23 de agosto de 2020

Cena final

O enredo e a atmosfera prometiam um thriller tenso, imprevisível, excitante. E foi-o. Mas o melhor, a surpresa, a chave de todo o enredo estava – como deve ser num bom thriller – guardada para o fim. Neste caso para o pós-final; servido com todo o requinte e com a toda maldade moral, sem direito a uma palavra, a um ai, a um suspiro.

Nada extasia mais um tirano que ver o seu maior inimigo humilhado à sua frente, e não directamente por si mas pelo seu subalterno, para a sensação de prazer ser plena.

Para os munícipes, para os que pagam isto tudo, nem uma explicação, nem uma justificação, nem uma palavra. O que importa é a maldade, e quanto mais cínica, mais injusta e mais grosseira melhor.

Ai Pombal, Pombal, 
De que é que tu estás à espera?

Adenda 1: Parece estar a causar muita revolta o vídeo não incluir toda a intervenção do protagonista final (nunca o fazemos). Neste caso, não foi incluído um argumento irrelevante e falacioso – relatório de auditoria. Se o thriller não tivesse inúmeras e tão relevantes cenas, o falso argumento daria post próprio; e merecia-o bem, tal a ignorância pura (não maliciosa) que revela.
Uma auditoria - mesmo feita por pessoa séria e competente – não atesta conformidade (plena).

Adenda 2: tanta dor, tanta dor,…, e ainda não tocámos na ferida; e ela é tão grande, e tão profunda. Mas já lá andaram a escarafunchar; aquilo está em carne viva e infectada. Se estão a sofrer por antecipação, fazem bem - vão ganhando habituação.

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