UM TEMPO
Faz hoje, para os menos atentos, 30 anos que o Partido Socialista conquistou democraticamente a Câmara Municipal de Pombal. Tinha á cabeça um líder…Guilherme Santos.
as, que tinha um projecto que marcaria o concelho e a região. Não era um sacerdócio nem uma carreira, hoje prática corrente entre políticos. Era política pura e dura com missão, sem profissão no horizonte, antes a proposta de novos rumos políticos traçados com uma ambição desmedida e uma seriedade sem limites.
Uma manhã, uma curva, uma perda. Perdeu muito a família, perdeu também, permitam-me, o concelho de Pombal e a região.
Depois a história política do concelho foi sendo escrita, a avaliar por cada um, mas nunca conseguindo apagar uma memória e um projecto que continua válido. Branquear passado é difícil, quando os traços propostos continuam indeléveis em muitos homens e mulheres Pombalenses que ainda se revêm nas propostas apresentadas em 1982.
O Partido Social Democrata de Pombal terá sempre esta dificuldade para gerir, esperemos novos contributos que sublimem o passado exposto.
O Partido Socialista de Pombal, ao não evidenciar publicamente, mais uma vez, essa vitória de há 30 anos, projectando futuro, teve um lapso, que apenas entendo como uma falta que não é mais do que empurrar com a barriga para a frente, omitindo um passado que lhe é caro.
Nem todos têm a capacidade de “construir o presente com raízes no passado e olhos no futuro.” Infelizmente…
O texto do actual responsável máximo da Rádio Cardal é uma farpa assinalável, cravada à direita e à esquerda. Homenagem à parte (Guilherme Santos foi um homem muito à frente do seu tempo, que partiu tragicamente a meio do caminho, e disso ninguém tem dúvidas), vale a pena saudar o regresso à intervenção pública, num mês que lhe é caro: foi em Dezembro (mas de 1993) que, ainda muito jovem, ajudou entusiasticamente o PSD a recuperar a Câmara de Pombal.
Bom dia
ResponderEliminarCaro Rui Benzinho subscrevo inteiramente as suas palavras das quais ressalvo " Guilherme Santos deixou um legado difícil de apagar " foi com mais ou menos estas palavras que, como presidente da Assembleia Municipal, em substituição do Sr. Dr, Anézio, declarei aberta a sessão, logo após o falecimento do seu Pai.
Ainda, está apensa à acta desta sessão cuja data não me ocorre, um texto na qual pedi e fundamentei que fosse dado o nome do seu pai à ponte da sobre a nacional 1, hoje Ic2, assim aconteceu mas com o nome de Viaduto Engº Guilherme Santos.
Olá
ResponderEliminarHaa...... Haaá!...... varão? barão?
Boa tarde Democratas.
ResponderEliminarNo dia do lamentável falecimento de Guilherme Santos eu estava na companhia do "homem do boné da FUP" curiosamente a tirar fotos, chegada a noticia foi um momento que não esqueço.
Por Pombal.