Como expectável, o Arquiteto Reis Figueiredo não falou na
AM. Se não o deixaram explicar-se e defender-se, no ponto da Ordem de Trabalhos
– Regeneração Urbana / Demolição do Quiosque - agendado a seu pedido, que
sentido faria falar no final da reunião?
"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
30 de setembro de 2014
29 de setembro de 2014
PS é PS!
Ganhou o Costa. Eu vaticinava o contrário, crente que estava (e estou ainda) na podridão deste PS.
Começaram a rolar cabeças, a nível nacional. Como se fosse o "outro banco", começam agora a separar o "PS bom" do "PS mau". Por pouco tempo, há aquela nata (corja?) que não sabe fazer mais nada nem tem problemas de coluna, e que rapidamente vão dizer ser Deus aquele que antes ofenderam de "oportunista sem escrúpulos", e com isso vão ganhar a redenção. Até porque, na lógica do cacique que por ali impera, o "gajo das ofensas" vale não sei quantos votos, e não o podemos encostar para já... Não é assim que se "faz a nobre arte da política"?
Por cá, parece que apostaram no cavalo certo (coisa atípica)! A reunião de "instrução" convocada e patrocinada pelo Manuel Gonçalves, na passada quarta-feira, dia 24, terá sido proveitosa, tendo militantes e simpatizantes saído da mesma mais esclarecidos, certo?
Que resultado terá tido o PS de Pombal? É certo, não foi ele que foi a votos, mas se tudo muda para que tudo fique na mesma, então não vale muito a pena andar a fazer barulho. O PS de Pombal tem sido uma nulidade, quer aos olhos dos pombalenses (vejam-se os resultados eleitorais autárquicos nos últimos 20 anos), quer aos olhos dos socialistas do resto do país (veja-se o destaque que dão ao PS de um concelho com este relevo, e ponham os olhos nos vizinhos laranjas).
Num partido com a libido do poder tão activa, como é o PS ou o PSD, em que parece que nada mais importa do que ter o poder ou manter o poder, os "15 dias"após a mudança de liderança são fundamentais. Há que fazer milhares de telefonemas, atraiçoar dezenas de antigos amigos, trocar votos e apoios por lugares, jurar amor eterno e assinar tais sentimentos em jantares de emergência... Enfim, é coisa linda de se ver. Vejamos pois como se portam os artistas de cá.
O circo continua na cidade, isso é certo!
26 de setembro de 2014
Câmara Corporativa
Estranhamente, em Pombal, o poder e a oposição tendem a ser
unânimes nas questões fundamentais; não percebendo que toda a unanimidade é
burra. O corno – o PS – é, sempre, o mais burro, porque o outro tira sempre
algum gozo da coisa.
No ponto mais quente da ordem de trabalhos da AM – Obras da
Regeneração Urbana / Demolição do Quiosque, agendado, supostamente, a pedido do
arquitecto - o PS juntou-se ao PSD na recusa da audição do visado durante a
discussão do polémico ponto, apadrinhando, desta forma, a estratégia de
ocultação gizada pela maioria. No final levou a paga e amochou-se: “…não
respondo. Se quiser faça-me um requerimento”, rematou Diogo Mateus, com a
arrogância e o desprezo conhecidos.
É claro que aquelas “digníssimas criaturas”, que se têm em
grande conta mas contam pouco - passam o tempo a tratar-se por deputado,
ilustre deputado, digníssimo deputado, não querem que ninguém os interpele.
Agarram-se ao regimento para obstaculizar a participação de qualquer outsider.
Neste caso, com o argumento de que o regimento não permite que o público
participe na discussão de um ponto da ordem de trabalhos. Ridículo. O arquiteto
Reis Figueiredo não é um cidadão qualquer, é um perito, foi o responsável
técnico pela concepção e implementação da obra. Não permitir que o visado
exerça o elementar direito ao contraditório, em momento oportuno, é coartar o
direito de defesa ao visado e o acesso a informação privilegiada pelos
munícipes. Agarram-se a normas operacionais para restringir direitos fundamentais.
Próprio de plutocratas, não de democratas.
