"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
31 de dezembro de 2009
Bom Ano de 2010!
Nem o pai morre, nem a malta almoça...
30 de dezembro de 2009
Prenda de Natal Atrasada
In Memoriam
Para o ano que vem
10 desejos para 2010
1. Que o Café concerto ressuscite. Tenho fé na tal da Pombal Gest, onde a vereadora Ana Gonçalves há-de brilhar tanto como conseguia nos eventos da capital. Está visto que a malta anda sedenta de cultura, da boa.
2. Que o Teatro-Cine passe a museu - pode ser com iluminação LED (assim sempre lavramos o nosso protesto pelo saneamento de Pedro Martins da vereação), excepcionalmente aberto à iniciativa das associações, escolas e demais promotores de festinhas.
3. Que o Museu de Arte Popular continue a rivalizar com o do Marquês de Pombal, em matéria de visitas e iniciativas.
4. Que o Centro Cultural diversifice um pouco a programação.
5. Que a Pista de Aeromodelismo seja adaptada para provas de corta-mato no inverno. Juro que assim escrevo menos sobre o assunto e faço o presidente mudar de ideias. Ah, e prometo não falar da pista de atletismo;)
6. Que a Etap tenha sucesso com o tal curso de hotelaria. Fecharam cafés e restaurantes e não podemos ser todos professores nem funcionários administrativos.
7. Que esta união pombalense manifestada nas últimas eleições esteja para durar. Temos de ser uns para os outros.
8. Que a voz nunca doa aos dois vereadores que restaram na oposição. Não há nada pior que uma dor de garganta.
9. Que o presidente consiga reunir o grupo de pressão que anda a organizar, para convencer aquele que a gente sabe a ser seu sucessor.
10. Que José Gomes Fernandes volte, que está perdoado. Sentimos falta de um guerrilheiro como deve ser.
...e um desejo suplementar, para a malta de Leiria que nos lê: não desistam de convencer o homem a candidatar-se. Afinal, a nossa terra é aquela onde moramos.
29 de dezembro de 2009
E agora, algo completamente novo... JS POMBAL!
Face-treta, ou os ciúmes do Cardal!
Rodrigues Marques dixit
28 de dezembro de 2009
Ainda a carta turística
Para ajudar a AMLEI, aqui fica o meu modesto contributo.
24 de dezembro de 2009
23 de dezembro de 2009
Crise também é oportunidade
As vezes, mergulhados na espuma dos dias, não nos apercebemos das grandes transformações que acontecem nas organizações, ou só nos apercebemos quando sentimos o seu efeito negativo.
No ano passado, por esta altura, a KPP sentia intensamente os efeitos da crise económica (as encomendas na indústria automóvel caíram cerca de 45% e em Dezembro a Indústria, praticamente, parou). A empresa teve que dispensar trabalhadores (temporários e contratados) e entrou em lay-off (felizmente por pouco tempo). Neste contexto, não existiam condições para grandes festejos, as pessoas estavam preocupadas com o presente e angustiadas em relação ao futuro. A empresa organizou uma festa simples, num armazém, para a qual convidou, também, os trabalhadores dispensados e aos quais prometeu o retorno assim que a actividade retomasse.
Passado um ano sobre o pico da incerteza e até do desânimo, e num período de forte recessão, a empresa retomou o crescimento da actividade e, mais importante de tudo, duplicou a força de trabalho. Hoje, numa bela quinta, 800 trabalhadores festejaram, novamente com alegria e alguma confiança, mais um ano de trabalho.
Serve este exemplo para mostrar, mais uma vez, que a distância entre o fracasso e o sucesso é muito curto, e que, por mais difícil que seja a situação é (quase) sempre possível encontrar uma saída positiva, desde que se acredite e se busque uma oportunidade. Temos tendência para, perante as dificuldades, pensar, como os gauleses, que o céu nos vai cair em cima, o que não ajuda nem resolve nada. Muitas empresas portuguesas poderiam ganhar muito com esta crise, assim soubessem aproveitar as oportunidades que inegavelmente ela gera.
