23 de julho de 2009

As minhas escolhas

Estamos no ano de todas as eleições, logo de muitas escolhas. Cada um fará as suas em função dos seus critérios. Muitos decidirão, até, não escolher nada, nem ninguém. É assim a Democracia, ainda bem.
Participarei nas escolhas todas, porque gosto de escolher tudo: a comida que como, o vinho que bebo, a mulher com quem durmo, os amigos com quem convivo e discuto, o local de trabalho, etc; e, como não poderia deixar de ser, os políticos por quem gostaria de ser governado.
Escolho os políticos, acima de tudo, pelo que são: pelo que pensam e pelo que não pensam, pelo que prometem e pelo que não prometem, pelo que provaram e pelo que não provaram. Não me importa se são novos ou velhos, se são negros ou brancos, se são mulheres ou homens.

8 comentários:

  1. Grande Adelino
    Por acaso tambem escolho as mulheres com quem durmo e durmo com a mesma ja a 6 anos. Outros porem trocam de parceira como quem troca de pastilha elastica. Elas caem talvez por dinheiro? Talvez por Status social? Talvez....
    Agora falando de politica, temos de saber destinguir aqueles que se vendem, aqueles que se compram e aqueles que se fixam aos seus principios e não se deixam levar pela cenoura no topo do ramo. Estamos do mesmo lado da barricada e não temos medo das balas. Eles para nos comerem tem que nos cag.... e isso é muito duro.

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  2. Escolher é sempre difícil, quer se trate de amigos, parceiros, vinhos, livros, casas, roupa, profissão e muito muito mais, incluindo as pessoas que nos representam em termos políticos. Infelizmente, verificamos que muitas pessoas preferem confiar na decisão dos outros em vez de fazerem valer a sua própria opinião, talvez não se considerem dignos nem capazes de escolher.
    Mas eu, tendo em conta o meu carácter independente e responsável, não deixarei de fazer as minhas escolhas, tendo sempre em conta as consequências que daí advirão.
    E pelo menos por Pombal, posso garantir que não votarei no Eng. Narciso Mota, não por qualquer ideologia política, mas por considerar que precisamos de "sangue novo" na frente dos destinos de Pombal, não necessariamente em idade, mas sim em ideias e em adaptação às necessidades e "modas" que se verificam nos dias que correm.

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  3. Eu já escolhi para quase tudo. E lá irei votar, mais duas vezes, este ano. Algumas eleições deixam-me "com àgua na boca". Por exemplo, a Junta de Pombal. Por exemplo, a Câmara da Figueira. Por exemplo, a de Castelo de Vide. Por exemplo, a Câmara de Lisboa. Por (maior) exemplo, a próxima Assembleia da República... adivinham-se turbulências, meus amigos!

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  4. Já fui ao Bodo.

    Desci e subi o Cardal.

    Lembrei-me do Bodo antes 2008. Notei diferenças. Pelo menos senti-me mais livre. Sem aquelas vedações que o ano passado estavam colocadas em quase tudo que era rua.

    Até notei num adereço (ainda cheirava a pintado de fresco) colocado ali no Cardal, quase, quase, frente à Câmara. Um painel a anunciar "Pombal de Verdade" - onde já li coisa parecida?!

    Por breves instantes ainda pensei que fosse um patrocinador das Festas. Depois de uma leitura atenta verifiquei que era um cartaz de propaganda do PSD. Mas patrocinado por algum consultório dentário. Sim, porque o Photoshop faz milagres e arranjou a dentadura do candidato. Manipulou a imagem, assim por dizer.

    Os homens da campanha não perderam tempo. Aproveitaram o Bodo para ali instalar um painel. Oportunistas, portanto.

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  5. Ainda não ouviu falar do cheque dentista?

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  6. Pelo menos não teria problemas se fosse contratado para o AC Milan... já o Cissocko...

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  7. Concordo consigo Adelino.
    Já agora permita-me sublinhar o facto de deixar de fora dos seus critérios a cor política dos candidatos. Penso que, principalmente nas autárquicas, essa questão não deve ter grande relevância.
    cpts.

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  8. Essa crítica ao cartaz do PSD denota uma pontinha de inveja. Sim, porque digamos que o cartaz passa uma imagem de inovação muito maior do que a do "Rosto da Mudança". A imagem vale o que vale, e não é assim tão pouco.
    Quanto ao timing da afixação dos cartazes não se chama oportunismo, chama-se estratégia. Oportunismo é aproveitar-se das qualidades dos outros e transformá-las em defeitos para esconder os próprios defeitos.
    Assim sendo, parece-me que se alguém o fez, neste caso, não foi o PSD.

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