30 de junho de 2014

Câmara de lobbies

Baseado num Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo Cultural totalmente desadequado, a nossa Autarquia deliberou conceder  apoios a coletividades e freguesias no valor de 273.695,00 euros. Não me interessa discutir o montante, pois ele apenas tem leitura política se for analisado em termos da globalidade do orçamento camarário (que, neste momento, desconheço). O que me choca - e repudio com veemência - é a evidência da vulnerabilidade do nosso poder autárquico a grupos de pressão, como é o caso da Federação do Folclore Português. 

Se outros exemplos não houvessem, a lista de apoios divulgada e o regulamento que a suporta mostram claramente que, no que toca à cultura, os nossos representantes são uns nabos. E isso até poderia não ser mau, caso tivessem a humildade de o reconhecer e de promover parcerias  claras com quem realmente percebe do assunto. Até lá iremos continuar a assistir a idiossincrasias como o de distinguir ranchos federados e não federados na hora de distribuir os dinheiros que são de todos. 

28 de junho de 2014

€400.000,00, é o deficit das contas da ETAP

Vamos colocar mais dinheiro dos nossos impostos na ETAP para tapar mais um buraco de €400.000,00.
Consta que as despesas foram reduzidas e que os alunos voltam a procurar a escola mas que o pessoal administrativo e até o docente são excessivos.
Vamos ficar atentos às medidas da administração da escola para solucionar o problema mas não deixaremos de exigir conhecer as respetivas causas e os responsáveis.

27 de junho de 2014

O príncipe

Maquiavel dizia que “para bem conhecer o caráter do povo, é preciso ser príncipe e, para bem entender o do príncipe, é preciso ser do povo”. O povo vai conhecendo o do príncipe, mas parece que o príncipe não conhece o do povo. “O príncipe deve ser lento no crer e no agir, não se alarmar por si mesmo e proceder por forma equilibrada, com prudência e humanidade, buscando evitar que a excessiva confiança o torne incauto e a demasiada desconfiança o faça intolerável”. Nada disso se tem passado. Para Maquiavel nasce daqui uma questão: “se é melhor ser amado que temido ou o contrário. A resposta é de que seria necessário ser uma coisa e outra; mas, como é difícil reuni-las, em tendo que faltar uma das duas é muito mais seguro ser temido do que amado”.
Nos primeiros tempos, o príncipe procurou seduzir os seus súbditos, ser amado. Distribuiu benesses, circo, papas e bolos; mas, pelos vistos, não enganou os tolos. A sua natureza rapidamente se impôs: ser temido. Mas talvez tenha sido incauto. Maquiavel bem recomendou: “escolhendo por ser temido, o príncipe deve ser meio animal e meio homem”. Este, pelos vistos, escolheu ser só animal (feroz).
Maquiavel recomendava que “o príncipe necessitava de saber bem empregar o animal, deve deste tomar como modelos a raposa e o leão, eis que este não se defende dos laços e aquela não tem defesa contra os lobos. É preciso, portanto, ser raposa para conhecer os laços e leão para aterrorizar os lobos. Aqueles que agem apenas como o leão, não conhecem a sua arte”.
Até agora o príncipe foi leão. Mas cuidado com os laços!

25 de junho de 2014

Bodo 2014

Estão aí a chegar as festas do bodo, com o cartaz que já é conhecido.
Ao mesmo tempo, decorre aqui perto a expofacic.
Pelo cartaz, não vamos lá. Que ideias tem a organização para diferenciar o bodo? Para quem é que ele se faz? Quem é que envolve? Quanto vai custar?

Sai uma medalha para o burlão

Conheço algumas criaturas que caíram no conto do vigário. Todas ficaram marcadas negativamente pelo episódio. Todas menos uma(s).
Por cá, caíram no conto do vigário e gabam-se publicamente do episódio e de uma terceira-parte ter reparado a burla.
E no final, estranhamente, reina grande harmonia e comoção entre burlado(s) e burlão.

Ao que isto chegou! Só falta condecorar o burlão!

