"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
29 de janeiro de 2010
Mercado de Transferências
Fontes bem colocadas (dão-se alvísseras ao assessor, adjunto ou similar que melhor conseguir iniciar a caça às bruxas junto do senhor presidente) garantem que o lugar de Manuela Galvão já pode ser extinto (como seria intenção), pois que está de abalada para o Ministério da Administração Interna, secretaria de Estado da Protecção Civil.
Em aberto continua o lugar de Agostinho Lopes. Mas a simpática jurista Virgínia Moderno poderá estar na calha para o ocupar.
O resto já se sabe: a nora é secretária, o filho para lá caminha. O irmão lá continua. Ainda se pode arranjar alguma coisa para o genro, quem sabe, ou para alguma sobrinha que esteja a precisar, nem que seja na Etap. Tudo em família, como é bonito e harmonioso. Afinal, se não formos nós a ajudar os nossos, quem será?
28 de janeiro de 2010
Alguns números do PIDDAC
A nossa capacidade de cativar dinheiros do PIDDAC está pelas ruas da amargura. Resta-nos a triste consolação de saber que há quem esteja pior: 25% dos concelhos do país, entre os quais Ansião, Batalha, Pedrógão Grande e Castanheira de Pêra, não receberam nada!
TAP forma gratuitamente
27 de janeiro de 2010
Dupond e Dupont
Já agora, e para que conste, a única força partidária que, desde sempre, defendeu nos seus programas eleitorais a criação de "um Conselho Consultivo de Juventude, com representantes das associações juvenis e de estudantes" foi a CDU.
25 de janeiro de 2010
A glória de Vermoil, ou a importância de seguir a pista
Nos dois dias as bancadas estavam cheias. Veio gente de todo o país a Pombal. O mesmo não se pode dizer da população do concelho (excepção feita aos técnicos, dirigentes, familiares e amigos dos atletas dos clubes do concelho), mas a verdade é que a população só pode aderir àquilo de que tem conhecimento. Ora, se a agenda da Câmara não atribui relevância à Pista Coberta, se os painéis municipais idem aspas, se o que resta da imprensa tem outras preocupações, não se podem esperar milagres, não senhor. Talvez agora, que as receitas do bar da Expocentro hão-de traduzir a importância dos eventos na Pista Coberta (uma garrafa de água por um euro e meio já dá para perceber a bitola), seja tempo do senhor presidente entender o que queremos dizer com a necessidade de uma pista de atletismo.
Contamos - claro - com a preciosa ajuda do engº Rodrigues Marques, que aqui veio dar a notícia da campeã nacional em primeira mão.
Até lá, podemos sempre acompanhar os resistentes do ACV no site.
21 de janeiro de 2010
250 mil visitas
Sabemos todos que este é um caso isolado na história da negra história da blogosfera em Pombal. Sinal do tempos, talvez. Porque os que aqui cravam farpas partilham do mesmo idealismo e ainda acreditam que podem mudar o mundo - nem que seja só o nosso mundinho - talvez alguma coisa esteja a mudar, sim. Mesmo que seja devagar, muito devagar.
Por estes dias, há uma média de 800 visitas por dia. Há muita gente que nos lê, mas há muito mais que nos comenta. Às vezes gente que nunca utilizou um computador.
Por tudo isso, mas sobretudo pelo incómodo que causamos todos os dias, agitando as águas para que corram mais e melhor, continuamos firmes: "farpearemos os interesses intalados..."
Ironias
19 de janeiro de 2010
CMP, Sociedade de Obras Particulares
Mas, convenhamos, terminar duas décadas à frente da câmara e deixá-la como Sociedade de Obras Particulares era inimaginável!
Noticias do meu herói, que sou eu próprio!
18 de janeiro de 2010
O engenheiro e o conselho
17 de janeiro de 2010
Reestruturação?
