Afinal, a ponte sobre a linha férrea não caiu; foi simplesmente adiada para a segunda fase, ficando as fundações já feitas (na primeira fase). Isto tem um nome: política do facto consumado.
D. Diogo só conhece – só pratica - duas formas de acção política: a política da força ou a política do facto consumado (versão light da primeira). Nesta deriva, estará, porventura, à frente de Salazar, que num dos seus discursos alertava para “o desvirtuamento da política realista - a política do facto consumado, a política da força”. Mas o que mais choca, já nem é a política da força ou do facto consumado, é o vazio de argumentos pelas opções tomadas.
No debate sobre a alteração da empreitada do Interface Modal, D. Diogo não apresentou um único argumento minimamente plausível, não deu uma única justificação, nem uma única explicação sobre os propósitos e os objectivos do projecto. Porquê? Porque simplesmente não os tem.
Pergunta-se, então: pode este tipo – e os figurantes que o acompanham – esturrar 4.000.000 € (o maior investimento público alguma vez realizado na cidade) numa obra de fachada, que não serve a cidade e, pior, descaracteriza-a?
Razão tinha o dirigente do PSD local quando me disse que Diogo Mateus, depois do elefante branco CIMU-SICÓ, deveria ser proibido de mexer na cidade.
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