Imaginem a situação seguinte:
(i) Pombal era atingido por uma determinada
calamidade pública;
(ii) A AM era convocada para aprovar medidas para
conter e combater a calamidade;(iii) Um perito nacional/internacional de passagem por
Pombal oferecia-se para ir à AM propor medidas;
(iv) Os “digníssimos deputados” – para cumprir o
regimento – obrigá-lo-iam a inscrever-se no início da reunião para intervir no seu
final. Discutiram – com pompa e circunstância – a calamidade e aprovariam as medidas
a tomar;
(v) O “digníssimo deputado2 Pedro Pimpão”
apelaria à oposição que louvasse o executivo pelos esforços desenvolvidos;
(vi) As medidas seriam aprovadas, provavelmente, por
unanimidade;(vii)
O perito poderia falar uns minutos no final para
o executivo e os “digníssimos deputados” mas sem qualquer utilidade;
Pombal no seu melhor. RIDICULO!
25 de setembro de 2014
Esta tarde há circo municipal
O cenário está montado: a assembleia municipal foi convocada
para discussão da demolição do quiosque do Largo do Cardal (da cagadeira municipal).
Os palhaços, os trapezistas e outros “artistas” já efetuaram
o treino. Consta que a palhaçada da defesa da demolição da cagadeira vai ser efetuada
por Micael António, aquele que, no anterior circo, mostrava o projeto aos visitantes
dos “paços do concelho” e se mostrava na rua muito empenhado no acompanhamento da
palhaçada da execução da obra, poucas semanas e poucos dias antes de terminar
as funções de vereador.
Os fiéis “palhaços” da república/circo de Narciso Mota são
agora os adúlteros e fiéis “bobos” da corte/circo de Diogo Mateus. Até frequentam
agora os mesmos cursos de interesses e de influências da mesma escola da Opus
Dei, através do mesmo gabinete de promíscuos interesses e avenças…
24 de setembro de 2014
Demolição do Quiosque: a verdade que falta contar
A discussão política sobre a demolição do Quiosque está
agendada para amanhã na AM. Mas pouco há a esperar de políticos que aprovaram a
obra por unanimidade e a sua demolição, também por unanimidade. Os pactos de
silêncio estão montados para mascarar as faces perdidas e/ou esconder favores
cozinhados. Narciso Mota tem sido pressionado a calar-se e o arquiteto não foi
autorizado defender-se e a esclarecer a assembleia e, por esta via, os
contribuintes. O circo está montado. Se tudo correr como arquitetado o pagante
será defraudado. Pagou para construir, para demolir e, pelos vistos, para
festejar! E não bufa.
A demolição do Quiosque é um facto político nebuloso. O que
levou o atual presidente, que nunca muda de opinião e, geralmente, tudo faz para
forçar os outros a mudarem, a desfazer o que tinha aprovado? É verdade que a obra
foi alvo de alguma contestação - residual, se descontarmos o Farpas - mas sem
grande expressão pública ou organizada. Se tivesse havido abaixo-assinados,
manifestações ou contestação na justiça, como houve na obra do cemitério da
Charneca, compreendia-se. Assim não. Por isso é necessário conhecer a verdade:
1. Foi avaliada a competência técnica do
empreiteiro para fazer a obra?
2. O empreiteiro subcontratou o Quiosque a
um concorrente no concurso. A câmara autorizou-o?
4. O empreiteiro propôs e pressionou os dirigentes,
vereadores e presidentes (antigo e novo) a alterarem o caderno de encargos, com
a justificação que perderia dinheiro com a obra?
5. O empreiteiro quis ou não instalar uma WC
normal, com um preço de cerca de 2000 €, em vez da WC especificada no caderno
de encargos, no valor de cerca de 60.000 €?
6. O empreiteiro, quando surgiu alguma
contestação à pala do quiosque, parou a obra e incentivou técnicos, dirigentes,
vereadores e presidente a demolir a obra?
7. Porque foram pagos 25.000 € ao
empreiteiro por uma obra que não queria realizar?
8. Quem pagou o porco no espeto do convívio no
Parque de Merendas do Cotofre?
