12 de agosto de 2009

Farpas dos Leitores

O Fundo do Vale

A minha cidade-natal (à altura vila), Pombal, fica, segundo me esclareceram há muito pouco tempo, num vale. Como vale que se preze, este foi formado pelo movimento das águas. Uma coisa o separa de outros vales, no entanto. Neste, por sobre cidade edificada e habitantes, corre ainda uma corrente. Uma que não molha nem gela, mas arrasta quem ali vive para as profundezas da ignorância e a foz do afastamento em relação a algo que deveria sempre estar ao alcance da mão: a política.

Está mais do que discutida a capacidade que o poder ter de revelar o mais profundo da natureza humana. Mais do que sabido que todos adoramos manter os nossos empregos e que, no limite - e Pombal, às vezes, parece-me ter atingido o limite - a emulsão da política na sociedade acaba por se tornar rotina. Pior, acaba por ser normal.

Perdemos a capacidade de indignação e, com isso, o direito a tê-la. Somos, quer queiramos quer não, eleitores mesmo depois de elegermos. E se não o quisermos ser por amor ao jogo político, que o sejamos, pelo menos, na defesa do nosso património e dos nossos. Num mundo ideal, sê-lo-íamos até em defesa da nossa honra e inteligência. As mesmas em que o Correio de Pombal cuspiu. E não é pela constante corrente asfixiante que corre por Pombal que o escarro se nota menos.

Ao publicar, em lugar de uma notícia sobre a JSD de Pombal, sem alterações que não duas expressões no final dos dois últimos parágrafos, um press-release emitido pela própria Jota, o Correio de Pombal tornou-se quase um Caronte para a corrente de que falo. O barqueiro que leva o pensamento livre, a ética e até a inteligência até ao seu destino final. Só as consequências podem ser mais graves por estarmos em clima eleitoral. O acto em si, a falta de independência, o ultraje e a negação da própria natureza do jornalismo que ali estão embutidos são gravíssimos em qualquer altura.

Podem achar que exagero, que a linguagem é demasiado lírica ou que o assunto, tratando-se "apenas" de uma Jota, é demasiado trivial. Mas a JSD tem peso em Pombal, junto de uma faixa importante. Pertence ao partido dominante, até ubíquo, e responsável pelo ambiente político de que João Alvim falou, e muito bem, num post anterior. Nesta situação, e tendo em conta que em Pombal não proliferam jornais, saber que o mais conhecido deles não é pessoa de bem parece-me o cenário perfeito para, caso decidamos não dar importância a isto agora, virmos nós próprios, pombalenses, a lançar a base para uma malha de influência e abuso do poder local ainda mais apertada.


João Gante

67 comentários:

  1. Tudo isto é o resultado da promiscuidade que existe no nosso Concelho entre o poder económico e o poder politico. Resultando um constante clima de medo e de intimidação, pelo que constatei na formação das listas do PS no Louriçal. Existiram muitas pessoas com vontade de ir nas listas, mas por trabalharem ou prestarem serviços a determinadas pessoas recuavam com medo que fossem prejudicados na sua vida pessoal. Tudo isto me indigna e coloca-me muitas dúvidas sobre o estado da democracia e da liberdade pessoal que se vive nos meios mais pequenos deste país, em que o poder económico se alia ao poder politico para controlarem toda uma sociedade e restringir as liberdades do eleitor. Quanto ao Correio de Pombal ainda não consegui bem perceber o que se passa, pois se dizem que ele tendencioso para uma das partes, como aparecem depois editoriais e artigos a atacar profundamente a vida pessoal e empresarial do principal financiador de uma das partes. Alguém que me explique porque desta vez não estou a entender.

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  2. Fantástico, João Gante. Há muito tempo que não lia nada, escrito com tanta limpeza, clareza e escorreição, sobre a vida politico-social de Pombal. Parabens!
    Resta-me uma, julgo eu, pertinente dúvida:
    Entenderão os nossos concidadãos o que Gante está proclamando? É a sua frase «Mais do que sabido que todos adoramos manter os nossos empregos e que, no limite - e Pombal, às vezes, parece-me ter atingido o limite - a emulsão da política na sociedade acaba por se tornar rotina. Pior, acaba por ser normal.» que me provoca esta dúvida e o temor que esta subserviência impeça realmente os pombalenses de modificarem o seu vício atávico de votarem sempre no mesmo (aquele que lhes dá garantias de governarem as suas vidinhas, mesmo que escuramente, sem chatices.)
    Força, Gante, eu já sou quase um monumento na critica ao executivo municipal mas ainda ninguém me provou que não tenho razão. Posso não ter poder ou jeito para fazer melhor mas vejo com clareza o que está errado e desrespeita frequentemente os mais basilares esteios da Ética.

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  3. O que aconteceu foi que o artigo da última semana sobre a "rentrée", ou antes, as novas iniciativas da recém-empossada liderança da JSD é um press-release enviado pela própria Jota. Praticamente (e falo, como digo no texto, de mesmo muito poucas palavras) inalterado. Algo completamente contrário ao que deve ser o jornalismo, especialmente político. A responsabilidade é essencialmente do Correio de Pombal, mas esta atitude resulta, como o roque também diz, da promiscuidade e a inércia que ela cria e que torna normais estas situações. O Correio de Pombal até pode não ter facção, mas com atitudes destas, torna-se quase o jornal do "estado das coisas", do "regime" pombalense.

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  4. Caro Gante,
    o que lhe vou dizer é mais grave ainda do que pode parecer. Na verdade, creio que não há "tendência assumida", e que aquilo que constatou é pura falta de qualidade. Não é maldade, é ignorância. O que é muito mau, obviamente, e que se tem repetido nos últimos tempos, no OCP.

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  5. Já agora (e sem o intuito comercial de publicitar um jornal onde não tenho qualquer interesse particular), coisa contrária se passa no Noticias do Centro, jornal que, ao que me apercebo, é muito bem elaborado/redigido. A vantagem de ter um jornalista com a qualidade do Orlando Cardoso a tratar as notícias!

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  6. Aceito e acredito perfeitamente que não seja tendência o que o Correio de Pombal fez, até porque já lá vi títulos "pouco convenientes" ao PSD. Mas (e com isto quero tudo menos advogar pelo PS) as consequências desta conduta são piores tratando-se do PSD, pela já referida promiscuidade instalada. Dá um ar de querer manter o status quo. Obviamente, ter feito isto pelo PS seria igualmente mau, mas com consequências menores. Espero não ser mal interpretado nisto, consideraria o acto em si igualmente anti-ética jornalística. Se o Correio de Pombal assim age por ignorância, então é mais um pecado contra o que deve ser o jornalismo: um órgão de comunicação tem de ser a entidade mais a par da realidade (conhecida) numa comunidade.

    Também já me tinha apercebido da qualidade do Notícias do Centro, ao qual recorro de quando em quando para me informar da actualidade pombalense (não recorro mais por falha de memória). De facto, um exemplo a seguir.

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  7. João, e de repente, ao lermos um escrito destes, vale a pena acreditarmos que há futuro em Pombal.

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  8. Percebo o teu ponto de vista. Uma falta de ética jornalistica "contra-poder" é menos grave que uma que zela pelo poder instalado. Concordo em absoluto!