23 de junho de 2014

Eis o retrato do concelho charneira

O INE publicou este mês o relatório sobre a população residente em Portugal. Como se esperava, acentuou-se a perda de população). Há regiões que perdem mais que a média nacional e há outras (até) que ganham população.
A região do Pinhal Litoral (-0,37%), onde Pombal está inserido, perde menos população do que a média nacional (-0,57%), mas Pombal (-0,78%) é o maior perdedor da região. A Marinha Grande (-0,02%) mantém e a Batalha (-0,10%) desce muito pouco.
Se analisarmos os dados do triénio 2011-2013, Pombal (-1,48%) perde o dobro da região (-0,74%).
Perante estes dados, muitos explicarão a acentuada perda de população em Pombal - comparativamente à região onde está inserido - com o tradicional fenómeno da emigração. Enganam-se! É verdade que Pombal foi uma terra de forte emigração. Foi, mas já não o é! Pombal, no que se refere à Taxa de Crescimento Migratório está abaixo da Região. Onde Pombal perde mais é na Taxa de Crescimento Natural. Em Pombal as pessoas, surpreendentemente, emigram pouco, migram é muito (para os jardins das tabuletas).
Os indicadores demográficos são os mais fiáveis para avaliar, no longo prazo, a eficácia da ação politica. Por cá dizem-nos que estamos a definhar.

Decididamente, onde não há visão as populações desaparecem. Por cá, da pior das formas.

22 de junho de 2014

Pedido de aclaração


Depois de renunciar ao seu mandato de vereador, António Pires afirmou que não pretende “participar em projectos, por mais qualidade que lhes reconheça, em cuja liderança não estejam também presentes princípios de respeito, de confiança, de educação no trato e de autonomia”. Na minha ingenuidade, entendi que o professor se estaria a referir à sua experiência recente. Mas continuando a ler o Notícias do Centro, fico a saber que a sua renúncia se fundamentou, "exclusivamente, em motivos de cariz pessoal" e que foi para si uma “honra ter recebido” o convite para integrar a lista do PSD da parte de alguém a quem reconhece “qualidades de visão estratégica e rigor". 

Confesso que não percebi a argumentação. Após ter sido protagonista de uma novela onde representa o papel da amante atraiçoada, o ex-vereador agradece agora ao cruel galã que o traiu? É isso? Digam-me, por favor, a quem posso dirigir um pedido de aclaração.

21 de junho de 2014

Pesada herança na ETAP

Temos assistido, desde há alguns anos, à degradação do funcionamento e da imagem da ETAP: má gestão, conflitos internos, dificuldades económicas, falta de alunos, quadro de pessoal administrativo excessivo, etc.
Ainda a avaliação da anterior gestão não foi feita ou divulgada, assim como as novas mediadas de funcionamento, e já correm rumores de que todos nós (contribuintes) iremos pagar mais um aumento de capital social da Pombalprof.
Por ocasião da publicação do Decreto-Lei 92/2014, em http://dre.pt/pdf1sdip/2014/06/11700/0331103320.pdf, regime jurídico das escolas profissionais, urge conhecer os danos, atribuir as responsabilidades e tomar medidas, para não se repetirem os erros, sempre pagos com os dinheiros contribuintes…

