Estranhamente, em Pombal, o poder e a oposição tendem a ser
unânimes nas questões fundamentais; não percebendo que toda a unanimidade é
burra. O corno – o PS – é, sempre, o mais burro, porque o outro tira sempre
algum gozo da coisa.
No ponto mais quente da ordem de trabalhos da AM – Obras da
Regeneração Urbana / Demolição do Quiosque, agendado, supostamente, a pedido do
arquitecto - o PS juntou-se ao PSD na recusa da audição do visado durante a
discussão do polémico ponto, apadrinhando, desta forma, a estratégia de
ocultação gizada pela maioria. No final levou a paga e amochou-se: “…não
respondo. Se quiser faça-me um requerimento”, rematou Diogo Mateus, com a
arrogância e o desprezo conhecidos.
É claro que aquelas “digníssimas criaturas”, que se têm em
grande conta mas contam pouco - passam o tempo a tratar-se por deputado,
ilustre deputado, digníssimo deputado, não querem que ninguém os interpele.
Agarram-se ao regimento para obstaculizar a participação de qualquer outsider.
Neste caso, com o argumento de que o regimento não permite que o público
participe na discussão de um ponto da ordem de trabalhos. Ridículo. O arquiteto
Reis Figueiredo não é um cidadão qualquer, é um perito, foi o responsável
técnico pela concepção e implementação da obra. Não permitir que o visado
exerça o elementar direito ao contraditório, em momento oportuno, é coartar o
direito de defesa ao visado e o acesso a informação privilegiada pelos
munícipes. Agarram-se a normas operacionais para restringir direitos fundamentais.
Próprio de plutocratas, não de democratas.
Imaginem a situação seguinte:
(i) Pombal era atingido por uma determinada
calamidade pública;
(ii) A AM era convocada para aprovar medidas para
conter e combater a calamidade;(iii) Um perito nacional/internacional de passagem por
Pombal oferecia-se para ir à AM propor medidas;
(iv) Os “digníssimos deputados” – para cumprir o
regimento – obrigá-lo-iam a inscrever-se no início da reunião para intervir no seu
final. Discutiram – com pompa e circunstância – a calamidade e aprovariam as medidas
a tomar;
(v) O “digníssimo deputado2 Pedro Pimpão”
apelaria à oposição que louvasse o executivo pelos esforços desenvolvidos;
(vi) As medidas seriam aprovadas, provavelmente, por
unanimidade;(vii)
O perito poderia falar uns minutos no final para
o executivo e os “digníssimos deputados” mas sem qualquer utilidade;
Pombal no seu melhor. RIDICULO!
Amigo e camarada Adelino Malho, boa noite.
ResponderEliminarFinalmente reagiste, 24 horas depois.
Fico contente.
Mas fico muito triste por não teres participado na totalidade da sessão e se o tivesses feito perceberias que o que se discutiu foram as obras de requalificação do Centro Histórico de Pombal e não uma árvore da floresta.
Por outro lado devias saber que o gozo é gozo quando ambos os parceiros gozam.
Por outro lado, ainda, não devias qualificar a Bancada do Partido Socialista como uma cambada de solípedes.
Fica-te mal, já que essa é a minha função.
Também te fica mal ostracizares a Bancada do CDS e do PCP.
Quanto às calamidades, não tenho ideia de te ver, em 2005, nos fogos que flagelaram o concelho e, também, em 2006, quando a cidade de Pombal ficou debaixo de água.
Fugiste para algum cruto?
Estás perdoado!
Mas não te perdoo por confundires a Assembleia Municipal, com o Conselho Municipal, extinto em 1984, esse sim com uma composição corporativa.
E se tivesses ficado até ao fim da Assembleia Municipal ficavas a saber que o Senhor Arquitecto teve que sair para ir tomar conta das suas quatro netas, razão pela qual não falou.
Será que a tua ausência, extemporânea, se deveu, também, a teres de ir tomar conta dos teus netos?
Sem Abraço
ndo assim, conforme relatado, é plutocracia. E é também por isso (talvez o principal), que o povo deixou de acreditar nesta democracia. Deixou de votar. O que é mau!
ResponderEliminarCaminho aberto para ditaduras. É o resultado. Com uma democracia destas, quem precisa de democracia?
E sou frontalmente contra qualquer tipo de ditaduras! Vivemos numa encapotada. Quiçá a pior de todas: pensar que se é livre, mas não é.
Nélson Mandela dizia: «Eu não me importo com o que os outros pensam sobre o que eu faço,mas eu importo-me muito com o que eu penso sobre o que eu faço. Isso é carácter.»
Amigos e companheiros, boa noite.
ResponderEliminarEstou muito triste por o oportunista Dr. António Costa ter ganho as eleições internas no PS.
Quando o País está como está, vamos ter o PS com duas cabeças e ciclope até não sei quando..
Fico mais triste por nenhum dos administradores do Blog assumir a trapalhada em que o PS se meteu.
Coitado do nosso querido Portugal
"Assumir"??????
ResponderEliminarAmigo Marques.... Aconteceu o que o PSD mais temia... O Costa Ganha com maioria absoluta e agora vai comer um Coelhinho com arroz do Rio. Abraço
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