8 de julho de 2009

Notícias da crise

O Eurostat confirmou hoje que a economia portuguesa contraiu 3,7% no primeiro trimestre de 2009 (quando comparado com igual período do ano passado). Na Zona Euro a contracção foi de 4,9%.
Relativamente ao trimestre anterior a situação económica agravou-se. Em Portugal o PIB contraiu 1,6% enquanto na Zona Euro a contracção foi de 2,5%.
Não estamos bem. Mas estamos melhor (ou menos mal) do que a maioria dos nossos parceiros da Zona Euro. E muitos disseram que nesta altura estariamos muito pior.
Já agora, seria interessante conhecer os dados da Região e de Pombal. Infelizmente,
só os teremos daqui por ano e meio.

23 comentários:

  1. Amigo e companheiro Adelino Malho, boa noite.
    Os nossos burocratas da UE e o Governo Português (cujo chefe é o teu amigo Engº Socrates) deram a machadada final da economia real, através do sector financeiro, na aplicação do Decreto-lei 133/2009 de 2 de Junho.
    Eu não tenho pena do sector financeiro que controla o poder político e que ganha milhões.
    Tenho pena de mim e dos restantes cidadãos que estamos entregues a uma corja de incompetentes e inaptos.
    Nem Nossa Senhora da Boa Morte nos salva.
    Abraço.

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  2. Ò camarada R. Marques,
    No sector financeiro, nos seus desvarios, vocês do PSD é que têm os grandes especialistas, na tramóia.
    Melhor dizendo, os neo-liberais que o PSD tão bem representa.
    Sinceramente R. Marques, era melhor que a máquina tivesse comido o texto. Mas ela é malandra!
    PS: já agora, para te actualizares vê o que diz o Hernani Lopes no JN sobre a acumulação das pastas das Finanças e da Economia.
    Boas,
    AM

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  3. R. Marques,

    é espantoso como é que não se revê no sector financeiro que o seu partido conjuntamente com o PS criaram. Os incompetentes e os inaptos têm nome? Responda, sff, e já agora, esclareça devidamente quem controla o poder político. Será o Banco de Portugal ? CCAM, CGD, BES, SANTANDER, BCP/MILLENIUM, BANIF, BPI.......?
    Mas afinal, quem são os manda-chuva destas tão "insignes" instituições? São dos Verdes, do Bloco, do PCP, MRPP, Partido da Terra, Partido Humanista, POUS...........? R. Marques, confessa, afinal que não esqueceu pelo menos um dos ensinamentos sobre a sociedade capitalista do velho e sempre actual K. Marx, : O poder eonómico determina e domina o poder politico, isto é, quem determina as politicas não é o povo através dos seus representantes, mas as admnistrações dos grupos económicos, financeiros e não financeiros.

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  4. A. Malho,

    a crise é de todo um sistema, para o qual muito contribuiram as politicas de colagem aos principios liberais ( neos ou não ) dos partidos socialistas europeus. Os resultados eleitorais dos partidos socialistas no poder, não serão um reflexo ou uma consequência de estes, quando no poder, praticarem uma politica de todo semelhante aos partidos de direita ? Pelo menos estes, praticam-na no poder, porque para isso estão vocacionados. Os actuais partidos socialistas, chegados ao governo, exercem o poder à direita, mas envergonhadamente. Veja-se J. Sócrates. Agora, deu-lhe para o sentimento. Discurso a favor do Estado Social, intervencionista, regulador, contra o Estado minimo. Porquê?