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  9. Vão-me desculpar, mas estão a dar importancia demais ao assunto, porque, á semelhança de uma opinião anterior, quem tá á frente daquilo, não dá para mais, por isso é que alguns casos nem sequer é de propósito, não conseguem é mais.

    Porque uma pessoa minimamente intelegente, o que faria era por a noticia, a dizer exactamente o mesmo, mas com um texto totalmente diferente, e aí sim se calhar era "colagem" entre o economico//politico, assim é mesmo não conseguir chegar lá, tb concordo com o Gabriel de Oliveira, o noticias do centro (que eu não tenho visto por aí), tem ou tiha outra qualidade jornalistica (não conheço pessoalmente o tal senhor Orlando).
    E eu quando falo em qualidade quero dizer imparcialidade, pq se a tendencia for só parao outro lado, tb passa a ser uma colagem criticável

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  10. Há futuro em Pombal. Não tenham dúvidas. Há é falta de projectos credíveis. E pela primeira vez aparece alguém disposto a ouvir, a falar e a pensar.. E sem medo! O futuro já mexe. Aguardai.

    Um abraço Gante, e amanhã já falamos sobre isto e muitas coisas mais...

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  11. Bom Dia!´
    Com a minha intervenção neste post não pretendo nem quero por em causa a qualidade nem o conteúdo do mesmo, de facto é rico e bem escrito, mas sim dar um contributo à discussão de um assunto que interessa a todos nós.

    A estratificação social leva à interacção das pessoas e estas tendem para a visão dos problemas do mesmo modo e até a alterar os seus comportamentos. Este conceito social foi e será sempre discutido e visto como uma tendência natural do ser humano à associação e discussão de problemas comuns sendo capaz de influenciar decisões,´formado os conhecidos lobys. É evidente que estes lobys têm efeitos benéficos e maléficos consoante o lado da barricada onde estamos situados.

    Não é menos verdade que há uma tendência generalizada, nos grupos sociais, para o deixa andar, comodismo e para o laxismo no entanto, temos de reconhecer que pelas mesmas razões, por vezes é difícil separar o poder económico do poder político. É necessário sim encontrar o meio termo senão vejamos:
    Á semelhança das empresas todas as instituições devem ter markting e a Câmara municipal não foge à regra.
    É necessário cativar investimentos e, para o efeito, temos que promover a imagem de Pombal quer a nível geográfico pelas suas acessibiliades ou ao a nível das infraestruturas e mão de obra qualificada disponível entre outros.
    Por vezes é necessário formar o tal grupo capaz de influenciar as decisões, que cria raízes, e é aqui começa a promiscuidade entre o poder político e económico.
    Para evitar esta promiscuiadde temos as oposições democráticas que têm o poder fiscalizador. O problema é quando as oposições não funcionam e esquecem~se de exercer o poder que lhes é conferido pela lei, não sabem ou vivem no comodismos no deixa andar.

    Quanto ao artigo do jornal não o vou comentar porque não o li, o Sr. Gabriel deu uma opinião, que considero aceitável, tratou-se de paupérrimo jornalismo.

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  12. Espanta-me a importância dada a este assunto. A notícia apenas teve o intuito de dar a conhecer a realização do jantar e os projectos da JSD para o próximo mandato, sem parcialidades ou opiniões.

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  13. Também me espanta a desmesurada importância dada a esta ocorrência, e desperta-me uma enorme curiosidade quanto à importancia que será dada a "press-releases" de Bloco de Esquerda, PS, CDU, CDS,e todos os outros que sendo maiores ou menores no quantitativo da nossa Democracia, dela fazem parte tão importante como a Juventude... mas...pera lá! A juventude não é Partido... Se calhar entre finos (digamos costumes ou do costume) e grossas ideias haverá uma grande confusão e tentativa de oportunismo. Mas é sempre bom aparecer e sentir apoio de quem nos lê, mesmo que só se escrevam barroquices.

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  14. Boa tarde,

    Responda-se, então. Em primeiro lugar, um obrigado ao Professor e à Paula. Escrevem dos caracteres mais lúcidos que deste blog.

    Quanto à importância do assunto: em primeiro lugar, este tipo de procedimento não é obviamente exclusivo do Correio de Pombal, infelizmente. Mas, se repararem no texto, ele contextualiza (até demais, se calhar) o acto.
    Ao não se dar ao trabalho (vamos assumir que a motivação foi essa, até para evitar que voem os processos por difamação) de criar um texto - ainda que baseado num press-release, o que é legítimo - devidamente distanciado e que relatasse o assunto em vez de o contar, o CdP ajuda à acomodação com estado das coisas em Pombal de que falo no texto e que é real e conhecido de todos.

    As agências de comunicação e assessorias são princípios e até meios, mas nunca fins. Quanto mais não seja porque não se ensina a alguém como fazer o seu trabalho. O jornalista prova o seu distanciamento e isenção, perante partidos, empresas ou contextos, escrevendo, não pura e simplesmente publicando.

    O que o alegria2 diz não está inteiramente correcto. Nos artigos de apresentação de iniciativas/listas/candidatos, é por norma dado menos espaço ao contraditório, o que é normal por se tratar, por assim dizer, da "vez deles de falarem". Portanto, se um jornalista tivesse enchido aquele texto de "A líder da JSD referiu ainda..." ou "...acrescentou a direcção da JSD" (há duas ocorrências deste género, nos dois parágrafos finais, como quem não quer a coisa) e retirado expressões mais intencionais como "a Jota trabalhará em prol de...", então o texto estaria perfeitamente aceitável. É o acto de ter mão (com todos os dedos) de um jornalista que interessa, neste caso.

    Nuno, eu não ataquei o PSD neste caso. Não considero sequer a hipótese de ter havido um pedido da Jota ao Correio da Manhã no sentido de publicarem o texto inalterado, portanto a responsabilidade do acto, em si, é do jornal. A Jota faz parte do status quo de que falo, mas disso aqui se fala todos os dias.

    Matute-se ao menos nisto: ficamos todos muito chocados quando um órgão de comunicação faz muito estardalhaço, como foi o caso da TVI. Mas, sempre que a coisa é silenciosa - porque só os pró-poder o podem ser - ninguém refila e todos dizem que está tudo bem, para não levantar ondas e vão assim andando. Como que a caminho do matadouro (não há aqui ofensa, é uma metáfora). Intencionalmente ou não, é assim que se pavimenta o caminho para uma ainda maior promiscuidade e homogeneização da sociedade. Se querem dormir descansados e não ouvir vozes acusadoras, não discutam política. Agora, relativizar um acto (à escala local) pária para o que é ser jornalista é ignorar uma doença que ataca a mais primária garantia de liberdade que existe - o direito à informação.

    Desculpem a parede textual.

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  15. Concordo que se está a dar demasiada importância ao assunto. A maioria dos cidadãos/eleitores do concelho de Pombal não lê jornais. E, de entre os que lêem, uma larga percentagem não consegue interpretar autonomamente aquilo que lê. Portanto, tudo isto acaba por ser uma falsa questão.

