22 de agosto de 2016

Subsídios sagrados II

A CMP atribuiu, por unanimidade, um subsídio de 7.500 €, à Fábrica da Igreja Paroquial de Santiago de Litém, para a obras no recinto da capela.

8 comentários:

  1. Por unanimidade ? Camaradas do PS... O nosso estado é laico...ao menos abstenção... Não acham? 3 Vereadores do PS tinham o dever de se abster nas questões de subsidios para comissões de Igreja... Então deveriam tambem propor subsidios para os jeovas, reino de Deus e outras seitas religiosas... Eu nunca votaria contra...mas abstenção era certinho... Eu sou culturalmente católico, mas nunca misturaria politica com religião nem com clubismos

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    1. "Eu nunca votaria contra...".
      Aplaudo. Em vez de "muito educadinho", passarias a ser apenas "educadinho". E lavavas as mãos, como Pôncio Pilatos (desculpa a referência não-laica).
      Tem sido assim o PS: ou dá um respeitoso sim, ou um confuso nim. Com os resultados que se conhecem.
      Deixo aqui uma sugestão: quando nao se concorda, é ponderável dizer não. O eterno receio de melindrar este ou aquele eleitor deixa o partido num cinzentismo que favorece sempre quem já exerce o poder. Para subservientes, antes os que já se conhecem.

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    2. Neste caso "para a obras no recinto da capela." seria mesmo abstenção. Se fosse comprar um carro novo para o Padre ou um novo fato de cerimónia então votaria CONTRA. As obras no recinto de qualquer capela, valorizam a própria aldeia ou Vila.

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    3. Então não se percebe porque não votarias a favor. Votavas, pois.

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  2. Paula...se votasse a favor teria devotar a favor nas obras da igreja dos jeovas, do reino de Deus ou dos adventistas... Eu acho que o poder politico deve ser laico...

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  3. Devias rever o conceito de laicidade, António. Está quase tão confuso como as tuas convicções políticas! :)

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  4. Eu não sou laico... no mínimo Agnóstico culturalmente católico

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  5. Ser laico nao implica ser nao crente. É tão somente entender que o estado e a igreja (s) devem estar separados. A questao é patrimonial, neste caso: sendo útil a realização proposta (aceitemos tal), a questao que se coloca é sobre o património e os créditos de utilização sobre a dita edificação.
    Repara também que nao disse ainda qual a minha opinião sobre o assunto. Para já, gostava apenas de ver os conceitos clarificados. E nao se pode defender um estado laico e depois dizer que a obra é útil e por isso nao votaria contra. Ou sequer confundir a propria posicao religiosa com a acçao politica que se defende.
    Lamentavelmente, a politica local (e a nacional tambem) está cheia de equivocos, posiçoes dubias e popularuchas, e falta de reflexão séria sobre os temas.

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