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  5. Camarada A. Leitão,
    Dizer que os partidos Socialistas são iguais aos partidos de Direita (Neo-Liberais ou Conservadores) porque praticam a mesma política é uma generalização que revela uma grande falta de rigor na análise. Mas compreendo, se virmos a coisa pelo prisma dos (velhos) partidos comunistas são concerteza iguais. O que sucede é que neste caso, como em muitos outros, o problema não está no observado mas no observador. É como dizer que os vietnamitas são todos iguais.
    Mas falemos daquilo que mais nos interessa: Portugal e a governação do PS no mandato de José Sócrates. Não ver diferença, significativa, entre a governação de José Sócrates e de Durão Barroso (ignoremos a de Santana Lopes para não exagerar na análise), só para contextualizar no período mais recente, evidência alguma cegueira.
    Governar à esquerda é assegurar (ou pelo menos tentar) iguais oportunidades (muitas vezes à custa de descriminação positiva), serviços de qualidade para as necessidades básicas, justiça social, respeito pelas minorias, liberdades individuais, etc. Mas para fazer isto é condição básica ter um Estado Sustentável. Foi isto que José Sócrates fez ou tentou fazer, se calhar como nenhum outro.
    Por isso considero que José Sócrates governou bem e claramente à esquerda, apesar da maior crise do pós-guerra, e os factos e os indicadores demonstram-no. Digo-o unicamente por convicção, não por solidariedade política ou para fazer um favor a alguém. Dentro do PS nunca apoiei José Sócrates, estive com Alegre. Reconheço que me enganei. Hoje considero que J. Sócrates é mais de esquerda do que M. Alegre. Sócrates é progressista, também na área social, enquanto Alegre é conservador, na forma como vê o Estado e a sociedade.
    Saudações revolucionárias,
    AM

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  6. Meu caro Adelino Malho, O Socrates governou à esquerda?

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  7. Socrates progressista?
    Já agora, demonstre quais as medidas que o Socrates implementou e que sustentam a sua tese de esquerda e progressista!
    Olhe, leia as revistas da especialidade (politica europeia) e veja o que os especialistas independentes ingleses, por exemplo, referem.
    O governo do engº(?) Socrates,

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  8. Peço desculpa, mas a máquina deve estar doida,
    Dizia eu, que o governo Socrates, é apenas referido e conhecido, pelo control de deficit à custa dos funcionários públicos, professores e classes sociais desfavorecidas, com a subtração de direitos adquiridos ao longo de 30 anos, com muita luta e sacrificio. Isto é governar à esquerda?
    Cego não é aquele que não vê, mas aquele que não quer ver!

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  9. Ó José,
    Pela boca morre o peixe.
    O senhor listou alguns dos argumentos do que não é governar à esquerda. Governar à esquerda não é governar para os instalados, é governar a pensar nos mais desfavorecidos. Em que País é que o senhor vive? O que é para si governar à esquerda?
    Boas,
    AM

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  10. Meu caro Adelino, governar à esquerda é governar de facto para os mais desfavorecidos. É governar de forma a criar postos de trabalho, riqueza social, etc, etc.
    Aquilo que o engº Socrates (com diploma passado e assinado ao domingo)fêz, foi o contrário.
    É uma especie de robim dos bosques "invertido".
    Rouba aos pobres para dar aos ricos. Quem já se esqueceu o que se passou no BPN? e os 150 mil postos de trabalho prometido? onde estão? a saúde? a justiça?. Olhe, andes já havia dois tipos de justiça, a prós ricos e outra para os pobres. Agora, além destas há a justiça dos poderosos e politicos. Esta com um estatuto especial em que estas duas classes são intocáveis.
    Quem é o responsável por este novo código penal, Quem é?
    Estaria aqui a noite toda e não chegava para lhe provar que este governo foi o mais reacionário e prepotênte depois do 25 de abril.
    um abraço.

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  11. José,
    Sócrates foi progressista, sim: e-governement, sociedade de informação,ensino, aposta na qualificação dos portugueses (do pré-escolar à terceira idade, redes de apoio social, energias renováveis, reconversão do tecido exportador, ciência, etc.
    Boas,
    AM

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  12. Publicidade..., publicidade..., publicidade..., amigo e camarada Adelino Malho

    O pior, ainda, é que até a publicidade é copiada e mal traduzida. Já viu o novo cartaz do José: "SIM NÓS CONSEGUIMOS. A única coisa de jeito é a gravata. e é por ser vermelha, a cor do Glorioso. A Paula Sofia já mostrou que sabe apreciar!

