1. Há pessoas que vivem de
esperar, cada semana que vem, vai & não volta, duas coisas:
a) o sorteio do
euromilhões;
b) o que eu tenha a revelar
acerca do Orlando Cardoso.
Insatisfarei essas pessoas por dois motivos:
a) o euromilhões nunca me
saiu;
b) o Orlando Cardoso nunca
me entrou.
No fundo como à flor, nada há a dizer do
Orlando. E isso é o pior que se pode dizer de alguém: que, sendo nada, nada
suscita. Juntemo-nos aqui, vo-lo mais encarecidamente peço, em roda franca:
sinceramente, alguém, assim de repente, se lembra de uma notícia dele? De uma
reportagem memorável feita por ele? De uma crónica bem esgalhada, interactiva,
corajosa dele? De uma opinião que ele tivesse tido, e escrito, sozinho sem ser
lambuzada/lambuzante? Ou dele, pelo menos em sonhos, ser parecido com o George
Clooney?
Não. Ninguém. Não satisfarei, pois, os meus farpistas leitores (nem os meus ínclitos
co-autores desta net-página arunquiana) quanto a este não-assunto – que muito é
já o resistir à tentação de lhe chamar não-pessoa. Ao assunto.
Se, em vez de uma bola de alcatifa vomitada e
envolta em sebo, certas pessoas usassem uma coisa chamada cérebro (que é onde se processa uma coisa chamada juízo), saberiam elas, sem quebra de
luz, que há certas portas a que bem avisado anda quem não bate. Eu, no caso,
faço de porta; o pobre Orlando faz de batente. Azar do mano.
Mas eu, que não gosto de deixar por satisfazer
as pessoas que, por amabilidades umas, por esmola outras e por raivosa
impotências umas quantas mais, não vou desenvolver muito este acertar, aliás
fácil (dada a nulidade do visado), de contas. Seria crucial que o fizesse – mas
prefiro alinhavar aqui um trocadilho de boa cepa. Este aqui: sabeis Vós qual a
diferença entre um espectáculo tauromáquico e a carreira profissional do
Orlando? A diferença está, sumária, naquilo dos touros ser uma corrida, enquanto ele é sempre corrido. Foi o triste caso dele na
empresa Derovo, de onde também o
puseram a andar (com estrepitosa banda sonora de malévolas e vindicativas
gargalhadas da Câmara, aliás) – se calhar (como encalhou), por não ser mentira
que ele escrevesse e publicasse (às horas do expediente pelo qual era
remunerado) um blog anónimo (e o anonimato é o timbre da covardia moral e o da
moralidade covarde). Foi por isso que se viu obrigado a humilhar-se em tribunal
com um mea-culpa que faria chorar as
pedras da calçada, no caso de as pedras da calçada não terem mais que fazer
senão lamentar a via-pouco-sacra desse colega delas.
Por tudo isto, que já longo vai (e eu sabia
desde início que longo seria, não compreis Vós ao desbarato o quanto Vos
afianço), o Orlando Cardoso merece de mim (e, no fundo, de Vós também) a
caridadezita má de ter(mos) só pena dele, sentimento que só me fica bem; a mim,
sim, praticamente sósia que sou do George Clooney.
2. Nas andas & bolandas
das muitas caixas de comentários aqui do Farpas,
um regular utente deste serviço
chamou “tonto” a outro costumeiro opinador. Até aí, nada de estranhar: por
aqui, não raro o leite azeda. Mas, atenção, para tal invectiva recorreu ele à
exortação de dois patetas. Ora, isto de recomendar a palermas que não liguem a
tontos – é como perguntar ao meu Amigo Man’el Rodrigues Marques se Albergaria,
enquanto freguesia, acabou com ele a presidente, ou se foi ele, Rodrigues
Marques, a acabar com a freguesia com sede em Albergaria. Não é despicienda
questão. Será e terá, concedo, o seu quê de capciosa – mas despicienda não é. Explico:
quem é o pai da famigerada RATA
tantas vezes abordada já aqui no Farpas?
É o PSD. E o Rodrigues Marques é de que partido? É do PSD. Se o Rodrigues
Marques é do PSD, o Rodrigues Marques votou em quem? No PSD. E o Relvas é de
quem? É do PSD. O Rodrigues Marques, portanto, é do Relvas. O Relvas deu ou não
deu cabo de inumeráveis Albergarias por este triste País? Deu. Então, o
Rodrigues Marques compactuou com o Relvas, mas só para descobrir que, na
despromoção de “alitém”, ali não tem
mais nada. Parabéns, ó Manel! (Se bem me entendes, eu não acho nada que tenhas
sido mau presidente. Mas, no vertente caso, foste um bom “tonto”. Agora, queixa-te aos palermas de fralda, anda.)
