Era com as palavras “ai linda” e com uma carta na mão a acenar, que um carteiro, no final da década de 60 do século passado, anunciava as cartas às destinatárias que corriam felizes na sua direção para saberem novas dos seus esposos deslocados para terras distantes.
Tal como o carteiro que distribuía o correio na freguesia de Carnide, Ana Pedro decidiu anunciar um novo jornal para Pombal e ainda anunciar-se como diretora do mesmo.
Para tanto, passou a visitar empresários e organismos públicos, onde anda a pedir apoios na companhia dos “avales/garantes da verdade” de dois ex-colaboradores do “Correio de Pombal”. Entre os vários apoios ou clientes que diz já ter angariado, estão a ETAP e a Câmara Municipal de Pombal.
A necessidade da criação do novo jornal estará ligada ao futuro incerto do “carteiro” na ETAP, face à incógnita das opções do próximo novo executivo camarário, e à proximidade da época de eleições autárquicas, geradora de eventuais notícias e apoios.
Tal como aconteceu há cerca de 20 anos, quando chegou a Pombal, o “carteiro” tem também agora de ir à luta, de conquistar corações e de garantir o futuro.
“Ai linda”…
Eu pago o selo (ou celo) para a mandarem daqui para bem longe. Se calhar há mais que querem contribuir (tb para o celo), é que um selo para aquele tamanho e para a distancia que eu a queria ver, não deve ser barato!!!
ResponderEliminarcelo = selo + (c)local onde é colocado
ResponderEliminarBoa noite
ResponderEliminarAo que me parece de oco nada têm, pelo menos na massa corporal, eu, também nada tenho contra a pessoa e não me parece ter as necessárias competências para dirigir um jornal, vamos ver se as suas capacidades se revelam competentes para o efeito.
O que me surpreende muito é inercia de algumas pessoas aqui da casa, de entre elas, desculpe, a Menina Paula da Luz, jornalista com muitos anos de experiência, ficou quietinha e parada a ver o que dava.
Temos nesta casa massa crítica suficiente e de qualidade, quanto baste, alguma superior à média, para criar e fazer crescer um bom jornal, livre e independente.
Boa tarde
ResponderEliminarContribuir para o celo pode ser contribuir para o vazio, isso mau e não me parece que fique um vazio, a não ser mo espaço.
O picamiolos pretendia dizer oco ou violoncelo? Referia-se à música (caixa de ressonância), à ausência de conteúdo intelectual ou à forma do objeto humano? No próximo dia 01-02-2013 veremos o resultado...
ResponderEliminarBainhai percebo nada do que falais.
ResponderEliminarO que quereis dizer? Nao sei o que se passa . Onde disse anteriormente " Banhai" , queria dizer, ou escrever:"Nao"!
ResponderEliminarO selo era nos cor… Mas o que se está a passar é legal? Então o organismo da Administração Pública pode ser financiador de um jornal? Então e o que fazem ao Boletim Municipal, e ao seu mentor? Isto não deve estar a acontecer… Será possível que uma alta (ou gorda) funcionária do Estado pode ser diretora de um jornal?
ResponderEliminarIsto é um grande jogo, com um árbitro que anti Sportinguista!!!! Pois porque nós somos todos do Sporting, já sofremos à muitos e muitos anos, e este ano a coisa está mesmo muito má.
“Ai linda” ai ai, que ela faz-lhe a folha... ao árbitro.
ResponderEliminarJG Fernandes
ResponderEliminarA ETAP tem sido um verdadeiro saco de Gatos (RATAS) !!!!
A Dra Ana Pedro .... esta a cantar no leme do Titanic.......so que o novo Patrao - Paulo C não me parece o o Dicápriiiuuuuuu, falta comunicar quem paga a festa ???
subsidios .. "Ai linda..."
Ou então...o carteiro toca sempre duas vezes!
ResponderEliminarMuito se escreveu e debateu sobre a morte da imprensa local. Agora, que está para nascer um novo jornal em "ninho de cuco", os mesmos "corajosos" nada dizem ou apenas balbuciam. Resta-me a avaliação silenciosa dos críticos que temos...
