Ontem, o PSD divulgou a lista à câmara que o Pedro escolheu para o acompanhar em mais quatro anos da sua comédia folclórica. Nos lugares potencialmente elegíveis aparecem a repetente Isabel Marto, o professor-primário Marco Ferreira, a tarefeira Ana Carolina e a enfermeira Patrícia Rolo! Pelo caminho ficaram a Catarina Silva e o Pedro Navega - e a Gina Domingues. Fica só uma dúvida no ar: se o Pedro sabe mesmo escolher, ou se não tem mesmo por onde escolher - serão com certeza as duas faces da mesma moeda (da má moeda).
Um dos maiores vultos da cultura e do pensamento europeu, Goethe, afirmou: diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és. Com esta "escolha", que se segue à anterior, o Pedro confirmou o que já se sabia: é um inepto (político) - criatura destituída de capacidade de aprendizagem e de avaliação daquilo a que se propõe.
Desgraçadamente, nesta malfadada terra, o PSD - meia-dúzia obstinados, alheados da realidade, escolhidos ou controlados pelo Pedro - continua a dar-lhe carta branca para ele cometer barbaridades políticas que nos sairão muito caras. Perdeu-se definitivamente o sentido da responsabilidade e a noção de causa e serviço público. Isto já não é Política; é uma farsa, uma comédia ofensiva, ruim e indigna, representada por péssimos actores. Mas se o povo gosta, siga a festa.
Sinceramente a lista é muito ligeiramente melhor. O Marco será certamente muito melhor Vereador do Desporto do que foi a Gina. A Ana Carolina em capacidade de Gestão e acção muito melhor que a Catarina. A Catarina é muito boa rapariga, certamente terá uma cadeira na PMU. Ontem assisti a mais um discurso do Candidato á Camara pelo PS. Fiquei novamente preocupado. O Homem parece ser muito bom homem, mas aquele discurso de 3 minutos e nada dizer, não motiva ninguem. Foi uma escolha do RUKA, que infelizmente não percebe nada de politica. É o Presidente da Concelhia mais fraquinho que eu já conheci e já sou militante desde 2011. Aquela cabeça nem para criar cabelo serve.
ResponderEliminarCamarada Adelino Malho, deixa-me só acrescentar aqui duas ou três notas - e já estou a ser mãos-largas com uma lista composta por esta maltosa. Ao contrário do que diz em cima o Antonio Jose Roque, esta lista é francamente pior que a anterior, que a do actual executivo. Há 4 anos, o Pedro teve golpe de asa para ir buscar três pessoas novas à sociedade civil, dando a ilusão de querer criar envolvimento para lá do vagão do partido. Correu-lhe bem o caso do Pedro Navega (não tinha preparação política mas tinha grande competência técnica), correu-lhe mal o da Gina Domingues. O da Isabel Marto não correu bem nem mal (talvez por isso é a única que mantém) e beneficiou em muito com a repescagem da Catarina Silva, a mais empática de todo o executivo, por ser genuinamente do povo e não ter vergonha disso (ao contrário de outras e outros). A Catarina pode não ter muita competência técnica mas trazia já experiência política. E isso conta. Ou deveria contar. O que agora acontece com esta lista é outra coisa: baixámos uns degraus a vários níveis, o que se explica perante as várias negas que Pedro Pimpão levou. À excepção do Marco Ferreira, em quem deposito, desde sempre, toda a esperança, mesmo sabendo que é humano e não fará milagres ( e que, com outro enquadramento, poderia fazer na comunidade a mesma diferença que fez na vida dos seus alunos e de quem se cruzou com ele como treinador), não há ali ponta por onde pegar. A ideia seria ir buscar gente capaz de governar a câmara, nas suas mais diversas áreas. Deixo apenas dois alertas: Obras e PDM, determinantes para o futuro. Como ontem me dizia um técnico desse departamento, é melhor prepararem-se para a auto-gestão. Até o PS, no estado depauperado em que está, foi buscar para a lista uma pessoa com competências na área social (Fabiana Silva), especialmente vocacionada para os idosos, que ocupam uma fatia cada vez maior da nossa população. Bem, depois de ver a ascensão da Ana Carolina Jesus - que como se recordarão os mais antigos, emergiu para a sociedade aqui no Farpas - fico na dúvida se é este o quarto segredo de Fátima. Haja saúde.