• combate à pobreza e à exclusão social através da inserção ou reintegração de profissionais;
• formação profissional;
• prestação de serviços nas áreas de limpeza e manutenção de espaços públicos e privados;
• gestão, exploração, concessão e manutenção de espaços e equipamentos vocacionados para o turismo, cultura, desporto, lazer e actividades económicas;
• concessões hoteleiras e balneares;
• gestão e promoção de parques industriais;
• apoio logístico à realização de eventos municipais e privados;
• serviços de catering;
• animação turística e de tempos livres;
• gestão e exploração de espaços publicitários;
• gestão e exploração do estacionamento de duração limitada à superfície e subterrâneo;
• prevenção florestal e manutenção do parque florestal, e recolha selectiva de Resíduos Sólidos Urbanos;
• prestação de serviço no âmbito de transporte rodoviário de mercadorias por conta de outrém;
• prestação de serviços no âmbito da gestão e exploração dos transportes públicos em veículos automóveis pesados e passageiros (transporte de passageiros em autocarro);
• actividades acessórias relacionadas com o seu objecto principal;
• actividades complementares ou subsidiárias da actividade de promoção e desenvolvimento integrado e sustentado do concelho de Pombal;
Isto não é uma empresa, é um emaranhado de actividades sem qualquer complementaridade que não proporcionam especialização nem eficiência, antes pelo contrário.
Pobre País, anda a diplomar pessoas que depois fazem aberrações destas!
15 de janeiro de 2010
Vai um Café?
É certo que a banda do primeiro concerto é a do costume, mas se a imagem e os serviços publicitários estiveram a cargo de outros, podemos acreditar numa vida...diferente.
Entretanto,
Amanhã à noite há um espectáculo no grande auditório do Teatro - Bandas em Concerto -,promovido pela Direcção Regional da Cultura do Centro. A não ser que as obras tenham contemplado algum bar de apoio ainda escondido, continuamos com o mesmo problema: quem vai ao Teatro e quer tomar um café, que seja, sujeita-se ao cartão de consumo mínimo, que amanhã é de 3,5 euros. Podíamos mudar isso, não? Que dizem, senhores da Câmara?
14 de janeiro de 2010
Correio dos Leitores
QUEM PARIU O EDITORIAL DA SEMANA PASSADA?
Caro leitor:
Quando leu o editorial da semana passada deste jornal, certamente se perguntou, “mas o que é isto?” Eu própria fiz a mesma pergunta. Primeiro porque desvirtua a natureza de um editorial, depois porque não faz qualquer sentido, e por fim, porque se trata de um ataque pessoal, não identificado, à minha pessoa.
Importa por isso esmiuçar “aquilo” e tirar conclusões.
No imediato podemos presumir que: quem o escreveu é alguém que tem poder, pois usou o jornal para aqueles fins; não é a direcção, porque nos habituou a outro nível; não é a redacção, que tem ideias organizadas e não tem medo de assinar o que escreve; não é jornalista, porque “aquilo” não é jornalismo.