ResponderEliminarJGF, as coisas têm a importância que merecem, ou que lhes quisermos dar. Primeiro é preciso que nasça (se bem te lembras já estiveram para nascer uns quantos nos últimos tempos), de facto. Mas digo-te eu: se sonho que há aí um cêntimo do nosso dinheiro...sou eu que lanço a biografia do carteiro.
ResponderEliminarO titulo deste post, está muito bom "Ai linda" ..., mas acho que o de à dois posts atrás ainda seria melhor ..."RATA cara".
ResponderEliminarSerá que o Sr Dr escreveu "Entre os vários apoios ou clientes que diz já ter angariado, estão a ETAP e a Câmara Municipal de Pombal"?
ResponderEliminarPor cá, entre as fragas da Serra da Estrela, só se sabe o que nos contam...
Será que o corpo diretório da Câmara Municipal resolveu apoiar um novo serviço público ou... o Boletim Municipal também tem os dias contados?
É mesmo muito á frente que a tal Sra Dra esteja já "a visitar empresários e organismos públicos, onde anda a pedir apoios na companhia dos “avales/garantes da verdade” de dois ex-colaboradores do “Correio de Pombal” e eu a pensar que no OCP, já há muito, não "moravam"
jornalistas...
Para já, amigo José Gomes Fernandes, convido-o a vir cá acima, para junto da lareira, enquanto a neve cai lá fora. Acredite que teremos todo o tempo do mundo, até que chegue a carta a Garcia.
Abraça-o
Pimpão dos Santos
Caro amigo Pimpão Santos
ResponderEliminarDepois ler os vários comentários aqui efetuados, pareceu-me que foi Paulo César quem escolheu a diretora. Apenas ainda não percebi a motivação, pois penso que a Srª diretora não é jornalista ou pessoa entendida na produção ou gestão de jornais. Em contraponto, a gestão da ETAP parece-me errada... Espero que os "ratos" não estejam já a abandonar o barco.
JGF, este post deveria chamar-se "a mulher de César", não te parece? Eu estou bastante curiosa quanto à propriedade do jornal. Deveras.
EliminarBoa tarde!
ResponderEliminarOs grandes Partidos têm um problema: o que fazer aos seus piões?
O fim da linha está a próximo, as estruturas estatais têm chefes a mais e estes por sua vez não têm pessoal para chefiar, nem precisam, há que precaver o futuro, os piões estão velhos de mais para arranjar emprego e novos demais para serem reformados, há um status social a manter, não se sabe como. Com tempo criamos uma estrutura, num sector sem concorrência e albergam-se dois ou três mesmo sem influência da testoesterona.
Parte da discussão aqui desenvolvida é de baixo nível, e não me agrada.
ResponderEliminarNo que de sério aqui foi dito (em particular, neste comentário do/a Tarantola), sublinhe-se que há aqui um problema inicial, que foi o "super-povoamento" da ETAP. E outro evidente, que é o do claro conflito de interesses (ou pelo menos, o mau gosto) de ter um órgão que se quer autónomo e autêntico a ser criado sob os auspicios do poder politico local. Um mau serviço que se presta, independentemente da qualidade que o jornal venha a ter. Impossivel não desconfiar da independência de um orgão de comunicação social com estas características.
Evidentemente, não é assim que se apoia a comunicaão social local.
Boa tarde
ResponderEliminarCaro Gabriel obrigado pelo comentário ao escrito!
Costumo dizer que o dever dos mais cultos é nivelar por cima e não por baixo, o Sr. têm andado muito calado para o meu gosto.
É dificil, quando em posts (por mero exemplo) em que se pode discutir a politica cultural da cidade, ou as vantagens de se associar ou de ser autónomo na promoção de eventos, se negligenciam essas possibilidades, e se teima em falar nas putas da reta da Redinha... isso causa um certo desânimo...
ResponderEliminarBom dia
ResponderEliminarCaríssimo Gabriel se não gostar de utilizar o nome, "PUTAS", têm muitas alternativas: sobreditas, mulheres de alterne, assistentes sociais, profissionais da noite, etc, o que não podemos ignorar é a realidade social do nosso País e de todos os outros deste planeta.