3. As eleições autárquicas
são daqui a um mês (29/9). Não tenho em relação a elas nem grandes expectativas
nem ilusões de mor monta. Espero, tão-só, que em certos (muito específicos)
casos o eleitorado se redima da já muita e muito democrática estupidez com que
ao cabo de mais de três décadas se tem dado tiros na pata. Para já, uma coisa
boa é, ou pelo menos parece, que certa horda de malacuecos clementinas, constituinte de uma espécie de Rua Sésamo sem leituras, não embandeire
já tanto em arco por esses arraiais de outras populares devoções. Bom sinal.
Sinal de que a Charneca é uma lição. E de que o Farpas Pombalinas é outra. À falta de melhor & atempado chá em
casa, que aqui isto lhes sirva de alguma coisa.
E sinal de que a minha, até hoje, mais secreta
esperança, de cada vez que freguesias e câmaras vão à liça de votos, se cumpra:
que o destino funcional da Ana Pedro se torne, no feminino, sósia do destino
socioprofissional do Orlando Cardoso, como ele, fisicamente, me parece ser
sósia dela. Ou do destino de Albergaria enquanto freguesia.
4. Como perdigotos em
fagulha de cuspo, os clementinas
praticam livremente o aborto que é verem-se ao espelho. Ou escreverem-se. Porque o problema (para eles) é o Farpas ser por escrito. Chatice, isto de
pensar por escrito, para uma tribo de cabeleirinhas-cocós e sapatinhos-de-vela.
Num mundo ideal, a interrupção voluntária da gravidez consistiria em matar os
bacorinhos à chapada – de onde, menos JSD e mais fiambre. Ideal mundo, sim.
Confessionalmente falando, tenho-me divertido
com os clementinas como um mulato de
olhos verdes entre nórdicas: eu gosto de clementinas
– porque as coisas como eles e elas assim pequeninas, assim inócuas,
assim-por-assim-dizer púbicas me encaracolam sempre uma ternura predatória à
Carlos Cruz em Casa Pia. No outro dia, surgiu-me até uma espécie de epifania
retórica que sobremaneira me adoçou as partes. Foi esta: imaginai Vós que ali
ao Cardal vai passando uma rapariga bonita, branquinha, mui
delicado-laçarotamente ataviada de fresco. Na companhia dela, vão estes: o
Pedro “Pensão” Brilhante, o Nuno “Doutor-Nunca” Carrasqueiro, o Tó-“das Gasosas
para esta mesa”-Zé e mais quatro clementinas
deles clonados a mando dos Manos Pimpão. Qual será o nome da rapariga? Branca
de Neve.
(Pronto. Já está. Quase nem lhes doeu nada.)
5. Propostas concretas para
soluções concretas de problemas concretos. Alguns têm, outros não têm, não
querem ter e até têm raiva a quem as tem.
Pombal é tão mais simples do que nos mentem há
tantos anos!
Aquele capacete de ferro no Castelo mais
respectiva grua – será assim tão difícil de obliterar?
As pedreiras da Sicó: ver a Lua descida à terra
do alto da ladeira das Leais é uma tenebrosa poluição ecológico-visual. Mas –
pergunto eu porque quero saber o que aliás já sei – é ou não de lei que as
exploradoras de pedra re-aterrem as cavidades já inactivas? É. E?
Um pólo de ensino tecnológico-superior no
Concelho ligado às vocações económico-agro-industriais da região: mas algum
deputado pombalense à Assembleia da República alguma vez mexeu uma unha
(envernizada ou não, Ofélia, clementina ou não, Pedro) que fosse nesse sentido?
A idealidade territorial de Pombal (mercê da
quase perfeita centralidade rodoviária do País) não atrairia sem grandes
dificuldades mais interesse empresário-empreendedor ao Concelho, dada a
proximidade do Mar, do Norte, do Sul, de Espanha e das Meirinhas? Atrairia. Com
outra gente ao volante.
A articulação estratégica com os Bombeiros: e
se, em vez de eles servirem para a promoção pata-choca dos patos-bravos locais,
servissem para segurar o ouro-verde da
mancha florestal íncola, ambientalismo racional metido ao barulho, renda
celulósico-financeira-empregadora metida ao barulho?