ResponderEliminarO Partido Socialista apresenta à população de Pombal uma candidatura com rosto, história e rumo, liderada por Fernando Matos — médico respeitado, homem íntegro e defensor incansável da dignidade humana, cuja acção transformadora é reconhecida por quem já foi cuidado, escutado e representado com coragem. Fernando Matos lidera com firmeza, serenidade e compromisso com o bem comum, porque aqui a política não é vaidade nem disputa de egos — é acto de serviço, constitui amor à terra. Foi com esse espírito que, no passado dia 13 de Agosto, lançámos no Louriçal, sob condução do nosso mandatário Dr. Jorge Silva, a lista local, num momento de alegria, resultado de muito trabalho e compromisso com a comunidade — e não palco a disputas pessoais ou reivindicações alheias à vontade democrática. Por princípio, não comentamos a lista do PSD — acreditamos que a política se faz com propostas, não com juízos pessoais ou performances. Do mesmo modo, rejeitamos a política do grito, humilhação e deslealdade, formas de actuação que, infelizmente, têm marcado a postura pública do camarada António Roque. Não responderemos no mesmo tom — não por fraqueza, mas por respeito: a quem nos ouve, a quem constrói connosco e a quem espera de nós outra política. Pombal já sofreu demais com guerras de vaidades. Nós seguimos focados no que importa: habitação digna, educação com futuro, saúde próxima, ambiente equilibrado, mobilidade acessível e desenvolvimento com justiça social. Enquanto o executivo actual, perde-se em endividamento e promessas vazias, nós estamos aqui, com Fernando Matos, com verdade, trabalho e ânimo. Porque é disso que Pombal precisa. E é isso que o Partido Socialista oferece.
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EliminarNa tradição da Escola de Frankfurt, conhecida como teoria crítica aprendemos que a crítica genuína não se esgota na análise das formas, mas revela as contradições e ideologias que sustentam o poder. Ao aplicarmos esse olhar à política local, percebemos que o verdadeiro desafio não reside em listas ou nomes, mas na cultura política que tolera sectarismos, narcisismos performativos e a exclusão social disfarçada de normalidade. O episódio protagonizado pelo camarada António Roque, durante recente reunião da Concelhia, ultrapassou os limites do admissível, com gritos, ameaças e intimidação, violando direitos individuais - como o direito à integridade moral e à palavra - e ferindo o ambiente colectivo de deliberação democrática. A reacção desproporcionada à frustração dum interesse próprio revela despreparo e desrespeito, todos os militantes têm aspirações legítimas, mas a política exige maturidade, escuta e espírito colectivo. Não por acaso, Fernando Matos representa hoje o contrário da lógica do mal e destrutiva, médico respeitado, lidera com sensibilidade social, compromisso ético e responsabilidade intelectual. E, como bem sabe o camarada Roque, acompanhei de forma activa a campanha de Odete Alves, onde também dei o meu contributo político com honra. Adaptar-me agora à nova candidatura não é sinal de incoerência, mas de respeito pelas decisões colectivas e de compreensão estratégica. O nosso candidato é Fernando Matos — e não há, neste momento, nome mais preparado para resgatar Pombal com verdade, proximidade e justiça social. A democracia, repito, não é espelho do ego, mas construção comum. E como recorda Nancy Fraser, a justiça começa pelo reconhecimento do outro. É isso que tem faltado nos ataques de António Roque. A política não é nem deve ser palco de difamações e gritaria, mas sim lugar de proposta, dignidade e serviço. Por isso reafirmo, com convicção serena, apoio a Fernando Matos. E convido os camaradas e os pombalenses a construirmos juntos a política que una, cuide e eleve Pombal. Com coragem, respeito e justiça.
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