PS: Não vejam no post a publicitação de méritos próprios, que claramente não existem. Nem vejam só rosas. O crescimento, forçado, trouxe muitos problemas, nomeadamente a queda, a pique, da rentabilidade.
Pregar na Freguesia
Tal como previsto, as Grandes Opções do Plano (quem as quiser consultar, peça-mas por mail) e o Orçamento reflectem um facto simples: receitas que são geradas na nossa freguesia - inertes e estacionamento - não ficam cá para ser geridas. Do Protocolo de Delegação de Competências, ainda não assinado e ainda não em vigor, mantém-se a diferença de 5% em prejuízo de Pombal face a outras freguesias (é maior freguesia que muitos concelhos, dizia NM, mas já se percebe que apesar da zona urbana continua a ter uma gigantesca área rural com uma enorme população a esse nível). Moral da história: o Orçamento, para já, aprovado, não comporta as promessas eleitorais de aumento de receitas próprias. Há um mandato (mais um, como a população quis) para corrigir diferenças e dar "armas" a uma Junta que pode fazer mais do que faz, se esta o quiser, claro. Campanha eleitoral? Não, meus senhores, agora falamos de gestão autárquica. Pura gestão autárquica.
Daí as divergências nas Grandes Opções do Plano, onde para além do apoio à Componente Educativa, o planeamento e levantamento nas obras evitaria a cultura do "ofício" e isto já para não falar no esparso financiamento das actividades culturais, no que toca ao Orçamento. Opções possíveis por um Orçamento possível? Sim, aceita-se. Mas se se queria fazer por mais (ambos os programas eram claros nisso), há que fazer por mais e a nossa bancada disso não abdica. Isso e noutras questões, onde o planeamento e desenvolvimento urbano (onde se encaixará um parque verde) não irá, espero, encontrar uma caixa de ressonância para outros órgãos ou interesses.
22 de dezembro de 2009
São dízimos, senhor!
Cautelas e caldos de galinha!
18 de dezembro de 2009
O planeamento visionário no seu melhor
Má e pouca (acrescento eu). Qualquer pessoa vê isso, menos o visionário.
Numa casa pobrezinha, mas toda cheia de luz
17 de dezembro de 2009
Planeamento territorial e urbanístico
Resultado: encostas com urbanizações vazias e, ao lado, encostas com construções perdidas na serra.
Eis o planeamento (urbanístico?) visionário no seu melhor!
One world, one climate, one chance
Desmond Tutu, Copenhagen, December 14th, 2009
Carta Turística
Mas precisamos sempre de "estratégia", "promoção" e "integração". E já sabemos que no nosso dicionário, essas entradas podem ter sempre um significado diferente do habitual.
15 de dezembro de 2009
Espírito da época
14 de dezembro de 2009
UCC, uma boa notícia
12 de dezembro de 2009
10 milhões de expectativas!
1 - Que os investimentos se realizem, efectivamente (atente-se na importante comparticipação QREN para estas obras);
2 - Que seja feita uma discussão pública que permita aos decisores politicos aferirem efectivamente quais são as necessidades e preocupações dos pombalenses neste domínio;
3 - Que se atente no facto de que um centro histórico necessita de muito mais do que obras para ser reabilitados. Necessita, principalmente, de uma estratégia coerente e consequente;
4 - Que as verbas sejam gastas com rigor e seriedade;
5 - Que, sendo 2013 ano de eleições autárquicas, não se deixem as obras para o final, obrigando a pressas que são, em geral, inimigas da perfeição.
Cá estaremos para ir dando nota das ocorrências...
11 de dezembro de 2009
Prioridades
No mesmo dia, Arlindo Araújo, que por acaso é meu irmão ("se não ajudarmos as pessoas amigas, mal vai a nossa sociedade"), recebeu a distinção de "Personalidade Desportiva do Ano", atribuída pela Agência do INATEL de Leiria, pelo excelente trabalho que tem feito na Escola de Judo de Pombal. Esse facto foi completamente desprezado, tanto pela imprensa local, que não lhe dedicou uma única linha, como pelo órgãos políticos concelhios. Ah, peço desculpa!... O senhor vice-presidente Diogo Mateus acabou por comparecer na cerimónia, tarde e a más horas, alegando como justificativo para o seu atraso o tal jantar do beija-mão benfiquista. Prioridades...
