9 de julho de 2011

Árvores assassinas

Muitos de nós se recordam do plátano do Largo do Cardal que caiu sobre uma viatura automóvel que circulava no local, embora sem consequências para a vida do condutor.
Recordo-me também de um pinheiro do Casal Velho, implantado junto estrada Charneca/Feteira, próximo do cemitério da “discórdia”, que há cerca de 2 anos caiu sobre uma viatura automóvel que circulava no local, provocando ferimentos no condutor e, em consequência, a sua morte.
Recordo-me do tempo (meses) que a autarquia local (ou a protecção civil), depois de alertada para o perigo de queda de outro pinheiro no mesmo local, “levou” para o cortar e remover, apesar do pinheiro estar tão inclinado que a base do respectivo tronco estava implantado no terreno dum lado da estrada e a copa estava no espaço aéreo do outro lado.
Recordei-me destes dois casos por, há cerca de uma semana, em pleno Verão e com bom tempo, um pinheiro da Bajouca ter caído sobre um barracão anexo a uma casa de habitação.
Recordo-me daqueles casos e penso no que poderá (voltar a) acontecer nos próximos Outono e Inverno, ou mesmo neste Verão, sobretudo porque, quando passo na estrada que vai de Pombal ao Marco, pela Charneca, Roussa e Feteira, verifico a existência, junto à referida estrada, de árvores velhas, árvores com o terreno da raiz escavado pela erosão, árvores inclinadas, etc…
Existem coisas simples, bastantes importantes e com poucos custos para serem executas pelas autarquias, mesmo que não permitam visibilidade social (ou exibicionismos)…

1 comentário:

  1. Pobres árvores! Culpadas de tudo, até da negligência dos homens.
    Toda a gente se incomoda com o plátano que caiu sobre o automóvel no Cardal e que foi castigado com Pena de Morte. Ninguém liga aos plátanos que morrem sem terem feito mal a ninguém. Para passar ou estacionar automóveis já foram sacrificados cedros centenários... Todos os plátanos junto à Residencial do Cardal estão condenados... Só para que o trânsito que a incúria e a teimosia de um autarca que desviou todo trânsito que aflui à cidade para o centro da cidade pela construção de uma passagem desnivelada sob o caminho de ferro, com rotunda numa rampa para ajudar a fluidez do tráfego. Pois é, esqueci-me a culpa é das árvores. Há em Pombal uma senha assassina contra os plátanos e as árvores de uma maneira geral... No Arnado havia tantos e choupos frondosos. Dos salgueiros (Salix babilonica) já só resta um e mal cuidado, com a rama pingando sobre as serenas águas do Arunca. Até quando? Saudações.

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