23 de setembro de 2014
Percurso de BTT e Pedestres
Consultando o “Guia dos Percursos Pedestres e de BTT” de
2014, distribuído com a edição nº 4044 do Região de Leiria, ficámos a saber que
as autarquias do concelho de Pombal poucas infraestruturas executaram nesta
área.
Aliás, no BTT, atividade que não pede subsídios e não se compromete
a dar votos, parece que as autarquias do concelho nenhumas infraestruturas construíram
e nenhumas atividades desenvolveram. Apenas algumas Associações e alguns generosos
têm feito trabalho para uso coletivo, tanto em abertura e manutenção de trilhos
como em organização de passeios e competições, com vantagens económicas para a
hotelaria local.
Feita a reflexão, lembrámo-nos da notícia sobre a construção,
pela Câmara Municipal de Vouzela, de 200KM de trilhos para BTT e pedestres, com
o custo de cerca de €60.000,00, e da notícia de que a Câmara Municipal de Pombal
pretende construir o centro de interpretação do Sicó com um custo estimado de
milhões…
17 de setembro de 2014
Riqueza ou desperdício?
Já aqui falámos da exigência, da Câmara
Municipal, de cobrança, aos munícipes, de créditos prescritos, incluindo juros
de mora também prescritos, tudo na mesma fatura.
Parece que o alerta produziu algum efeito,
pois a fatura dos valores dos “serviços” já deixou de incluir os juros de mora,
os quais, porém, ainda continuam a ser exigidos noutro documento.
Agora, pretendemos dar notícia das notificações
da Câmara Municipal dirigidas aos munícipes, proprietários das habitações que
não tem ligação à rede pública de distribuição de água ao domicílio nem à rede
pública de esgotos, para procederem ao pagamento das respetivas taxas de
ligação, apesar de terem ligação a rede associativa (privada) de distribuição
de água.
Resta-nos fazer algumas perguntas:
A água da rede associativa tem qualidade?
Estarão as respetivas infraestruturas em
bom estado de conservação e funcionamento?
Qual o destino das infraestruturas associativas
e dos diversos investimentos, uma parte com dinheiros municipais?
13 de setembro de 2014
Mais um escândalo
… E sempre em crescendo. Como é natural.
Atualmente, os partidos políticos são organizações mafiosas,
onde não existe qualquer réstia de democraticidade e a regra é só uma: vale tudo para chegar ao pote.
O PS de Pombal é, só, mais um exemplo. Um péssimo
exemplo, confirmado na plenitude com as fraudes nas eleições para a Federação Distrital.
E não tem emenda. Infelizmente!
12 de setembro de 2014
Dos Oito para os Oitenta
Nos mandatos anteriores a mesa da AM interpretou e aplicou a Lei e o Regimento de forma muito restritiva, limitando deliberadamente a ação
fiscalizadora da assembleia aquilo que a Lei das Autarquias Locais impunha:
Relatório de Gestão, GOP e Orçamento, Taxas dos Impostos Municipais, Aquisições
e Alienações, alguns Regulamentos e pouco mais. Por exemplo, a maioria do PSD
nunca permitiu que se discutisse a atividade, as orientações e o desempenho das
empresas municipais. O resultado desta omissão deliberada aos deveres de
fiscalização é, em parte, conhecido: desperdício de dinheiros públicos.
Mas as coisas estão a mudar! Narciso Mota solicitou ao
executivo o fornecimento regular à AM de um vasto leque de informação que Diogo
Mateus despachou com um “Forneça-se”. Alguma dessa informação roça o carácter
privado, nomeadamente a que se refere aos funcionários das empresas municipais. Vamos passar dos oito para os oitenta? A coisa promete!
8 de setembro de 2014
A queda da copa da palmeira do jardim do Cardal
A notícia veio no jornal: as palmeiras do jardim do Cardal estão
a sofrer da doença do escravelho e, por isso, a Câmara Municipal procedeu ao
corte de uma palmeira e fez um apelo aos proprietários de palmeiras para controlarem
a praga do escaravelho. Porém, a realidade dos factos é outra: a copa de uma
palmeira do jardim do Cardal caiu sobre o passeio junto a peões que passavam, apesar
da Câmara Municipal ter podado a palmeira recentemente e não ter acautelado o
risco para a integridade física das pessoas e, para “mostrar preocupação e serviço”, a
palmeira foi cortada e justificou-se o ato com a divulgação da praga.
