30 de junho de 2020

PSD: Pimpão&Pimpão, sociedade unipessoal, Lda

Sábado, o Pedro (Pimpão) sucedeu ao Pedro, que tinha sucedido ao Manel-Pedro, que já tinha sucedido ao Pedro, que por sua vez já tinha sucedido ao Pedro, …Nada que se estranhe, só se entranha.

Há muito que deixou de existir disputa, e eleições, nas concelhias partidárias. Os protagonistas do costume ajustaram o sistema às suas conveniências, e já nem se preocupam em disfarçar a farsa. Agora, basta juntar uma dúzia de figuras, na véspera da data marcada, listá-las num papel, arranjar um slogan (patético, que a imaginação não dá mais), e simular a coisa (uma suposta eleição). Que os partidos da oposição, afastados do poder há décadas, caiam nisto, ainda se compreende. Mas o PSD local ter definhado nisto, diz tudo sobre o sistema e sobre as criaturas que cirandam pela política local, actualmente. 

De cem coelhos, nunca se faz um cavalo. Bem tem feito D. Diogo, ao reduzir o partido à sua insignificância.

Depois: que dizer desta indigência, “O futuro começa agora!” (com o requinte do ponto de exclamação), de quem anda há décadas a prometer “Mais Futuro”, “Melhor Futuro”, e toda a trampa sobre o Futuro?

2 comentários:

  1. Ontem estive numa tertúlia, no jardim da Várzea com gente de direita. Apoiam o Pimpão com todas as forças e juraram-me que o Pedro vai deixar D. Diogo candidatar-se ao 3º Mandato...Fiquei perplexo e com receio pelo futuro de Pombal. Se isso acontecer o Pedro desce uns degraus na minha consideração, pois Pombal merecia outros protagonistas para 2021...tanto da parte do PS como da parte do PSD.

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  2. Amigos mal dizentes do costume, em todas as épocas há momentos mais ou menos participados e as soluções associativas e partidárias têm de se cingir ao possivel em cada momento.
    Vide o que se passa nos outros partidos e da militância e empenho em cada um deles?
    O mentidero do jardim sobre o futuro politico do Pedro, do Diogo, do jaquim e do manel, são aqueles assuntos que muitos gostam de especular, inventar e boatar.
    O problema é que sendo cada vez menos os empenhados na coisa publica não é fácil esse escrutínio multi-opinativo e de soluções que aqui o amigo Malho idealmente defende.
    Resta-nos para já o Pedro? Ou o Diogo? sei lá! O futuro e as condições do momento e as contribuições dos não muitos que ainda se incomodam com a vertente política ditarão a escolha do PSD e a galvanização do partido para cativar mais membros.
    Por agora foi o possível com quem agarrou a bandeira e os outros estarão lá para ajudar a que o PSD mais uma vez apresente uma proposta eficaz e edificante para todo o concelho e por isso merecer mais uma vez o voto maioritário da população do concelho.
    Por mim darei o meu melhor, mas é importante que os críticos, os mordazes e os mais macios tenham voz ativa para o PSD ir adaptando a sua estratégia de resposta abrangente de todas as aspirações da população.
    Mas já imaginaram o absoluto desinteresse pela atividade política da população? E como resolver isso? Importam-se imigrantes para desenvolver essa missão? A pergunta é quase absurda, mas se não soubermos cativar a nossa população é muito fácil cairmos em dirigismos centralistas que sem se dar por isso passam do controle das coisas para o controle das pessoas.
    E não tenhamos ilusões, em todas as épocas há potenciais ditadores, e gente cheia de vontade e com alguma ação para tentar calar os críticos! São burros, mas existem, e só a liberdade faz com que não haja espaço para esses.
    E a liberdade vive-se, exige-se e concede-se, e é isso que todos temos de fazer.

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