6 de agosto de 2013

Escolhas que não lembram ao diabo (III)

Em Pombal, é agora moda candidatar funcionários públicos locais às juntas de freguesia. Não é ilegal – nem o deveria ser – mas é uma situação potencialmente pantanosa. Não estou a falar do aspeto formal (remunerações e tal, estabelecidas na lei), mas de outra dimensão do exercício dos cargos políticos, tais como, a liberdade política e o condicionamento da autonomia política e individual.
É eticamente insustentável que um presidente da junta acumule o cargo com o de funcionário na câmara ou, ainda pior, com o de funcionário da junta que lidera. Logo, os candidatos que são funcionários autárquicos devem assumir, durante a campanha, uma opção clara: funcionário autárquico ou presidente da junta. A bem da transparência.

19 comentários:

  1. Adelino Malho... No Desespero entra-se no mundo do Vale tudo... menos tirar olhos.

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  2. Boa tarde
    Caro Sr. Adelino Malho, candidatar-se ou sujeitar-se a um sufrágio é um direito de qualquer cidadão, regulamentado por lei! Ainda, a lei estabelece que qualquer funcionário público pode requer licença sem vencimento por determinados períodos de tempo, sem a perda do lugar, não vejo onde está o problema.

    É certo que sendo funcionário da organismo e ser eleito para a mesma autarquia há promiscuidade no exercício das funções logo, será recomendável pedir licença sem vencimento, no caso de eleição

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  3. Pois Adelino, eis a resposta à questão de Vila Cã. Após o Jorge mostrar a indisponibilidade para ser candidato, indicou a Ana, que foi recusada por não se considerar ético que se tornasse subalterna de si própria (ou pedia licença sem vencimento diminuindo a sua remuneração). Em caso de derrota, ficaria na Assembleia a fazer oposição ao "patrão". Após a recuse, o Jorge insistiu no nome e não apresentou alternativas. Ainda assim, o partido convidou vários membros do executivo e da assembleia, que não se mostraram disponíveis para aceitar o convite.

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    1. Nuno,
      Vês, havia mais para esclarecer!
      Eu adiantei mais uns pormenores e tu adiantaste outros. O “mais qualificado dos candidatos” – João Santos – foi a última escolha, a escolha de recurso.
      Boas,
      AM

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  4. Eu não lhe chamaria moda, Adelino Malho. Antes o resultado do ciclo vicioso e viciado em que vivemos, vai para 20 anos. Tudo parece normal.
    Na moda ficaria a Redinha se - ao invés do funcionário municipal, que pessoalmente estimo, e só Deus e ele saberão se aceitou o desafio por vontade ou pressão... - o PSD tivesse aceite o outro candidato. Isso é que era uma festa. Ao contrário do que sucedeu em Vila Cã, parece-me que aí prevaleceu algum bom senso.

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  5. Nuno Carrasqueira.... tanta coisa ... para agora enterrares de vez o teu companheiro... ou seja, mais ninguém queria, foi o mal menor... Agora mereces que o Avô Narciso te puxe as orelhas por teres sido tão singelo...

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  6. A Paula pretendia dizer que Narciso Mota preferia Vila Verde?

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    1. Sempre bem informado, JGF...já agora, saberás dizer-me se Narciso Mota sempre o vai levar na lista para a Assembleia Municipal?

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  7. Caro Malho,

    Realmente tens razão: “Há coisas que não lembram ao Diabo”.

    Primeiro, criticas o PSD por não aceitar a candidatura da Ana (funcionaria da Junta) à Junta de Vila Cã. Porque era essa a tua crítica, só usaste a candidatura do João como um embuste (ou cortina, para ser mais suave para ti) para tocar no assunto. E depois críticas (novamente) o PSD por candidatar funcionários públicos a outras Juntas do Concelho!?!
    O problema é que no primeiro caso (que tu defendes como correcto e aceitável) não existe independência institucional. No segundo (que condenas) existe total independência institucional e total independência laboral, visto que a entidade patronal é diversa da instituição a que se candidata.

    Caro Malho, neste caso, mostras mais do que uma profunda e total incongruência, mostras também que estás comprometido (e empenhado) na campanha do PS para as Juntas de Freguesia e que usas o Farpas para esse fim, já que para a Câmara pareces estar bastante calado.

    Um Abraço

    PS(D): Disse que te ia correr melhor a seguir… tenho de assumir o erro: não correu!

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  8. Brilhante,
    Agora percebo que o teu problema não é capacidade de leitura. É mais grave (porque esse é facilmente corrigível). É um problema de desonestidade intelectual. Tu colocas na boca dos outros aquilo que eles nunca disseram/escreveram, nem se deduz. Isso não é sério. Se não estivesse escrito - se tivesse sido dito – ainda tinhas desculpa. Assim não. Não queria, mas obrigado a reconhecer que é uma perca de tempo trocar argumentos contigo.
    Boas,
    AM

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    1. Malho,

      Podes tentar os “jogos de cintura” que quiseres e ficar amuado se assim o entenderes. Essa reacção vinda de ti, de quem diz o que diz e escreve o que escreve há anos… só dá mesmo para rir.

