27 de agosto de 2009

Subscrevo

Moita Flores afirmou no DN de ontem que "é costume dos inaptos atirar para cima do Governo com as responsabilidades dos problemas não resolvidos, alijando assim a carga da incompetência dos que governam os municípios".
Por estas bandas a culpa do que falta e do mal feito é sempre do Governo.

7 comentários:

  1. Amigo e companheiro Adelino Malho, boa noite.
    Apesar de tu me teres votado ao ostracismo, o que não acho, nem deixo de achar, pelo bem ou pelo mal, acho que o actual Presidente da Câmara Municipal de Santarém deveria ter a tal postura de Estado e ter uma postura mais próxima do cargo que ocupa e não utilizá-lo como arma de arremesso, não sei para quem, nem para quê.
    Valham-me as Portas do Sol.
    Abraço.

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  2. Adelino Malho,

    Por favor, não alinhes em chavões e frases feitas.

    Eu conheço relativamente esse gajo. Foi meu professor. É um parvalhão de um hipócrita com duplo discurso. De um lado, um intelectual progressista "avantgarde" da descontruçao dos discursos e das narrativas , que recita, de cor, os intelectuais do Maio 68 e post Maio de 68, como Giles Deleuze, Felix Guatará, Foucault, Lyotard e outros. Depois, no discurso à boca pequena e do real, é capaz de subscrever o manual de interrogatório do Rumnesfeld, Dick Cheiney e do Bush para os suspeitos de terrorismo como técnica de interrogatório policial (o fulano foi da PJ, julgo que sempre em bicos de pés para as chefias, como o Dr. Mário Mendes). Eu que acho que o Jardim é uma besta, mas, desta vez, aplaudo-o e subscrevo o que disse.

    Então, o fulano se entende que a direcção do P.S.D. não presta ( para mim é igual ao litro ) e que a Drª Manuela não presta, como é que aceita concorrer pelo P.S.D. a dizer que vai votar no Sócrates. No mínimo falta-lhe de tudo: honestidade intelectual, falta de ética, vacuidade total, deslealdade, enfim não esgotaria a lista de adjectivos.

    Bastaria uma atitude. Se estava descontente fálo-ia saber a quem de direito e, se a a resposta não lhe agradásse, deixaria o lugar na candidatura do partido. O que se seria a atitude de um Homem digno. Ou então, se fosse dos outros, que por um penacho vergam a cerviz, remetia-se ao silêncio e faria de "Maria vai-te com as outras".Sempre seria mais aceitável.

    Não, o homenzinho quer é influência e poder, se possível com dinheiro e prestigio. Nunca se furtou a uns contratozinhos com o Estado, bem pagos, como os da RTP e remoção das ossadas do cemitério da Aldeia da Luz, no Alqueva.

    Já me apercebi que, a outro nível, uma certa personagem do teu P.S. também terá entregue o cartão e, agora, de tão bom, tão bom, tão indespensável que deve ser, aceita concorrer a um Município do Alto Alentejo, onde, espero, faça uma boa cura de águas que o lave da deslealdade e de outros pecados, no mínimo, veniaís. Esta última critica não é pessoal - que não sei, nem imagino quem é a pessoa - é pura e simplesmente, ético política, para que conste e se saiba.

    Abraços.

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  3. Esclarecimento,

    Na disciplina (criminologia) devo ter tido 15 ou 16, não é má nota e a questão não é pessoal, é de princípio.

    Será ou não uma atitude de quem quer escolher as benesses se, como é provável, o P.S. ganhar? A pensar na população da Cidade do Gótico e das Portas do Sol, dúvido?

    Abraços

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  4. Caro Jorge Ferreira,
    Quando subscrevi esta afirmação do Moita Flores não assumi que admirava o tipo ou que lhe estava a pagar, com o gesto, um favor ao PS (ou ao País, sim que livrar-nos da MFL é um acto de patriotismo).
    No entanto, tu que normalmente és muito assertivo nas opiniões e não te desvias da temática em causa decidiste, agora, ignorar totalmente a questão e fazer um ataque violento ao MF. Porque será? Fiquei a saber não aprecias a criatura e que discordas totalmente do seu comportamento político enquanto autarca (independente). Detectei até, no teu discurso, influências do “centralismo democrático”, onde as orientações e decisões das cúpulas são um dogma inquestionável. Sinceramente, não te via tão dogmático e até inquisitório.
    Como podes tu achar, nos dias de hoje, que um autarca independente não possa e não deva discordar do partido por quem dá a cara? Ou mesmo um militante partidário, de um partido democrático?
    Nos partidos, tal como em todas as organizações saudáveis, são tão necessários os indivíduos que escolhem e apontam o caminho como aqueles que dizem não, talvez ou apontam outra via.
    Um abraço,
    AM

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  5. Boa Tarde!
    Sr. Jorge Ferreira não precisa nem nunca precisou da minha ajuda.

    Subscrevo inteiramente as suas palavras e, ao contrário do que diz o sr. Adelino Malho, aqui não é contestado o direito de criticar mas sim o local da critica e a forma como a faz.

    Eu para classificar essa personagem direi apenas: pessoa sem carácter!

    Estou como diz Alberto João: "O pessoal de Lisboa não têm trambelhos"

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  6. Pois eu discordo! Caro Jorge Ferreira e DBOSS, se o MF anda a criticar com violência a MFL e o PSD, é deixá-lo ir, que está a prestar um bom serviço à nação! :)

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  7. Bom dia mais uma vez!
    Até agora não discutimos a razão, ou não, das críticas que o sr. MOITA dirigiu mas sim a postura pouco ortodoxa dele.

    No mínimo é exigido às figuras públicas, que exercem o poder, uma postura de Estado coerente, que não é o caso. As figuras pardas, como o SR. MF, não servem bem as democracias consolidadas, pelo contrário atrofiam-nas, desacreditam-nas. Temos o velho problema: o defeito não é da democracia ou da monarquia mas sim de quem exerce o poder.

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