Quanto ao texto propriamente, deixem-me explicar ao seu autor que não pode ter estado presente na Assembleia Municipal a que se refere, porque o que se passou nada tem que ver com o que diz. Será que alguém que esteve presente, bastante incomodado com a minha intervenção sentiu o rabo não esfolado, mas apertado e lhe foi soprar já noite dentro e noutro tipo de Assembleias aquilo que não aconteceu? Eu vou-lhe contar um segredo, chiu…., eu não ateei fogueira nenhuma, eu não procurei bodes expiatórios, eu não procurei culpados, malfeitores ou beneficiados, e muito menos culpei a câmara do que quer que fosse. Foi você com a sua espécie de editorial que fez isso tudo. Bravo! Aplaudo de pé, foi soberbo. Vou-lhe dizer outra coisa, eu fiz o trabalho de casa todo, e por isso a minha intervenção foi no sentido, não de atribuir culpas disto ou daquilo, mas de questionar opções camarárias. Assim, perguntei à Câmara porque motivo alterou o traçado inicial e se entendia que o traçado em execução era o melhor; porque não optou pela expropriação que seria mais barata para o erário público; porque vai executar um muro em pedra calcárea e gradeamento em madeira maciça e férro forjado a um dos proprietários cedentes e o qual o custo desse muro. O Sr. Presidente da Câmara respondeu dizendo que o traçado não era o melhor, mas era o possível, que não optaram pela expropriação, além do mais, pela morosidade da justiça, mas não respondeu à questão do muro e seu preço. A resposta a algumas questões e a não resposta a outras foram para mim e para quem estivesse atento uma resposta completa. Como vê, não fiquei a falar sozinha, o Sr. Presidente falou, e garanto-lhe que mais pessoas no executivo camarário falaram comigo, já para não falar nas restantes presentes naquela mesma Assembleia que também falaram umas com as outras e comigo. Para além disso, no espaço editorial da semana passada deste jornal, ali estava V.Exa a falar para mim e para os milhares de leitores, que por sua vez falaram com mais pessoas. Leia os blogs concelhios, vai ficar surpreendido! Já viu, de repente é o mundo inteiro a falar comigo e a falar de si. Eu de disparos e de alvos nada sei e você?
Mas digo-lhe também que não é qualquer objectivo de ascensão política que me move, quem me conhece sabe que não sou assim, eu luto por aquilo em que acredito, e sirvo os interesses de quem me elegeu, dos Pombalenses, todos e não apenas alguns. Foi aliás esse um dos compromissos que assumi aquando da tomada de posse e vou honrá-lo até ao final, doa a quem doer. Mas falemos antes de si, por ventura sentiu-se um bode … expiatório, claro? Deu ares da sua desgraça, porque lá muito no fundo sentiu que podia responder às minhas perguntas não respondidas mas respondidas? Eu também sei complicar quando é preciso. Espere, acho que já sabemos todos porque não assinou o texto da semana passada. Mas não lhe digo nada agora, daqui a uns meses, quando a obra estiver pronta, será tudo claro como água. Por isso, entretanto aproveite, colha os louros e vanglorie-se da sua magnificência, porque quando ficar tudo claro, vai ter de beber o vinho todo, para esquecer que um dia teve a infeliz ideia de escrever o que escreveu.
Por fim deixo-lhe ainda mais três conselhos: não atire a pedra e esconda a mão, isso não é bonito, é que sabe que os meninos que se portam mal não levam prendas no Natal, e depois já viu, não há excessos, nem há prendas, só dores de cabeça; se quiser falar comigo, não precisa de usar o jornal, sabe como me encontrar; tenha coragem, eu não disparo.
Despeço-me agora de si caro leitor, com estima. Creio que nesta fase chegámos todos a mais conclusões, não tão imediatas e muito mais sinistras do que as do início da nossa conversa. Acho que todos sabemos responder à pergunta que intitula este direito de resposta. E acho que “ele” sabe que nós sabemos quem ele é.
Assinado e sem medos,
Odete Alves
13 de janeiro de 2010
Erro de planeamento ou de execução?
Há festa na cidade
12 de janeiro de 2010
... nem é na politica que se fazem blogues!
E por falar em coisas que não se percebem
O trigo e o joio
Pior que tudo, é um problema de décadas e podem vir de lá as responsabilizações que não apagam um facto: tal como o Adelino Malho bem diz, fez-se um remendo. É legítimo querer saber os porquês, sem meias-palavras e sem guerras de editoriais.
11 de janeiro de 2010
O cúmulo da incompetência e do desperdício
As obras, finalmente, avançaram e estão quase concluídas. Mas, pelos vistos, era melhor que continuassem adiadas porque está-se a gastar muito dinheiro e não se resolve o verdadeiro problema: o gargalo na curva. A obra beneficia alguns, mas infelizmente não beneficia os que precisavam do problema resolvido.
