30 de setembro de 2014

Chapada de luva branca

Como expectável, o Arquiteto Reis Figueiredo não falou na AM. Se não o deixaram explicar-se e defender-se, no ponto da Ordem de Trabalhos – Regeneração Urbana / Demolição do Quiosque - agendado a seu pedido, que sentido faria falar no final da reunião?

44 comentários:

  1. Caríssimo Sr. Malho
    Desde quando um munícipe pode pedir o agendamento de um assunto para uma AM.? Que eu saiba o Concelho municipal foi extinto!

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  2. É isto que se vê, Malho. O poder não cede, porque se sente intocável (e talvez seja mesmo). A oposição não opõe, porque se sente incapaz (e talvez seja mesmo). O povo deixa-se enganar por regras formais contrárias ao seu interesse, como se fosse parvo. Talvez seja mesmo...

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  3. Olá
    Caríssimos se não concordam com a lei, aprovada pelos dois maiores partidos, alterem-na!

    Esta situação não têm a ver com o poder mas sim com a lei e, neste caso, um abaixo assinado com determinado número de cidadãos pode requerer a audição do tal Sr. arquitecto. Se estão interessados na audição do Sr. consultem a lei e vejam o número de assinaturas necessárias, eu também assino

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    1. Caro(a) Flores Silva:

      100% de acordo consigo! Acho a sua pro-actividade e acidez para com a politiquice louvável. Mas acho a audiçao do sr. arquitecto redundante. E acho que esse abaixo-assinado deveria ser feito para impugnar o sr. presidente da Freguesia. Há de reparar que pus presidente em minúscula...
      Estes supostos cavalheiros fazem o que lhes dá na real gana. E a culpa é nossa. Pusémo-los lá e nao fazemos nada para os corrigir, quando metem a pata. Que é que esperamos? Que façam um túnel da zona industrial até ao castelo? Que cobrem por passear até ao açude? Ter que tirar bilhete para passear no parque do castelo? Talvez cobrar uma taxa administrativa só por existirmos, e portanto somos passíveis de sacar pasta...Acho que lhes estou a dar ideias...opppss

      Cumprimentos

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  4. Meu caro Eng. Malho
    Tudo indica a necessidade de dinamizar a criação do MOVIMENTO DOS VELHOS DO CARDAL e ir para luta.
    Mas... pelos visto não pretende saír da sua zona de conforto.
    Se se sente bem de pijama e pantufas que mais posso fazer por si?
    Conte comigo e com o meu abraço.
    Pimpão dos Santos

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    1. Nao entendo...Acusa o cavalheiro de nao querer sair da zona de conforto, pijamas e pantufas, e depois diz-lhe para contar consigo? Ó homem decida-se! A amizade nao tem a ver com debate de ideias, tem a ver com justeza de argumentos e sua pertinência. E digo-lhe já que esse nome Movimento dos Velhos do Cardal nao me soa nada bem...
      Eu gosto de confrontar ideias e talvez arranjar inimigos, que é que me diz?
      (provocaçaozinha...)

      Cumprimentos

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    2. Acha que isto é uma zona de conforto, caro Pimpão?
      Parece que não foi diretor de um jornal sério!
      Boas,
      AM

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  5. Ao permitirem que a lei desculpe o facto de não se ouvir o arquitecto, há uma espécie de cumplicidade e/ou ingenuidade pateta. Mal de que sofrem muitos cidadãos e oposição. A questão é simples, e tem que ver com vontade e transparência. Houvesse transparência e houvesse vontade de ouvir o arquitecto, e não seria a lei (e seu curiosos expedientes) a impedir que tal acontecesse.

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    1. Houvesse na terra comunicação social em vez de comunicação promocional e já se tinha feito uma entrevista, Gabriel. Mas, como sabes, morreram de morte matada os títulos que tentaram ser jornais em vez de boletins. De modo que até percebo todo este movimento compincha, que dá almoços em vez de chatices, cafezinhos em vez de interrogações, grandes farras em vez de questões. Há sempre um momento em que nos cansamos de dar murros em pontas de faca. E olha, calçamos as havaianas e vamos bater perna no corredor ribeirinho. Ou então as pantufas - de que fala o meu velho director Pimpão. Não pude deixar de sorri quando aqui vi o comentário dele. Primeiro de pura nostalgia, do tempo em que o Correio de Pombal fazia o que lhe competia, enquanto jornal. Depois...de pura gargalhada, ao lembrar-me de um editorial em que anunciou ao povo que ia para casa nessa condição, por uns tempos. Era um bom tempo aquele, em que a malta ganhava pouco, mas ria muito.