A profissão mais antiga do mundo, é uma realidade cultural no nosso País, existe porque têm mercado, porque os homens a alimentam.
Sendo uma realidade incontornável porque não encara a dita profissão de frente, se legaliza e se exigem condições de higiene condignas e se acaba como certos princípios do homem das cavernas?
O que é triste é ver comércio de sexo, junto das estradas e noutros locais, sem condições de higiene e salubridade e isento de impostos( forçado). A não legalização desta profissão leva a uma diminuição da receita do estado, aumento da criminalidade e proporciona momentos para actividades ilegais e todo um submundo de economia paralela
continua
ResponderEliminarPresunção e água benta cada um toma a que quer, eu, naturalmente, frequento os locais que gosto para tomar café e os ditos locais também não me seduzem. por isso não os frequento, mas tenho de admitir que há muita gente que gosta e até liberta o seu stress com vistas frequentes ás sobreditas que são pagas para os ouvi, vivo numa democracia!
Nada contra. Se enquadrado num post sobre o tema, tenho toda a disponibilidade para discutir a coisa.
ResponderEliminarCoisa diferente é quando o tema impede a discussão de outros que surgem do post que foi colocado.
Professor Aderito
ResponderEliminar-Ilustre professor bitaites! V. Exa. não é apenas um génio, é um génio exterminador!!. Penso que deveria aplicar a sua inteligência a fazer explodir prédios ou qualquer outra coisa terrível …..
Acho que V. Exa. expirou. -Não pode ter expirado! No máximo desapareceu, faleceu, extinguiu se, cessou de comentar, deu corda aos sapatos...
Que péssimo exemplo, professor! Francamente, usar a palavra morrer antes de ela já estar morta... São professores assim que matam aqui e ali … de cara tapada, no anonimato e na desgraçada vida de espreitar o fundo do prato, V. Exa. é um estratega só mata de morte morrida ………….
Creio, muito sinceramente, que ainda há restos dessa maneira de encarar, com honradez, a infelicidade de se viver lado a lado com verdades e ideais prostituídos.
“PS”, envie o curriculum (professor Universitário) para a Ana Pedro -diretora do jornal e ofereça os serviços de profeta cangalheiro!
Bom dia
ResponderEliminarCaro Sr. Pablo Neruda é com surpresa que constato, aqui, os seus belos escritos e, permita-me dizer-lhe, constou-me que também o Sr. tinha morrido de morte morrida. Pelos vistos é falso e ainda bem!
Caro Pablo Neruda,
ResponderEliminarRefere-se ao que escrevi sobre a morte do “O Correio de Pombal”? Pois bem: fui assinante de OCP até ao seu desaparecimento. Ao contrário de outros, não deixei de pagar a minha assinatura mesmo quando o jornal se tornou indigno. Além disso, colaborei com o título pombalense sempre que me foram pedidos textos ou comentários. Criei, pois, uma ligação afectiva ao jornal que me fez muitas vezes fechar os olhos à péssima qualidade do produto final.
Mas a paciência tem os seus limites e, por duas vezes, me insurgi quanto ao caminho escolhido pelo jornal. A primeira vez aconteceu no final da última campanha eleitoral em que fui cabeça de lista pela CDU, em 2005. O jornal publicou uma sondagem vergonhosa, feita sem nenhum rigor e com propósitos obscuros. Indignado, escrevi um artigo de opinião, mas o jornal entendeu não o publicar.
A segunda vez ocorreu quando, em Outubro de 2011, o OCP deixou de contar com jornalistas na sua redacção. A partir desse momento o jornal deixou de o ser. Passou a ser outra coisa qualquer. Outra coisa qualquer que, ainda assim, continuei a sustentar com a minha assinatura. Até ao dia em que deixei de o receber em casa.
Caro, Pablo Neruda. Não sei se foi colaborador de OCP, se foi o seu proprietário. Sinceramente, não o conheço. Mas conheço a Ana Pedro, pessoa que muito estimo. Aliás, a Ana Pedro sabe que pode contar com a minha colaboração para tudo aquilo contribua para tornar Pombal uma cidade mais digna.
Termino com uma citação de um grande poeta: “A morte não é maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos”. (Pablo Neruda)
Abraço,
Adérito