9 de junho de 2014

Viva a democracia!

Porque nem só de dizer mal vive o farpas, aqui vai o meu tributo ao espírito democrático deste executivo camarário. As obras da cidade afectam de igual os carros, as bicicletas ou os peões.
Todos iguais, todos com tormentos semelhantes. Assim é que é bonito.
Perguntavam-me no fim de semana: "a câmara não podia acabar as obras num sítio, antes de esburacar o resto da cidade toda?". Poder, podia! Mas não era a mesma coisa...

7 comentários:

  1. Amigo e camarada Nuno Gabriel, boa noite.
    Colocaste o post como um presente envenenado.
    Devias ter vivido na então Vila quando foram substituídas as canalizações de águas, ao tempo do saudoso Presidente Joaquim de Almeida.
    Estou a ver-te a mandares-te da ponte abaixo.
    Abraço, mas pequenino

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  2. Com a diferença que a substituição das canalizações de água deve ter melhorado as condições de vida dos pombalenses... Ou também foi só um gastar de dinheiro como se não houvesse amanhã, por mero capricho e falta de gosto?

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  3. Nuno, bom dia.
    Não se pode ter uma conversa séria contigo, está visto.
    Abraço

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  4. Bom dia
    Caríssimos: proponho ai farpas que faça um convite aos serviços técnicos da câmara e lhes faça uma visita guiada pela cidade mostrar-lhes os erros evidentes sem lhes falar no granito, pelo menos dois a saber:

    - Em frente aos correios foram plantadas 3 árvores de médio porte, a três metros da parede, árvores estas que atingem cerca de 4 metros ou mais de altura e têm uma copa que deve rondar os 4 metros! O prédio subjacente não vai poder abri as janelas.

    - A rua de Albergaria dos Doze foi completamente estrangulado quando, na minha opinião, devia ser ,melhorada e ter continuidade, paralelamente á linha de caminho de ferro até ao largo da estação.

    - a rotunda dos correios está demasiada grande, devia ter 2 faixas de rodagem, uma seguir para a avenida e outra para virar à esquerda , direcção de Coimbra e vive versa,

    - Há muitas mais coisas a corrigir e que estão à vista de todos, exceptuando aqueles que fazem o percurso casa gabinete e gabinete casa

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  5. Caro Papagaio estou totalmente de acordo consigo. Os Técnicos podem até ter a responsabilidade pels execução das obras, mas a responsabilidade última será do vereador do pelouro e em última instância do Presidente do Executivo

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  6. Boa tarde.
    Concordo com o Nuno Gabriel, o Papagaio (não gosto de pseudónimos!) e o António Roque.
    1. Há muitos exemplos de árvores, que sucessivamente têm sido plantadas na zona urbana da cidade, cujos malefícios provocados são bem maiores que benefícios da purificação do ar - vejam-se as raízes que rebentam com os passeios, as bagas que sujam e danificam os tejadilhos das viaturas, o pólen que algumas lançam para o ar e o chão e que fazem a vida negra a quem tem problemas respiratórios, entre outros;
    2. O tempo dos passeios até aos lugares da periferia, que supostamente ajudaram os "amigos das campanhas" a escoar os stocks produtivos das suas unidades de produção, deram lugar aos passeios largos e à consequente diminuição de espaços na zona central da cidade - não sei se quem determina as obras agora é o lobby do paralelo;
    3. A rotunda dos CTT é uma aberração, porque não é uma rotunda na verdadeira acepção da palavra e permite que o trânsito das ruas secundárias se sobreponha ao da Avenida, gerando uma "hora de ponta" que poderia ser substituída por simples semáforos;
    4. Quem faz o percurso de casa para o gabinete e do gabinete para casa tem obrigação de ver estes problemas, a não ser que o faça sempre a atender o telemóvel e o pessoal do seu gabinete também esteja desatento;
    5. O António Roque acertou na mouche - "Os Técnicos podem até ter a responsabilidade pels execução das obras, mas a responsabilidade última será do vereador do pelouro e em última instância do Presidente do Executivo";
    6. Lamento ter uma visão demasiado inspectiva (?) mas os dinheiros públicos devem ser aplicados de forma eficaz e, especialmente, de forma eficiente...

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  7. Das obras, estou eu completamente afogada e mergulhada lá no outro da cidade e já disse o que achava. No Cardal, surpreendeu-me a rapidez do acabamento da entrada e saída do parque de estacionamento privativo do executivo da Câmara, enquanto a passadeira dos peões demora mais tempo a ser acabada (nem falo dos passeios). As prioridades não são as mesmas que pensava, eu, prioritárias para com os Pombalenses.

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