O presidente Diogo está a transformar a cidade num grande estaleiro – o activismo político e o excesso de dinheiro oblige. Temos um estaleiro no Jardim das Laranjeiras e outro na Rua Custódio Freire, que já estão a provocar imensos transtornos, mas, entretanto, teremos outro no Jardim do Cardal, outro na Várzea, outro junto à estação da CP, outro no terminal rodoviário, etc. Os estaleiros dentro das cidades são um mal necessário, pelos incómodos que provocam, mas são, também, e vezes demais, sinónimo de esbanjamento, inutilidade, desperdício.
As intervenções em curso e programadas não obedecem a um plano estratégico ou urbanístico para a cidade, são meras operações cosméticas, que consumirão avultados recursos sem melhorar significativamente a actratividade e a funcionalidade da cidade. Diogo Mateus comprometeu-se a apresentar e a submeter a discussão pública um Master Plan urbanístico para a cidade. Não o fez; prefere começar a casa pelo telhado; prefere a acção à concepção; o fazer ao planear; o impor ao envolver. Nesta terra, as coisas não se fazem para responder às necessidades e aspirações das pessoas, fazem-se em função de uma agenda. Raramente resultam.
Há uns tempos, um político e dirigente do PSD disse-me: “Depois do desastre em que se transformou o CIMU-SICÓ, o Diogo - e os que o acompanham - deveria ser proibido de mexer na cidade”.
Só que: há almas nascidas para mandar, e outras – a esmagadora maioria – para obedecer ou abster-se. Quando se juntam, o caminho para a desgraça fica traçado.
D. Diogo e seu Fiel Sancho Pança, que são quem manda nisto tudo, os Vereadores estão lá para enfeitar a mesa de reuniões, já que existe algum dinheiro em caixa era bem vinda uma intervenção de fundo na Z.I. da FORMIGA isto aqui parece o Líbano ou a Síria, só não temos as virgens prometidas para cada um. Já vos ando a pedir isto desde 2013, mais propriamente desde a AM de 28.6.2013 em que abordei este assunto e nada foi feito.
ResponderEliminarAmigo Roque, embora no estilo trauliteiro habitual acho que aqui o meu amigo entra a propósito porque destaca, dentro das obras ( enão na cultura) a necessidade de intervenção na ZI da Formiga, o que, mesmo epitetando jocosamente os que considera responsáveis, não deixa de alertar para o problema. E, do que os conheço,mais alertados agora, não deixam de estar preocupados com essa necessidade e forma de a resolver. Faço força para que daqui a uns tempos, aquele que medeia entre o desejo e a possibilidade de sua concretização, possa estar aqui a apontar a farpa para outros assuntos por o de agora estar já resolvido.
ResponderEliminarSeria bom para todos!
Acha que assim já sou uma laranja menos amarga? Embora continue grande?
Abraço
Amigo Malho, caneco, que o meu amigo só encontra defeitos em tudo.
ResponderEliminarSe faz é porque faz e mal, se não faz é porque é néscio e devia fazer.
Nestas coisas de obras públicas o optimo é inimigo do bom, e eu não tenho conhecimento neste mundo normal que alguma destas iniciativas seja conseguida na paz celestial do consenso de todos, no imaculado respeito por livrar o pó dos sapatos dos residentes e outros desconfortos, e tudo acontecer num mundo ideal só possível nos filmes da Disney.
Eu até gosto destas críticas mais mordazes porque alertam para os problemas, colocam mais perspectivas de análise, mas há que não exagerar a dose e passar um atestado de incompetência a tudo e todos que mexem!
E esta de lançar a suspeição do político e dirigente do PSD que lhe disse o que afirma é mesmo "mázinha", a ver se envenena o laranjal local... Mas olhe que aqui "os ditos" podem ter as suas diferenças de opinião e debatem-nas sem restrições, mas não são pueris ao ponto de entrarem numa caça às bruxas pelo diz-que-disse da malta da oposição, as muito atuais "fakes"!
Na ultima frase tenho de concordar consigo no primeiro período, não porque concorde, promova ou aplauda mas simplesmente porque o constato, e sabe porquê? Porque mandar dá muito trabalho e responsabilidade, mas obedecer até pode dar trabalho mas responsabilidade nula, que é o que a maioria prefere?
Um abraço ecuménico.
Caro Manuel Serra, bem se vê que o oeste o afasta do centro de decisão e discussão (exceções feitas às tertúlias, por exemplo, a propósito...ainda nos há-de explicar o que é aquilo e para que serve). Se assim não fosse, saberia que não é preciso o farpas envenenar o laranjal local. Está pejado de moléstia por toda a parte, o veneno destila-se em cada mesa de bar. É mesmo maledicência, muito para lá das 'diferenças de opinião'. Sabia, por exemplo, que falam do presidente da Câmara em código?
EliminarPaula Sofia, lá no laranjal aquilo já é uma casa a arder...O D. Diogo e o Fiel???? Sancho Pança estão cada vez mais isolados, mas o PSD tem sempre aquela forma, batem muito uns nos outros mas caso apareça uma alternativa por parte de outras forças politicas unem-se todos e partem com toda a força para cima do "inimigo". A laranja mecânica sempre funcionou assim e eu que já não estou lá há 10 anos posso garantir que sempre assim foi...Ainda me lembro de pastas pelo ar e cadeiras no chão nos plenários na R. Dr. Luís Torres, isto no século passado e mesmo assim aguentam o poder até hoje.