      A minha honestidade intelectual está intacta e não cabe a ti avaliar (como é evidente). A tua aceitação do contraditório é que é desajustada (e irritada até).

      Um abraço.

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    2. Adelino Malho, boa tarde.
      Tem tino!
      Acho bem que, finalmente, reconheças que não tens argumentos para o Pedro Brilhante.
      Sem abraço na desonestidade intelectual e
      Com abraço na falta de argumentos.

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    3. É verdade Rodrigues Marques. Tal como não tenho argumentos para ti!
      Contigo só gosto de desconversar,de vez em quando...
      Boas,
      AM

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    4. Ó valha-me santa Ingrácia, meu caro RM!
      Nem acredito que acredite no que me diz! Não o soubesse eu o táctico de nível que o meu amigo é, e questionava já o seu QI...
      Mas não é preciso, sei-o inteligente. E táctico, pois claro! :)

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  9. O PSD sempre respeitou e reconheceu o trabalho dos seus autarcas, que trabalharam e trabalham pelas suas terras, pelo que é natural que os primeiros convidados a fazer parte deste projecto tenham sido os membros da actual equipa, o que mostra bem a vontade do PSD em evitar esta situação.
    Como nenhum deles aceitou encabeçar a lista, o PSD começou a procurar o melhor candidato externo a esta equipa. O João foi o candidato consensual, que reuniu o apoio e integra nas suas listas 2 ex-presidentes de Junta de Vila Cã, 2 ex-secretários e tesoureiros, que vêem no João a melhor solução para o futuro de Vila Cã. Estes foram aliás os protagonistas dos melhores resultados para o PSD e para a freguesia, desde sempre. Ao contrário da actual equipa, que conseguiu nas últimas eleições uma vitória tangencial.

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  10. Boa noite a todos. Tenho acompanhado as novidades neste blog, embora seja a primeira vez que aqui comento. Pareceu-me ver que na publicação anterior a esta se criticou a escolha de um jovem de valor para se candidatar a uma junta de freguesia em detrimento de uma funcionária da mesma junta, quando agora se critica a escolha de funcionários do município para se candidatarem a juntas de freguesia. Um município e uma junta são dois órgãos distintos. A mesma junta é, por conseguinte, o mesmo órgão. Logo, não compreendo a coerência deste pensamento. Sou forçado a pensar que se trata de algo meramente crítico com diferentes avaliações de situações semelhantes, dependendo do alvo a atingir. Nestas duas últimas publicações constatei que havia um certo objetivo de retirar credibilidade às candidaturas, por aspectos relacionados com as pessoas (idade e emprego), o que me parece inadequado em democracia. Mas a questão que se coloca é a segunite. Visto que o Caro Adelino Malho defendeu que a Senhora Ana deveria ser a candidata do PSD a Vila Cã e que agora diz que é eticamente insustentável que um Presidente de Junta acumule funções com as de funcionário dessa mesma junta, que publicação teríamos nós aqui caso fosse a Ana a candidata a Vila Cã?

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  11. Relativamente a este assunto creio que ninguem perde direitos sociais ou politicos por ser funcionario Publico. Em tudo mais das escolhas ou daquilo que resultou não ser possivel escolher, caberá a quem assumiu essas escolhas, do resultado eleitoral tirar as devidas conclusões. Confesso triteza por ver vertidas opinões que são na esteira do clubismo ao invés do partidarismo sério. Não escondo um frontal e consciente apoio á candidatura de Dr. Diogo Mateus, à Camara Municipal de Pombal, e apenas uma razão o sustenta : É sem duvida o cidadão melhor preparado, com projecto, razão de ciencia e conceito de serviço Publico consabidamente demonstrado.
    Em Tudo o mais nas pretensas más escolhas dos partidos não caberá aos seus opositores sugerir-lhes outros, dentro do partido que hipoteticamente seriam melhores candidatos e eventualmente lhes venceriam as eleições. Porém questiono, imperativo de alguma honestidade intelectual, se as razãoes da não escolha que o antigo executivo da junta de Vila Cã sugeriu, não caberiam em anteriores listas do proprio PSD. vide dois dos candidatos ao executivo camarario na anterior candidatura, eram tambem funcionarios(camararios), é certo que com titulo academico.
    Reitero, que divina moral emerge agora de pretender que a mulher de Cesar além de parecer séria tenha também de prescindir dos direitos de Cidadania? As principiologias dos partidos ou são transversais ou não são de todo justificação do que quer que seja.

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  12. Óh humanos, óh criaturas

    Quando estiver mais fresquinho no canil, vou dar ao trabalho de ler esta tralha toda, que não lembra ao Diabo!

    Parem de discutir se é jovem, se não é. Se é funcionário público, se não é. Se o PSD escolheu ou rejeitou o candidato a Vila Cã, ou não. E discutam ideias.

    Vou ali pedir no Convento de Santo António para acelerar a construção do sanitário que parece haver muita gente a precisar de descarregar.

    Béu béu béu

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