Os três milhões de “aéreos” espatifados no Cardal: para quê, por alma de quem? Eu sei
o “para”, como sei o “por”: para e por patafusca
auto-homenagem de um edil que demonstrou, à saciedade até da CronoFísica, que o
futuro se pode medir em 20 anos de marcha-atrás.
Desconheço, como todos desconhecem, o que seria
Pombal ao cabo de duas décadas e meia de Guilherme Santos. A morte faz
tábua-rasa de práticas como o faz de desejos. Descontada a mal gerida (em
imagem, comunicação, proximidade, identidade & identificação) e célere
passagem do meu Amigo Armindo Carolino pelos Paços cardalenses, o que veio
depois – foi só isto. E dizer “isto” – não é cuspir no prato: é
lavá-lo.
A questão dos subsídios às “entidades”
vilã-aldeãs? Quanto de reles compra-votos-toma-lá-meu-santinho não é e/ou há no
foguetório-sardinh’assada das pobres almas que, sem um clarão de livros, sem
um, sequer mínimo, olha-te-ao-espelho-e-não-vomites, sem um resplendor de lixo,
sem um televisor perpetuamente votivo à TVI e ao qu’-ela-TVI significa de
açucarado santacombadãosismo?
Vale-me pensar, com razoável dose de pessimismo,
que é desta que o Diogo vai lá. Não o Adelino Mendes. O Diogo. Vale-me pensar,
com irrazoável dose de optimismo, que o Diogo, se eleito (mas eleito), queira
ser, ao menos, como aquela malta de Ansião com saneamento básico a cem por
cento há mais de uma década. Gramatinha, enfim, não é Meirinhas. Deve ser por
isso que a minha mulher, de cada vez que me diz para ir ao contentor vazar os
resíduos lixados, me pede
por-amor-de-deus-usa-o-contentor-da-esquina-não-vás-a-pé-às-Meirinhas.
6. O Zé Gomes Fernandes tem
andado muito calado. Isso é mau. Eu não gosto que o Zé Gomes Fernandes ande
muito calado. Também não gosto que ele se enfarpele de calções à Joaquim
Agostinho e vá andar quilómetros e mais quilómetros (até a Ourém já foram) com
um gajo, aliás casado, chamado Adelino Malho. Eu não gosto que o Zé Gomes
Fernandes seja tão saudável. Põe-me doente, a saúde dele. Um dos objectivos da
minha vida, aliás, é pontuar por cima na tabela das vinganças existenciais. E o
Zé Gomes Fernandes lá tem a sua alínea. Ah pois tem! Pois quantas não foram as
vezes em que quase me desavim de bofes & fressuras subindo as escadas da
sede local dos “laranjas” para o
ouvir e ver, a ele presidente da Comissão Política ou em afim função,
impingir-nos a mesma-coisice do mesmo-coiso candidato à Câmara, aquela inefável
figura com nome genérico de velocípede e particular de mitológico egocentrismo
que se vê ao espelho da água em pública e transida auto-adoração?
Talvez estes parágrafos, afinal brincalhões, me
sirvam de “vingança”. Ou talvez, fora
de politiqueirices, eu o tenha acompanhado, a ele Zé Gomes Fernandes, no
funeral do Tó Silva (músico). Olhámos então um para o outro – e foi sem esforço
nem desforço que ambos compreendemos quanto a vida é um fósforo que nos lixa,
mas também que só ela nos alumia noite & dia, à maneira do saudoso Tó
Silva.
Fraco.
ResponderEliminarFraquinho... una semana cheia de promessas e afinal duas piadolas e viola pá saca.
Nâ ânsia de ir a todas... não foi a nenhuma... é tipo café do George Clooney: fraquinho!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaro Daniel Abrunheiro,
ResponderEliminarPara dedicar um inteiro parágrafo do seu texto (nem sei que nome lhe devo dar)à JSD, é porque alguma coisa lhe fez mossa. E eu entendo perfeitamente o porquê. Ainda na publicação passada, membros da JSD desmascararam inverdades que estavam escritas (que chatice ser por escrito), o que certamente não lhe caiu bem (ao ponto de o levarem a romper mais um compromisso que era o de não comentar os seus próprios textos).
Mas estas inverdades não são da sua culpa. Já deu para perceber que não reside em Pombal e que não acompanha, portanto, a realidade pombalense (de perto). São os seus co-autores que lhe dão o conteúdo dos seus textinhos, para depois o caro Daniel lhes dar a forma. O problema é que, quando alguém nos transmite a sua versão, pode não estar a fazê-lo com objetividade jornalística, mas sim com um conveniente cunho pessoal que adultera factos.