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  16. O Carlos parece a ERC...então em Pombal o Bloco e a CDU têm o peso da JSD? E as Jotas (JSD, JS, JP, JCP) não são partido? Isso, meu caro, é a hipocrisia que vem cá para fora, mas o toda a gente sabe é que são umas belas madrassas onde se estagia para os jogos partidários e políticos "a doer". Nisto, as excepções sabem que o são e não ficaram ofendidas, espero.

    Quanto ao resto do seu...comentário...vou ser educado por ser o primeiro ataque pessoal: o Carlos não tem nada a ver com os sítios e ocasiões em que discuto política. De resto, se tem problemas com quem consome álcool, guarde-os para si.

    E, para quem não gosta de "aparecer" e "sentir apoio", demorou a comentar. Estranhamente, foi só depois de outros comentários (bem mais educados) discordantes da minha posição.

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  17. E espero que o Carlos não esteja a sugerir que OCP dá o mesmo destaque à JSD que dá às outras juventudes partidárias, ou o mesmo ao PSD que dá a uma CDU ou BE ou CDS... Pode dizer que é justificável a diferença de tratamento. Não pode é dizer que aparecem todos da mesma forma!

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  18. Gante,se não soubesses quem escreveu o texto, nem falavas sobre isso e passava-te completamente ao lado.

    E se precisam assim tanto de tachos venham a minha casa,tenho lá tantos que até estorvam!!

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  19. A questão não é a crítica ou não ao PSD (ou à JSD mais especificamente). Mas o artigo não é tendencioso, não elogia nem critica ninguém, acho que se está a exagerar no destaque que lhe é dado.

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  20. Caro Gabriel Oliveira,

    Diga-me que destaque quer que se dê às outras juventudes partidárias. A que actividades precisamente?

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  21. Nuno, tu escreves sobre Pombal, pertences à secção de Pombal da Jota, estás a comentar um artigo sobre Pombal e agora minimizas o assunto como se estivéssemos a falar à escala nacional. O Correio de Pombal não é um jornal de garagem, é um dos mais importantes e o mais conhecido de Pombal, sendo que a terra não tem pouquíssimos. A menos que leias o que acontece em Pombal pelo Público, é um veículo de comunicação importante para o concelho. Se não segue a mais elementar regra do jornalismo - ter os seus artigos escritos por jornalistas - isso parece-te normal? É preciso que aconteça com um artigo sobre o João Alvim, o Adelino Mendes ou o Narciso Mota para que isso te importe? O artigo não é tendencioso? Claro que é, e não há nada de mal nisso! É um press-release, caramba. É suposto ser tendencioso, e por isso é que tem de ser filtrado. Não canta odes à JSD mas não é o-b-vi-a-m-e-n-t-e isento. Não foi feito para o ser.

    Kiko, levas uma excepção e respondo-te bem porque somos amigos (mesmo depois desta tua sacanice): fiz o exame de consciência antes de escrever este texto. Muitas vezes. Tinha plena consciência que podia ser interpretado assim e que me arriscava a que caísse toda a argumentação por terra por causa disso. Ou seja, só tinha razões para não o escrever. Mas quando o escrevi foi seguro de que nada tinha de ataque pessoal. Em nenhuma linha do meu texto ataco a JSD enquanto redactora do texto, nem o texto em si, nem a pessoa que o escreveu. Agora, não tens o mínimo direito de trazer assuntos privados para um blog sem primeiro confirmares comigo. Porque, pronto, depois tenho de escrever uma resposta a isso e estraga-se a discussão. Por isso, desde já, peço desculpa a todos por este arrufo com o Kiko e daqui garanto que os motivos para o texto foram puramente de ética e prezo pelo bom jornalismo.

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  22. É verdade que a JSD tem muito mais razões para ser noticiada. Aqui o que interessa é saber de que forma o é.

    Para desequilíbrio, já basta a dimensão que ela tem perante a JS (deduzo que não haja JP ou JCP em Pombal, corrijam-me se estiver errado).

    Já agora, sopas, os pombalenses que não lêem jornais não podem ser incluídos na discussão...obviamente. Os que lêem devem perceber. Se não se importam é outra coisa.

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  23. Se eu estiver sentadinha a não fazer nada, ou a fazer coisas que não tragam nada de especial para o domínio público, é perfeitamente natural que não seja noticiada.
    Realmente a JSD tem uma notoriedade quase exclusiva em Pombal porque merece, e quanto a isso não há nada a argumentar.

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  24. Hão-de me tirar razão por algo em que eu nem toquei: as~razões para a notoriedade da JSD.

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  25. Este não deveria ser um local para trocar mensagens pessoais, mas directamente para o João Gante: depois da nossa discussão salutar em torno da forma como os jornalistas do Público são muitas vezes acríticos em relação às notas de imprensa que recebem (porque investigar dá trabalho), este teu comentário é muito pertinente. O problema é que para discutir os jornalistas tens obrigatoriamente de citar notas de imprensa. E no teu exemplo em concreto questionas o consequente duma nota de imprensa da JSD, o que, em contexto eleitoral e para certas cabeças a que dá jeito ser vítima, nunca poderá ser acolhido da melhor maneira.
    Associo-me à tua preocupação de sermos bem informados, é um direito que nos pertence. Infelizmente a Notícia é produzida com muitas condicionantes e Pombal não está formatado para exigir informação responsável (um pouco como diz o Sopas).
    Só prova que precisamos duma evolução cultural na nossa mentalidade colectiva. E não estou a presunçoso, estou apenas a constatar que as críticas em Pombal são mal tratadas porque a maioria política do concelho usa-as para ataques pessoais. E basta um comentário que só indirectamente os visa, como foi o caso.
    Pode ser que um dia percebam que o problema não é o "seu PPD-PSD" mas apenas a consequência de se viver num ambiente pouco exigente.

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  26. Exactamente, João. As agências de comunicação e assessorias têm uma função importante, a de ajudar os jornalistas, que, verdade seja dita, cada vez têm menos tempo. Informação o mais detalhada possível, declarações, organizar entrevistas ou visitas a um local. Tudo isto pode ser providenciado por quem trabalha a comunicação de uma empresa ou partido.

    Aos jornalistas cabem - obrigatoriamente - os últimos e mais importantes passos, interpretar e noticiar. Se isto for feito, interessa pouco a quem dói. Mas tem de ser feito.

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  27. Caros bloguistas:

    Acredito que este não seja o local mais adequado para o comentário que vou postar, mas como não tenho previlégios como os "da casa", e visto que o visado está a seguir este comentário, aproveito a deixa.
    Ontem anunciei a existência de um site de campanha, para a freguesia de Abiúl, onde o candidato, Engº Dinis Martins, escreveu um artigo de opinião sobre afirmações recentes do Sr. António Carrasqueira.

    Por sinal, hoje, já houve um comentário, no blog do Nuno Carrasqueira, sobre os sites/blog's de campanha on-line. E pasme-se ... ele escreve que os do PSD até estão assim, assim ... Boa mike! Novidade ... Os outros, incluindo o site do Dr. Adelino, nem por isso.
    Caros amigos, aqui temos a oportunidade de observar a isenção com que as camadas jovens do partido laranja, logo de pequeninos, lhes "trocem o papino" todo ...
    No meu entendimento da isenção, de imediato me achei no direito de lhe colocar um comentário, mas ... espero que seja isento e não o elimine. Como o Seguro morreu de velho, reproduzo abaixo o meu comentário.
    Apelo à Sra. da Boa Morte que valha a esta criança.

