Carlos Lopes, ex-deputado e actual chefe de gabinete do Governador Civil, é o estereótipo acabado do actual militante partidário de sucesso. Rapaz sem grandes qualidades chega a Chefe da Divisão Administrativa e a Secretário do Presidente da Câmara de Figueiró do Vinhos e, depois de passar pela incubadora de apparatchiks que é Federação Distrital, a Deputado da Nação. Empurrado para candidato à Câmara de Figueiró dos Vinhos - de onde é natural e muito conhecido – sofre derrota esmagadora. Como prémio de consolação abriga-se/abrigam-no a Chefe de Gabinete do Governador Civil de Leiria. Entretanto é denunciado e caçado pelo Ministério Público que o acusa de 23 crimes, dos quais 19 são de corrupção passiva, sendo suspeito de prometer obras a troco de dinheiro para o partido.
Mais palavras para quê? A vida nos partidos faz-se disto e com isto! De vez em quando um ou outro, dos menos dotados de manha, acaba, felizmente, nas mãos da justiça.
PS: Ninguém espere que a criatura se demita do cargo de nomeação política que ocupa no governo civil, nem que quem o nomeou o faça. Falta-lhes vergonha.
Mais palavras para quê? A vida nos partidos faz-se disto e com isto! De vez em quando um ou outro, dos menos dotados de manha, acaba, felizmente, nas mãos da justiça.
PS: Ninguém espere que a criatura se demita do cargo de nomeação política que ocupa no governo civil, nem que quem o nomeou o faça. Falta-lhes vergonha.