    Abraço

    P.S.: E o Bodo?

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  13. Olá camarada J. Ferreira,
    Grande observador, até os cartazes observa com minúcia. Mas olha de esguelha, reparou na cópia mas não reparou no progressismo, da imagem.
    Um abraço,
    AM

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  14. Caro Adelino Malho,
    Os seus comentários em defesa do governo Socrates, não podiam vir em melhor altura!
    De facto, é do conhecimento público que mais um investimento, anunciado com pompa e circunstância pelo PM e o ex-ministro(o tal dos cornhinhos)a lembrar até tempos idos, em Montemor o Velho, não passou de mais propaganda oficial.
    Afinal a fábrica de baterias(?) que um tais empresários da Malásia vinham instalar em Portugal, não passou de mais uma promessa do nosso primeiro.
    Isto até mem seria tão grave(já estamos habituados a este tipo de propaganda), não fora o facto de mais umas centenas de familias ficarem à espera dos tais postos de trabalho, prometidos. Aquilo que, pelos vistos, os Malásios vieram cá fazer foi levar ums milhares de Euros, deixando ainda alguns pequenos empresários da região de Montemor com a corda na garganta. Quem não se lembra, por exemplo, ainda recentemente a promessa das minas de Aljustrel?
    Hoje ficamos a saber também que, os tais cursos das novas oportunidades, afinal não passam de mais uns "canudos" entregues pelo PM, mas que os empregadores não reconhecem na hora de os admitir.
    Enfim, são promessas e mais promessas, e apenas vão assistindo aquelas conferências de imprensa do sr. PM, que anuncia a coisa que depois não se concretiza. Se não fosse coisa séria, até dava vontade de rir!......
    Um abraço.

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  15. Ò amigo José,
    Constato que continua com fraquíssimos argumentos para denegrir a governação do PS (Sócrates). Até eu, que sou um forte apoiante, arranjava melhores. Então pega na fabriqueta das baterias e na conclusão (fraca conclusão, é uma banalidade)do estudo sobre as N. Oportunidades.
    Não acha que ao comparar a fabriqueta com o aumento de 10% nas exportações nos 3 primeiros anos, e de muito mais valor acrescentado, fica a perder por muitos?
    Não acha que a conclusão sobre as NO é óbvia? Se fizer avaliar a valorização associada a uma licenciatura ou pos-graduação chegará ás mesmas conclusões. Então, onde está o problema?
    Boas,
    AM

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  16. Sócrates governou exactamente de acordo com o sistema politico que está vigente em Portugal, que nem é socialista, nem é capitalista. É, segundo descrição de um economista reputado da nossa praça, um "capitalismo do favor do estado".

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  17. PORTUGAL É UM PAÍS RICO! NÃO HÁ CRISE ALGUMA AS AGÊNCIAS DE VIAGENS CADA VEZ VENDEM MAIS O POVO VAI PARA CANCUM, CARAÍBAS, SUL DE ESPANHA OU OUTROS DESTINOS E IMPORTA O VÍRUS DA MODA, QUE É GRATUITO, SE O FILHO ESTIVER DOENTE MANDA-O À ESCOLA PARA PROPAGAR A DOENÇA.
    MEUS SENHORES: SOMOS LIVRES DE GOZAR FÉRIAS ONDE CREMOS! NÃO PODEMOS É ACABAR COM A LIBERDADE DOS OUTROS E, OBRIGATORIAMENTE, O MINISTÉRIO DA SAÚDE DEVIA COLOCAR EM QUARENTENA TODOS AQUELES QUE PASSARAM FÉRIAS EM ZONAS DE RISCO.

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  18. Eu "quereio" que devia ser decretada uma quarentena geral para toda a população, e que quem passa férias (seja onde for) devia comer umas lostérias no focinho!

