3 de setembro de 2020

Desperdício e abandono

Há uns tempos, a câmara e a junta de Pombal requalificaram - gastaram dinheiro – na Fonte da Charneca - na fonte, no pavimento, nos passeios, e numa espécie de passadiço e de parque de merendas. Para servir a população? Não. Foi simplesmente para inaugurar e propagandear obra - como o tempo demonstrou.
Depois, deixaram aquilo ao abandono total - degradado e perigoso para quem ali vai.
Ao lado, construíram recentemente um parque – designado de bio – que caminha para o mesmo estado.
Oh Pedro; interrompe lá a meditação e faz ali “uma boa acção”.



PS: Em Pombal, os Parques de Merendas surgiram - e continuam a surgir - como cogumelos. Foi uma moda trazida por Narciso Mota e prosseguida por Diogo Mateus. A esmagadora maioria está ao abandono; e nunca serviu para nada, a não ser para derreter dinheiro.

4 comentários:

  1. Por todo o concelho, tanto dinheiro desperdiçado em obras e infraestruturas sem qualquer utilização. Sendo o expoente máximo o mamarracho do Sicó. Esse dinheiro todo poderia ter sido usado para dinamizar economicamente o concelho e criar emprego, mas o povo gosta de gente assim e das obras de fachada para a inauguração. Mais uma vez digo, o povo é quem mais ordena e se vota ha 30 anos na SETA é porque acha que está bem assim. A oposição essa cada vez está mais apagada e sendo o farpas o único "sitio" onde ainda se levantam algumas questões. O CDS com esta nova líder, só falta dizer que quer "casar" com o PSD. A CDU desapareceu nos baldios. O BE é um partido unipessoal em Pombal. O PS se tem começado logo em 2017 a apresentar alternativa corria mesmo o risco de ganhar...a começar em finais de 2020 vai ser muito complicado...mesmo muito, mas haja fé. Eu como Sportinguista acredito sempre até ao fim...Este ano é que é...

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  2. Espero que as fotos aqui apresentadas sejam recentes porque não fui verificar, como sabe sou do Oeste e aquele não é meu percurso normal.
    Concordo que no nosso concelho e em geral no nosso país as coisas funcionam quase todas como diz e, não tendo intenção de carregar mais aqui no meu amigo Pedro porque acaba por também ser vítima do próprio sistema, mas no entretanto deve ler este post a agir, como todos fazemos, com mais uma intervenção pontual.
    O que me despertou neste post foi o alerta para a prática habitual das nossas intervenções públicas, sempre muito dedicadas ao show off da missão cumprida tal qual a noiva no dia da boda.
    O pior é que se a noiva não tem manutenção rápidamente se transforma no patinho feio indesejado.
    Todas as obras publicas enfermam de um plano de conservação que eu também já senti bem na pele. Por exemplo, o novos centros escolares, com equipamentos pesados e quanto a mim muito pouco recomendáveis e eficazes, são postos em funcionamento sem qualquer plano de manutenção programada onde, dentro desta, deviam estar consideradas as intervenções de emergência, que se delegou na Juntas que lá vão de alguma maneira obviando às necessidades imediatas.
    Eu enquanto responsável público sempre fui mais entusiasta da conservação e uso eficaz dos equipamentos do que ansioso por construir mais equipamentos públicos senescentes a juntar aos já existentes.
    Mas o povo gosta é de obra nova, nem que seja por um momento, e os políticos dão ao povo o que o povo gosta para que o povo vote em quem deve.
    Uma gestão equilibrada adequa os recursos às disponibilidades para que estes funcionem harmoniosamente, há o fazer, o usar, o conservar e o ir usando sempre em boas condições, chama-se eficácia objetiva, e não a habitual eficácia retórica dos discursos.
    O problema é que a maior parte dos responsáveis políticos têm uma muito pequena visão empresarial, onde se a máquina não rende então não se justifica a sua existência! A visão política é mesmo a do impacto político e por isso tanto dinheiro mal gasto e improdutivo.
    Mas é endémico este gosto popular do supérfulo desde que os outros paguem, aquela máxima do Euromilhões dos excêntricos que preenchem o imaginário de cada um.
    Esquecem-se é que quem paga somos todos sem sentir, porque não sabemos ligar o que poderia ser feito e que nos falta realmente com o que poderíamos prescindir sem sacrifício mas que nos alegra por momentos a excentricidade coletiva.
    Não há volta a der nem conselho que funcione. Vai continuar tudo na mesma.

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  3. As fotos são de anteontem. Aqui, ilustramos a realidade com a realidade.

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  4. MAS NINGUÉM RECORDA A LUTA DO POVO DA CHARNECA CONTRA O CEMITÉRIO QUE ESTE IRIA DESTRUIR AQUELA AGUA !!! foi no reinado do narciso mota.SERÁ QUE OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE POMBAL NÃO TEM TEMPO PARA FAZER UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE ESTE PROCESSO???

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