Estas encomendas são para uma clientela específica que se pode rir do seu estilo e achar muita piada aos insultos gratuitos que faz. Aliás, chegam até a venerá-lo nos comentários que fazem e em publicações. Isto, porque não conseguem dizer o que querem e têm de pedir a si para o dizer (ou escrever, entenda-se).
Dou-lhe um conselho (com humildade e sem arrogância): Tenha cuidado a filtrar a informação.
Voltando à JSD, pode contar com ela para o esclarecer nas suas divagações. A JSD dá sempre a cara e tem carácter. Comentamos sempre com os nossos nomes sem usar anónimos. Assumimos o que dizemos. E interviremos sempre em nome da verdade. Aliás, admiro ainda a sua coragem ao atacar Orlando Cardoso quando diz que usou anónimos para escrever (o que não sei se é verdade), quando amigos seus se desmultiplicaram em anónimos para mudarem convenientemente de assunto quando não lhes interessava o que era debatido. Talvez não tenham gostado de ler isso da sua parte.
Por falar em gastos, nas campanhas eleitorais de cada partido, temos importantes diferenças a registar. Além disso, dou-lhe mais um esclarecimento. As obras do Cardal foram comparticipadas com fundos comunitários em 80% (se não estou em erro).
Cumprimentos,
João Parreira
Nota: Em relação à sua última publicação (que já não vale a pena comentar) só digo uma coisa. Aprecio a tal aberração arquitectónica, à qual também chamo pala. Mas para as próximas obras, as aprumadas opiniões do arquitecto Daniel Abrunheiro devem ser tidas em conta.
Ó João Parreira, isto em três ou quatro linhas: cuspi hoje no plasma do meu computador. Você pediu-me amizade no facebook. Já não fui a tempo. Gastei dois lenços de papel. Dos baratitos, como a geração, ou degeneração, que Você fundamentalmente representa.
ResponderEliminarÓ meu grande fdp, que me fazes sufocar de tanto rir, porra...! :)
EliminarDaniel Abrunheiro, a sua resposta não me surpreende. Se cuspiu no plasma do seu computador (mais uma vez) terá de aprender a controlar os impulsos nervosos do seu cérebro. Quanto aos lenços de papel que gastou. Não me sinto culpado por isso. Se são baratos, melhor para si. Sinal de que o seu prejuízo foi menor.
EliminarÓ João, mas olha que a tua conversa da treta também nao surpreende ninguém!
EliminarO eufemismo simpático é que "foi uma resposta política". Mas para mim, continua a ser conversa da treta. É que, vamos lá ver... O tema tratado é o do cinismo. No caso concreto, o cinismo de uma "amizade" pedida que é mais cínica que "o amor" que a puta faz!
Eólica resto, é treta! :)
E o, em vez de "eólica"... A máquina corrigiu, mal.
Eliminar" como a geração, ou degeneração, que Você fundamentalmente representa. "
EliminarTenho de refutar isto, a geração que ELE representa há de ser mais ou menos a dos meus filhos, e eu e se calhar Vc (enquanto gerações) bem como por acréscimo, mais responsáveis, as ainda mais velhas, deveríamos ter (eu tenho), do Pt que vamos deixar a estes moços, vir-mos nós , dos mais irresponsáveis( senão resolvermos isto, por muito que nos custe), atribuir atributos de degeneração a uma geração que vai receber isto, que iremos deixar( senão resolvermos isto, que criamos e recebemos, por muito que nos custe), está mal, maior cinismo que este não existe, já tou como o outro:
choro pelos meus filhos
Aceite lá a amizade do moço, que mais degenerados que nós( senão resolvermos isto, por muito que nos custe) não existem
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarSr. Daniel Abrunheiro, com todo o respeito, não generalize a geração que essa ovelha representa! Nem todos têm estomago para lamber botas a vida toda...mas tenho pena porque se tivesse de certeza que teria emprego garantido! Sou da geração desse senhor e não tenho qual degeneração bajuladora como ele! Sinceramente mete-me pena ver jovens que, pensava eu, estavam fartos de ver o futuro deles a ir pelo cano abaixo, a darem continuidade ao que temos! Mas pelos vistos a sucessão daqueles que nos trouxeram aqui já está a ser assegurada tal como podemos constatar pelos comentários dessa tal ovelha laranja chamada João Parreira!
Eliminarhttp://www.sitequente.com/frases/amor-odio.html
ResponderEliminarsempre é mais interessante do que o ponto 1. pelo menos para mim .