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    3. Boas
      Sr. Gabriel estou surpreendido com a sua flexibilidade legislativa quando diz: "não se ouvir o Sr. arquitecto com refugio na lei é uma espécie de ingenuidade patética" . A sua posição contrária à do seu partido que tem leis próprias e são escrupulosamente cumpridas, onde o individuo conta como tal. mais um elemento de entre atntos

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    4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Esse reparo deverá ser remetido "ao meu partido (???)", de que não sou porta-voz. Quanto à flexibilidade legislativa, não se confunda a obra-prima do mestre com a prima do mestre de obra.
    A Paula responde categoricamente à questão. Depois, há o resto... os que não querem a tal transparência, ou a quem falta vontade ou tomates. E para esses qualquer desculpa é boa. Os expedientes legais, as regras do partido do outro, a dissertação sobre flexibilidade legislativa, a coelha a parir, o benfica que joga logo à noite. Quando não se quer, qualquer desculpa serve, caro Flores!

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  7. Acrescento ainda o seguinte: uma oposição a sério teria feito barulho contra qualquer expediente que impedisse cabal esclarecimento da situação. A AM não permite que ele seja ouvido? Então marque-se uma reunião, com o arquitecto, e convide-se a comunicação social (se a houver, como bem refere a Paula) a dar cobertura. E desse ao arquitecto o microfone que este reclamou e o PSD (pelo menos, mas talvez não só) não deixou dar.

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    1. Olá
      Desculpe Sr. Gabriel, não sabia que tinha abandonado o PCP e que agora é defensor da anarquia, o melhor será rasgar a lei e o regimento da AMP

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    2. Não abandonei. Anarquia, sim, em certa dose, sou apreciador. Muito mais do que dessa ordenzinha bem comportadinha de outros tempos... embora teime em não perceber (ou em fazer de conta que não percebe), a questão é outra. É de vontade, não é de lei ou de ordem. E dessa (da vontade ou falta dela) não fala o camarada Flores...

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    3. Olá!
      O camarada afinal respeita a lei!
      Porque não faz um pedido para audição do Sr. arquitecto à AMP, nos termos da lei das autarquia , eu também assino esse pedido de agendamento. e o Sr. Presidente da AM. é obrigado a aceitá-lo.

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  8. Meus caros amigos Adelino Malho e Paula Sofia
    Desculpem-me os leitores do FARPAS mas desta vez vou dirigir-me ao amigo Adelino Malho deixando a minha querida amiga Paula Sofia para maís lá para à frente.
    Escreveu “Parece que não foi diretor de um jornal sério!” o que desde já agradeço.
    Fui, efectivamente Director; contínuo; porteiro; motorista e nesse processo envolvi os meus familiares mais directos. Na realidade, nunca fui bom cobrador pois deixei por receber uma boa maquia. Casos houve que só agendaram o pagamento da publicidade para data posterior à venda do Título.
    Nessa época o Correio de Pombal foi um projecto sério de que, ainda hoje, muitos recordam com saudade.
    De “jornal sem noticias” a “porta voz do PCP; PS; PSD; CDS (num cada cor seu paladar) Fui capa do IMDEPENDENTE com um “passarinho” a segredar-me, na véspera, do sucedido.
    Isto deu-me uma azia mas não mal-estar.
    Pois é verdade e volto a reafirma-lo aqui e agora que a sua zona de conforto é… Farpas.
    Denuncia o que lhe parece uma posição “errada” da A.M. e… ficou-se por aqui.
    Que tal ler, primeiro, o Regimento da A.M. e, depois dar corda aos sapatos na busca da reposição da “legalidade”.
    Cara amiga Paula
    Pombal tem o que merece e, está muito bem.
    Agora comparar o “nosso tempo” aos “tempos de hoje em dia” já não é possível. Lembras-te o que nem tudo foi excelente à época. AS informações deturpadas que nos davam e das pressões de que eramos sujeito?
    Um beijão minha querida.
    Voltaire898
    Digo-lhe apenas que, ainda hoje, só falo de cara a cara. Saia do Armário!
    Para os conhecidos e amigos , aquele abraço do
    Pimpão dos Santos

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    1. O pior é que tem toda a razão, Pimpão. É como diz a canção: "tudo está no seu lugar, graças a Deus..."
      bjo

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  9. Continuo a achar que o banzé com a AM, neste e noutros posts, é para implicar com Narciso. Eu acho que a AM enquanto órgão não merece esta campanha, nem Narciso Mota, porque é apenas presidente da AM. Ou não é só?
    Se não for só presidente da AM e alguém sabe disso peço então que me expliquem a novidade.

