30 de maio de 2022

Sai um subsídio de 7.000 euros para a largada de touros em Abiul

A caridosa doutora Catarina e o mãos-largas doutor Pimpão levaram à recente reunião da “Junta” um subsídio de 7.000 euros, à Junta de Freguesia de Abiul, para financiar uma “largada de touros” (incluída nas tradicionais touradas), que a maioria aprovou apesar de alguns reparos acertados da oposição. Coisa que só pode chocar quem ainda não percebeu como aquelas criaturas distribuem o (nosso) dinheiro ou os fervorosos anti-touradas.


Apesar de D. Diogo ter procurado introduzir algum critério na subsidiodependência reinante, sem grande coerência e rigor, estava escrito nas estrelas que com profeta Pedro a subsidiação de todo o tipo de “pedintes”, públicos ou privados, formais ou informais, e de todo o tipo de actividades, seria um regabofe – a trave-mestra de sustentação deste imberbe poder político.  

A doutora Catarina bem tentou justificar o injustificável, mas fala muito, fala demais, e parece não ter consciência do que diz - julga que ainda está na comissão social de freguesia a fazer caridade. Neste momento, uma coisa parece certa: está definitivamente aberta uma hemorragia de subsídios que só estancará quando o dinheiro faltar. Se a isto somarmos a enxurrada contratações e promoções feitas e em curso, o mais certo é faltar. Tudo serve de pretexto para dar subsídios: pagar dívidas a entidades particulares; pagar supostos investimentos realizados há uma década (J. F. Vermoil); pagar despesas sem se saber o que se está e a quem se está a pagar (J. F. Pelariga); etc. 

Chamem a “polícia”; chamem a “polícia”; antes de aquilo estoirar.

2 comentários:

  1. Amigo Malho, lá está você a ser agitador.
    Bem sei que assim a frio até parece que a nossa Camara está a desbaratar o dinheiro de qualquer maneira, e não é verdade.
    Infelizmente o critério destes subsídios às juntas noutros tempos serviram para a afirmação das personalidade dos presidentes da câmara que de uma forma mais ou menos discricionária distribuíam algumas alvíssaras e assim iam gerindo a sua imagem de desejados.
    Parece-me que esta CM está no caminho certo porque todo o dinheiro entregue às juntas é capital multiplicado nas respetivas freguesias pois ninguém melhor do que elas consegue o milagre da multiplicação dos pães nos respetivos territórios. Estes 7.000€ destinados à largada dos touros não irão ser todos gastos na festa, nem o que sobrar vai ser consumido em bjecas e patuscadas.
    As juntas sofrem cronicamente de necessidades de tesouraria para acudir às milhentas solicitações de toda a ordem, a começar pela social, pelo que qualquer migalha a mais que sobre de outras despesas são aproveitadas para aliviar essas dificuldades. A virtude do PJ é exatamente conseguirem fazer as festas, gastar o menos possível e tornar a repartir pelo necessário.
    Repare, sem os 7.000€ da CM a junta fazia a festa na mesma. E de onde saiam as despesas? Do orçamento da junta. Com subsidio saem na mesma, simplesmente com uma poupança de 7.000€ que a camara ajuda.
    Não acho mal o seu post e a sua visão do assunto, mas os leitores devem também ficar com esta outra leitura e tirarem as suas conclusões e principalmente perceberem o quanto os presidentes de junta se torcem para que os seus fregueses possam ter os melhores serviços públicos locais possíveis, pelo que todas as receitas extraordinárias que conseguem, como o são todos os subsídios, têm um destino publico distributivo e por esse motivo honra seja feita a quem mais tem, a cm, e mais partilha.

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  2. Que saudades que eu tenho da Vereadora Catarina do primeiro mandato de Diogo Mateus. Era uma pessoa discreta, sensata e humilde. Depois de ter criado um "emprego para ela própria" voltou agora fashionable, altiva/arrogante e a dizer disparates. Não ponhas a mão nisto Pedro que acaba aqui o reinado laranja em terras do Marquês.

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