Quem desperdiça, desta forma, tanto dinheiro é, pelo menos, incompetente.
São ovos, senhor
É claro que não se livrou da companhia de Narciso Mota, seu confesso admirador, como todos se recordam. Era vê-los em alegre conversa, enquanto o ministro entregava solenemente os contratos Proder a vários agricultores-empresários. Tenho para mim que o senhor presidente lhe meteu uma cunha.
9 de janeiro de 2010
Para vosso conhecimento
Assim, e salvaguardando sempre a relação e compromissos assumidos com os eleitores, e tanto que a desfiliação foi comunicada em tempo ao Presidente da Comissão Política Concelhia do PS, manter-me-ei naturalmente na Assembleia de Freguesia de Pombal, enquanto independente eleito pelo PS, desempenhando o mandato no mais estrito respeito pelos compromissos eleitorais assumidos e em natural articulação com as estruturas locais do partido. E sobretudo, respeitando o que disse na noite das eleições: em relação a 2013, cabe apenas ao PS decidir quem é o seu candidato à AF de Pombal, cabendo-me a mim desempenhar, da melhor forma possível, o mandato para o qual fui eleito.
Posto isto e por se tratar de uma decisão transparente, lógica e livre, não se justificam quaisquer extrapolações ou especulações. Concedo, no entanto, que seja inevitável que as mesmas surjam. Da minha parte, não as alimentarei. Estou de consciência tranquila em relação a todo o meu percurso naquela casa.
PS: A comunicação social local e alguma regional tentou obter mais que isto, fazendo o seu trabalho, mas também acho propício que isso , mesmo da forma mais inocente, gerasse extrapolações e especulações. Como tal, é capítulo encerrado.
Publicado originalmente no meu blog.
Comparticipação nos prejuízos das cheias
8 de janeiro de 2010
O estado a que chegámos
Narciso modesto
Entre outras coisas, ficamos a saber que Narciso Mota já não tem ambições políticas. A não ser, claro está, se o convidassem para Ministro das Obras Públicas. Nesse caso, sim, estaria disposto a desempenhar o cargo "com modéstia", para poder "alterar radicalmente o sentido de planeamento das obras públicas". De facto, para um narciso, é muita modéstia!
Não é novidade para ninguém que o Eng. Narciso Mota tem um carinho especial pelo tuvenan. Já o mesmo não se pode dizer em relação ao planeamento, o que não nos pode deixar descansados quanto à sua intenção. Mas, a avaliar pelo estado do PSD, presumo ser mais fácil termos um dia o Adelino Mendes na Câmara que o nosso engenheiro em Lisboa.
7 de janeiro de 2010
O magnífico remendo
Alcatrão para entrar, para sair e para circular...
4 de janeiro de 2010
Finalmente…
Isto de fazer um furo, instalar uma bomba, estender tubo e colocar água directamente na rede é uma solução arcaica e muito arriscada. E com a saúde das pessoas não se brinca.
Dúvidas existenciais, ou quem é que nos pode esclarecer
1. Quer então dizer que agora há uma escala, para saber quem segura no chapéu de chuva, abre a porta e acena com a cabeça enquanto o senhor presidente discursa? Será isso? Se assim for, acho bem. Quem sabe podemos até evoluir para o registo de outras câmaras da região, onde - imagine-se! - o presidente delega, de facto, competências nos seus vereadores em representações oficiais. Porque o povo está (mal) habituado e é melhor começarmos já o chamado desmame.
2. Apesar de não parecer, o PS/Pombal existe. Tem sede ali por baixo daquela varanda natalícia mais iluminada que o próprio cardal, na rua Alexandre Herculano. Consta até que acabou de perder um dos seus mais ilustres militantes. Se assim for, é Pombal que perde, também.
Por solidariedade interna vou escusar-me a dar a notícia, deixando para a competente comunicação social da terra esse doce informativo.