15 de abril de 2022

Caso Lusiaves – uma verdadeira frigideira

Como já por aqui afirmei, o caso Lusiaves vai fazer vítimas nesta desnorteada e impreparada classe política local. Seja pela avidez pelo protagonismo – pelo desastre –, seja pela simples canalhice de empurrar o outro antes seja o próprio a cair. 



A frigideira arde há muito tempo, hora em lume brando ora em lume intenso - que o digam os anteriores protagonistas políticos. Até há poucos dias, a coisa corria em lume brando. Mas eis que o inábil Navega decide atirar um dos seus para a frigideira, e dar-lhe fogo. Estava dado o mote perfeito para a entrada em cena dos precipitados mandatários do PS neste caso – sempre ávidos de protagonismo e incapazes de desperdiçar uma ruindade. 

Agora agarrem-nos!    

2 comentários:

  1. Amigo Malho, como habitual comentador e para que não fique a ideia de que receio dar a cara pelos princípios que há muito defendo e pratico aqui deixo um comentário.

    Na nossa sociedade democrática e de liberdade individual e respeito pelo individuo, muitos têm visões muito particulares desses princípios e por isso, perante situações de alguma partilha operativa acham-se no direito de exigir toda uma cartilha totalitária e controleira sobre os outros como se a liberdade individual e o livre arbítrio de cada um pudessem ser postos em causa ou suspensos.

    Estas visões mais maniqueístas infelizmente continuam a singrar na nossa sociedade e só há uma forma de as enfrentar, é simplesmente ignorando-as e aguardar que opiniões mais abalizadas, já que os tribunais não perdem tempo com lana caprina, se pronunciem sobre tão obtusas exigências.

    E sabe, quando se entra na vida política é normal que por vezes, perante receios mal amadurecidos se tenham atitudes mais inopinadas e desse modo se causem alguns constrangimentos ocasionais, mas nada que a tolerância e alguma compreensão não recebem e assumam como próprio de uma evolução num percurso que todos desejamos de sucesso.

    O resto é o tal caldeirão da política e suas diatribes, onde uma certa oposição cada vez menos eficaz assenta a sua ação, pretendendo fazer de pequenos casos assuntos de estado e tentando transformar atividades normais e legítimas em traições indesculpáveis.

    Só consigo retirar de uma frase bíblica, adaptada por mim, à celeuma levantada e seus protagonistas:

    Benditos os pobres de espírito porque jamais verão a luz…

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  2. Amigo Serra,
    Apesar de já terem arrancado as comemorações do meio século da Revolução de 74, continuamos a ter muito socialista, social-democrata e liberal de meia-tigela, que acha a Liberdade uma coisa fundamental, mas para ele.

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