10 de dezembro de 2009
Pensamento do dia
Assim se pensa a política!
Neste post, e de uma forma frontal, o João toca na ferida. Numa ferida aberta, que vem sangrando faustosamente há já muito tempo. Uma ferida que nos conspurca a todos.
Fica esta sugestão de reflexão. Não deixem pasar em claro. Porque afinal de contas, "o Carvalhal é nosso"!
Hallmark Pombalense
7 de dezembro de 2009
A festa que não houve
2 de dezembro de 2009
Uma cimeira para sabermos quem é o maior
Comparavam aqui, no post anterior, este nosso torrãozinho dourado a municípios como Marinha Grande ou Porto de Mós. Juntemos-lhe então Ourém (por exemplo, que é de longe bem mais parecido com Pombal do que qualquer um dos outros dois). E depois podemos convidar - só para assistirem - esses presidentes do norte do distrito, que devem ter a mania da qualidade de vida. Claro que a vantagem estaria do nosso lado: ele é cidade florida, ele é cidade saudável, ele é boas práticas disto e daquilo. Até podemos pedir à vereadora Ana Gonçalves que volte a repetir para os de fora o que disse na palestra da APEPI, a Felícia Cabrita. Diz que isto é um bocado provinciano, sei lá.
Seria bom para o turismo, para o desenvolvimento económico, para o ambiente em geral. E aposto que com tanto afazer, a cimeira serviria uma causa maior: arranjar o emprego ao Sopas.
Pombal a marcar passo
30 de novembro de 2009
Com líderes destes…
Rodrigues Marques, presidente da Associação dos Industriais de Pombal, contestou a argumentação afirmando que os empresários que se pronunciaram na reportagem não têm cultura empresarial.
Com um presidente destes, estão bem representados os empresários pombalenses, não haja dúvida!
Que bonito que é!
Infelizmente, esse espirito também já chegou ao Farpas. Reparem nos elogios quase unânimes que mereceram Pedro Pimpão (grande currículo), Odete Alves (uma boa promessa), Adelino Mendes (o melhor candidato de sempre), ou José Miguel Medeiros, elogios vindos de todos os quadrantes, em especial dos contrários aos dos elogiados.
Sei ao que me sujeito: dir-me-ão mesquinho, ou invejoso, ou um "radical do contra". Arrisco, ainda assim!
Releiam os elogios, e depois digam-me: ou somos todos mesmo muito amigos em Pombal, e admiradores uns dos outros... ou os nossos elogios valem menos que a meia dúzia de cêntimos que trago no bolso!
Obras no IC2
O Sr. Presidente da Câmara estabeleceu como prioridade deste seu novo mandato a reivindicação, junto do governo, de obras de requalificação do IC2. Concordo em absoluto. Esta via de comunicação, estruturante para o nosso concelho, tem sido palco de numerosos acidentes de viação, muitos deles potenciados pela má qualidade da via. Mas, se o Sr. Presidente da Câmara quiser ser consistente e não se ficar apenas pelas palavras, deve também exigir à comissão distrital do seu partido que proponha, através do seu grupo parlamentar, a inscrição de uma verba substancial para esse fim no próximo Orçamento Geral do Estado.
Em tempos idos a CDU foi a única força política do distrito a reclamar a inclusão de uma verba no PIDDAC destinada à beneficiação do IC2. Folgo agora em saber que o PSD também tem a mesma preocupação. Resta-me perguntar: e o PS?
29 de novembro de 2009
Percentagem sobre percentagem
Percentagem de percentagem, e esta hein?
O exemplo de Ansião
Havia de ser bonito, sim. E depois Ansião é que é mais interior.
27 de novembro de 2009
A fome da água
Os meus avós paternos viviam junto à nascente e, consequentemente, achavam-se no direito de usar e abusar do uso da água.