18 de junho de 2014

Desnorte

Na CMP reina o desencanto, a desconfiança e a desmotivação. O presidente, os vereadores e os funcionários estão de costas voltadas. É verdade que ambos tentam, ainda, fazer um esforço para se encontrarem, mas os desatinos têm sido muitos e tão frequentes que, neste momento, é muito mais o que os desune do que o que os une.
O caso Pires é o episódio mais grave e conhecido, mas é um de entre muitos. A entrada do novo vereador também não correu bem. Mas adiante. A situação é tão periclitante que todos tentam fazer um esforço para recompor a coisa. O presidente fez um ato de contrição e prometeu emendar-se, os vereadores prometem mais apoio e entrega, os funcionários (e a oposição) fizeram preces públicas, cantando umas quadras pelo presidente. Há quem garanta que já se mandaram rezar missas. Dizem as más-línguas que zelosa funcionária que andava a vender rifas, com a desculpa que era para ajudar o filho, procurava, dissimuladamente, arranjar um assessor para o presidente (foi mimoseada mas desforrou-se bem). Tudo, por agora, sem resultados!
O presidente procura evitar novas baixas mas mantém o registo. As justificações públicas sobre a renúncia de António Pires mostraram que não aprendeu nada com o episódio, porque foi ingrato com a vítima que o protegeu no sacrifício. Não se faz. Ao fazê-lo, forçou António Pires a justificar a rotura, enfiando-lhe dois diretos e um gancho. Não havia necessidade. Perde muito o presidente e perde, também, o Pires, que até agora tinha gerido bem a saída. O êxito é fácil de obter. O difícil é merecê-lo.
A prova do desnorte que se instalou naquela casa é a audiência que o presidente vai conceder ao ex-vereador, na câmara (a pedido deste, diz-se), depois da rotura pessoal (há vários meses) e politica (recente). Porquê e para quê? Que falta de tato político!

16 de junho de 2014

O elogio do ridículo


As marchas populares que animaram Pombal no domingo à noite trouxeram este ano uma nova atracção: a marcha municipal.
A letra era memorável, ao estilo "o trabalho liberta". O refrão uma pérola: "Santo António abençoa a nossa terra e o nosso presidente". É este o momento em que choramos todos, para acompanhar o engº Rodrigues Marques (longe dos tempos em que ele próprio desfilava na avenida, quando as marchas emanavam das colectividades e dos bairros de Pombal. Populares, portanto).

14 de junho de 2014

Acessibilidades


O nosso presidente prometeu fazer de Pombal um exemplo nas acessibilidades. Fez até uma visita de estudo a Barcelona.
De promessas por cumprir está o inferno cheio. Não é Sónia Silva?

Baralhar e dar de novo

Confirmada a renúncia de António Pires, o presidente da Câmara optou então por dar lugar a tempo inteiro a Renato Guardado, entregando-lhe os pelouros da Juventude, Ambiente, Trânsito e coordenação do gabinete de projectos.
Diogo Mateus puxou para si a pasta da Educação.
E entregou a Cultura a Ana Gonçalves. Finalmente.

Sobre o caso Pires, tudo o que disse merece um post exclusivo.

13 de junho de 2014

A estranha atração pelos calhaus

O poder local e a calçada portuguesa têm (pelo menos) duas semelhanças: são quadrados e duros (como a pedra). Isto explicará a atração mútua. Em Pombal é doentia. E não satisfeitos com a calcária - branca, viraram-se, agora, para a granítica - escura. Venha o diabo e escolha.
A calçada portuguesa, como elemento decorativo, em determinados espaços, dá um toque tradicional e uma estética agradável quando recorre a efeitos isométricos. No resto é um desastre: económico, estético e humano.
É um desastre económico porque é uma pavimentação cara, de fraca durabilidade e com grandes custos de manutenção e reparação.
É um desastre estético porque se deteriora facilmente, nomeadamente a de qualidade inferior.
É um desastre humano porque é um trabalho puramente manual (daí a baixíssima produtividade e o alto custo) realizado em condições de trabalho perigosas, que destrói fisicamente quem o executa, com custos elevados para as famílias, o serviço de saúde e a segurança social.
O recurso a calçada para pavimentar grandes áreas - longos passeios e grandes praças - é aberração. A CMP exagera no erro.
É tempo de o poder local abandonar modelos e paradigmas errados. No caso da calçada portuguesa, ontem já era tarde.

12 de junho de 2014

Obras de Santa Engrácia (II)

As obras nesta rua ainda não terminaram, mas já necessita de reparações.
Não saímos disto!