    Caro Nuno Carrasqueira:
    Acabei de ler o seu blog, mais propriamente o comentário sobre a campanha na net, o qual não me surpreendeu.
    Seria ilógico da sua parte que não afirmasse que os sites/blogs da facção PSD não estivessem bons. Com tanto tráfico de influências em que se articulam com inúmeros empresários do concelho, seria mau que não se esmerassem em contratar uma empresa de webdesigners para os elaborarem. Quanto aos restantes ...
    Afirmar "falta de meios", concordo plenamente, mas não deixemos de lhes prestar atenção, porque foram elaborados com algum esforço. Agora afirmar "falta de profissionalismo" ??? Por favor! Quem se julga, você um jovem imberbe que ainda não sabe o preço de uma gillete estar num blog, como o seu, CHEIO DE PROFISSIONALISMO, se calhar através dos meios que o seu paizinho lhe disponibilizou, quiçá, com algum sacrifício económico para que não falte nada ao menino ... tenha tento na língua! Se na JSD não o ensinaram a ter humildade pelo trabalho e esforço dos outros, procure outra escola, que não essa.
    Já agora ... com tanta esperteza, não entendeu que o separador "opiniões", assim como todos os outros, é da autoria do Engº Dinis Martins? ... Santa Ignorância...


    Sempre crítico e atento,

    Poeta da Treta

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  28. Pergunto-me de onde vem tanta certeza. Pelo que vejo, presumo que não seja militante da JSD. Também não trabalha, parece-me, para o Correio de Pombal. Como sabe tantos pormenores acerca desse tal artigo? Onde está o original para que o possamos ver e comparar com o que foi publicado? Fiquei curioso...

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  29. Olhe que a coisa fica pior para o Correio de Pombal se se considerar que aquele artigo foi escrito por alguém do jornal. Mas pode perguntar ao Nuno, que é militante da JSD e não desmentiu que o artigo fosse uma publicação directa do press-release.

    De qualquer forma, as inscrições para Grupo dos Crentes nas Campanhas Negras estão abertas. Eles só não têm é argumentos para discussões. Muita falta lhe fazem.

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  30. O meu (e não só) blog não é um site de campanha, não tem nada de profissional nem tem de ter (aliás, um pouco como o do Alcides Simões, que me abstive de comentar por esse mesmo facto). Nem nunca me preocupei com parte gráfica e, sejamos sinceros, mesmo que preocupasse de nada valia. Se para escrever o jeito já é pouco, então para grafismo é nenhum.
    O site de Dinis Martins, como eu disse, é bom dentro das limitações existentes. Posso-me ter expressado mal, mas não pretendia criticar quem o fez, pois fez o que podia e sabia. Eu não o teria sabido fazer, portanto quem o fez já fez melhor do que eu faria. Mas agora ninguém pode dizer que aquilo tem o profissionalismo que com outros meios poderia ter.
    Quanto ao facto de ser supostamente tendencioso, penso que todos concordaremos que a campanha do PSD está francamente melhor feita, talvez porque haja mais meios como você próprio disse. A de Adelino Mendes não me é atractiva de todo. Nem na forma nem no conteúdo. Já a de João Melo Alvim e a de Dinis Martins me parecem mais aceitáveis (até porque uma candidatura a uma Junta de Freguesia é diferente de uma candidatura a uma Câmara Municipal). São opiniões, que aliás incidem mais sobre a forma do que sobre o conteúdo e se é verdade que a forma é muito importante, também é verdade que não o devia ser.
    Se for ao arquivo do blog encontrará uma análise a um infomail do PS há uns meses atrás e verá críticas e elogios. É possível que encontre mais críticas que elogios, mas se calhar também é por isso que estou na JSD e não na JS.
    Aliás, se quiser continuar a acusar-me de ser tendencioso, diga-me onde é que já viu alguém do PS ou da JS a discordar de representantes do partido como eu o fiz já por várias vezes. Provavelmente quem está mal sou eu que devia defender o partido, mas gosto de ter opinião própria, é a vida...

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  31. Muito bem, meu Caro Nuno Carrasqueira.
    Aceito a sua resposta. Enalteço também o nível com que o fez.
    Ganhou mais um pouco da minha admiração.

    Como não vou deixar de ser,
    sempre crítico e isento,

    Poeta da Treta

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  32. Ainda bem que ficou esclarecido.
    Aceito que no post não tenha sido explícito o suficiente, mas quando assim for cá estarei para esclarecer e, como tal, agradeço qualquer reparo que ache pertinente fazer.
    Também aceito que tenha alguma parcialidade, mas também há um dos autores do blog que é esquerdista, fala é menos de política e não dá para manter o equilíbrio... Mas deixemos o meu blog de parte, que pessoalmente prefiro este.

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  33. Não consigo entender (mesmo) como é que a situação relatada no post suscitou tanta discussão.. É mais do que sabido que os jornais, não só o CdP, muitas vezes, aproveitam os textos que lhe enviam e publicam-nos na íntegra ou com as alterações que achem necessárias... O texto em questão limita-se a relatar um evento da JSD, tenho a certeza que todos os leitores daquele texto não colocaram sequer a questão de ter ou não sido escrito pelos jornalistas, pois não consigo ver um ponto em que seja tendencioso. O que mais se destaca aqui, e ninguém referiu, é que a JSD tem pessoas muito bem preparadas em todas as áreas, neste caso no campo jornalistico, pessoas capazes para nos garantirem um bom futuro!

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  34. Em relacão ao outro tema que aqui foi intrometido, o das campanhas... Só tenho a constatar que o portal de candidatura do Dr. Adelino Mendes está completamente ultrapaasado, não traz nada de novo, tem uma organização elementar e a estética em nada se identifica com a tão proclamada "mudança" (assim como os outdoors). Acredito que se tivessem mais meios o resultado poderia ser melhor, porém a criatividade e a originalidade não estão dependentes dos meios. Certamente, que os custos do site e dos cartazes não teria sido incrementado se fossem usadas outras cores e outra estética mais apelativas. Aqui está muito bem o engº Narciso Mota, que mesmo não precisando, apostou numa estética vanguardista e de fazer inveja a muitas campanhas nacionais...

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  35. João Antunes, eu é que não estou a perceber porque é que tanta gente atalha pela culpa da JSD nesta questão. A JSD não tem, como é óbvio, culpa que o jornal publique (eu, pelo menos, não tenho nenhuma teoria de conspiração nesse sentido) um press seu.

    Eu falo da JSD porque o artigo publicado é seu e porque esta negligência da parte do jornal é mais preocupante (não é mais errada, atenção, o erro seria igual, pela JS) por ser favorável à JSD, que é dominante entre as Jotas, em Pombal, assim como o PSD é para os restantes partidos. Portanto, este caso (que sim, não é em sim um escândalo, como eu digo no último parágrafo, para os letrados) preocupa-me pelo perigo de este tipo de atitudes poder ser tomada em favor de um PS ou PSD. Se tal acontecer com o PS, já estou a ver o mesmo número de comentários que descartam este caso a dizer que é uma vergonha a conduta jornalística do CdP.

