3 de agosto de 2009

Ainda o Estudo sobre a Qualidade de Vida

O estudo “Os Municípios e a Qualidade de Vida em Portugal”, elaborado pelo Prof. José Pires Manso da UBI, é o primeiro estudo, científico, que visa "alcançar uma medida única que permita dar-nos a posição relativa no ranking do bem-estar dos municípios portugueses de um dado concelho em particular”.
É concerteza um valioso instrumento de análise, de decisão e de acção para executivos camarários, oposições, empresas, famílias e eleitores.
A forma como foi recebido, aqui, é revelador de muita coisa.
Penso que o estudo de 2009 ainda é de acesso restrito. No entanto, quando o comentei possuía os resultados e o estudo de 2007. O estudo de 2009 segue, concerteza, a metodologia do estudo de 2007, já que é propósito dos seus autores monitorizar a Qualidade de Vida em Portugal de dois em dois anos.

24 comentários:

  1. O estudo revela a sua falibilidade logo no resumo.
    Pode ser um documento que mereça análise e reflexão mas não pode ser tido como avaliador do trabalho de uma autarquia.
    Ou acredita mesmo que seria melhor viver nalguns dos concelhos que estão à nossa frente?

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  2. A precisão de conceitos parece-me verdadeiramente importante. Devíamos saber, quando falamos ou escrevemos, daquilo sobre que falamos ou escrevemos. Duvido da clareza dos conceitos de "nível de vida" e "qualidade de vida" da mesma maneira que duvido dos de "desenvolvimento económico" e "crescimento económico". Qual será mais importante e porquê?
    Não estaremos a tomar o núvem por Juno?
    Saudações aos Farpas e seus comentadores.

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  3. Nuno Carrasqueira, em que parte do resumo acha que o estudo mostra a sua falibilidade?
    Também não me parece que o estudo seja revelador do trabalho de uma autarquia, mas não creio que seja intenção do estudo "demonstrar o trabalho (ou falta dele) de uma autarquia".
    E sim, acredito que possa ser melhor viver em muitos concelhos que estão à nossa frente... espero que não me responda "Entao vai para lá, e não chateies a malta de Pombal". Posso por a questão ao contrário, acha que estaríamos bem enquadrados se estivessemos em que lugar? Em 1º? Em 2º? Eu não conheço o concelho do Bombarral, que estava à nossa frente, mas não tenho nenhuma razão para acreditar que lá se viva pior que cá.
    Mas voltando ao estudo: pareceu-me suficientemente credível e objectivo. Traalha com dados concretos, o que não inclui toda a realidade, claro. Um exemplo: eu gosto de morar na minha aldeia, também porque as casas não estão encostadas à estrada, como em outras aldeias vizinhas. Pode parecer uma razão estúpida, mas para mim é válida. E isso não vem no estudo. Agora, parece-me que o estudo trata convenientemente os dados que analisa, e por isso chega a resultados que podem (e devem) ser analisados.

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  4. Claro que devem ser analisados. E eu não mandei ninguém embora, como dizia um slogan há uns tempos atrás "Somos todos precisos". Apenas perguntei se acreditam realmente que se viva melhor em TODOS os concelhos que esao à nossa frente.
    Qualquer estudo deve ser tido em conta, desde que tenha critérios minimamente aceitáveis. Mas não podem é ser "vendidos" como sendo instrumentos de avaliação da actuação dos autarcas. Até porque algumas das variáveis fogem ao controlo das autarquias.

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  5. Ah, bom. Isso é argumento que aceito, e que já havia introduzido: o facto de se viver melhor ou pior em dado local, não é só responsabilidade dos autarcas. É também (e muito) responsabilidade dos poderes centrais, das iniciativas privadas dos que lá moram, sei lá... há um conjunto de factores que "atormentam" um resultado.

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  6. Além das variáveis dependentes da própria localização, ainda que me pareça que dessas não nos possamos queixar...

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  7. E uma chamada de atenção para as iniciativas dos que lá moram. Isso sim preponderante. Mais do que qualquer autarquia ou governo, os cidadãos podem fazer a diferença...

