27 de setembro de 2023

Da eloquência da oposição - ou da organização


É sempre um deleite ouvir boas intervenções, bem preparadas, e posições bem defendidas - sobretudo neste mandato, em que o nível baixou consideravelmente, a começar pelo executivo municipal e a acabar nas bancadas, pobres bancadas.

Ora, quando acontecem intervenções excepcionais percebemos por que razão foi agora colocado um púlpito na AM. Mesmo que ilustres modestos - como o doutor Siopa - prefiram, por vezes, falar da bancada, sentados, com todo o respeito e deferência pelos demais, mormente os que são desprovidos de eloquência. Ainda assim, há quem se entusiasme de tal modo que acaba por açambarcar o já de si reduzido tempo disponível para toda a bancada do PS. E então, quando chegou a vez do líder “espraiar apontamentos”, a ocasião estava reduzida a pó, cinza e nada. Valeu ali a (já habitual) prontidão do presidente da mesa, Paulo Mota Pinto, que - julgando tratar-se de alguma riposta política - concedeu a Coelho o tempo que já não tinha. Porque isto é como diz o povo: de onde não há, não se pode tirar. 

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