    Agora hostilizemos, João. Primeiro, os press-releases inalterados só costumam ser usados e aceites nas páginas de promoção de produtos. Elementos informativos dos press-releases e comunicados são sempre usados, claro, mas nunca na secção de política. E se forem, pode crer que isso é visto por qualquer bom jornalista (ou um digno desse nome) como uma perversão da profissão.

    Já agora, falando de ética, vai longe com a sua: um jornal viola a ética informativa, e a única coisa que você retira disso é a possibilidade de fazer campanha. Não está em causa a qualidade do texto. Mesmo que ganhe um Nobel, um press político não pode, pura e simplesmente, ser publicado sem filtragem e inevitáveis alterações. O que a Jota não tem, pelos vistos, é alguém que enxergue isto. Nem quando ninguém os culpa se sentem perseguidos.

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  36. Caro João Gante, é óbvio que este tipo de comportamento por parte do CdP é condenável, mas como eu disse, pelos vistos é algo que acontesse frequetemente e não só neste jornal... Não sei qual a razão, mas possivelmente será devido à falta de pessoal nas redações, ou não o sendo será uma tremenda falta de profissionalismo. Ou não será nem uma coisa nem outra: como o sr. diz deve haver uma filtragem dos textos e "inevitáveis alterações", mas ponha-se no lugar do jornalista... Se ao ler e reler o texto concluísse que estava óptimo, pronto a ser publicado, quem sabe nem ele faria melhor, o que faria? Iria começar a fazer alterações para no fim se concluir que o que se relatava estava tudo trocado, como acontece frequentemente nas notícias em que os nomes das pessoas estão trocados, atribuem-se citações a outras pessoas que não as que as proferiram, etc etc...?? Os nossos sucessivos governos é que têm a imperdoável prática de alterar o que os antecessores fizeram, mesmo que estivesse muito bem feito... Mas não duvide que também eu não sei o que se passa pelos lados do CdP...

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  37. O João Antunes diz aqui meia verdade: é certo que as Redacções se foram esvaziando (de gente e do resto, nalguns casos, hèlás), na exacta proporção em que prosperaram empresas de comunicação. Não é, porém, o caso de Pombal. O que deduzo ter acontecido neste caso do OCP chama-se preguiça. Ensinou-me o "velho" Pimpão (no Correio de Pombal, imagine a ironia) que isso NUNCA se faz. Claro que para a JSD (que aqui é apenas uma agulha no palheiro, e poderia ser substituída por outra qualquer organização) foi música para os seus ouvidos. Mas para o leitor é um engodo. E sim, é perigoso o que está a acontecer - no OCP e um pouco por toda a parte.

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  38. Cara Paula Sofia, acredite que estive mesmo para usar o termo "preguiça" para justificar o que se passou por parte do CdP, mas conti-me, não queria ferir susceptibilidades.. Obrigado..;) Bem haja.

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  39. Tem sempre de se alterar algo, nem que seja a ordem das coisas, fazer do texto do partido uma citação, eliminar expressões como "a JSD trabalhará em prol de". Há sempre algo a alterar e se não for fácil tem de ser "à força". De qualquer modo, é muito raro um texto de um partido, ainda que muito bem escrito, não conter expressões de intencionalidade, elogio ou "estilo campanha" bem visíveis. Um jornalista isento e bom profissional, se receber uma excelente proposta de texto já perfeitamente adaptada a um artigo, ficará provavelmente ofendido e elaborará um texto seu, mesmo que fique pior. Por norma, não convém ensinar o Pai Nosso ao vigário. O que os jornalistas procuram num press são informações e uma citação ou outra. Mais do que isso é extravasar as competências de um assessor de comunicação.

    Quanto aos erros factuais, dependem da existência de um corrector, no jornal. O Público, desde que perdeu os dele, piorou imenso em erros ortográficos.

    Já agora, João Antunes, este seu comentário foi muito mais razoável. Por tal, obrigado.

    Já agora (2), retracto-me da expressão "não é pessoa de bem", que usei no texto relativamente ao CdP. Foi exagero, tendo em conta que o que aparenta é que a causa foi negligência e não alinhamento político. Ainda assim, mantenho que é provável que a primeira atitude de quem não conheça a realidade de um jornal será confundir falta de profissionalismo com preferência partidária.

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  40. Pois. E com isto tudo, responder à minha perguntita tá quieto ó mau. É muito melhor mandar a posta de pescada sem ter que se justificar. Falar por falar dá menos trabalho?

    Nada boa ideia isto de publicarem textos que não são dos autores do blog. Quem aqui vem não quer saber o que pensa o Zé Manel da esquina sobre não sei o quê que apareceu não sei onde sabe-se lá porquê.

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  41. Ah e eu não quero perguntar ao Nuno porque não foi ele que lançou o barro à parede. E acho normal que ele saiba, se é da JSD.
    O que eu queria perceber era como é que sabe tanto sobre estas coisas que, pelos vistos, decorrem entre entidades das quais não faz parte.
    Fiz-me entender?

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  42. O Pedro, que é leitor do dicionário "Ah e tal e não sei quê", é o único aqui, não sei se já reparou, que não assume o que o Correio de Pombal fez. Como se eu estivesse a dizer que têm uma bomba atómica atrás do caixote de tinteiros.

    Já que confia tanto nos jornais, dou-lhe uma resposta em que vai acreditar de certeza: sei de fonte segura. Se nem nisto acredita, e não vai acreditar porque está a fazer figura de pau mandado em vez de discutir saudavelmente, tem mesmo um sério problema de senso comum.

    Afinal, se ao dizer que é normal que o Nuno saiba está a admitir que, de facto, o CdP publicou um press, qual é a sua intenção? Saber como é que, em Pombal, a informação corre? A lei da rolha foi no tempo da outra senhora.

    Ao menos tenha noção das figuras que vem fazer.

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  43. Quando não temos resposta, partimos para o ataque. A ofensa e a má educação são boas armas para a ignorância. Conheço bem o género. Tenho pena que o seu texto não possa ser considerado mais que ficção, então. Sem provas, não há culpados. Caso encerrado - que só perde tempo com discussões à volta de nada quem não tem mais que fazer.

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  44. Calma, Pedro, que os casos não se encerram por mandato. Se quer ir pela má educação, será bom lembrar que me está a chamar "Zé da esquina" (quando os seus textos são desprovidos de argumentação razoável) e a acusar de inventar uma notícia. Se isto não é a típica reacção corporativa e não configura um insulto...

    Juro que não percebo porquê tanta insistência em provas, quando sabe perfeitamente que o boca-em-boca é parte integral da transmissão de conhecimento. E em Pombal abunda. Há boatos? Claro. Mas eu tenho a certeza do que se passou no artigo do Correio de Pombal e, repito, se aquilo não for um press publicado sem alterações (pode não ser na íntegra, mas o que está publicado é inalterado) é um artigo faccioso. Sucede que eu sei que é um press release, de fonte segura. E mais seguro fico quando alguém como o Nuno, honra lhe seja feita, assume isso (não como um erro, mas assume) e discute comigo baseado no que sabe ser verdade. Isto de alguém que está na JSD é, apesar da discordância, louvável.