Bem... no entanto .........bem vistas as coisas.............senão soubesse, hoje , dos pormenores da V relação amor ódio , nem dormia de tanta insónia, tal é o interesse do tema.
Quanto resto, a mim não me interessa para nada.
Amigo e companheiro Daniel Abrunheira, boa noite.
ResponderEliminarUma desagravel inundação faz com que eu, hoje, não te responda a letra.
Amanha o farei.
Abraço
Amigo e companheiro Daniel Abrunheira, boa noite.
ResponderEliminarUma desagravel inundação faz com que eu, hoje, não te responda a letra.
Amanha o farei.
Abraço
Sempre em diálogo contigo, Man'el.
EliminarBoa Noite,
ResponderEliminarPeço desculpa de me aproveitar deste post para me referir a outro assunto, mas não tenho outra forma de o fazer (a não ser aproveitar-me de OUTRO post)
Na passada segunda feira fui e estive nas festas da Moita onde fui prestar a minha devoção á N. Srª do Caminho de Ferro (que é a santa mais rija que existe)e que é aquela que está, não na capela, mas no anexo por detrás da capela e atrás do balcão embrulhada em serpentinas.
No final do dia chegou ao recinto a comitiva do Sr. Diogo Mateus.
Sem circos, de forma adequada, iam falando com algumas pessoas sem fazer grande algazarra,...
Enfim, fizeram a sua "operação de charme" dentro daquilo que se poderá cosiderar adequada para a situação.
Senti a necessidade de relatar a situação porque, se fui dos que critiquei os acontecimetos na charneca, sinto o dever de registar a forma elevada como (penso que, as mesmas pessoas)estiveram na Moita.
Não sei se teve alguma coisa a ver com o que foi aqui discutido, mas mudaram a forma de abordar o "público" (e para melhor).
Na política, como em tudo, só não muda de ideias quem não tem ideias para mudar.
PS.: Óh Engenheiro! Isso da inundação não será o PSD a meter água??
Amigo e companheiro o obo, boa tarde.
EliminarNão. Não foi o PSD a meter agua.
Foi o Paulo.
Abraço
Ó Obo foi à festa da terra da Sra Luz ??
ResponderEliminarHá banhos, e há banhadas. Isto foi um banho!
ResponderEliminarBoas.
ResponderEliminarAlguém, de e com boa vontade, me explica o que são "inverdades desmascaradas"???
E o facto de não residir em Pombal ou no seu concelho é castrador para se poder ter algum conhecimento/intervenção do/no que se passa???
Ora, Narciso Mota, bem como vereadores do actual elenco camarário, pelo que me foi - talvez mal - informado, há anos que vivem/residem fora do concelho... e já agora, as inverdades ou são verdades ou falsas... agora inverdades é mão-cheia ou será o sistema???
Camarada/companheiro Rodrigues Marques...
A coisa tá difícil. Sem tempo para nada. Esquecido ou colocado de lado? Repreensão ou admoestação? Ele são as Inundações, os fogachos políticos para apagar, as dificuldades em e nas respostas, a coisa tá mesmo má. E não grite comigo que eu tou longe e não o ouço...
Faça pf como já foi pedido a vários (e aceite por alguns não muitos);
- LIBERTA-TE e assume a condição de um Homem livre, crítico e pensador, critico mas consciente do seu valor.
Quanto aos post... meu caro Daniel,
"Um assunto deve ter a importância que devemos dar.". Aquele que inicia a tua "postagem" sinceramente já não devia ter assim tanta importância. Mas és tu quem o decide, certamente. Pessoalmente, pouco me importa o que se passa/passou. No resto as tais "inverdades" estão por lá plasmadas. Umas freguesias que o PPD/PSD acabou e com a ajuda e beneplácito dos locais PPD’s/PSD’s, uma constatação preocupante quando JGF anda "calado" ou só ataca o PS cada vez que ele mexe e, honestamente dar como adquirida a vitória ao Diogo... eu sou socialista mas também um crente... e às vezes "milagres" acontecem mesmo quando não estamos à espera.
Finalmente, certamente que não há possibilidade de aquilatar do que seria o nosso concelho com Guilherme Santos à frente dos seus destinos, concordo, tens razão no que escreves sobre "o consulado político" do Sr. meu Pai, também eu, um critico do político - vide publicações minhas da época nos então jornais locais existentes - contudo o que se passou em sequência dos resultados obtidos pelo PPD/PSD, não deixava antever o que de menos bom se conseguiu e produziu. Agora há hipótese e possibilidade eleitoral de mudar ou então de manter. Dia 29.09.2013 está aí para isso. Pode ser o raiar de uma nova época com protagonistas diferentes ou então o manter o mais do mesmo ainda que com protagonistas… não tão diferentes.