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  8. Acredito que a grande culpa é das pessoas que lá vivem, por todo um conjunto de factores. Mas também acredito, que talvez o mais importante seja olhar para o futuro e esquecer a necessidade de encontrar culpas para o que está mal. Digo isto porque como bem sabemos, por cá o mais comum é a "culpa morrer solteira". Todos são têm alguma culpa, mas ninguém quer ser culpado.

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  9. E diga-me sinceramente, é muito importante saber quem é o culpado? Ou será mais urgente encontrar soluções?

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  10. Não há quaisquer dúvidas de que o mais importante é encontrar soluções, e foi por isso que abordei a questão, uma vez que me parece que estamos sempre à procura de culpados, quando devríamos preocuparmo-nos em fazer algo de útil para a nossa aldeia, a nossa cidade, o nosso país, o mundo. (perspectiva irrealista, mas não custa sonhar!)

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  11. Podemos dissecar o estudo de 2007, que nos deu um resultado menos mau, e que portanto será mais sério! (eheheh, desculpem, não resisti a esta farpa).

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  12. Se não acreditarmos que podemos mudar não mudaremos mesmo, não tenhamos medo de ser irrealistas.
    E Gabriel, a minha opinião não é daquelas que muda consoante os resultados.

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  13. Bom dia!
    Quando o assunto da qualidade de vida foi postado pela primeira vez comentei-o dizendo que os estudos valem o que valem e dependem dos estimadores utilizados,( variáveis objectivas e subjectivas),consoante a visão, sempre subjectiva do investigador.

    Após leitura atenta do relatório, apresentação do estudo, constatei justamente que as minhas observações constavam nas páginas 8 e 9 do mesmo.
    Após várias décadas de investigação sobre a qualidade de vida constata-se que ainda hoje não há consenso sobre a definição de qualidade de vida (pág.6 do estudo). Na Página 8 refere-se ainda as dimensões qualitativas subjectivas e objectivas acabando por afirmar que a qualidade de vida é entendida de diversas maneiras consoante a visão estratégica dos diversos interesses consoante se dá prioridade ao bem estar social e ou a aspectos espirituais.
    Alguns dos estimadores escolhidos forma por exemplo CTT e bibliotecas por 1000 habitantes (pág 22).
    Conclusão:
    Não há um conceito de qualidade de vida unânime
    que se possa estabelecer um parâmetro comparativo para os diversos concelhos
    O estudo está bem apresentado e respeita critérios científicos mas, a escolha dos estimadores não foi objectiva, aliás, reconhecido no próprio estudo.
    Reconhece que os estimadores são subjectivos e talvez aleatórios.
    O resultado das inferências aos estimadores apresenta um grau de confiança médio.
    As variáveis CTT e bibliotecas por 1000 habitantes pode influenciar negativamente os meios urbanos com maior densidade populacional, no caso de Pombal cidade com cerca de 11000 habitantes com uma bibiloteca municipal. Outros concelhos à frente de Pombal tem uma bibiloteca para 3000 habitantes.
    Finalmente, porque seria fastidioso apresentar neste post dados académicos, direi que seria mais importante analisar qual o Municipio que adoptou o melhor modelo e se esse modelo é sustentável.

    Ainda, este estudo, salvo melhor opinião, serve apenas para comparar as variações positivas ou negativas ano após ano

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  14. Esqueci de um pormenor importante:
    O investigador, segundo o estudo, pode valorizar o aspecto espiritual demasiado e apresenta-nos uma família que têm uma agricultura de subsistência e vai à missa todos os dias com uma qualidade de vida excelente. UMA FAMÌLIA IPI é feliz

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  15. Concordo consigo Sr. DEBOSS.

