30 de outubro de 2011

Partidos políticos (locais)

No PS, os seus dirigentes mostram que andam (meio) desavindos e que a organização ou o tempo são escassos. Em tal situação, não conseguem desempenhar as obrigações de oposição…
O CDS luta por um lugar ao sol, sem grandes sinais de visibilidade…
Os partidos da oposição, como o PS e o CDS, têm de mostrar organização e actividade políticas permanentes, para poderem controlar os excessos e os vícios do poder e transmitir, ao eleitorado, a ideia de que podem ser alternativas.
Do lado do poder, o PSD parece que não funciona: a comissão política é composta por pessoas muito ocupadas (noutras áreas), sem tempo para reunir e organizar; as assembleias de militantes de secção não são convocadas e não se realizam para, ao que consta, a comissão política e os autarcas (do executivo camarário) não terem de prestar esclarecimentos (contas) dos seus trabalhos políticos…
Os partidos no poder, como o PSD, não podem servir apenas de trampolim de acesso dos seus dirigentes aos cargos políticos elegíveis e de máquina de apoio, nas assembleias autárquicas, aos órgãos executivos compostos pelos seus militantes ou apoiantes.
O PSD tem de manter uma actividade política permanente, separada da actividade dos órgãos autárquicos onde alguns dos seus militantes exercem funções, até porque tem uma grande base social de apoio que não deve desbaratar. Por outro lado, os militantes não devem sentir que apenas servem para ser chamados a votar nas eleições internas. Também têm o direito de participar na actividade política do partido.
Quem tem (algo a esconder) medo de prestar contas aos militantes?!...

6 comentários:

  1. Amigo e companheiro José Gomes Fernandes eu até já ouvi dizer que a secção do PSD não tem plenários só para o Sr. Eng. não nos ter de aturar a nós os dois. Sr. Presidente da concelhia o que tem a dizer sobre isto... É Boato?

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  2. Caro Roque
    Parece-me que não somos assim tão importantes nem tão implacáveis para o Sr "Engenheiro" se sentir inferiorizado ou nos temer. A consciência ética dele não o faz preocupar-se com a opinião de apenas 2 militantes, sejam eles quem forem.
    Preocupa-se muito mais com as questões que poderão ser debatidas e com a opinião dos vários militantes, incluindo dos que o bajulam...

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  3. Olá!
    O Sr, Engº é uma pessoa com uma imaginação suficiente e fértil para não se incomodar com uma personagem com o Sr. Roque

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  4. Olhe que não...Sr. Grilo. Se quiser vir almoçar comigo eu conto-lhe toda a História.

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  5. Olá
    Sr. Roque gostei da sua proposta, entendo-a como um esforço para conhecer o Grilo, obrigado, mas cada um têm o seu preço.

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  6. Para que um PS e um CDS/PP como oposição se dentro do próprio PPD/PSD se faz a dita?
    É que em verdade e abono de causa não há oposição possível de ser feita quando o "regime" é monocolor. Aliás como agora é defendido por muitos dos simpatizantes da ideia de Reforma Autarquica vulgo Administrativa. Sempre fui apologista de Homens sem partidos em prol da sua terra, fazendo o melhor, com os melhores, sejam de que cor se possam pintar. mas JGF fico preocupado quando vejo tanta atenção sobre a oposição pombalense e logo vinda de um PPD/PSD à moda antiga (quero dizer sem papas na lingua e sem precisar do partido nem da politica para viver...)e que se admira.
    Ainda assim como diria um "velho politico" deste rectangulo em conjugação com um politico velho de outros tempos:
    "Tudo está bem porque é assim que deve ser." em que de seguida ouviria:"Olhe que não, olhe que não, olhe que não...".
    Vai por si JGF

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