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  19. Camarada Malho (o tratamento dos homens fraternos),

    O Pedro ao lado do José é um menino de coro, cheio de boas intenções. Não consta que tenha mentido como o José. Não consta, ao contrário do José, que tenha enchido os bolsos, senão os próprios, ao menos os dos amigos.
    O camarada está como eu, a ficar com memória de curta. Como bom comunicador que é, o José, agora, passou a usar uns “Sound Bytes” de pendor social. A sempre obvia frase de Lampedusa: É preciso mudar alguma coisa para que tudo fique na mesma.
    Veja, o Judice apoia, o E. Santo, também, o Coelho, pois, concerteza, também. O Loureiro,tem estado calado. Mas, ora essa, porque não(?), também. O povo e os desempregados, é que, decerto, não estão bem! Ou estão?
    No essencial, o José assumiu a Cartilha neoliberal, da desregulação e desmantelamento do Estado, a começar pela apropriação das empresas públicas, propositadamente mal geridas por gurus da direita neoliberal (Hortas e Costas, Rendeiros, Gonçalves) que passaram de gestores públicos a privados, em nome da dinamização do mercado especulativo, da redução do peso do estado na economia, em nome das melhorias de eficiência e das vantagens para o consumidor. Depois,é o que se vê.
    A crise internacional é uma desculpa. Mesmo os liberais independentes, como Stiglitz, estavam, há muito tempo, a advertir que iria rebentar a bolha e que viria uma crise de grandes dimensões. Como os especuladores, banqueiros e os super - inteligentes gestores das empresas ( Madoffs, Rendeiros, Loureiros) estavam e queriam continuar a sugar ainda mais a economia real, especulando sobre uma riqueza que não existia, mas lhe foi parar aos bolsos. Os reguladores e o estado, não quiseram intervir, tinha de se deixar a criatividade e o dinamismo dos mercados funcionar. Vejam lá se o Estado papão, não foi agora chamado a intervir para lhes meter dinheiro nos cofres, que não chega, nem às pessoas, nem às pequenas e médias empresas. Os investimentos supostamente estruturantes (Quimonda, Pirites, Etc.), na verdade, não remuneram os apoios directos e indirectos do Estado, sendo essa a única razão para os contratos serem secretos e as Fundações para disfarçar, o que é inadmissível num Estado de Direito. Mesmo a ideologia do mercado, diz que a “Mão Invisível” só funciona se houver, pelo menos, “IGUALDADE DE OPORTUNIDADES, ATOMISMO NOS PRODUTORES, LIVRE CONCORRÊNCIA E TRANSPARÊNCIA NOS MERCADOS”. Numa sociedade de EQUIDADE, o segredo só pode ser alma de negócios eticamente pouco aceitáveis e dos “chicos espertos”.(...)

