19 de maio de 2013

Água de merda

Em Pombal, a falta de qualidade da água para consumo humano continua a ser um problema grave. Os últimos resultados, referentes ao último trimestre de 2012 (período em que, pelo efeito das chuvas intensas, deveria ser fácil apresentar valores dentro do exigido pela regulamentação) mostram que, nos sistemas do Casal da Rola/Louriçal, Caxaria/Carriço, Loteamento São Cristóvão/Pombal, Carnide/Pombal e Carrascos/Almagreira consumimos e pagamos água com merda (nas formas de Bactérias coliformes e Escherichia coli).
E o que fez a câmara? Nada. E afirma-o: “não foram tomadas medidas corretivas porque as análises de verificação posteriores não confirmaram o incumprimento”.
Restam duas importantes dúvidas:
A água tinha ou não tinha merda?
As análises são ou não são fidedignas?

7 comentários:

  1. Ninguém assume e dá explicações corretas.

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  2. Nada? Grave? Alguém assume e dá explicações correctas sobre o que o Farpas aqui escreveu?

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    1. E já agora, dá para explicarem o efeito de chuvas intensas na boa qualidade da água?

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    2. Mais chuva, mais água, menor a concentração de coliformes e outras substância nocivas

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  3. Amigos e companheiros Adelino Malho, José Gomes Fernandes e 1berto, boa noite.
    Onde é que eu já vi este filme?
    Adelino Malho, acusas-me de eu ser boçal?
    Merda!
    Voltamos à mesma?
    Abraço.

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  4. Boa tarde!
    Dando como certas as análises que apresentam bactérias coliformes e outras, estamos na prsença de merda. Merda, Vêm no dicionário como sendo o resultando dos restos de uma digestão expelidos pelo anos.

    Dando como corretas as informações postadas, tratando as coisas pelos nomes, é caso para dizer que a merda circula nos canos.

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  5. Amigo e companheiro Adelino Malho, boa noite.
    Hoje deu-me para uma de pedagogia.
    Não tenhas medo e a tê-lo, tem-no pelas maldades que o Ministro Vítor Gaspar anda a fazer ao indefeso do cidadão.
    Centremo-nos nos anos 80, ainda era tu menino e moço, quiçá com os cueiros ainda agarrados ao rabo.
    Mas já nessa época havia alguém que conhecia profundamente as reservas aquíferas do concelho de Pombal, e que dava pelo nome de Dr. Pureza, insigne Professor da Universidade de Coimbra.
    Uma das suas conclusões era a de que do lado do estuário do Mondego não havia água em profundidade.
    E do lado do estuário do Tejo há inúmeros furos artesianos, ali bem perto.
    Como sabes os dois estuários, o do Mondego e o do Tejo, ou Tajo, se preferires, são separados pela estrada do vertente, em Albergaria dos Doze.
    Aqui são separadas as águas.
    Outro ponto fraco, que ele denunciava, prende-se com uma ideia peregrina, à época, de povoar a Serra de Sicó com animais. Coelhos, lebres, veados.
    Como sabes a serra é oca e os algares conduzem a água da chuva para a nascente do Ourão.
    E assim, lá teríamos os tais coliformes e outros bicharocos que a canalização conduzia às habitações da então Vila de Pombal, até então só abastecida durante a noite e por poucas horas.
    Cada prédio tinha um tanque no rés do chão e uma bomba hidropneumática para abastecer os andares durante o dia.
    Abastecida a Vila com a água do Ourão, abandonaram-se os furos da GNR e o do Açude, esses sim inquinados.
    Agora temos uma rede primária e uma secundária que interliga o concelho e está em fase final o seu abastecimento em alta a partir dos furos do Carriço.
    Estou certo que se tens obtido estas informações nos serviços competentes da Câmara não terias escrito o que escreveste.
    A menos que…
    Abraço

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