26 de setembro de 2011

Tributos

Segundo relata o Noticias do Centro, a CMP vai manter as taxas de impostos municpais, ilustrando a noticia a tributação que recai sobre os munícipes e empresas sedeadas no concelho.


Talvez por "defeito ideológico", não sou um fervoroso adepto da redução de tributação (para se redistribuir, é nec essário primeiro colher), e gosto mais de centrar a minha atenção na forma como se gasta a verba recolhida em impostos e taxas. Contudo, deixo o alerta para a "concorrência fiscal" que nos chega, por exemplo, do concelho de Ansião, em relação às empresas. Ansião está no "pinhal interior", com o que isso implica de benefícios fiscais. No IMI, Pombal também perde (ainda não conheço o valor de Ansião para 2012, mas para 2011 era de 6% para prédios não avaliados, e 3% para prédios avaliados). Na derrama, nova "abada": Pombal tem a taxa máxima (1,50 %), Ansião não taxa (taxa de 0% ) as empresas.


Felizmente, a estrada para Ansião ainda é má, senão... perceber-se-iam muito poucas razões para que uma empresa preferisse investir em Pombal do que em Ansião!

8 comentários:

  1. Ainda era eu membro da AM e discutindo-se esta questão, era mencionado constantemente que a intenção era voltar aos níveis de tributação anteriores a 2003, ano em que entrou em vigor a reforma da tributação patrimonial (em que a SISA foi substituída pelo IMT e a CA pelo IMI - os impostos só são estúpidos quando têm outro nome). O que é certo é que de lá para cá, se não é o máximo, é lá perto. E a fasquia de 2003, essa há muito que foi ultrapassada. Mas como bem dizes, também interessa saber o que se faz com o dinheiro.

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  2. Olà!
    Temos um Robin dos Bosques em potência, na terra dos Gauleses.

    Redistribuir sim, mas como? só para os Políticos? Estão cada vez mais gordos e não vi nenhum ser preso, como devia acontecer se isto fosse um País civilizado.

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  3. Olá!
    Ganha nas acessibilidades, grande trunfo, não é?

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  4. Robin dos Bosques?
    Falem do "Zé do Telhado" que é (era) tão luso quanto nós...

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  5. JGF
    No "Vale Pombal" também havia por lá uns que seguiam a cartilha do "Zé do Telhado" e esses eram até do concelho - reza a história - mas "Robin Hood" é mais apropriado visto estramos em feudo do laranjal (eheheheheh)...
    Quanto aos niveis de "retoma" serem os de 2003, ainda está para vir quem faça cumprir tal desiderato.

    Eu aguardo até porque com tanto ano de experiencia, com tanto saber acumulado, com tanto trabalho realizado em empresas privadas e ensino escolastico de um homem daqueles só se espera o cumprimento da palavra dada.
    ou não...

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  6. A discussão das taxas e impostos, sua redução, duração e distribuição dever ter em conta variáveis como o nivelamento da qualidade de vida e os princípios da universalidade e igualdade do acesso aos serviços públicos. Assim é despropositado "descontar impostos" quando o concelho tem 10 a 20% de população sem acesso à rede pública de água, quando o concelho tem 30 a 50% de população sem acesso a rede pública de saneamento básico.
    Este esforço de nivelamento do acesso a serviços públicos básicos deve ser financiado pelo IMI e até pela derrama (cujo fim defendo para o dia em que se atinja o nivelamento de serviços básicos).
    Toda outra discussão que não considere este sentido é uma discussão demagógica e desprovida da realidade típica das esquerdas que nos governaram (ou envergonharam!).

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  7. Ora que bem falante "AsRicardasvipombas". E que bem que escreve e expressa as ideias que movimentam meio mundo na oposição. Só resta tirar o chapéu e salva de palmas.
    Palmas nas costas e um empurrãozito para o centro da cena politica local davam um jeitão..

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