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  10. João,

    Primeiro: não é banzé, é politica pura.
    Segundo: não é nada contra o Narciso, nem com.
    Como sabes, o presidente da AM tem muito pouca liberdade de ação, porque está entalado pelo regimento e pelas decisões dos grupos políticos.
    Como a cultura democrática da terra é pouca...temos isto e muito mais.

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  11. Será que neste País perpetua-se a cultura da irresponsabilidade? A cultura do "a culpa morre solteira"?
    Poucos são os que assumem responsabilidades, refugiando-se em arquitétipos de ironia, protótipos de sarcasmo, e muita, muita, analogia à "caça ao voto".
    Democracia, isto? Semelhante à praticada em Países ditos de 3º mundo. Ou será que ainda não subimos de divisão?
    Caminho aberto a ditaduras. Ou pelo menos, caminho aberto a figuras controversas como Marinho Pinto.
    Neste caso, partilho a simpatia do caro Gabriel pela Anarquia. Pelo menos, com a Anarquia (pesquisem o que significa o Anarquismo, tá?), sabemos com o que contamos. Com esta Democracia, não sabemos.

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  12. Concordo, eduardo. E nem vou tao longe, basta ser criativo e nao nos cingirmos aos rodriguinhos do regimento. Sem violar a lei, mas dando resposta ao caso "para alem dela". Bastava querer. So que nao se quer esclarecer, e isso sim, parece-me contrario ao que seria expectavel num estado democratico e de direito.

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  13. Boas
    Que contradições!
    Onde há Estado não há anarquia e onde há Anarquia não há leis, não Estado , não há sociedades estruturadas há a utopia da sociedade perfeita |

    Só estarei de acordo com Gabriel no dia em que queimarem a lei autárquica e o regimento!

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    1. Atenção, caro Flores. Não confundir Anarquismo de terror, com Anarquismo filosófico. Um, usa a violência para atingir os fins - o tal da igualdade perfeita desestruturada (como se a violência não fosse "per si" um modo de coercividade que eles tanto criticam...). O outro, permite o racionalismo pacífico. Mahatma Ghandi e outros, sabiam o tipo de Sociedade que queriam. Ainda hoje são incompreendidos por muitos.
      A Utopia só é utopia, se o Ser Humano assim o quer. Tal como a cor amarela só é amarela porque assim é. A ordem existe, para que outro tipo de ordem não se sobreponha. Ou seja, quando surgem alternativas à ordem das coisas que compreendemos, ficamos com medo e evitamos mudar.
      O assunto do tópico já parece longe, mas não é: somente ler e entender o que escrevi, como está tudo interligado.

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    2. Caro Sr.
      Entendi e compreendi o que escreveu, perfeitamente, só não entendo o que Mahtma Ghandi, um lutador pela libertação do seu povo, têm a ver com a a anarquia, além do mais, volto a escrever, se não querem respeitar a lei rasguem-na

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  14. Ou eu falo chinês, ou o camarada flores está lerdo de entendimento.
    Atente no exemplo que dei, e diga lá que lei é preciso queimar para o PS chamar o arquitecto para uma reunião, fazer essa reunião publicamente e com a presença de comunicação social, e publicitar as conclusões tiradas? Anarquismo? Só se for nos critérios do antigo regime. Mas já não estamos nesse tempo.
    Atenção que eu, por princípio, nem sou contra o facto de se rasgar uma lei, se ela for injusta. Mas isso são outros quinhentos, ainda não chegámos lá!
    Já agora, que lei, no seu espírito (sim, que a lei não é feita só de letra) se há-de opor ao esclarecimento de fundadas dúvidas sobre a gestão de dinheiros públicos? Só se forem leis corruptas e injustas...