A discussão das medidas preventivas sobre o aquífero da mata do urso trouxe-me à memória as histórias à volta da água na minha aldeia.
Decididamente, a natureza humana não evoluiu nada.
Sinais dos novos tempos (II)
Na discussão das taxas dos impostos municipais as posições eram divergentes: PSD a favor e PS contra. Consequentemente a bancada do PSD decidiu parar o debate com um requerimento à mesa para se passar de imediato à votação. O debate terminou e aprovaram-se as taxas.
Sinais dos novos tempos. Depressa, que se faz tarde.
Sinais dos novos tempos (I)
A agenda da reunião era longa. Assisti apenas a três pontos (importantes) da ordem de trabalhos: medidas preventivas sobre o aquífero da mata do urso e fixação das taxas dos impostos municipais.
Surpreendentemente, ou talvez não, o debate decorreu num espírito de grande concórdia (quebrada unicamente e pontualmente por Narciso Mota, no que foi prontamente advertido por João Coelho) e até de entreajuda.
Revelador dos novos tempos.
26 de novembro de 2009
Amigos, amigos, IRS à parte
Em termos gerais, em 2008, a Autarquia, graças a essa participação recebeu 1.028.121 € (ver verba 06030103 na página 80 do Relatório de Gestão de 2008). Admitindo que a justiça social - não beneficiar quem já tem mais rendimentos - obste à consagração da dedução seria interessante que, e porque a Lei fala em dedução até aquele montante, que houvesse uma proposta de afectar directamente o montante que corresponde à participação variável a respostas concretas de cariz social, como algumas destas, por exemplo (podem ir à página 82 do Relatório de Gestão - verba 2.3 - ver quanto se gastou directamente em acção social em 2008). A paternidade da ideia não é minha, mas apenas o resultado de várias conversas.. E atenção que a discussão da justiça social é sempre susceptível de discussão - basta centrar a discussão (a nível local e nacional) na forma como se gasta o dinheiro dos cidadãos.
Lembram-se do "se não ajudarmos as pessoas amigas, mal vai a nossa sociedade"? Pois, este era daqueles casos em que não era uma ajudinha que se impunha, mas uma opção entre ajudar directamente os munícipes ou a comunidade.
24 de novembro de 2009
Avidez pela receita
A avidez pela receita fala sempre mais alto.
A petição que faltava
22 de novembro de 2009
Água: problema recorrente
Eis um caso que junta o pior de dois mundos: a pouca exigência da maioria dos pombalenses e a irresponsabilidade de quem nos governa.
21 de novembro de 2009
Um bom exemplo!
Este tipo de medidas é particularmente relevante numa altura em que o eleitorado se mostra divorciado dos seus representantes. Bem sei que poderíamos ter maior participação, assistindo às Assembleias de Freguesia, por exemplo... mas aquilo que se puder fazer para que a relação entre as instituições políticas e o povo que as elege seja cada vez mais íntima, com mais canais de comuniação (não apenas durante a campanha, como é costumeiro), penso que deve ser estimulado.
20 de novembro de 2009
No meio é que está a virtude?
Situados na zona central do aglomerado urbano de Pombal, quer a Escola Secundária, quer o Hospital (e Centro de Saúde) contribuem para a pressão no estacionamento no centro da cidade, bem como para o aumento de tráfego. Se alguém precisar de chegar rapidamente ao Hospital, é útil ter que passar pelo trânsito urbano? As crianças que não são da cidade e frequentam a Secundária, têm um percurso a pé de mais de um quilómetro. É mesmo necessário ter estes equipamentos no centro da cidade?
19 de novembro de 2009
Ainda mais dúvidas
- É Narciso Mota que protege J. Vila Verde?
- É o J. Vila Verde que protege Narciso Mota?
- Eles protegem-se um ao outro?