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  20. (…)
    Sabe camarada, o que é mais irónico de tudo isto, é que são os camaradas socialistas a embarcar na ideia da inevitabilidade deste ciclo. Desta forma as bases socialistas que se poderiam mobilizar-se para contrariar este paradigma de economia e de globalização, baixaram as defesas, em nome de um possível estado social mínimo, o que, nem os partidos mais à direita seriam capazes de fazer.
    A qualificação dos portugueses, que é o que seria mais necessário, tirando o fogo-fátuo das Novas Oportunidades e C.E.Fs., não aconteceu. Continua desligada da economia real e das necessidades das empresas. A auto-estima é das coisas mais importantes na vida, mas não chega. É ciclotímica como a economia. Quando está em alta, há que saber tirar dela a maior vantagem. Quando está em baixa, há que manter o nível de resiliência necessário para não cair no abismo e recuperar forças. A auto-estima assente, demasiado, no diploma entregue pessoalmente pelo primeiro-ministro para a T.V., se não houver a cautela aconselhável para depois da sua presença e fora das câmaras de televisão, pode ser como a doença bi-polar: depois desta fase encantatória e de epifania, poderá chegar, mais depressa do que se, espera a fase do abismo. Gastamos quase todos os recursos para tentar controlar as crises, mas é inevitável, mais tarde ou mais cedo, elas vêm fortes e a precisar de tratamento de choque. Acredito que vós, Farpeiros, sereis pessoas com excelentes níveis de auto-estima e com a resiliência adequada, senão, ou estavam calados a carpir as desgraças, ou, igualmente calados, para não ferir algumas susceptibilidades de quem pode, de quem manda, e dos interesses instalados. Eu próprio, quando ganho e as coisas correm bem, nado entusiasmado na parte superior da onda, adoçando o corpo à curva. Quando perco ou as coisas correm mal, fico fodido (senhoras honradas não têm ouvidos) e a dar-me mais para o sentimento. Deixo-me flutuar na cava, ajudando apenas o bastante para que a maré venha e me levante. Passa de pressa, que o futuro, também, precisa de mim. Às vezes, mandar umas bocas no Farpas, é uma excelente terapia.
    O camarada quer situar o epicentro da esquerda nos costumes. Está enganado. Desse ponto de vista, os liberais, mesmo de direita, podem ser mais avançados e libertários do que a esquerda tradicional. Nesta parte, a sua defesa da esfera da vida privada e das opções individuais, os seus mecanismos de pensamento e instituições jurídicas são muito mais intransigentes e eficientes do que os da esquerda, que colocam a tónica no colectivo e nas condições materiais de existência.
    Confesso ser um admirador do Camarada Manuel Alegre. É um poeta, é um resistente, dá a cara por causas, gosta dos prazeres da vida e de mulheres. Todos temos os nossos defeitos e, quiçá telhados de vidro, ele também. É um homem como nós. Estou solidário com ele. É uma voz, não contra a corrente, mas à frente da corrente, como é mister nos grandes poetas.
    (*)
    - J. S. Mill, Sobre a Liberdade;
    - R. Nozick, Anarchy, State and Utopia;
    - H. Marcuse, O Homem Unidimensional e Eros e Civilização;
    - R. Rorty, Trotsky and the Wild Orchids e Contingência, Ironia e Sociedade.

    Oh, DEBOSS,
    Cremos? Claro que Cremos!... Alguns até cremos na Nossa Senhora da Boa Morte, que nos assegura a melhor viagem para o Céu e férias na “eternidade perpétua”.
    Morrem milhares de crianças, diariamente, por falta de alimentos, de sarampo, de malária, milhares são afectadas pela lepra, pela pólio, etc. O seu tratamento não exige medicamentos patenteados e dispendiosos, exige muito menos recursos dos que estão a ser disponibilizados para esta oportuna gripe. Não consta que o mundo esteja assim tão alarmado com isso ou tenha sido lançado algum alerta. Tenhamos calma, estas epifanias, espero, tão depressa chegam, como se vão. Cuidado sim, sem exagero e sem pânico. Desculpem, ainda estou no vinyl, não me adapto ao compacto. Roque, há alguma etiqueta a respeito?
    Abraços,
    P.S. : Camarada Malho: “Juntos Conseguimos”

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  21. Camarada J. Ferreira,
    É sempre um prazer ler os seus escritos, mesmo que discordemos deles.
    No último, reconheço que se esmerou na escrita mas exagerou na demagogia e no sectarismo com que atacou o Sócrates e a governação PS. Vejam bem, vai ao ponto de absolver e santificar o Santana e, em contrapartida, esconjurar e condenar o Sócrates. Sinceramente, não o via, pelo que já conheço de si, a reproduzir a cassete.
    Os que acompanham minimamente estas coisas da política sabem que para a extrema-esquerda o inimigo é o PS, “porque se alia à direita, ao grande capital e aos banqueiros, ao Champalimaud, aos Mellos e aos Espíritos Santos (como alguns já morreram fazem agora umas pequena variação em Dó menor) para praticar a politica da direita, a política do quero, posso e mando, contra os trabalhadores, os reformados e os desempregados.
    Camarada, o mundo acelerou muito, tornou-se demasiado complexo para termos dele visões maniqueístas, para embarcarmos em dogmas, nomeadamente naqueles que falharam redondamente.
    Um abraço,
    AM

