma força para ensinar. Mesmo que para descobrir algum mundo, tenha de dar alguns “malos pasos” e enfrentar a perdição. Perante ela, não há caminho que não se descubra, ou fronteira que não se ultrapasse.
    Já me estou a imaginar, com ela, a desfrutar de tamanha e bruta pena em ambas as margens do Alqueva, a subir castelos (Monsaraz, Mourão, Jerumenha, Alandroal , Terena e Olivença) e planar nas várzeas, a navegar ou a passar rios e pontes entre as margens do Alqueva. A pensar no enriquecimento cultural pelas vilas dessa raia tão brava e tão distante, com um bom jantar e o "Cante" na Adega Velha de Mourão, umas tapas em Olivença, ou o bacalhau dourado e ameixas em Elvas. O Querido Líder que me castigue com a Bárbara, que faça dela uma nova “pasionária”. O Narciso anda em baixo há que empolgá-lo mostrando-lhe que Pombal tem de dar oportunidade a novos modelos de heroísmo, e mesmo castigado, não arredo um milímetro, a causa merece-o. Por ela não há homem que não se perca e que não se encontre. Pombal que me castigue, e seja grande no castigo. Saberei merece-lo e retribuir. Saberemos descobrir o caminho e regressar, passaremos na Ponte da Ajuda, subiremos a Serra de São Mamede, voltaremos a Pombal. Então serei um homem novo, pronto para enfrentar o corredor da morte da Cervejália aí empunharei as taças, beberei a cicuta, aceitarei que se cumpra o meu destino, e que se faça segundo a vossa vontade.

    P.s: Estão a pensar que falta a parte mais importante da acção, não estão? Pois falta, mas essa tem de ser a Bárbara a imaginá-la e a escrevê-la, porque sem ela não havia história.

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