22 de maio de 2017

A representação física da parolice

                                                                                                                                                                                  Foto: Paulo Cunha/Lusa
Um emigrante mandou erguer uma estátua em bronze, com seis metros de altura, a Rui Patrício (futebolista vivo e em actividade). Está no seu direito. Há extravagâncias piores. E formas menos eficazes de sair do anonimato. Mas que um presidente da câmara (e respectivo executivo) se aproprie da parolice para fazer um número, é demais.
Leiria não é uma vila da província, despida de cultura e bom gosto. É a capital de distrito. Deveria ter políticos com essa dimensão, não saloios.
Leiria tem um estádio morto. Agora tem uma estátua de um vivo vulgar. É vulgaridade demais.

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