    Definir o conceito e quantificar "Qualidade de Vida", não sendo da área dos números e das estatísticas, creio não ser fácil.
    Existe, até, a ideia de que a ignorância é meio caminho para se ser feliz, pois, como diz Cristo nas Bem Aventuranças: “ Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu” e “Felizes os puros de coração, porque verão a Deus”(1). Por sua vez, também é comum pensar que a “Fé move montanhas”, sendo, por essa razão, mais de meio caminho para o bem-estar e para a felicidade. Por isso, não custa acreditar que as famílias que - felizmente e para bem do país - ainda vão praticando uma agricultura de subsistência pelas vilas e aldeias e que vão há missa, porque Cristo também diz: “Fiquem felizes e contentes, porque será grande para vocês a recompensa no céu(1)
    Não pensem pois que é certo e seguro, que nós, os urbanos e adiantados mentais, é que estamos a ir pelo bom caminho, de um progresso sem escolhos e de uma qualidade de vida de referência. Possivelmente, mesmo não sendo ignorantes, esses agricultores - como diz Engº e Arqº Ribeiro Teles - produzem resultados que não são quantificáveis no P.I.B., mas que, mantendo-se e desenvolvendo-se, trazem vantagens consideráveis para todos nós, quantas vezes superiores ao aviário, à pocilga, à estufa e ao campo de milho agro-industrial, porque não degradam os eco-sistemas e podem servir de inspiração a um modelo alternativo de agricultura sustentável e de combate à desertificação do território e às suas consequências. O actual modelo de desenvolvimento industrial e de sociedade de consumo não garante o “Nosso Futuro Comum” (2), por o seu processo de criação de riqueza, em grande medida, assentar na predação de recursos naturais escassos como a terra, a energia e a água, sem assegurar a sua substituição e reposição para as gerações futuras. Relativamente a Pombal, não vou dizer há melhor ou pior qualidade de vida do que nos outros locais em comparação. Aqui também dão vantagem a Portimão no que - apesar de crítico ao modelo de desenvolvimento que se promove aqui em Lagos - não concordo.
    Aqui com aí, em coisas como o acesso ao emprego, aos bens de consumo e culturais, talvez sim. No mais não. A Qualidade urbanística e, sobretudo ambiental, não. Existe, custa-me dizê-lo, uma quase total descaracterização e degradação do Centro Histórico, com uma população de costas viradas para ele e para o Castelo, como ainda agora tive oportunidade de ver. Aqui, como aí, se tirarem as pessoas residentes e os comerciantes, não vale a pena fazer grandes obras e melhoramentos como os que se fizeram junto à Igreja Matriz e Praça dos Cereais, se o comércio não se mantiver e não for qualificado, os prédios de habitação não forem recuperados e habitados, e se não atraírem visitantes e consumidores, por exemplo, exposições de qualidade e atractivas que há anos que procuro ver e mostrar aos meus filhos, mas não encontro. A relativa aos Marqueses do Louriçal – não sendo mais do aquilo que tive oportunidade de ver na sala de entrada do Arquivo(?) – é, com todo o respeito, confrangedora. Que interesse pode ter para o público em geral a exposição, de uns livros e documentos antigos, dificilmente legíveis e descodificáveis, uns quadros de valor artístico questionável com as figuras de uns dos Marqueses, de suas esposas e a exposição de alguns dos objectos pessoais dos mesmos, se não lhe é dado devido enquadramento histórico, ao menos, com dados cronológicos e relativos à obra dos Marqueses? Era o mínimo. Se queriam falar do aparato e dos objectos do quotidiano, pois que falassem, e apresentassem, por exemplo, informação sobre a baixela do 1º Marquês, sobre o palácio Palhavã, e, além de tudo o mais, sobre as ligações dos Marqueses ao Louriçal. (...)