Amigo e companheiro Fernando Carolino, boa tarde.
EliminarCoitado de mim, que só quero que não gritem comigo, quanto mais gritar contigo.
No teu escrito não percebi para onde e que queres mudar "0 nosso" Pombal.
Para Lisboa?
Valha-me Deus.
Abraço grande
Sr Fernando
ResponderEliminarVenha a Pombal e veja os outdoors do seu Ps afirmar que Pombal está "em boas mãos".
Até para eles é evidente!
Eng. RM
ResponderEliminarPara Lisboa? Nunca meu caro Camarada / Companheiro.
Pombal deve estar onde está mas com maior incremento e incentivo local.
Estamos localizados no centro deste país, com tudo o que se pode dizer de acessibilidades e localização acima de média. A meio caminho de Lisboa e Porto, perto de Aveiro, Leiria e Coimbra, de um futuro aeroporto de Monte Real, do porto marítimo da Figueira da Foz, na rota ligação com Madrid, do centro Mariano de Fátima e da ligação do litoral com o interior do país. Cruzados ou atravessados pela EN 1, Auto-estrada do Norte, IC 8, IC 17 (rodovias) e Linha do Norte (comboios) -esquecendo por ora a Linha do Oeste.
Ora vejamos, temos mar e serra - que força e aproveitamento há nestas valências? Temos Centros Académicos de instrução, desenvolvimento e pesquisa como Aveiro, Coimbra e Leiria e que fazemos nós em Pombal? Como é que promovemos a excelência de localização para a instalação de subsegmentos escolares de ensino superior e afins? Temos campos relvados, sintéticos, pavilhões, piscinas, pistas de atletismo, de aeromodelismo, recursos de montanha, enfim condições criadas ou naturais no concelho, responda-me, o que se faz em Pombal para além do campeonato nacional de Pista Coberta (em boa hora acolhido)?
Como é que aproveitamos as Pessoas de Pombal ligadas as mais variadas áreas e valências? Por exemplo no futebol. Quando é que a selecção nacional vem estagiar a Pombal? E nem é preciso que sejam os AA. Que Rio Maior ou Óbidos tem que nós não temos para oferecer? Olhe o Cristiano Ronaldo e o Deco, vinham a Pombal “tratar dos dentes…”. Porque razões Sporting Portugal e ou mesmo SL Benfica, em futsal, estagiam em Ansião e não em Pombal ou no Louriçal?
Que nos leva, por exemplo e este é um exemplo perfeitamente avulso, a não usufruir positivamente da presença de um pombalense ligado à Universidade de Coimbra - é só o seu reitor - para promover e desenvolver nichos específicos de pesquisa e desenvolvimento no concelho? O que nos leva, mais um exemplo, a que um gestor público do áudio visual não ser contactado, desafiado, para dinamizar a produção de audiovisual nacional no nosso concelho? Abiúl, Vila Cã ou até Albergaria dos Doze davam certamente uma boa "Aldeia de Beirais" e não são assim tão longe - das estradas, do caminho-de-ferro, de hospedagem, enfim do mundo.
Que aproveitamos nós das figuras do passado deste concelho? Do Marquês de Pombal, de Mestre Gualdim Pais, do Conde Castelo Melhor, da Maria Fogaça e de tantos outros. O que fazemos e desenvolvemos para os dar a conhecer e promover? Quem sabe o que são e representam? Quem?
Mas haverá tanto que dizer e fazer. E sim, meu Caro, não procuro trazer/mudar Pombal para Lisboa, procuro levar Pombal ao Mundo. Se não for capaz? Olhe, pelo menos ficam as ideias. Quem souber e desejar pode avançar com elas. Nem lhe cobro o direito de autor nem mesmo o registo de patente. Assim sendo, é simplesmente o colocar “Pombal em boas mãos.”.
Amigo e companheiro Fernando Carolino, boa tarde.
ResponderEliminarFico esclarecido e contente.
Obrigado.
Quanto a colocar Pombal em boas mãos, só vejo uma hipótese.
É votar Diogo Mateus!
(Ai, credo, Nossa Senhora, as que eu vou levar)
Tudo de Bom para Ti e para os Teus.
Abraço grande.