11 de outubro de 2011

Ponte D. Maria da “pedra lascada”

As obras de embelezamento (e de esbanjamento) da zona da Ponte D. Maria, ditas de “restauro”, foram inauguradas no início das festas do bodo, há mais de 2 meses. Porém, após encerramento das festas, a ponte também foi encerrada e as obras foram reiniciadas, continuando até à data sem fim à vista, enquanto a ciclovia já está danificada na zona da ponte rodoviária sobre o rio Arunca.
Não sei quais foram os critérios pré-estabelecidos para a concepção e execução dos projectos e obras, mas sei que não foram os de moderação financeira, de segurança para os utentes e de cuidado com os materiais já existentes. O luxo dos materiais, o perigo das novas pedras pontiagudas para os peões descuidados ou incapacitados e o “lascar” das pedras dos arcos da ponte são os sinais reveladores da cultura de (ir)responsabilidades dos dirigentes da “dona da obra”.
Continuarei a voltar a este tema, de tempos a tempos, enquanto forem “ofendidos” o esforço espartano e a austeridade doméstica de quem paga impostos e enquanto não for dada uma solução para as pedras pontiagudas ou para a estupidez de quem as mantém…

2 comentários:

  1. Olá!
    Noutros tempos O SR. D. Carlos, lembram-se, já tinha pegado num martelo e num ponteiro para bolear as pedras ponte agudas.

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  2. Caro Grilofalante
    Repare que hoje, 17/10/2011, já foi substituída uma laje de granito que já se encontrava danificada na ciclovia e constituía perigo para o trânsito automóvel.
    Os custos de manutenção de uma obra com materiais "complexos" já começaram a ser suportados pelos contribuintes antes da conclusão da obra?.
    Projectos caros levam a manutenção mais cara...

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