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  17. Se queriam dar alguma relevância à genealogia, podiam falar que os actuais descendentes, derivam de uma relação extra-conjugal do 3º Marquês com Maria Antónia Pinto de Sousa de Albuquerque Nussane, uma senhora da nobreza e, julgo que freira, como era hábito no Tempo. Dizia D. João V, patrono do Convento, que era “tão religioso, tão religioso, que só gostava de amantes freiras”.
    Por outro lado, as aldeias mais desenvolvidas estão descaracterizadas e o seu urbanismo é caótico e sem qualquer harmonia com o antes edificado, desenvolvendo-se, sobretudo, ao longo das estradas, o que dá um aspecto degradado e pouco atractivo(IC-2 e ligações às Freguesias). Possivelmente, aí e em quase todo o país, os Poderes - ajudados por Urbanistas e Arquitectos que esqueceram os ensinamentos dos mestres, nomeadamente os que são referências históricas, como Fídias (3), Manuel da Maia (4) Haussemann (5), Duarte Pacheco (6), Corbusier(7), Jane Jacobs (8), Fernando Távora(9), e outros mais, tão generosos com os espaços públicos (Ruas, passeios, praças, jardins e parques) e tão exigentes na necessidade de haver diálogo, equilíbrio e harmonia entre as alturas, os volumes e as formas construídas - e todos nós, uns por ignorância e outros por ganância, fomos e vamos deixando tudo isto acontecer. Espero que o processo, possa ser revertido por uma nova geração mais interessada e informada - como o Adelino Leitão, a Paula Sofia, o Nuno Gabriel, o Pedro Pimpão, o Adelino Malho e o João Alvim e os outros Farpeiros em geral, e em particular o Rodrigues Marques, que sendo de outra geração, creio eu, pode – sendo bem falado – com a sua energia, os seus dotes de empreendedor e a sua capacidade de dialogar com gente de diferentes gerações e currículos, ser o tal JOKER que alguém aqui falou. A surpresa que às vezes pode fazer toda a diferença. Mas não será fácil. Que não os tente o Mafarrico e não fiquem entregues ao conhecido Arquitecto dos Infernos.
    1. ((Mateus 5,3-12);
    2. Relatório Brundtland, Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento;
    3. Fídias, Arquitecto responsável pela construção da Acrópole de Atenas e pelas estátuas do Partenon;
    4. Manuel da Maia, Engenheiro responsável pelo planeamento e execução da Baixa Pombalina , Aqueduto das Águas Livres, etc.;
    5. Haussemann, Advogado e Urbanista, responsável pela renovação de Paris no Século XIX criando as grandes Avenidas e Ruas (Campos Elísios, Rue Rivoli) Bairros (boulevard Saint Germain) e Parques (Bois de Bologne, Bois de Vincennes), etc;
    6. Duarte Pacheco, Louletano, Engenheiro e Ministro do Estado Novo, responsável pela, construção do Técnico, Bairro de Alvalade, Jardim da Alameda, Parque Monsanto, etc.;
    7. Corbusier, Arquitecto e Urbanista do Movimento Moderno, líder da elaboração da Carta de Atenas, dos primeiros a teorizar e a considerar o automóvel na organização das Cidades;
    8. Jane Jacobs, Política que analisou e teorizou sob o papel do urbanismo na qualidade de vida e na coesão social das sociedades modernas;
    9. Fernando Távora, Arquitecto responsável pelas linhas de orientação e pelo grupo que veio a proceder à recuperação do Centro Histórico de Guimarães, segundo os princípios da Carta de Veneza, relativos aos restauros das cidades históricas e com centros históricos.

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  19. Ficaremos, quando muito, entregues ao "Grande arquitecto do Universo", que de rosa (não a socialista) e cruz (essas já estamos habituados a carregar)na mão, ninguém nos irá parar!

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  20. Anónimo DBOSS,
    Constato que contínua a fazer esforços, desgarrados, para descredibilizar, já não tanto o Estudo, mas mais a posição de Pombal no Estudo.
    Já não põe, directamente, em causa a equipa de investigadores e a metodologia de investigação mas desvia os argumentos para o “objecto” do estudo. Assim, tenta fazer crer que se o objecto do estudo não é claro o estudo não têm valor. Reconhece, no entanto, que o estudo serve apenas (vejam só) para comparar variações positivas ou negativas.
    Não está totalmente errado, mas segue uma linha de raciocínio faliciosa.
    Na verdade, actualmente, na época da modernidade, não existe uma explicação única, uma verdade absoluta, para a (esmagadora) maioria dos fenómenos e das situações. Isso ainda é mais verdade no domínio das ciências não exactas, nomeadamente nas ciências sociais. Por isso, qualquer investigador, com a humildade que o deve caracterizar e na busca do máximo rigor possível, faz sempre ressaltar que, apesar de procurar a melhor metodologia para avaliar e explicar um determinado fenómeno, reconhece à cabeça que a sea metodologia não é consensual. Nada hoje é consensual. Isto não quer dizer que, para a esmagadora maioria dos fenómenos, não haja uma enorme sintonia cientifica nos constructos, nos conceitos, nas metodologias, nas variáveis utilizadas e até nas conclusões.
    Assim, todos sabemos que o conceito “Qualidade de Vida” não é consensual, nomeadamente porque o conceito de Qualidade é, na sua essência, subjectivo. Mas, também é verdade que todos (quase) conhecemos as dimensões do constructo Qualidade de Vida e as variáveis que lhe estão associadas, nomeadamente para a sociedade ocidental.
    Assim, quando estamos a trabalhar com valores agregados, e se a metodologia for rigorosa, as conclusões são fiáveis. Neste estudo, as conclusões são ainda mais fiáveis porque, na sua grande maioria, trabalha com variáveis objectivas e dados fiáveis.
    Caro DBOSS, renda-se à evidência. Pombal está mesmo na cauda da Qualidade de Vida. E a descer! Talvez nem tanto na cidade, mas quando se avalia o concelho como um todo a realidade não engana.
    Boas,
    AM

