O doutor Mateus começou a reunião do executivo anunciado que tinha decidido terminar a comissão de serviço do director de Recursos Humanos - alvo de processos disciplinares e suspenso durante seis meses! E com a lábia e a manha que lhe reconhecemos, apresentou a decisão como um exemplo de correcção, de respeito pela lei e pelo visado, e sem ónus para a câmara.
O doutor Mateus conseguiu ao longo de muitos anos, como número dois da câmara e com a manha que se lhe conhece (por contraponto com o numero um), passar a ideia do político competente. Mas bastou expor-se mais um bocado e passar a ser escrutinado como deve ser, para se perceber que é um gigante com pés de barro, um poderoso fraco, marcado pelo odioso e pela inveja, que obedece aos instintos, diminuindo os outros para se elevar.
Nos últimos tempos entrou em desnorte, não acerta uma. É de tal forma incompetente que, com quase 30 anos de câmara e o apoio(?) jurídico dos serviços e do gabinete de advogados avençado, avançou para um processo disciplinar que não consegui meter a andar quanto mais terminar; e, pensando que tinha aprendido alguma coisa com o primeiro, avançou para um segundo, sobre o mesmo visado, que também não conseguiu terminar. Pelo meio, cometeu tanta irregularidade processual e material que obrigará a câmara a responder em vários processos judiciais.
Derrotado, agarrou-se a uma saída airosa: terminar a comissão de serviço do visado - algo que só depende do presidente da câmara. Mas como é verdadeiramente incompetente, e convencido (pensa que sabe mas não sabe), até aqui meteu os pés-pelas-mãos, e veio agora, ali, na reunião de câmara, tentar mostrar que fez as coisas bem.
A mentira tem perna curta; por isso, como bem diz o povo, apanha-se mais depressa um mentiroso que um coxo.
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