CMP, a anti-cultura

Quando encontrei António Pires pela primeira vez, e sem o conhecer, desejei-lhe bom trabalho e manifestei alegria por o ver ali, com o título de vereador da cultura, e disse-lhe que "já tinha saudades". Perante o seu espanto, lá lhe expliquei que a minha saudade era de ter um verdadeiro vereador da cultura, com mandato político para tal. Depois dos vereadores "sem orçamento" (Gentil, Parreira, Carlos Silva), veio a moda dos "faz de conta que são vereadores da cultura", Ana Pedro e Paula Cardoso. Antes de questionar as pessoas, o que eu questionava (e me incomodava) era a falta de mandato político. Que raio teria a cultura para não merecer um vereador eleito em Pombal? Até vereador da defesa do consumidor nós tínhamos, e cultura, nada.
Afinal, voltamos ao mesmo fado. Uma tristeza de cidade, de concelho, de executivos municipais.
Estamos condenados a executivos sem cultura, é o que é...

11 de junho de 2014

Avança, Diogo

O popularucho Pedro Pimpão promoveu, no passado fim-de-semana, mais um evento de homenagem a Mota Pinto - que a comunidade ignorou, tal como ele ignorou Pombal – com o velado intuito de dar um impulso ao Centro de Estudos, prometido por Narciso Mota, e capitalizar.
Diogo Mateus não esteve presente no evento, o que foi interpretado como um sinal de descomprometimento em relação à perniciosa promessa.
Há uns meses atrás, Diogo Mateus prometeu repensar o “urinol”, o que foi interpretado como uma forma de ganhar tempo para uma decisão mais radical: a demolição do mamarracho.
Se Diogo Mateus mandar demolir o “urinol” e travar o avanço do inútil Centro de Estudos sobre Mota Pinto tomará duas decisões políticas sensatas e diferenciadoras de um certo estilo de fazer política. Tem a palavra! Registarei o rasgo, aqui, com gosto.

10 de junho de 2014

Baixa definitiva

O vereador António Pires renunciou ao mandato. Como se esperava. 
É a politica, ...

Há vida para além do Cardal


A primeira vez que vi os irmãos Vera e Filipe em palco foi há dois anos, numa arrepiante interpretação do Avé Maria de Shubert, durante a cerimónia das luminárias no encerramento do projecto "Um Dia pela Vida", da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Ao longo daqueles meses de 2012 surpreendi-me com a quantidade de gente a fazer tanta coisa e tão bem pelo concelho fora. 
No domingo passado assisti pela primeira vez à actuação do Coro Infantil de Santiago de Litém, orientado pelos manos - um projecto ainda em fase inicial com todo o potencial para fazer a diferença entre o "mais do mesmo" que habitualmente toma conta dos programas. Os meninos cantam Zeca Afonso, também, o que não é lá muito católico nos tempos que correm...e merecem aplauso.
Eu não sei se a Vera e o Filipe foram considerados agentes culturais pela Câmara. Mas tenho a certeza de que o são. E que vão fazer um bom trabalho com as crianças de Santiago, assim como aquele que fazem individualmente. 

“Quem com ferros mata, com ferros morre”, Narciso dixit

A tertúlia sobre Mota Pinto mostrou que Narciso Mota continua a ser o protagonista de todos os eventos locais, sempre pela negativa: confundiu-se, abordou várias questões que diziam respeito à sua história de vida pessoal e política e baralhou e desprestigiou o tema em debate e deixou os presentes incomodados.
Pelo caminho das suas longas e despropositas intervenções, foi fazendo ameaças, aparentemente dirigidas ao novo presidente da Câmara, utilizando as expressões “quem com ferros mata, com ferros morre” e “em política o que parece é”, para depois tentar reparar o mal, dizendo que foi ele quem escolheu o novo presidente e que este pode chegar a ministro… 

9 de junho de 2014

Tertúlia, mas pouco



A secção de Pombal do Partido Social Democrata promoveu, no Sábado passado, uma tertúlia de evocação de legado académico e político de Carlos Mota Pinto. Desculpando os claros exageros - "dos mais brilhantes académicos e políticos de Portugal democrático" - a homenagem é legítima e justa. O que não fez justiça à obra e perfil do homenageado foi o painel de convidados escolhido. E não estou, com isto, a retirar mérito aos intervenientes; quem sou eu! O que achei confrangedoramente redutor foi o PSD ter convidado para a tertúlia apenas figuras do núcleo duro da sua estrutura partidária. Se o homem é digno dos adjectivos com que o querem vestir, a iniciativa merecia uma abrangência muitíssimo maior.

