A vereadora Ana Cabral levou à reunião do executivo uma proposta sobre a mudança da Farmácia Barros, do Centro Histórico para a avenida Heróis do Ultramar (junto à Rotunda do Bombeiro). Defende-a. Aprovou-a. E rejeitou-a, quando viu que os seus colegas a tinham reprovado!
Que o Centro Histórico está morto, pode-se dizê-lo com aquela verdade que não precisa de flores a compô-la. A saída da Farmácia Barros é mortalha que envolve o cadáver, a que só falta o encerramento da histórica Loja de Ferragens para se encerrar definitivamente o caixão.
Mas há outro caixão que precisa de encerro: o do poder que nos desgoverna, e nos envergonha.
Bem pode a vereadora Ana Cabral trazer e ler discursos escritos sobre a sua indignação com a linguagem nas reuniões do executivo. Abaixo, muito abaixo, da linguagem excessiva estão os actos que quem nos (des)governa pratica a pensar unicamente na sua sobrevivência política.
Do que me apercebi das intervencoes aqui apresentadas não me apercebi de nenhuma que expressamente considerasse a sobrevivencia economica de uma atividade privada.
ResponderEliminarSabendo nós que as farmácias hoje já não são aquele pote de Midas de outros tempos obviamente que se não existirem em sitios fvoráveis correm o sério risco de falir. E nesse caso não haverá decisão municipal que o impeça e fecha mesmo e a cidade perde mais um comercio.
A principal preocupaçao dos governantes nos dias de hoje deve ser a de ajudar a sobreviver o que já vive com dificuldades e não pôr entraves artificiais que podem ter o efeito contrário.
O melhor argumento aqui expresso foi o da Vereadora Ana Gonçalves.
Aquela praça só sobrevive se mudar para lá toda a vida nocturna da cidade. Fazer daquilo uma praça da alegria...Vale a pena pensar nisso.
ResponderEliminarÓ Roque até que concordo consigo.
ResponderEliminarA melhor forma de revitalizar um centro histórico nos nossos dias só mesmo com a "movida".
O problema reside depois é na falta de quorum local ou seja, não há gente suficiente nem dinheiro nos bolsos suficiente que mantenha esse desejavel movimento continuo.
Agora se você conhecer o segredo de instalar lá o necessário que todos queiram vir a Pombal, à "praça da alegria", não só de Pombal mas de todos os lados, deve revelá-lo quanto antes porque não faltarão interessados em montar a tenda...
Mas mesmo sem essa contribuiçao não deixa de ser interessante essa ideia inicial!
Pombal está perto de tudo, verifique que actualmente a Palace KIAY é só uma das maiores e melhores discotecas de Portugal e fica entre Lisboa e Porto. Porque não um centro histórico de referencia nacional em Pombal ?
EliminarNão sendo pombalense,n tão pouco conhecedor dos meandros da cidade como aqueles que por aqui escrevem, parece-me que, mais importante do que criar estruturas/atrações para os residentes, seria de todo o interesse criarem-se espaços que possam atrair os "forasteiros".
EliminarNa minha opinião, não faz sentido que uma cidade com a uma localização geográfica e com um conjunto de acessibilidades de excelência não seja capaz de atrair outros públicos, por exemplo, no que ao setor cultural diz respeito.
Seria, pois claro, Sérgio; o problema é que esta gente que nos tem (des)governado, ao longo de quase 3 décadas, não quer nem sabe fazê-lo.
EliminarA prioridade deles tem sido só uma: manterem-se no poder. Só trabalham para isso, e sabem fazê-lo, até porque não têm concorrência.