29 de maio de 2019

I´m Too Sexy For My Love

A Constituição da República Portuguesa não é clara em relação à legitimidade da injecção de dinheiros públicos nas Igrejas. O que é claro são os benefícios do Estado concedidos à Igreja Católica (é pobrezinha!!!) ao abrigo da Concordata. Por exemplo: a isenção de pagamento de IMI de todos os edifícios de culto, residenciais, de formação eclesiástica, de exercício espiritual, etc.
Pessoalmente não me repugna que, nalguns casos, se possa contribuir com dinheiros públicos para a requalificação de equipamentos pertencentes à Igreja Católica, se daí advir um benefício manifesto e justificado para a comunidade.
No entanto, a Câmara Municipal de Pombal não enjeita qualquer oportunidade de conceder apoios às fábricas das igrejas sempre que solicitados. Mesmo sob justificação duvidosa.
Recordo-me de, no mandato anterior, ser concedido um subsídio a uma qualquer fábrica da igreja para financiar a elaboração e reprodução de um folheto evangelizador (propaganda eclesial) para distribuir aos fiéis na missa dominical.
Esta redução ao absurdo não será uma forma tosca e provinciana de fundamentalismo religioso? Ou será que representa um longo e lascivo picar de olhos ao voto beato?
Recorda-se à navegação que tudo isto se faz com o dinheiro dos nossos impostos.

1 comentário:

  1. Anibal, a não ser que a esquerda de Pombal se una em torno de um Líder forte e aglutinador nunca mais passamos disto. Pão e circo, religião e porcos-no-espeto. Tudo isto á conta do contribuinte.

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