23 de outubro de 2022

Nos 100 anos do Sporting Clube de Pombal

A noite de 21 de outubro foi bonita. Um raro momento do colectivo, numa merecida homenagem ao centenário do Sporting de Pombal. 

Tive a sorte de conviver de perto e muito com um dos fundadores: António Serrano, um pombalense maior que deixou marca em TODAS as associações desta terra, desde a Cultura ao Desporto, e cuja memória merecia ser perpetuada de outra forma. Porque não temos (nem teremos) outra igual. Se a exposição comemorativa do centenário tivesse sido feita de forma menos inquinada (é impressionante como o que pode a desonestidade intelectual em detrimento de um bem maior, como a memória da terra), teria sido uma boa ocasião para se perceber isso mesmo. Adiante. Contava-me ele como foram difíceis aqueles tempos, nuns loucos anos 20 que em Pombal fervilhavam também, ao ponto de três clubes se travarem de rivalidades. Foi por isso que António Gaspar Serrano, o "Zé da Serra" das Gazetilhas d'O ECO, criou um segundo pseudónimo: Tingmainião, com o qual podia assinar as crónicas na imprensa local, sem ferir susceptibilidades. Tão ele. "Era a junção dos três nomes dos clubes...o Sporting, a União, e o 1º de Maio".

Todos os anos, António Serrano escrevia a respeito do [seu] SC Pombal - e das outras colectividades. Em 1972, ano das bodas de ouro do clube, escreveu a gazetilha que aqui vos deixo. 



3 comentários:

  1. O centenário de uma organização é sempre um marco histórico.
    O Sporting Clube de Pombal está de parabéns e os seus atuais responsáveis souberam comemorar a efeméride com a pompa e circunstância que merecia.
    Está para nascer o dia em que aqui a amiga Paula conseguirá exaltar um acontecimento público sem lhe encontrar sempre um senão(zinho).
    É a imagem de marca a que não se consegue fugir.
    Porém enalteceu, e bem, a figura desse nosso ilustre conterrâneo que foi António Serrano, recordando todos para a gratidão eterna que devemos ter àqueles de entre nós que mais contribuíram para o bem comum.
    A publicação aqui da gazetilha dos 50 anos é uma das formas de o fazer e da qual todos ficamos gratos à Paula.
    Bem haja por isso.
    🌹

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Caro Manuel Serra, não tem de quê. E acredite que muito me contive para não ser porta-voz do muito que ouvi naquela noite (e nos últimos tempos). Para mais, levo uma grande vantagem: divido a vida com dois dos poucos que vão aos jogos e ao estádio, e não aparecem apenas nestas alturas ;)

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