    O que é que lhe interessa? Saber a todo o custo de onde obtive a informação? Acha isso razoável? Vai pedir provas a um jornal de cada vez que ele trouxer um escândalo, só porque relata os documentos que analisou em vez de os trazer como brinde?

    O seu ponto de vista é rebuscado e em nada ajuda a limpar a nódoa que isto representa para o CdP.

    Espero realmente que possamos encerrar a questão o quanto antes, não me dá gozo nenhum ter discussões demasiado acaloradas que em nada contribuem já para o aclarar da questão. Mas dou-lhe a palavra. Espero que menos radical que da última vez. Acusar alguém de inventar intrigas é das piores coisas que pode fazer, espero que o perceba.

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  45. 13 de Agosto de 2009 22:33
    Nuno Carrasqueira

    Opiniões que das duas uma, ou o meu caro blogista anda a dar uma de Manuela Ferreira Leite e é preciso ter uma interpretação autêntica – para tal tenho de falar com o Gomes Fernandes (o Pacheco Pereira do PSD em Pombal), ou então escreve o que não pensa e diz o que não quer.
    Convenhamos, de todo, parece-me bem que se emita opinião sobre seara alheia mas com olhar crítico, bem-humorado, mas “supostamente tendencioso” o Nuno? Oh meu caro, nada disso, o blogista em questão é um isento purista. Não havia necessidade, Nuno. Assuma que não o é (isento) e pronto. Eu não sou. Sou militante do PS e como tal assumo o bom e o mal deste partido, local e nacional, procuro lutar pelo que é correcto e bom para todos, numa perspectiva da linha política que assumo. Não serei jamais é bebedor de groselha. Para bom entendedor meia palavra chega.

    Voltando à vaca fria. O sítio do PSD – Narciso Mota 09 - encontra-se em construção mas oh valha Deus, o grafismo é do melhor, os candidatos oponentes, a imagem não lhe agrada. Pois ainda bem. E tem a sua graça, no meu caso é pre-ci-sa-men-te o inverso. Só que eu fico a perder, o Nuno (permita-me a ousadia de assim o tratar) ainda ganha pois tem, do bom ou mau, conteúdo interno nos sítios do PS para criticar, apoiar, repudiar, enfim pronunciar-se sobre o que lá esta. A mim resta-me a singela situação de comentar o tratamento protésico “photoshopico” do candidato Narciso Mota, o relógio que porta no braço esquerdo (!), a aliança bem visível no dedo anelar esquerdo (!) – eh lá existe aqui esquerda a mais, queres ver lá isto… -, a gravata verde alface e a maquilhagem efectuada para a foto, bem como as cores usadas, verde e azul. Curioso saber que estas duas cores em conjugação perece-me que dão castanho….

    Bem, ainda posso criticar o anglicanismo aceite como bom, de “site” em construção. A minha modesta opinião, valendo o que vale, é de que é bem “sítio em construção” e com certeza ao tempo bem demasiado.
    Continuando, Nuno, Nuno, ainda bem que há homens/jovens como o senhor. Os exemplos de fora não se devem comparar aos exemplos de casa… e se continua com essa atitude olhe que não vai chegar a lado nenhum dentro do PSD em Pombal. O seu percurso político pode ficar dinamitado e pior, pode ser travado nessa sua ascensão dentro da Jota. Aliás não foi a comentar e a criticar o que interno se faz que se chega lá. Há quem tenha engolido vários sapos para lá chegar e outros têm conseguido por manobras elásticas de contorcionista. Quer exemplos? Eu posso testemunhar alguns. Desautorizações públicas, discussões públicas, ralhetes em público, recuos em posições públicas e mais e mais. Agora o Nuno é corajoso em tomar esse partido e essa posição mas olhe que nos outros partidos há também quem conteste e enfrente os líderes. Não são é tão visíveis essas situações pois a comunicação social anda a dormir há demasiado tempo e só vive porque o poder político instalado o permite. Aliás, neste mesmo espaço, "FARPAS" ainda ninguém viu que passou em claro a apresentação do João Melo Alvim como candidato à Assembleia de Freguesia de Pombal feita à 15 dias atrás? E já agora, Nuno, passou-lhe o discurso efectuado nessa altura pela mão e olhos? Se passou e não deu para fazer comentários, então ainda faltam mesmo muitas aulas na Jota para saber ler a política em Pombal. Se o entendeu e não comentou, aí a coisa é diferente. Mais um conivente com a política local. Seja bem aparecido e obrigado por se ter denunciado. Evita-nos “xatices” de ter de ir a fontes seguras para saber isso… Abraços.
    Cordialmente, deste seu conterrâneo.

    Fernando Daniel Carolino

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  46. Caro Fernando Carolino,
    Segundo opinão de um amigo meu (curiosamente, militante filiado num dos 2 partidos do centrão - não importa qual) dizia-me que o importante é ser protagonista. E que um critico interno tem mais possibilidades de êxito (partidário) que um "esquecido". Talvez seja a "tática" do Nuno (e que bom voltar a falar aqui de tática, que o eng. Rodrigues Marques já faz falta nesta discussão, e seguramente que esta palavra o fará opinar).
    Quanto à apresentação do João Alvim, eu já falei nela, mas concordo que merecia muito maior destaque. Tal como a intervenção no castelo, mais significativa que inaugurações, presenças em arraiais ou em missas dominicais.
    Quanto ao assunto "OCP"... acho que a JSD não tem que ficar melindrada. O que se passa é que o OCP tem decaído muito na sua qualidade jornalistica. E que um dos "sítios" onde isso se viu foi no apresentado pelo Gante. PONTO FINAL. Ainda ninguém aqui veio dizer que OCP anda "de arranjinho" com a JOTA... aliás, tantas expressões "de dor" fazem-me desconfiar se não andará por aí alguma marosca... eheheheh... uma coisa tipo "COMO É QUE DESCOBRIRAM? AH, NÃO DESCOBRIRAM NADA... PRONTO, JÁ CÁ NÃO ESTÁ QUEM FALOU". Será que os comentadores do Farpas quase descobriram alguma coisa que o Gante não disse?

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  47. Só me respondes porque somos amigos? Diz-me lá a lógica disso...

    Tu só leste o artigo com pés e cabeça depois de ouvir uma conversa de amigos e descobrires quem o tinha escrito.Tu próprio sabes disso. Qual é a tua azia? No dito jornal,aparecer um press-release antes de uma noticia que tu acharias que deveria estar em destaque? Toma um Rennie!!

    Tu só prezas pela ética e bom jornalismo? Es o provedor do espectador agora? Se ser jornalista é so escrever meia dúzia de linhas com um bocado de palha à mistura,então não percebo porque existe o curso de jornalismo em Portugal.
    Ainda me vais explicar o porquê de tanta coisa por causa do artigo.Até parece que deve ser a primeira vez n'O Correio de Pombal que isso acontece.

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  48. Ó Gante!! Tens memória curta ou quê? Quando soubeste quem tinha escrito o artigo,também te disseram que foi "copy-paste",não percebo este teu comentário:

    "Olhe que a coisa fica pior para o Correio de Pombal se se considerar que aquele artigo foi escrito por alguém do jornal. Mas pode perguntar ao Nuno, que é militante da JSD e não desmentiu que o artigo fosse uma publicação directa do press-release."