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  21. Caro Jorge Ferreira,
    Apreciei a tua ironia inicial na resposta ao DBOSS. Estava longe de imaginar que, a meio, ia discordar de ti.
    Não te estava a ver, porque te vejo como um indivíduo progressiva, a defender a agricultura de subsistência, aquela que nos condenou à miséria e muitos dias à fome, o mundo rural da criação das galinhas, do porco e das marras.
    O tempo não volta para trás. E ainda bem.
    Um abraço,
    AM

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  22. Boa tarde!
    Sr. Engº Malho nas sociedades modernas o chefe de família vai para o ginásio exibir os seus dotes físicos, em perfeita consonância com as regras da sociedade de consumo, regras ditas capitalistas pelos ideólogos que defende e a esposa fica em casa a tratar dos filhos.
    Nas sociedades da periferia dos centros urbanos substitui-se o ginásio pelo quintal e exibem-se os dotes físicos para o feijão, o tomate, a couve, etc., a tal agricultura de subsistência que permite manter o contacto com a terra e obter uma poupança extra nas compras para a cozinha.

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  23. Boa Tarde!
    Sr. Eng. º Adelino Malho pela suas afirmações depreendo que está desatento ou então quer provocar-me, dando tiros nos pés.

    Atribui à minha pessoa, no seu post, afirmações que eu não fiz. Apenas procurei debater um assunto postado pelo Sr., que diz respeito a todos nós, e carecia de muitos dados, que forneceu à posterior. Não estou ao serviço de ninguém e nunca descredibilizei o estudo nem pus em causa a idoneidade dos seus autores, como tal a falácia é da sua parte.

    Não vou fazer uma abordagem académica, para que todos entendam.
    Após leitura atenta do estudo, pese a limitação do tempo, constatei que as afirmações por mim proferidas, em post anterior, fazem parte da apresentação do mesmo e passo a citar:
    "a metodologia proposta é muito sensível à selecção de variáveis integrantes do índice" (pág 5).
    "os estimadores, quando mal seleccionados, podem causar sérios problemas de funcionalidade" (Pág. 12)
    "a base de dados fundamental foi o anuário estatístico publicado pelo INE referente ao ano de 2004" (pág.19)note-se.
    "estes resultados dependem da selecção de indicadores previamente realizada pelo que este ranking pode ser facilmente alterado mediante a alteração de apenas um indicador" (Pág. 37).
    "O estudo leva em conta o nº de farmácias, escolas, bibliotecas, etc por 1000 habitantes" (pág 21).
    A biblioteca de Pombal serve cerca de 11.000 habitantes e as bibliotecas do norte do distrito cerca de 3.000 habitantes.

    Embora a análise dos estimadores e os seus critérios de avaliação estejam correctos constatamos que os grandes centros urbanos estão no topo e as cidades de média dimensão estão no fundo da tabela, porquê? algum estimador não considerado?.
    É também afirmado no estudo que este é meramente académico e serve para analisar a progressão da qualidade de vida nos diversos concelhos de dois em dois anos.
    Finalmente os hipys fumam o que querem, levantam-se ao hora que querem, ouvem a música que querem, vestem o que querem, etc. e são muito felizes. Para alguns são uns marginais, para outros é qualidade de vida. Vejam só como uma pequena comunidade motivou diversos conceitos de vida, parafraseando" Felizes os pobres em espírito deles será o reino dos céus".

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