10 de agosto de 2021

A “Equipa” do Presidente da Junta

O Presidente da Junta – Pedro Pimpão – anunciou hoje a sua “equipa”. É uma boa “equipa”: “humilde, dinâmica e proactiva”, no dizer do próprio. Mais humilde que a anterior, digo eu, mas ambas adequadas ao propósito. Do resto, logo se verá…

Uma coisa parece, desde já, certa: o Pedro vai continuar Presidente da Junta. Há coisas, e pessoas, que são uma coisa e não podem ser outra. O Pedro é Presidente da Junta. O Pedro poderia ser outra coisa? Não. Não pode. Não quer. E não sabe. Ou seja, não cumpre nenhum dos critérios (para ser outra coisa). Atestou-o definitivamente.

Que mais nos irá acontecer?!


6 comentários:

  1. Malho, tens a tua opinião e eu respeito-a.Mas nesta equação temos de ver o seguinte:
    1º O Pedro é Candidato a Presidente da Camara
    2º A Odete no máximo é candidata a Vereadora
    3º Os outros vão a jogo para não perderem por falta de comparência.
    Portanto ao eleitor só lhe resta decidir ou votar em branco, que também é opção.

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    1. Enquanto estamos em campo, nunca devemos atirar a toalha ao chão.

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    2. Camarada Roque, resista, não deixe escapar o foco e a força, lembre-se que estamos oprimidos. Paulo Freire afirma que “nosso papel não é falar ao povo sobre nossa visão de mundo, ou tentar impô-la a ele, mas dialogar com ele sobre a sua e a nossa.” Estamos condenados na terra, somos socialistas e o nosso compromisso é com o bem-estar coletivo e com a ética:
      (…) “Não mais, não mais o tempo imundo
      Em que se é o que se tem
      Não mais o rico todo o mundo
      E o pobre menos que ninguém

      Nunca mais o ser feito de haveres
      Enquanto os seres são desfeitos
      Não mais direitos sem deveres
      Não mais deveres sem direitos

      Bem unidos façamos,
      Nesta luta final,
      Uma terra sem amos”(…)


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  2. Amigo Malho, desta vez tenho de reconhecer a clarividência do Roque. Então não é que ele está cheio de razão?
    Mas diz o meu amigo que o "Pedro vai continuar presidente de junta" como se isso fosse mau? Lá dizia o filósofo, ser ou não ser eis a questão! E é que é mesmo verdade.
    Porque se o Pedro não se esquecer de continuar a ser PJ estou certo que dará um belíssimo Presidente da Câmara.
    infelizmente e não só na nossa terra os cargos sobem à cabeça dos governantes que numa atitude mais distante aproveitam para incharem na imagem e com isso prejudicam o objetivo principal que é governar bem!
    Por mim prefiro um Presidente de Junta à frente da Camara Municipal do que uma sumidade qualquer que no alto da sua importância se torna quase inacessível e onde os ecos dos sofrimentos e das necessidades populares cada vez menos chegam.
    O Pedro escolheu uma equipa toda nova, haja deus, julgo que também por minha influência porque nunca me coibi de manifestar e pugnar por essa preferência, e com isso vira a página do que para trás ficou.
    Não é por acaso que ele se candidata agora pois o momento não seria este, porém o desenrolar da política na ação governativa empurrou-o, cada vez mais, para o lugar do senhor que se segue que todos sabíamos que seria ele.
    Eu, há muito que defendo e intervenho no sentido de que numa sociedade já muito esclarecida a evolução se faz com o contributo de todos que para isso têm de poder ser ouvidos, e o Pedro vai permitir essa prática.
    Por isso, amigo Malho, o que mais nos irá acontecer será uma oportunidade como nunca tivemos, uma equipa sem rabos presos ao passado, e uma governação bem mais próxima de todos e, espero eu, de maior sucesso e melhores escolhas de intervenção.
    Por isso tem razão, o Pedro continuará Presidente de Junta, o primeiro dos Presidentes de junta do concelho a dignificar ainda mais esses nossos lutadores mas no lugar de Presidente de Câmara.

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  3. Prezado Manuel Serra,
    Existe uma confusão do papel das organizações, salvo devido respeito do qual lhe devo, do poder de uma junta e o alcance de suas funções. Ser Presidente Autárquico é ir além da Junta que alcança mais ou menos 11.000 pessoas. A Autarquia serve-se a um pouco mais de 50 mil pessoas que devem ser conectadas ao todo na soberania popular do território nacional, já que somos federados a República Portuguesa. Um simples exemplo desta dimensão é a arrecadação dos tributos e os benefícios fiscais estipulados ao Município e para o Governo Central.
    Ademais, a oportunidade de acesso à Autarquia abrange quaisquer munícipes, associação de pais e encarregados de educação, imigrantes, migrantes, comerciantes, industriais, sem-abrigos, agricultores, produtores florestais, jornalistas, pescadores, professores, alunos, bancários, prestadores de serviços, pensionistas e aposentados, coletores de resíduos, feirantes, funcionários camarários, dentre outros. A cosmovisão é ausente na gestão pública do Dr. Pedro Pimpão - Junta da Freguesia, porque ali não foi acionada a padecer uma gestão eficaz e eficiente. As eleições são os exames de aprovação e reprovação popular. O cargo eletivo é público, pertence a todos/as nós. Equivocadamente, alguns que se tornam tiranos acham ser uma propriedade privada.
    Na seara pública ninguém deve ficar de fora: ateus, católicos, protestantes, budistas dentre tantos outros. O governante é dialético incessante, criador da rede protetiva, de atendimento social que impulsiona e fiscaliza a melhor qualidade das instituições públicas e privadas, com a competência de transmitir segurança, confiança, bem-estar com universalidade de tratamentos, à resolução dos problemas a garantir o desenvolvimento humano - local e sua manutenção, que no caso de Pombal urgem a todo o instante.
    Igualdade, até para simples licenciamento à construção de obras, ou a contemplar um medíocre requerimento de quaisquer conteúdos e abrangências, seja para quem mora do lado da pedreira no Barrocal ou àquele que reside algures, distante do Centro da cidade-sede: Santiago Litem, Osso da Baleia, Louriçal, Ilha e Guia, etc. Liderar a Autarquia para todos (as) garante cuidado, zelo, respeito, imparcialidade, publicidade dos actos e autoridade. Mas, não para atender prioridades de alguns - os “Donos Disto Tudo” – coincidência que a maior parte das vezes são do mesmo partido político PSD ou familiares próximos. Pombal é também de todos(as) os pequeninos(as) abandonados(as) à toda sorte, que de tanto descaso, desconhecessem e são reconstituídos por uma força vital [fé] para voltarem a ser gente!
    Participação popular é a contribuição de anónimos ou não, na gestão de todas as coisas, desde onde e como aplicar o dinheiro público, a construção dos orçamentos, das licitações - compras, às aquisições imobiliárias que bem servem aos munícipes e investimentos em projectos, que se digam públicos. E com toda a sinceridade humana e científica, isto jamais acontecerá com Dr. Pedro Pimpão porque é destituído da Cosmovisão ou Mundividência.

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  4. Amigo Serra,
    Apreciei de sobremaneira o esforço e arte que colocou na defesa do Presidente da Junta.
    Bem sabemos que o meu amigo é parte interessada, duplamente ou triplamente interessada, mas nem isso retira brilhantismo ao exercício.
    Abraço.

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