    Se calhar puseram alguma coisa no teu fino ou assim...

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  49. Trazeres aqui, pela segunda vez, um assunto que devia ter sido tratado entre nós, só mostra a tua falta de dignidade. Eu disse que só te respondia educadamente porque eras meu amigo.

    E aprende a usar argumentos, pelo bem dos olhos de quem te lê.

    Para mim, a discussão está encerrada. Desceu demais.

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  50. Só posso rir com isto. Para quem defende com tanto afinco a integridade na conduta dos jornalistas (ainda que estejamos a falar de um jornaleco e não se justifique nada disto, na minha humilde visão de pessoa mal educada), este texto é fogo para se queimar. Não podia deixar de me rir com o "boca-a-boca"... se dá como certo o que se diz por aí, pode ir escrever para as revistas de sociedade, que se baseiam em boatos, tal como o senhor excelentíssimo João Gante que ninguém sabe quem é, em vez de se armar em defensor dos bons valores morais dos órgãos de comunicação... e vou mas é trabalhar que isto não é vida. Boa tarde, meus senhores.

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  51. Só vi descer o nível aos "defensores do estado actual". Não me dá grande vontade de rir, caro Pedro. Porque este mau jornalismo é também um empobrecimento da democracia. E pode acreditar nisto que lhe digo...
    E já agora, não percebo a defesa feita, que é claramente institucional. Eu não vi a JSD maltratada, a não ser pelos próprios que pretendiam vir defendê-la. Isso parece-me absurdo. Vocês andam demasiado partidarisados, camaradas... se alguém do "partido da frente" fala, nem se escuta, e arruma-se logo a questão com os argumentos do costume. Se querem a minha opinião, parece-me coisa de "carreiristas politicos" que já estão tão moldados ao "discurso da treta" de quem consegue pensar em partidos sem pensar em politica (arte notável só possivel a quem confunde politica e intervenção com partidocracia). E isso irrita-me... verdadeiramente. O João Gante (que não tenho o prazer de conhecer) trouxe um assunto interessante e relevante a discussão, e houve quem o conseguisse estragar com a m*** dos partidos... APRE!

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  52. Caro Fernando Carolino,

    Vamos lá a ver se não me esqueço de responder a nada.
    Em primeiro lugar, sim assumo que sou tendencioso. Se não simpatizasse mais com nenhum dos partidos não militaria em nenhum deles e, com certeza, não seria menos cidadão por isso.
    Quanto aos sites (sim, eu gosto do anglicanismo, e "sítio" não encaixa no meu vocabulário de forma nenhuma), eu falei sobretudo da forma gráfica, que embora o de Narciso Mota esteja em construção, será previsível o resultado final. Quanto a conteúdos serão analisados a seu tempo, também ainda não emiti opinião sobre os de Adelino Mendes.
    Quanto ao meu percurso político, deixe-o para mim que fica bem entregue, pois não tenciono nenhum percurso político notável. Aliás, há dias um distinto representante do seu partido satirizou (via Twitter) a minha futura profissão, por isso permito-me concluir que ela me impeça de ter participação política. Mas ainda que desvalorizasse a opinião do seu camarada e achasse que as profissões não são chamadas para o assunto, continuo a não ter ambições políticas. E não tendo nada a perder, posso opinar à vontade. Tal como poderia de qualquer forma, que o PSD ainda prima pela democracia.
    Quanto ao discurso de João Melo Alvim, não li, mas pode ter a certeza que não teria problemas em elogiá-lo, assim ele o merecesse. Não seria a primeira vez que teceria elogios ao candidato em questão e provavelmente nem a última.
    Se sou conivente com a política local? Nem com a local nem com a nacional. Se achasse que a nossa política era um mar de rosas (expressão propícia a trocadilhos, eu sei) não teria mergulhado em tal mar, pois não seria cá necessário. Agora isso não me impede de ter opinião sobre os políticos existentes, nem que essa opinião seja que o executivo local seja liderado pelas pessoas mais competentes para tal.

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  53. Bom Dia!
    Foi apresentado aqui um texto com boa qualidade de escrita e conteúdo susceptível de várias interpretações, direi mesmo, crítico em relação ao comportamento da sociedade pombalina e insinuando a promiscuidade entre o poder político e o económico.

    Mais tarde vêm dizer que se trata rigorasamente de uma critica ao correio de POMBAL ?
    Afinal em que ficamos? Se era para publicidade ao jornal resultou.

    Já estou como dizia o Sr. Sopas: muito esclarecedor.

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  54. Caro DBoss,

    Apesar de desejoso de encerrar esta discussão, uma vez que o seu comentário pede uma explicação e não uma contra-argumentação, acedo a esclarecê-lo:

    O texto - que já admiti estar em linguagem dramática - visa, principalmente, alertar para o procedimento errado da parte do Correio de Pombal (a publicação de um press-release sem alterações), mas eu procurei, para além disso, contextualizar esse erro no panorama político pombalense (como eu o interpreto, obviamente). A intenção é mostrar como mesmo "pequenas" coisas, como esta, podem prefigurar eventuais erros maiores e mais graves, no futuro, mas também como a própria existência de "pequenas" coisas é um sinal da complacência com que encaramos a intrusão da política nas nossas vidas (não falo só do poder económico, mais falo da própria vida das pessoas, a muitos níveis) e até a acolhemos.

    Encaro com alguma estupefacção a sua suspeita de que posso ter querido publicitar o jornal. Decerto concordará que expressões como "falta de independência", "ultraje" e "negação da própria natureza do jornalismo" não serão - digo eu - as melhores para publicitar um jornal. Ou qualquer outra coisa relacionada. Não penso que o marketing tenha evoluído a tal ponto.

    Refiro PSD e JDS (muito mais o primeiro), não (aliás, nunca) pelo seu papel nesta publicação, que não acredito existir para além da própria redacção do texto (que nada tem de mal), mas como faces visíveis do tal clima de sufoco político que sinto existir em Pombal. Portanto, a crítica principal aqui, o foco do texto, é a actuação do Correio de Pombal. O resto é contexto e consequências.

    Espero tê-lo esclarecido.

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  55. Amigo e companheiro João Gante, boa noite.
    Estive a ver, na televisão, a final da etapa de hoje da Volta a Portugal em bicicleta e ocorreram-me duas ideias.
    Eu sei que são ideias demais e que me podem fazer mal mas… vamos a elas:
    A primeira é a forma como os ciclistas conduzem as suas máquinas, visto de helicóptero.
    Não é que se todos nós fizéssemos a condução que eles fazem (condução defensiva, diga-se) haveria muitos menos acidentes.
    A segunda é aconselhar o Dr. Adelino Mendes que, no seu aspirador, adopte a condução defensiva que os ciclistas fazem para minimizar os acidentes que o Governo dele não consegue estancar neste fatídico mês de Agosto, apesar de o Governo justificar essa mortandade com a grande mobilidade dos cidadãos.
    À míngua de melhor, sou com uma
    Boa semana.

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  56. Rodrigues Marques, bem vindo. Um prazer tê-lo neste post.

    E boa semana para si também. Um abraço visto de helicóptero.

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  57. Amigo e companheiro João Gante obrigado.
    Uma boa semana para ti, também, mesmo vista de helicóptero.
    Abraço.