EliminarPaula, embora começando a sentir me já o Sansão contra Golias ( entenda se, Malho+Roque+Paula), fico no entanto deslumbrado com as leituras habilitadas que fazem da minha pessoa que, neste caso, das berças do Oeste, não consegue chegar aos centros de atuação que a Paula considera importantes.
EliminarComo sabe, se há coisas que não faço é classificar opinantes, antes sim e só opiniões.
Mas o gosto em colaborar nas discussões faz me imune a provocações, porque tal como só ligo à substância das causas e questões é-me indiferente a personalidade de quem as emite, logo,apenas lhe afianço que sou bastante bem informado porque procuro esses esclarecimentos na fonte e porventura discuto bem mais e mais proveitosamente do que pretende fazer crer.
Afianço contudo que nunca ouvi nada em código sobre ninguém porque não frequento antros de conspiração onde muitos se realizam na mais pura má língua.
O que eu tenho a dizer aos visados habituais digo de forma direta, nos olhos, lealmente e com crítica sem rebuço.
Sobre a Tertúlia: não são reuniões da maçonaria, da Opus Dei, dos Rosa Cruz, nem dos companheiros de Baal...
É uma Iniciativa do Pedro Barros e do Manuel Domingues, com incidência privilegiada no legado de Eça de Queiroz, onde se reúnem alguns amigos mais veteranos de Pombal, com policromia política, onde se degusta uma gastronomia nacional que o próprio Eça também exortava nas suas prosas.
Política que se aborde ali só mesmo a nacional principalmente temas de interesse da atualidade.
Custo habitual 20€.
A próxima será dia 8, no Tirol e partilho o programa:"O nosso Palestrante – Dr. João Ferreira – é filho do nosso Companheiro e Amigo Tertuliano Manuel Ferreira. A sua atividade política, combatividade e empenho são bastante conhecidos, pelo que prevejo uma sessão muito interessante. O tema é muito importante, porque é o nosso futuro e o das próximas gerações que é questionado. A transmissão da sua experiência no Parlamento Europeu acrescentará valor à nossa atividade tertuliana."
Como vê, um deputado do BE...
A minha influência lá, até agora foi ter proposto e sido aceite a participação de senhoras, pelo que se quiser ir á próxima irá como minha convidada onde poderá aproveitar para desfazer as suspeições que parece ter.
Servem para quê: para conviver primeiro, para discutir temas interessantes ( para além do futebol e política local) e para degustar a habitual culinária de excelência do Jorge.
Uns irão por uma das razões ou duas ou três, eu vou por todas e ainda por acrescentar informação.
Um beijinho de paz.
Retifico aqui uma informação que errei rotundamente.
EliminarO Dr João Ferreira é deputado do PCP e não do BE conforme malogradamente referi.
Ao visado e ao Farpas as minhas desculpas com a retificação que aqui fica expressa.
Catano, amigo Serra; exagera muito, e generaliza demais, quando afirma que coloco defeitos em tudo e em todos. Reconheço que coloco defeitos e crítico muita coisa (menos do que seria merecido); mas, o que é que se pode fazer, a realidade é muito abusadora; e confrontamo-nos aqui com o pior de dois mundos: muito activismo e muita aselhice, muito faz e muito desfaz, muito faz e muito mal feito.
ResponderEliminarDepois, se há coisa que nos faz falta é critica, e mais ainda quem as saiba fazer.
Abraço
Caríssimo Malho, cada um de nós utiliza a força das palavras ao seu jeito.
EliminarConcedo que até posso generalizar e exagerar um pouco, será o timbre das minhas intervenções para captarem bem a atenção do leitor, que é o que todos pretendemos quando escrevemos.
Como também concordará o meu amigo não está isento de inconformidades como agora se diz, e entre aqueles que o julgam eu serei dos mais suaves, porque onde muitos lêem a verrosinidade das suas intervenções eu leio muito mais a substância das mesmas, e por isso faço estes comentários como quem abana o abanico para as brasas continuarem vivas, e exatamente porque concordo em absoluto consigo no "há poucos a fazer boa crítica", porque dá trabalho e às vezes algumas chatices, eu serei dos resistentes. Lá está, os tais que preferem "obedecer" sem responsabilidade alguma do que "mandar" umas biscas que podem trazer retornos amargos...a crónica "cobardia" disfarçada.
Mas se há coisa que nos podemos regozijar é de ainda hoje haver quem, mal ou bem, opine sem medo e defenda as suas ideias de peito feito, o que só é possível pelo arrojo nosso e pela liberdade que teimamos em defender.
Lembra-se do tempo em que estávamos dispensados de pensar porque havia cá um que pensava por todos?
Comigo e consigo e mais alguns felizmente, um artista desses tem muito poucas hipóteses de algum dia impor a sua doutrina entre nós apesar das cores diferentes vestimos e será essa a nossa união maior, a liberdade de expressão.
Um abraço