A Junta de Freguesia de Pombal já tem um projecto em que se fazem pequenas reparações a reformados carenciados (o que se louva) mas no caso de Buarcos foi-se mais longe (parte de um caminho que a minha lista gostaria de trilhar se tivesse ganho a 11 de Outubro e que, na medida do possível, será concretizado): reformados a fazer pequenas reparações. São pequenas grandes ideias que mostram o quanto os órgãos políticos, se quiserem, podem fazer a diferença.
Por cá, na passada Sexta, votou-se o Protocolo de Delegação de Competências, que entre outras coisas (quem quiser exemplar peça-me por mail), manteve Pombal com 30% do Fundo Financeiro das Freguesias, enquanto as outras 16 recebem 35%. Desde já aviso que não vou dissecar aqui (no post) a diferença. Em termos absolutos, Pombal recebe sempre mais que as outras, mas o que importa é o simbolismo de uma promessa do PSD, feita em 2005 e repetida em 2009. Se se aceitasse, sumariamente, que a Câmara dá ajudas que "compensam" a diferença de 5%, por duas vezes a lista do PSD não a teria apresentado como uma das principais promessas de campanha. Mas apresentou. E por duas vezes não a cumpriu. E para quem vier logo com a lógica do "as promessas não valem nada, fazem parte da táctica ou do jogo" apliquem esse critério a nível local e nacional, a ver se é mesmo assim.
Por isso, a actuação da bancada eleita pelo PS só podia ser votar contra, sendo considerada como uma opção radical. Não creio. Nem se reconduz a tácticas ou a estratégias. Dissémos durante a campanha o que queríamos: uma junta que se afirmasse. E a opção que a actual Junta tomou não podia ser por nós sancionada.
Por cá, na passada Sexta, votou-se o Protocolo de Delegação de Competências, que entre outras coisas (quem quiser exemplar peça-me por mail), manteve Pombal com 30% do Fundo Financeiro das Freguesias, enquanto as outras 16 recebem 35%. Desde já aviso que não vou dissecar aqui (no post) a diferença. Em termos absolutos, Pombal recebe sempre mais que as outras, mas o que importa é o simbolismo de uma promessa do PSD, feita em 2005 e repetida em 2009. Se se aceitasse, sumariamente, que a Câmara dá ajudas que "compensam" a diferença de 5%, por duas vezes a lista do PSD não a teria apresentado como uma das principais promessas de campanha. Mas apresentou. E por duas vezes não a cumpriu. E para quem vier logo com a lógica do "as promessas não valem nada, fazem parte da táctica ou do jogo" apliquem esse critério a nível local e nacional, a ver se é mesmo assim.
Por isso, a actuação da bancada eleita pelo PS só podia ser votar contra, sendo considerada como uma opção radical. Não creio. Nem se reconduz a tácticas ou a estratégias. Dissémos durante a campanha o que queríamos: uma junta que se afirmasse. E a opção que a actual Junta tomou não podia ser por nós sancionada.
Companheiro João Alvim, boa noite.
ResponderEliminarAfirmas:
…votou-se o Protocolo de Delegação de Competências, que entre outras coisas (quem quiser exemplar peça-me por mail),…
Assim sendo mui grato te ficaria se me enviasses por e-mail o documento(rodriguesmarques@quilate.pt).
Obrigado.
Abraço.
Caro João Alvim, esclarece-me só uma coisa por favor, o Fundo Finaceiro das Freguesias foi aprovada entre todos os Presidentes de Junta (que podem não estar totalmente de acordo, mas que não têm grandes alternativas para que seja conseguido um consenso), e posteriormente aprovado na Assembleia Municipal de Dezembro, certo?
ResponderEliminarNa prática, é uma decisão partidária, e que tem apenas UM rosto. Um manda que seja assim, e os outros acenam a cabeça. Mas tão culpado é o "mandador" como o "resignado"...
ResponderEliminarComo quase todas as decisões, não é? Infelizmente, segue-se a onda mais favorável aos interesses individuais, e não se arrisca a lutar pelo bem comum. Também não deixa de ser verdade que é vendida a imagem de inevitabilidade nas questões que nos rodeiam, ou seja, que mesmo que haja um oponente, não é suficiente para conseguir lutar contra as decisões do "mandador". Resignação não resolve nada, apenas abre caminho a que as acções estejam sempre de acordo com as mesmas vontades, e cujos beneficiados sejam sempre os mesmos.
ResponderEliminarSeja como for, concordado com o camarada Gabriel, e usando um provérbio popular: "Tão ladrão é o que vai à horta como o que fica à porta"
E a bancada do PSD não vem aqui justificar-se também? Ou pelo menos não há um representante que o faça?
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