Ao
folhear repara-se que faltavam páginas na edição… mais exactamente 8 páginas… O
que explica esse mistério sem qualquer justificação até ao momento?
O
PSD do Oeste fez algo incrível, em total coordenação com a máquina da cidade de
Pombal:
- Na pessoa do líder formal, Rui Acácio, várias personalidades da Guia, Ilha e Mata Mourisca foram contactadas para serem entrevistadas, para que pudessem dar o seu contributo para definição de prioridades para a União de Freguesias;
- A entrevista terá sido dada a jornalistas do Pombal Jornal, mas não foi comunicado que o seu contributo seria dentro de um destacável partidário;
- O destacável foi pago com publicidade das empresas do Oeste que foram entrevistadas.
O
caricato:
- Após a impressão e reparando na ilegalidade que acabara de cometer, o Pombal Jornal manda retirar o destacável e os seus proprietários vão de quiosque em quiosque retirar manualmente, em cada jornal, aquelas páginas manchadas de falta de rigor, transparência e isenção - o que se espera dos jornais.
- Infelizmente várias cópias sobrevivem e começam a circular imagens nas redes sociais;
Isto
é a máquina no seu pior: a tentativa de utilizar ilegalmente um jornal local
(que se presta a este papel) para campanha eleitoral na forma de entrevistas;
tentativa de financiamento ilícito partidário visto ser claramente publicidade
paga pelas empresas; tentativa de "colar" personalidades ao partido no Oeste...
Um
jornal que se vende desta maneira está nos antípodas da independência mesmo com a tentativa de corrigir à ultima da hora.
Deixemos
os (e)leitores analisarem bem este modus operandi...O tiro pode ter acertado... nos próprios pés...
A mim custa-me a crer que alguém ande tantos anos a fazer jornais e só consiga desaprender. Como isto pode parecer, às vezes, mas ainda não é a República das bananas, convém esclarecer os leitores que o que aconteceu é ilegal e imoral. A vários níveis, no âmbito da Lei de Imprensa, do Código Deontológico dos Jornalistas e do Estatuto do Jornalista, que qualquer publicação deve conhecer, respeitar e pôr em prática: Um jornalista e um jornal não podem trabalhar para um partido, a não ser que seja o órgão oficial, e que isso seja claro aos olhos de todos; mesmo que fosse publicidade "pura e dura" (ao invés de se fazer passar por informação), nunca um dirigente partidário pode aliciar empresários locais a participarem na publicação, enrolando-os num engodo, sem dizer o fim concreto. O que aconteceu é grave. A direcção/administração do jornal sabem disso, ter-se-ão apercebido, embora tarde demais. E por isso foi pior a emenda que o soneto. Mas o mais grave mesmo, feitas as contas, é o desrespeito pelo leitor. O jornal tinha obrigação de já ter vindo a público explicar o que se passou. Porque um jornal não é bem o mesmo que uma loja de roupa, uma fábrica de sabonetes ou de salsichas, que não têm que prestar contas ao interesse público.
ResponderEliminarPois é, o autor até gostaria de ter razão, mas não tem. É muito hábito isto acontecer a quem gosta de ser protagonista à custa da desgraça alheia por não se conseguir afirmar por outras coisas mais positivas e de sua iniciativa, interessantes para a sua terra, e vai daí, passemos à habitual má língua porque assim sempre parecemos que fazemos alguma coisa de útil e cavalgamos o cavalo político que há muito todos já perceberam que queremos montar.
ResponderEliminarVamos lá então:
Foi detetado logo no lançamento desta edição do jornal, pelo Pedro Pimpão e pelo Rui Acácio, a utilização abusiva do PombalJornal do símbolo do PSD nas páginas das entrevistas aos empresários da Guia sem qualquer autorização da direção do partido, pelo que o assunto foi logo tratado com a direção do Jornal alertando-os para a ilegalidade que eles estavam a cometer e ainda por cima implicando o bom nome do PSD que é totalmente alheio ao assunto, além de que os empresários não gostariam de ver as suas contribuições de opinião associadas a este ou qualquer outro partido, pelo que foi exigida a imediata recolha do jornal ou desse caderno, o que o Jornal tempestivamente acatou e resolveu da melhor forma que conseguiu.
Assim, foram detetados todos os jornais já distribuídos e contatados os vendedores para se retirar esse caderno tendo-se perdido o rasto a 2 ou 3 exemplares segundo informação do PJ, um dos quais parece que chegou aqui ao conhecimento do autor e que logo concluiu o que lhe apeteceu e lhe dava mais jeito, lançando lama sobre gente honesta e um partido e um núcleo que se pautam pela ética e pela legalidade, pelo que seria uma ingenuidade impossível de cometer por gente que anda há mais de 20 anos ligada às atividades políticas como é o caso do presidente do partido e o do núcleo do Oeste.