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  58. Gante ainda não tinha tido oportunidade de aqui comentar. Concordo que um jornal deva ser isento e correcto e não beneficiar ninguém. Mas estando nós cada vez mais próximos de novas eleições não é natural que cada um dos partidos e suas respectivas juventudes tentem trabalhar em prol daquilo em que acreditam?
    Agora diz-me tu, é bonito afirmares que de fonte segura sabes que o artigo foi inalterado e blá blá blá. Fonte segura: só te respondo grande lata. Até pode ser que assim tenha sucedido a questão é que não o podes afirmar assim sem mais nem menos. Isso sim é que é falta de dignidade e tu deves saber porque o digo. e mais te digo fica-te bem vestires uma camisola e teres orgulho nisso. Andares publicamente a gabar tal coisa também revela a tal falta de dignidade que tanto apregoas

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  59. Sara, eu não soube disto de nenhuma forma ilícita ou errada. Foi uma informação confirmada, e se não o fosse eu não escrevia este texto. Não sou obrigado a revelar nomes. Mais ainda, pessoas da JSD que aqui comentaram confirmaram que aquele texto é mesmo um press. Será que esse fair play e coragem de encarar de frente este assunto não te mostram que é extremismo andar a pedir provas desta forma? Se fosse mentira, isso seria facilmente demonstrável e eu era pura e simplesmente enterrado com a minha credibilidade.

    Não encontras, nem no texto nem nos comentários, um único ataque, nem à JSD enquanto fonte do texto, nem à pessoa que escreveu o texto, nem à qualidade do mesmo. Tratei de separar as águas. Conhecendo-me aos anos há que conheces, espanta-me que aches que fosse capaz de entrar numa vingança de uma forma tão mesquinha - ou qualquer outro tipo de vingança, é algo que vai contra os meus princípios.

    A única entidade aqui atacada é o Correio de Pombal, não vale a pena tentarem distorcer isso porque eu tive o cuidado, sabendo como podia ser mal interpretado, de tornar claro quem culpo neste caso. Qualquer interpretação em contrário é distorção.

    E ter escrito este texto não teve nada a ver com a minha entrada na lista do João Alvim. É engraçado. Eu tenho de justificar a minha acusação, mesmo tendo ela sido admitia (embora não como erro) por pessoas da entidade que emitiu o press. No entanto, foram-me aqui feitos insultos e ataques ao meu carácter que ninguém justificou. Acusares-me - logo tu, que és minha amiga - de me vingar de alguém através da política é medires-me por uma bitola completamente desonesta. Entre os erros que cometi não figura nenhuma vingança ou plano maquiavélico, portanto não percebo por que bitola me medes.

    Se estivesses com atenção, saberias também que eu não me gabo de nada na minha vida. Sinto-me orgulhoso de coisas que atingi, mas não apregoo nem esfrego nenhuma delas na cara do próximo. Ter-me juntado ao João Alvim foi uma decisão que tomei pela minha vontade de estar do lado certo da barricada. Mas é mais responsabilidade e, sem dúvida, mais um factor para que me critiquem. Fico feliz por as minhas capacidades terem sido consideradas necessárias. Mas agora chega a parte em que tenho que o provar.

    Ainda que não me dêem razão neste assunto ou que achem que dramatizei (admito que sim, mas afirmo-o no próprio texto), peço-vos ainda assim que atentem no tipo de críticas que recebi por um texto em que tive o cuidado de não atacar ninguém pessoalmente, muito menos quem - como a JSD - não teve culpa no caso. De ser uma pessoa insignificante a ter feito este texto como vingança pessoal (sem sequer referir e muito menos criticar essa pessoa), de só querer aparecer e receber palmadinhas nas costas, este tipo de argumentação revela bem como boa parte da JSD lida com a crítica (mesmo quando não é visada). E como mesmo os que julgamos amigos trazem para a praça pública assuntos que deveriam sempre ser tratados em privado. Um único lado bom em tudo isto: dá-me razão, quando digo que há uma corrente em Pombal que arrasta os que dela não querem beber.

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  60. Para quem quer persistir em colocar em dúvida que este texto é um press, eu admito que soube que o era antes de o ler (como se isso me retirasse qualquer módico de razão). Mas então, façam o exercício de ler o texto como se não fosse um press e sim um normal artigo de jornal. Se o fizerem, o caso fica muito mais negro para o Correio de Pombal, porque se aquilo fosse um texto jornalístico, seria uma clara indicação de favorecimento da parte do jornal em relação à JSD. O artigo não está assinado, contém expressões como "como a JSD trabalha em prol dos jovens" (pode estar ligeiramente diferente) e outras expressões de tipo "intencional" que não têm lugar num texto informativo. Se fosse um normal artigo, o caso passava de preocupante a vergonhoso.

    Mas todas essas coisas são normais num press, que não existe para ser isento. Aliás, como comunicado, o texto está sóbrio e informativo. O problema é que um jornal, especialmente com textos políticos, deve tratar a redacção como poda de bonsais: com toda a minúcia e atenção ao pormenor. Se querem persistir na teoria de que não é um press que ali está, força. Mas, ao fazê-lo, só providenciam ainda mais material para crítica.

    Volto a dizer que gostava que este caso ficasse encerrado. Tudo o que eu possa explicar está no texto ou nas minhas respostas. Como se vê, todas as últimas críticas foram ataques pessoais, pelo que era melhor que poupassem comentadores, leitores e sim, até eu próprio, a continuar este pobre espectáculo.

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  61. Amigo e companheiro João Gante, boa noite.
    Tentei, sem êxito, está visto, estancar uma discussão académica e que, na minha opinião, é estéril.
    Peço-vos (e de moralista não tenho nada) que acabem com essa conversa e que discutam as listas autárquicas que hoje foram entregues no Tribunal e que dão pano para mangas.
    Sou disponível para entrar na liça.
    Abraço.

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  62. Correcção do comentário anterior: Estou e não Sou:
    Amigo e companheiro João Gante, boa noite.
    Tentei, sem êxito, está visto, estancar uma discussão académica e que, na minha opinião, é estéril.
    Peço-vos (e de moralista não tenho nada) que acabem com essa conversa e que discutam as listas autárquicas que hoje foram entregues no Tribunal e que dão pano para mangas.
    Estou disponível para entrar na liça.
    Abraço.

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  63. Totalmente a favor, companheiro Rodrigues Marques, obrigado pela mediação.

    Vou-me informar então sobre as listas. Discussão prometida para breve.

    Um abraço, meu caro.

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  64. Gante em nenhum ponto do meu comentário refiro qualquer tipo de vingança. Lê-o lá bem sff!!!
    Quanto ao resto, e como tua amiga, obviamente que te desejo o maior sucesso a todos os níveis mas, também como tua amiga acho que não tenho de concordar com tudo o que dizes, ou tenho?
    E caso também não tenhas reparado não foi nenhum ataque pessoal. Se assim o entendeste, entendeste mal, muito mal!!

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  65. Caro Rodrigues Marques, gostava tanto de conhecer essas listas... não me arranja essa informação?

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  66. Nuno Gabriel, bom dia.
    Envia-me o teu e-mail que te envarei as listas.
    rodriguesmarques@quilate.pt
    Abraço.

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