Viva a democracia!

Porque nem só de dizer mal vive o farpas, aqui vai o meu tributo ao espírito democrático deste executivo camarário. As obras da cidade afectam de igual os carros, as bicicletas ou os peões.
Todos iguais, todos com tormentos semelhantes. Assim é que é bonito.
Perguntavam-me no fim de semana: "a câmara não podia acabar as obras num sítio, antes de esburacar o resto da cidade toda?". Poder, podia! Mas não era a mesma coisa...

7 de junho de 2014

Contra o cinzento, marchar, marchar.

As horríveis ruas de pombal, que o município não descansou enquanto não "engranitou até à exaustão", apresentam-se menos cinzentas estes dias, numa curiosa e interessantíssima divulgação do festival de teatro. Uma ideia colorida numa cidade a preto e branco.

Confraria da treta

Há algum tempo, foi aqui referida a minha "entronização" na Confraria do Queijo do Rabaçal, para a qual entrei por convite do eng.º Rodrigues Marques. O sempre esclarecido Adérito Araújo teceu o seu comentário , ao qual eu na altura respondi. Vejo hoje que respondi mal, e disso me penitencio. Ele admitiu não gostar de confrarias, e eu pelo exemplo que tenho, reconheço as suas razões.
Hoje de manhã irá decorrer o XIII capitulo da Confraria do Queijo do Rabaçal, em Condeixa. Evento para o qual, embora confrade, eu não fui convidado, e do qual só tive conhecimento através da partilha de um outro confrade. Em mais de 3 anos, não sei se houve alguma actividade (mas desconfio que não). Queixei-me a quem de direito de não receber qualquer informação, e só uma vez me responderam, dizendo que terá sido um erro, e que as coisas iriam mudar. Não mudaram.
Agora, neste capitulo, em 2 ou 3 horas vão apresentar contas, promover eleições, empossar novos corpos sociais, fazer um desfile por Condeixa... incrível! Almoço, e assim se encerra 1 ano de actividades (nulas).
Pior, soube que se apresentará uma lista, com a (legítima) expectativa de ser lista única (o que dá um jeito do caraças, que assim não dá trabalhinho nenhum). É evidente que vai haver lista única, pois se este acto eleitoral era um segredo tão bem guardado!
Fico apenas com uma dúvida, quanto à forma de governo desta esvaziada associação: é uma monarquia? Uma oligarquia? Uma inutilidade? Ou é mesmo só uma palhaçada?
Aqui fica pública a minha "desconfradação"...

6 de junho de 2014

Águas paradas e águas agitadas

Os resultados eleitorais das últimas eleições confirmaram o previsível: os partidos tradicionais estão desacreditados e só mobilizam os indefectíveis.
Em Pombal a situação é mais grave, porque não se pode falar em partidos – só existe um partido.
O Gabriel quis, com o seu post, agitar as águas na oposição. Gerou, por aqui, muita opinião, mas não gerará nenhum resultado positivo. Acho, até, que a intenção é arriscada, porque agitar águas há muito tempo paradas, se não for para lhe adicionar algum reagente, dá, geralmente, mau resultado.
Em Pombal, nas próximas décadas não aparecerá nenhum “Costa”. Mas o terreno está fértil para a germinação de um “Marinho”.
No outro lado, as águas estão agitadas e os “coelhos” já começaram a sair da toca.

Procura-se

Não há por aí nenhum António Costa em Pombal?