Houve de facto uma entrevista ao presidente do núcleo, ao mesmo tempo que o jornal decidiu fazer uma auscultação de opinião aos empresários da Guia e, até pela agitação que tem havido em relação à ampliação da ZIG para Nascente da Linha da CP e da hasta publica de 12 ha, fazia todo o sentido que tanto a opinião politica como a empresarial aparecessem ao mesmo tempo a dar a sua contribuição, conforme foi comunicado pelo jornal ao núcleo do oeste essa intenção antes da entrevista ao Rui Acácio.
Aliás tem sido só o núcleo do Oeste do PSD e os responsáveis autárquicos do mesmo os únicos a dar opinião e lançar a discussão pública sobre as perspetivas da evolução empresarial da Guia, pois por parte da junta, se fosse possível, tudo passaria ao lado da discussão e auscultação da população como bem prova a total ausência desse importante ponto na Assembleia de Freguesia de 19 de Junho passado, ou qualquer outra iniciativa dos tempos passados mas que agora e de forma muito inovadora, já não acontecem.
Assim, e parafraseando o autor, vem “O Caricato” – O blogger no seu pior!
“A tentativa do autor de distorcer a verdade ao aproveitar um deslize de um jornal, associando a culpa indecentemente a quem antes de todos se mexeu para obrigar a corrigir o erro e pediu satisfações, para a sua campanha eleitoral, numa demonstração de falta de rigor e ética política.”
Eu não sou porta-voz do PSD, mas julgo que o jornal, na próxima edição, irá emitir um pedido de desculpas formal pelo lapso, como é sua obrigação, a todos os possíveis implicados.
Ainda para que conste publicamente, no próximo dia 6 irá sair então esse trabalho do Pombal Jornal, com todas as entrevistas feitas, incluído a do presidente do Núcleo do Oeste, esperemos que desta vez a única com as siglas do PSD, num trabalho informativo sério e esclarecedor, mas distante das tricas que só os nossos importantes pretensos políticos locais dão valor.
Deixemos então os leitores depois analisarem o que irão ter oportunidade de ler, para tirarem as suas conclusões e que, por comparação analisem o “modus operandi” dos detratores que muito se preocupam com as virtudes dos outros porque próprias não as têm.
Talvez aí o tiro no pé calhe a outros, bem mais merecedores da desconfiança de todos.
Oh Serra...julgava-o inteligente e conhecedor o bastante para perceber que uma fábula não passa disso mesmo. Foi o que lhe contaram: uma grande história. Como vivo há quase 30 anos dentro dos jornais, e conheço o modus operandi de muitos desses actores locais, só posso atirar-me ao chão a rir com aquilo que - prefiro acreditar - é a sua ingenuidade nesta divina comédia. Todo o suplemento está escrito com um guião partidário. A mim só me espanta que o esperto do Rui Acácio chegue ao ponto de não passar cavaco ao Pedro Pimpão. A si não o estava a ver com predisposição para comer gelados com a testa, como diz o povo. Mas...
EliminarCaríssimo Serra,
ResponderEliminarEstava com saudades suas!
1. Tenho pena que atire logo toda a culpa para o Pombal Jornal tentando ilibar as pessoas do PSD. Vai-me dizer que foi o Pombal Jornal que decidiu espontaneamente colocar os logotipos do Núcleo do PSD do Oeste e o do PSD na publicação... E que seja o próprio Serra a anunciar que irá fazer um pedido de desculpa... sacode-se o capote e pisa-se o elo mais fraco para limpar a asneira que se fez...
2. Mais! Agora é o Manuel Serra que anuncia a linha editorial do Pombal Jornal a dizer o que vai sair no dia 6... está a ficar cada vez pior... Eu reservaria-me ao silêncio porque ao que me consta ainda é uma instituição independente e todos aprendemos todos os dias... Eu tenho a minha opinião, mas nunca me passaria pela cabeça interferir na gestão de um órgão de comunicação...
3. Há uma leitura política a ser feita e chama-se a isso serviço público na génese do Farpas. Congratulo-me se motivou esta violenta reação. Quer dizer que teve todo o sentido de existir.
4. Tenho saudades quando o PSD era outro partido, com vontade, com dinamismo, com pessoas com as quais partilhava formas de estar e esperança.
Sobre as considerações pessoais, que não as faço em relação ao meu amigo, tomo nota e espero que seja muito feliz.