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  22. O grande problema disto tudo é que desde a revolução de Abril de 74, temos sido governado pelos mesmos, e para os mesmos, ou seja o PS e o PSD quando estão na oposição gritam que estão com o povo e vão trabalhar para o povo, quando o povo os põe no poder governam contra o povo e a favor dos banqueiros e dos grandes grupos económicos, estrangulando e sugando até a medula o pequeno empresario e as familias das classe média e classe média baixa. Sim porque aos pobres nada dão, mas também ja mais nada podem sugar. Só vejo duas hipoteses e ambas muito perigosas, viramos todos para a extrema esquerda ou então viramos novamente para a extrema direita. Venha o diabo e escolha

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  23. SR JORGE FERREIRA NÃO O CONHEÇO MAS FELICITO-O PELO TEXTO E PELO SEU CONTEÚDO, SEM PALAVRAS.
    QUANTO AO ÚLTIMO PARAGRAFO ENTENDI O RECADO MAS É MELHOR ESCOLHER O SEU VINYL E PRESCINDO DO PROTAGONISMO BARATO.
    SEM DÚVIDA NENHUMA É NECESSÁRIO ALGUÉM LEMBRAR-SE DOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS ONDE A COMUNICAÇÃO SOCIAL NÃO VENDE, NÃO HÁ CONSUMO, SÓ ANALFABETISMO LOGO NÃO HÁ DIVULGAÇÃO. A COMUNICAÇÃO SOCIAL FAZ ALARDE E COM ECO NA EUROPA POIS É AQUI QUE EXISTE CONSUMO.
    NÃO SE COMPREENDE NEM SE ACEITA COMO FOI POSSÍVEL, DURANTE TANTOS ANOS E DE FORMA CONTINUADA, OS BANQUEIROS CRIAREM TANTA RIQUEZA AOS AMIGOS E FEITO FRAUDES SUCESSIVAS.
    O BANCO DE PORTUGAL TINHA E TÊM A SUPER VISÃO E OS MEIOS LEGAIS PARA ANALISAR E EVITAR UMA GRANDE PARTE DA CATÁSTROFE.
    HÁ MÉTODOS ECONOMÉTRICOS E CIENTIFICAMENTE COMPROVADOS CAPAZES DE PER SI E NO IMEDIATO DAR A INFORMAÇÃO NECESSÁRIA DE QUE ALGO NÃO ESTÁ BEM. REFIRO-ME AO "Z-SCORE". ESTE MÉTODO É CIENTIFICAMENTE INFALÍVEL.
    PARA O UTILIZAR ATÉ UM ALUNO DO 12 ºANO O UTILIZA BASTA SABER LER UM BALANÇO E TER UM PEQUENO COMPUTADOR PARA SER MAIS RÁPIDO, ESTA TECNOLOGIA ESTÁ ALI AO VIRAR DA ESQUINA.
    ESTE MÉTODO UTILIZA OS RÁCIOS FINANCEIROS FORNECIDOS PELA CONTABILIADDE E SE EXISTIR UM SÓ RÁCIO VICIADO HÁ UM DESIQUILIBRIO NO ÍNDICE.
    O ÍNDICE Z-SCORE É A SOMA DE VÁRIOS RÁCIOS QUE, SEGUNDO AS ESTATÍSTICAS, O SEU VALOR ESTÁ COMPREENDIDO ENTRE 2 E 3. ABAIXO DE 2 DEVE TER VIGILÂNCIA APERTADA E ABAIXO DE 1,5 CONSIDERA-SE A ENTIDADE EM ANÁLISE TECNICAMENTE FALIDA.
    COMO DISSE NO INÍCIO NÃO SE COMPREENDE NEM SE ACEITA O PAPEL DO BANCO DE PORTUGAL.

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