Foi conhecido hoje o programa da Semana da Juventude, “Klik”
para os amigos, entre algumas curiosidades reparei no regresso das sessões de
cinema ao Auditório Municipal, será bom ver aquele espaço novamente a funcionar
depois de tanto tempo fechado. Pena que estes eventos sejam apenas pontuais e
não existir de todo uma programação para aquela sala. Não falo do projecto
falhado do “Cinema Municipal”, que ao fazer concorrência directa ao Cinema do
Shopping quase nos deixou privados de
salas de cinema em Pombal. Mas isso é outra história e do passado não vou falar
agora. Seria bom existir uma programação regular no Auditório Municipal, exibir
cinema alternativo aos circuitos comerciais, e com isso ajudar também o cinema
independente. Eu sei, é bom sonhar…
Mas nem tudo é mau, agrada-me ver que haverá exibição de
curtas do MOV’ilha, dinamizada pela ARCUPS, faltam mais parcerias assim. Em relação
aos 3 filmes seleccionados para exibição, é de lamentar as escolhas, fala-se
tanto em apoiar o cinema português e temos em cartaz Blockbusters de 2018, que
podem ser vistos em qualquer prateleira de supermercado. Porque não passar pelo
menos um filme português, por exemplo o “Variações”?
E já que falamos de música passemos então à agenda musical.
Não tenho nada contra a BB, muito pelo contrário, tal como o pai, tem um cabelo
lindo. Apenas acho que esse cachet dividido por alguns artistas locais, daria
para enriquecer ainda mais o programa e apresentar alternativas musicais. Perdoem-me
os fãs da cantora, mas há muita e boa música a ser feita em Pombal, por jovens
e não só.
Perde-se assim uma vez mais a oportunidade de valorizar os
artistas locais, sobram os amigos e os Djs, infelizmente aí nada de novo em
Pombal. A BB sozinha tem mais orçamento que o festival “Oh da Praça”. Porque não mais parcerias com associações locais? Seria interessante perceber ao certo quanto esta semana vai custar
aos cofres da autarquia.
Segundo o comunicado da CMP, a “Semana da Juventude de
Pombal,
pretende ser um evento que conjuga a animação, com a
motivação dos jovens
para as várias saídas profissionais e para as novas
tecnologias.”, confesso que olhando para o cartaz ainda não percebi como isso
irá realmente acontecer.
O que salva o cartaz do “Klik” é mesmo o humor. Mesmo não
sendo já muito jovem, estarei presente em algumas das actividades, vai ser bom
ouvir algumas anedotas e dar umas gargalhadas encostado ao balcão da barraca
das bifanas, perdão, ver StandUp comedy, comendo um sandwich gourmet num stand
da Street Food, assim é que é. Para o “Klik” rir é mesmo o melhor remédio!