2 de janeiro de 2016

Os candidatos presidenciais e os debates televisivos

Pouquíssimos eleitores ouvirão os debates televisivos. Porquê? Porque, no geral, os candidatos não têm nada de interesse para dizer. Um deles já os abandonou. Fez bem: poupo-nos o frete e aproveita o tempo para pensar nos “números”.
Cândido Ferreira – Não diz nada com interesse, mas gosta de fazer “uns números”. Já fez dois. Quantos (mais) fará? A acompanhar. Suscita essa curiosidade.
- Vitorino Silva (Tino das Rans) – Desde que se fez figura mediática tem que continuar a aparecer. Estar na televisão é o seu Olimpo.
- Edgar Silva – Tem que estar na televisão para cumprir o ritual à risca. Não a adianta nem a atrasa. Nem padre, nem candidato. Um erro de “casting”.
- Henrique Neto – Vai para televisão convencidíssimo que tem coisas para dizer que ainda ninguém disse. Incha com a televisão. Pode rebentar lá! É melhor, não.
- Paulo de Morais – é o padre da Corrupção. Prega-a onde haja uma criatura que esteja disposto a ouvi-lo. Na TV sente-se um pregador. Mas toda a pregação monocórdica cansa.
- José Sequeira – Acha-se engraçado (e tem as suas razões). Deslumbra-se com as câmaras.  Mas pode tirar algum proveito delas.
- Marisa Matias – Tem voz e presença. Tinha tudo para passar bem na TV, mas não conhece verdadeiramente o papel que representa. Um desperdício.
- Maria de Belém – Gosta da TV (porque gosta de aparecer). De entrada, aquela imagem rende, mas o “soufflé” deslaça-se facilmente. Ainda não se percebeu quem acredita menos: ela ou os apoiantes?
    - Sampaio da Nóvoa – Não gosta das câmaras mas sabe que precisa delas. Torna-o tão evidente que a coisa não pode dar bom resultado. Já se percebeu quem acredita menos: os apoiantes.
    - Marcelo de Sousa – É um peixe de águas profundas. Na televisão está no seu habitat. Se pudesse não saia de lá. Porque quer ir para presidente? Vai sentir tanto tédio – logo, vai fazer asneiras. Tenham pena dele.

6 comentários:

  1. E que tal... Adelino Malho para PRESIDENTE?

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  2. Não posso, ZédaMaria. É incompatível com o Farpas. Já a vaga deixada pelo Marcelo...

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  3. Eu votarei Tino de Rans. Maluco por maluco, pelo menos, já sabemos que o manicómio existe - seria só ter um líder da gigantesca Instituição, chamada de "Portugal".

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    1. Eduardo, entrevistei-o na semana passada. Não me pareceu nada maluco. Acho que representa uma parte importante do eleitorado português.

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    2. Óptimo, prezada Paula: dessa forma, estou ainda mais convicto de que a loucura é só minha. É que, com tanta idiotice/palermice/xico-espertismo/caciquismo/etc/etc/etc, já nem sei em quem confiar o destino do mais alto cargo da Nação! Aliás, nem esse, nem na Assembléia da República! Podem existir alguns loucos como eu, mas nesse local sui generis são todos arquitétipos da perfeição Lusitana!
      Olha! estou cá a pensar candidatar-me numa próxima...Vou prometer que a corrupção vai ser extinta! Vou prometer que a fome no País será erradicada! Vou prometer aumentar salários 30% acima da inflação! Vou prometer que jamais os bancos irão falir! Vou prometer que todos terão casa e emprego de 30h/semanais!
      Pois, eu sei que é mentira o que digo. Mas o que a classe política Portuguesa tem feito, em geral, é dizer e fazer muitas verdades iguais a essas...
      Feliz Ano Novo para todos os Farpeiros! :)

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  4. Hoje ao ouvir o forum TSF. Tino de Rãs em grande... Não se deixa amedrontar pelos Drs. e Engs. deste País. O Tino está a representar o povo sem voz e sem protecção dos Lobys " Falo da palavra Loby, ou em Português Lóbi.
    Em Portugal esta palavra significa a utilização do poder económico (ou outro) para pressionar o poder político, prática de tráfico de influências ou até mesmo corrupção activa - com intuitos pouco nobres." E das lojas maçónicas e Opus Dei.

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