4 de junho de 2014

Estão abertas as inscrições para elementos-autores do Farpas

É favor contactar:
D.ª Judite da Silva Gameiro
Casa Varela
Pombal

Cultura ou falta dela

Por cá há pouca e está doente (em convalescença): sem direção e criadores e com poucos produtores e públicos. Como sempre esteve, aliás, mas agora assumidamente.
A câmara derrete dinheiro em subsídios e infraestruturas, sem orientação nem resultados. O que lhes sobra em recursos, controlo e aproveitamento político; falta-lhes em visão, orientação e liderança.
Desde Gentil Guedes (há quanto tempo?) que deixou de existir política e vereador da cultura. No último mandato de Narciso Mota esteve entregue à sua chefe de gabinete. Agora, o vereador adoeceu, meteu baixa e suspendeu o mandato. Não teve tempo, sequer, para mostrar ao que vinha; e foi-se.

A cultura sempre foi um pelouro apetecível porque dá para fazer umas flores e capitalizar simpatias. Por cá deixou de o ser, desacreditada como está, ninguém lhe quererá pegar. Só assim se explica terem-na entregue a uma assistente social. Até não estará mal visto! No estado em que está, precisa mesmo, não de um político mas de um assistente social.

Contratação


A atualidade está em crescendo, e vai aquecer mais. O Farpas tem que responder. Como? Com mais uma contratação.
O Nuno Gabriel – homem de vários ofícios – com provas dadas na farpa, retorna à Casa.
Os bons filhos à casa voltam!

3 de junho de 2014

E Viv'ó Pombal!

O Sporting de Pombal fez "a dobradinha" (diz-se assim, que eu sei) no domingo passado, quando ganhou a Taça do distrito, depois de aviar o Marinhense por 5-1, no Estádio Municipal Magalhães Pessoa, em Leiria. Isto acontece depois de se sagrar campeão, há poucas semanas, e subir de divisão.
Cá no Farpas não acreditamos em bruxas. Mas...que as há, há.


2 de junho de 2014

QUEM FOI O/A SACANA QUE DEU O MEU NÚMERO DE TELELÉ A ESTA SENHORA?

Recebi esta noite, segunda-feira, 2 de Junho de 2014, pelas 20h15m59s, a seguinte mensagem no telelé:

“Boa tarde, convoca-se todos os interessados a comparecer numa reuniao dia 4 de junho as 20h no teatro cine ( sala de exposiçoes ) para reunir varios artistas de varias areas, com a finalidade de criar equipas de trabalho para o primeiro evento da casa  varela nomeado “Roturas” com o tema da emigraçao e exilio, que decorrera durante as festa do bodo. Aguardo a vossa confirmaçao. Atentamente Judite da Silva Gameiro”

Vou dar a minha “confirmaçao” em questionário:

1.     Quem foi o/a sacana que deu o meu número de telelé a esta senhora?
2.     Foste tu, João Pimpão?
3.     Mas a “casa varela já tem “primeiros eventos”?
4.     E são assinados por esta senhora?
5.     Mas o tema/ideia original da “emigração” não era ideia daquele moço do Outeiro do Louriçal?
6.     Mas a senhora até já vai aos aniversários dos Bombeiros porquê?
7.     Está à espera que eles lhe ensinem a Dança do Fogo?
8.     Ou não espera que ninguém lhe ensine nada porque vossemecê já a sabe toda?
9.     Lá porque a Ana Pedro conseguiu uma ETAP a senhora acha mesmo que consegue uma “casa varela” assim sem mais nem menos?
10. Ó Diogo, tu não pões mão nisto?
11. Ó Diogo, tu não vês que, se não pões mão nisto, qualquer dia até dão razão ao José Gomes Fernandes?
12.  Mas sabem o que é que eu queria mesmo mesmo mesmo mesmo saber?
13. Sim: o que é que eu queria mesmo mesmo mesmo mesmo saber, mais até do que mostrar-vos mais um assalto ao tacho?
14.  O que eu queria (e quero) mesmo mesmo mesmo mesmo saber é:
15.  Quem foi o/a sacana que deu o meu número de telelé a esta senhora?
16.  Foste tu, João Pimpão?