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    1. Boas
      Camarada Gabriel, só agora entendi, o Sr, sempre que escreveu, referia-se ao PS|

      Fez-me um desenho, obrigado, estou de acordo, o PS que faça oposição digna desse nome

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  15. Amigos e companheiros Nuno Gabriel e Flores da Silva, boa noite.
    Os meus amigos parecem as duas alavancas de uma tesoura para cisalhar os meus amigos do PS.
    Permitam-me que eu faça de charneira para alterar as forças, ou que deixe, mesmo, de ser charneira, para que os possa defender.
    Se a tesoura não tiver charneira fica cada um de vós com um pedaço de ferro, tipo espadachim.
    Têm que fazer justiça ao PS de Pombal pela forma como fazem oposição inteligente na Câmara e na Assembleia Municipal.
    Podem não ter eficácia, mas são de uma eficiência a toda a prova.
    Registem!

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    1. Bom dia!
      O camarada Marques é advogado? ainda bem , assim, se eu escrever algo de mal aqui no farpas já tenho quem me defenda!

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    2. :)
      Adoro a ironia, meu caro! E aposto que essa é não apenas a sua opinião, como de todo o PSD de pombal! :)

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    3. Gabriel Oliveira... Ainda bem que adoras "ironia" porque se fosse "hipocrisia" eu iria ficar mesmo preocupado. Abraços

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  16. Só para elucidar o caro Flores que Mahatma Ghandi definia-se ele próprio como "anarquista filosófico".

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    1. Boas
      Caro Sr. conheço bem a história do Clã Ghandi, também sabe que há muitas contradições no que ele diz com a realidade.
      Ghandi têm muitas frases bonitas e celebres

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  17. Admito que é divertido porém trágico constatar como vão as coisas por Pombal e particularmente neste "assunto" do "Quiosque".

    Tanto alarido para tão pequena coisa que inclusivé já foi abaixo.

    Primeiro era um projecto, passou para um objecto e finalmente alguém apelidou de dejecto.

    Valha a paciência para tanto tempo perdido com algo que antes de o ser já o tinha sido.

    Para que conste o simbolismo que para mim tem o dito "Quiosque" está de igual modo vertido nos vinte anos de governação do consulado "PPD-PSD/Narciso Mota".

    Um projecto, um abjecto e finalmente um dejecto politico.

    Tal como o "Quiosque", também aqueles anos tiveram um Arquitecto que agora não deixam falar... Não sei se também toma conta dos netos(as) que sei é que não o deixam é falar...

    Vai por si.

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    1. Amigo e companheiro Fernando Carolino, boa noite.
      Fazes tanta falta na Assembleia Municipal.
      A questão em discussão era o Centro Histórico de Pombal e nada mais.
      Tens que voltar.
      Abraço, Grande

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    2. Caro RM, o caso aqui tratado não é bem sobre "a questão que era", mas sim "a questão que não quiseram que fosse"!

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    3. Companheiro Nuno Gabriel e amigo do coração, por favor, diz-me quem foi o meliante que não quis que fosse.
      Segurem-me que eu mato-o.
      Abraço

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  18. Tempo e dinheiro, até porque "tempo é dinheiro", aqui ainda mais concretamente...

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  19. Amigo e companheiro Nuno Gabriel, boa noite.
    Um de nós dois entontou.
    Não percebi nada do que escreveste.
    Será da tesoura?
    Abraço

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  20. Respondia ao Fernando. Dizia ele que o quiosque/cavadeira já fez perder muito tempo. E completei dizendo "tempo e dinheiro". Noto ainda que a expressão "tempo é dinheiro", neste caso, aplica-se bem e à letra!

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  21. Cagadeira, e não "cavadeira". Raio de telemóvel, pah...

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  22. Bom dia
    Caro Sr. Marques pessoas como o Sr. Carolino e tantos outros fazem falta na AMP, têm uma visão crítica da coisa pública.
    Quem é o culpado de termos uma AMP amorfa, composta por YES man? Em primeiro lugar o Povo votante e em última instância o Sr. e de mais dirigentes do PSD /POMBAL que não gostam de ser incomodados com a crítica

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  23. No tempo do Brasil de ditadura militar, existiam 2 partidos: o do "sim!", e o do "sim,senhor!". Por cá, só falta a ditadura militar.

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