11 de fevereiro de 2013

Ilusionismo


Em ano de eleições os partidos ficam mais ativos. O PS também, e começa a mostra-se com a realização de uns fóruns. O primeiro foi sobre a Saúde, o segundo sobre "Pombal - como crescer em tempo de crise". A ideia é em si mesmo um paradoxo e uma ilusão. Mas os portugueses - e PS local em particular - tendem a embarcar em ilusões.
Há uns tempos atrás Miguel Esteves Cardoso definia os portugueses como o povo manso e lunático. Manso porque refila, refila mas é inconsequente e acaba, normalmente, por aguentar tudo. Lunático porque ilude-se facilmente, e, nessa ilusão néscia, acha que tem solução para todos os problemas, dos outros!
O PS de Pombal confirma plenamente o estereótipo: tem (ou procura) soluções para os problemas dos outros (mas nunca para os seus) e ilude-se ou procura iludir os outros com propostas fantasiosas.
"Pombal - como crescer em crise" é em si mesmo um paradoxo e uma ilusão. Ao formular o problema desta forma, o PS, estranhamente, não se limita a propor o crescimento de Pombal (o que já por si é uma ilusão tremenda), mas a fazer crescer Pombal em contexto de crise. Ou seja, o PS quer fazer passar a ilusão de que, liderando o executivo, fará de Pombal um oásis no deserto.
Para quê tanto ilusionismo?

1 comentário:

  1. Amigo e camarada Adelino Malho, boa noite.
    Não te vi por lá.
    Como é que adivinhaste que estamos a falar de uma ilusão?
    Os oradores foram óptimos nas propostas que apresentaram.
    Mas não chega.
    É necessário haver uma sinergia entre todos os agentes politicos e económicos para levar a bom porto as ideias apresentadas.
    E eu não acredito nisso, já que se perdeu a confiança no sistema e que se ganhou medo dos modos e dos procedimentos.
    De que lado é que tu estás?
    Abraço.

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