Desta vez ninguém ficou ferido, mas lembrámo-nos do plátano
que há anos caiu sobre uma viatura automóvel e respetivos ocupantes que
passavam no Largo do Cardal. Lembrámo-nos também das outras árvores caducas que
ainda se mantém de pé junto às estradas e às praças, dos matos que crescem nos
loteamentos não ocupados, dos pinos do Largo do Cardal e da Ponte Dª Maria, das
bocas dos aquedutos junto às estradas, nas curvas, etc., de que a máquina administrativa
não consegue tratar, por falta de decisão superior e por cedência aos protestos
de alguns indivíduos que por birra são hostis à substituição das árvores...
7 de setembro de 2014
125-3!!!
Sexta-feira, realizaram-se eleições para a Federação
Distrital do PS. Ganhou José Miguel Medeiros (JMM) por 7 votos (618-611).
Em Pombal, o resultado foi – imagine-se – 125 – 3 (a favor
de JMM)!!!
Desiludam-se uns e reconfortem-se outros: o PS de Pombal não
mudará, nada, no tempo de vida dos que agora podiam votar.
5 de setembro de 2014
Forte com os fracos e fraco com os fortes
A maior empresa concelhia do ramo da Construção e Obras
Públicas instalou contentores nas bermas da via pública em lugares de estacionamento.
Responda quem souber:
- A empresa pediu licença à câmara? Ou instalou os
contentores sem licença?
- Os serviços de urbanismo e fiscalização detetaram a infração?
- Notificaram a empresa para remover os contentores?
- A empresa respondeu ou ignorou a(s) notificação(ões)?
- O presidente teve conhecimento da infração e da inação da
empresa?
- Os serviços levantaram auto de contraordenação?
- Se não, porque não o fizeram?
- Receberam instruções do presidente para não o fazer?
A malta anda cheia de curiosidade. 4 de setembro de 2014
€7.500,00 “para a corda do sino”
€7.500,00 é o valor do subsídio atribuído pela Câmara Municipal
a uma paróquia do concelho de Pombal para “ajudar” a pagar a pintura da igreja,
embora a fábrica da igreja tenha uma conta bancária com um saldo positivo de
cerca de €40.000,00 e tenha tido um lucro das festas de agosto no valor de cerca
de €30.000,00.
Para além da falta de transparência na adjudicação das obras,
que os presidentes da câmara e vereadores (atuais e anteriores) não controlam e
de que nunca querem saber, a fábrica da igreja da paróquia paga o “cachet” dos artistas
que animam as festas em dinheiro não contabilizado, promovendo a evasão fiscal,
e tem de enviar para o Vaticano 2% de todos os valores “movimentados” e todos
os valores dos saldos contabilísticos acima dos €10.000,00…
3 de setembro de 2014
Vereadores a mais e garotos a menos
Em Pombal
verifica-se uma correlação negativa entre o número de vereadores a tempo
inteiro e a economia local: decresce esta e crescem aqueles. Pode, até, não
haver uma relação de causa-efeito entre os fatores - o desempenho do executivo
municipal poderá não influenciar a economia concelhia ou o afundanço desta pode
ser provocado, unicamente, pela crise nacional e europeia - mas que é estranho,
é (ou nem tanto… )
Um executivo
maior deveria produzir mais, atacar e resolver os problemas do concelho, fazer crescer a economia local, melhorar a qualidade de vida dos pombalenses. Mas não
é isso que acontece. O concelho desfalece a olhos vistos.
Este ano, encerram
sete salas do pré-escolar, algumas nos novos centros escolares. Nos próximos
anos a situação agravar-se-à ainda mais: encerrarão,
provavelmente, metade das salas atuais. Mas continuam a construir centros escolares
aonde não há garotos!
Razão tinha o
profeta: em terra aonde não há visão as pessoas desaparecem. E isso está a
acontecer a um ritmo preocupante. Aonde é que isto vai parar? Quem
mete mão nisto?
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