Pela primeira vez nestas eleições juntaram-se os oito candidatos à Câmara num debate, promovido - como vem sendo hábito - pelo Jornal de Leiria. Foram duas horas de angústia (como podem ler aqui), muito pior do que este, em 2017, que reunia o mesmo número de candidatos, ainda na era pré-Chega. Um retrato do nosso desfalecimento enquanto concelho - onde só as máquinas dos candidatos (cada uma à sua dimensão) parecem dar conta das eleições autárquicas. Estamos mesmo prontos para levantar voo e desaparecer no éter.
"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
4 de outubro de 2025
2 comentários:
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Infelizmente o nosso Concelho parece caminhar para o partido único. Isso fere gravemente a democracia. Se formos bem a ver a primeira semana de campanha, só se viu na rua a máquina laranja. De todos os outros, juntos, não se vislumbra nada de notavel. Sinto pena especialmente de um partido, que já foi grande em Pombal e agora bateu mesmo no fundo. Já consegue somente apresentar listas a pouco mais de metade das Juntas e arrisca mesmo a perder a unica que tinha. Se voltar a ganhar o Louriçal é por grande esforço da equipa que se canditata, pois não lhe deram meios minimamente dignos para se baterem com a máquina laranja. Sem dinheiro não se consegue fazer nada em termos de marketing politico e esta malta que governa esse partido são completamente "naifs" pensam que juntam o povo em torno da sua causa, somente oferecendo, boas intenções.
ResponderEliminarAs minhas previsões são as seguintes: PSD- 5 Mandatos; Chega 1 Mandato; PS ou Independentes 1 Mandato.
Há quem tenha verbas vindas sabe-se lá de onde para gastar milhares de euros, e há quem tenha que utilizar as -poucas- verbas dos militantes. Chama-me inocente ( ou burra, afinal tenho 59 anos) mas ainda acredito que a conversa frente a frente, com gente que conhece os candidatos e o que representam para a comunidade, ainda tem valor. Há principios dos quais não abdicamos. Quem preferir bolos e festas como dizes, pode estar sujeito a uma indigestão. Por enquanto, ainda vivemos numa espécie de democracia.
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