1 de julho de 2015

Os 50 anos do Hospital de Pombal e os fariseus

O Hospital de Pombal, propriedade da Misericórdia de Pombal (do Vaticano), está a ser objeto de obras de remodelação mandadas executar pelo Governo de Portugal. Os contribuintes pagarão cerca de €2.000.000,00 em obras e equipamentos.
Recentemente, no âmbito duma ação propagandística denominada “sessão comemorativa dos 50 anos do hospital de Pombal”, o Município de Pombal, através do seu Executivo, decidiu afixar uma placa onde fez constar que contribui para a remodelação ou “conservação das fachadas” com “€182.320,00” (dos contribuintes Pombalenses) e que é “dono da obra”. A dita “comemoração”, necessária à exibição dos protagonistas, incluiu, a abrir, uma missa no Cardal, e a fechar, uma visita ao Hospital.
Constata-se que vários políticos locais estão a ganhar o hábito farisaico de fingir serem muito crentes, tal como os boémios convertidos em jihadistas degoladores de infiéis. Todos eles querem frequentar a mesma universidade de Navarra, os mesmos cursos pós graduação das filiais da mesma universidade, as mesmas missas, os mesmos retiros, os mesmos campos de férias, tudo da mesma organização (opus dei) fundada pelo espanhol Josemaría Escrivá de Balaguer, à semelhança da outra organização (inquisição), tristemente famosa, liderada por outro espanhol, Tomás de Torquemada. Todos querem prestar vassalagem ao clero e dar muito dinheiro dos depauperados contribuintes para as festas das igrejas, para as “merendeiras” das capelas, para os adros, para a “corda do sino”, etc…

O pior de tudo é que cada um destes “crentes” quer mostrar ser mais crente que os outros e quer mostrar acreditar na crença; quer mostrar até que o poder lhe advém por força divina… 

11 comentários:

  1. É mesmo isso JGF, quando Politica, que deveria assentar na Teoria Politica, se tornou, novamente, uma crença e busca suporte na religião – a pior das crenças – estamos entregues ao aos fariseus, ao Demónio.

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  2. Boa tarde Caríssimos
    A História diz-nos isto mesmo em tempos de crise as pessoas refugião-se na religião Fé e a Esperança são a última coisa a morrer

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  3. Caro Florzinha
    Embora tentes confundir, bem entendeste que não foi o povo quem tomou as iniciativas ali descritas. Estamos, sim, a falar do ardil dos políticos no poder (a apresentarem-se publicamente mascarados de religiosos) para enganarem os crentes e da promiscuidade entre os mesmos políticos e os clérigos num estado laico.

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  4. Fui convidado e estive presente na cerimónia do Teatro-cine. Foi uma cerimónia com dignidade pois foram homenageados as altas personalidades que dirigiram o Hospital mas também os funcionários. Quanto ás comunhões: A 1ª na Igreja e a 2ª Manjar do Marquês não estive presente. A Comunhão no Manjar foi só para a Nobreza e o Clero. na Igreja felizmente não barraram a entrada do povo

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  5. Boa tarde
    Caro José Gomes Fernandes, depreendo que essa do Florzinha seja para mim!
    Não tento confundir nem defender ninguém e também não disse que estava correcto.Parece-me, isso sim, que o Sr Marques deixou de lhe ligar e agora atira-se a mim, direi presente. No meu escrito não me referi ao povo, limitei-me a fazer uma constatação, quem se referiu foste tu! Os políticos, os guerreiros, e todas as profissões se refugiam na religião quando as coisas, não lhes correm bem. A adoração dos Deuses pelos povos, políticos e demais correlegionários têm origem ancestral por essa razão a promiscuidade com políticos, Nobreza e Clero num Estado laico ou não continua a manifestar-se!

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  6. Se me disseres que a uma Câmara não compete subsidiar entidades privadas, que devia ser evidente uma separação de poderes entre a CM, o Clero e o Partido que a apoia também estou de acordo.Quanto ao ir à missa presunção e água benta cada um toma a que quer.

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    1. Amigo e companheiro das Flores, Florzinha, como ironiza o companheiro José Gomes Fernandes, boa noite.
      Fico muito triste por ver companheiros nossos, como o José Gomes Fernandes, com o curral cheio de “vacas sagradas”.
      Estive a estudar.
      Quando não sei vou para Paris estudar.
      E cheguei à conclusão que noventa por cento dos posts que o Zé posta neste Blogue, não suscitam quaisquer comentários dos muitos e muitos leitores e só os comenta um ou outro Administrador do Blogue mais colaboracionista.
      Por que será?
      Será por que o Zé:
      - Acha que as Igrejas e as Capelas não devem ter Adros.
      - Acha que as Associações, Recreativas, Culturais e Desportivas, não são necessárias.
      - Acha que o Povo é quem mais ordena e não sabe ordenar.
      - Acha que os políticos são dispensáveis.
      - Acha que os jihadistas estão certos.
      - Acha que os condutores e os ciclistas têm baixo grau de civismo.
      - Acha desprezível o desfile das Marchas Populares.
      - Acha desnecessário haver rede de distribuição de água domiciliária.
      - Acha que a Ministra da Justiça não tem honestidade intelectual.
      - Acha que todos devemos ter maus vizinhos.
      - Acha… acha… acha…
      Mas onde estão as suas “vacas sagradas”?
      E por onde anda a sua verdade, que, obviamente, não é a verdade da comunidade, qual justiceiro de uma justiça que tem muito a desejar e pouco diz ao contribuinte, como muito gosta de lembrar em cada post que posta?
      Estará a falar de parasitas?
      Mário, és capaz de dar uma resposta a isto?
      Florzinha, vamos lá…

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    2. Camarada Marques:
      O alvo das tuas críticas é o JOSÉ FERNANDES, a ele compete responder!

      Quanto à Florzinha, aqui na minha redoma de vidro, continua com a alma bem grande e funcionante se os camaradas Marques e JGF necessitarem duma ajudinha é só dizer !!

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  7. Caro Florzinha
    Foste tu quem pediu chuva (ou a alcunha) ao adotares o "nome" de "flores da silveira".
    Caro Marques
    Ultimamente, tens-te contido e tens-me evitado. Faz parte do instinto de conservação animal um pouco de medo do perigo.
    Nos teus mais recentes comentários, até tentaste o elogio por confronto com outros. Não resultou.
    Voltaste agora ao confronto comigo. Então, deixa-me dizer-te que tu também comes e tentas comer umas migalhas da "gamela", por ti, prole e afinidade.

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    1. Amigo e companheiro José Gomes Fernandes, bom dia.
      Tu sabes que eu sei que tu sabes que perdi o medo em 1968/69 nas lutas estudantis de Coimbra, ainda tu eras menino e moço.
      Deixa os meus medos em paz.
      Vai mas é tratar do pasto para as tuas vacas sagradas.
      Mais parece que estás a recitar o Monólogo do Vaqueiro do que a pilotar a tua Barca do Inferno.
      Quanto à história da gamela, nan t’intendo, pois desde pequenino que como em pratos de porcelana.
      Mesmo assim, abraço, mas pequenino

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  8. Caro amigo Marques contente-se com a nossa sorte... eles comem tudo e não nos deixam nada.

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