Verdadeiro caso de polícia
Estava longe de imaginar que, uns meses depois, Narciso Mota fosse tão falso ao ponto de ter encapotado uma "pseudo-demissão" para, após as eleições, dar de mão beijada um “tacho” a um quadro que destruiu uma empresa e lesou o erário público de forma gravosa. É este o político, que diz que não o é mas que em pouco tempo absorveu os piores tiques dos piores exemplares da classe, que apregoa e reivindica sistematicamente isenção, transparência e ética na política e que, da forma mais indecorosa e descarada, atropela os mais elementares princípios éticos e goza, da forma como relata OCP, com os cidadãos, nomeadamente com os não têm ou perderam o emprego. Ridículo e nojento.
Dúvidas
"João Vila Verde desistiu de ser director da Pombal Viva porque não aguentou a pressão da oposição e a injustiça."
Mas afinal João Vila Verde desistiu ou foi afastado?
"O revisor oficial de contas nunca detectou nenhuma irregularidade – nada foi feito desonesta ou inadequadamente. Mas a auditoria foi minuciosa e não detectou o desvio de um cêntimo."
Mas o relatório não expunha claramente irregularidades... ou, se quiserem, inadequações?
"Não há necessidade de fazer qualquer concurso público. É um lugar de confiança política, tal como o PS tem muitos " boys". Que moral é que eles têm –até o próprio Adelino? Se não ajudarmos as pessoas amigas, mal vai a nossa sociedade".
Eu diria que mal vai é a sociedade quando o critério essencial para uma contratação é a amizade. Uma coisa é certa, se é confiança política, então assuma-se que o é e acabou, se é uma questão de competência técnica, então não há amiguismo que possa substituir o mérito e a capacidade. É que estamos a falar de dinheiros públicos. Seja aqui ou noutro lado qualquer. E não tem lógica, para quem gosta do discurso impoluto, a argumentação do "eles também o fazem".
Ponto de ordem
Para pensar
(os sublinhados são meus)
São várias as questões que se levantam: conjugar investimentos, atrair pessoas, adequar horários e, sobretudo, a noção que a concorrência entre cidades numa lógica regional é importante. Também poderia mencionar que a própria Isabel Damasceno contribuiu para esta tomada de decisão sugerindo que se ouvisse o Conselho Municipal de Trânsito. Ou seja, tudo sugestões/ideias/contributos para que, a partir do exemplo dos outros, ainda que numa escala diferente, se pense no que fazer cá com a terra melhorando-a. Sim, sim, já sei, existe um projecto de regeneração e requalificação (com o qual concordo na generalidade) mas a questão é para onde se quer e vai caminhar. Se o GoShopping ou o seu sucedâneo avançar, quais as consequências para Pombal - vai ser um foco de atracção para Pombal ou apenas para o espaço comercial? Qual é a real capacidade de atracção de Pombal e por aí adiante. Tudo questões que, independentemente de ciclos eleitorais, e muito longe de partidarites, deveriam ser discutidas. Afinal é o modelo de desenvolvimento que se deveria, se não discutir, pelo menos saber claramente qual é. E isto sem falar em impactos em sede de urbanismo e mesmo de trânsito (mas isso fica para outros posts).
18 de novembro de 2009
2013 aí tão perto!
Depois há os barões. O nome de Rodrigues Marques tem sido badalado, e visibilidade não lhe tem faltado. Também se fala numa "oposição silenciosa", dos que têm sido afastados nos últimos 12 anos (ou seja, os "não-jsd"), num grupo que inclui, entre outros notáveis, José Gomes Fernades. Só que, ao que consta, nenhum dos nomes tem o aval de Narciso Mota.
Como figura pacificadora (não é escolha gritada com entusiamo por ninguém, mas de que também ninguém diz mal), lá se vai falando de Fernando Parreira. Recentemente, até de Paula Cardoso, como "a herdeira" escolhida pelo quase presidente cessante.
Entretanto, e como é seu timbre habitual, o PS vai vendo a banda passar, sempre com grande tranquilidade.
A questão é: como se vai escolher o próximo candidato do PSD por Pombal? Em Lisboa? Em Pombal (na concelhia)? Nas Meirinhas (ou nos Paços do Concelho, o que vai dar ao mesmo)? Nas ruas, ouvindo os militantes?
"Cheira-me" que 2013 já começou, e que estes 4 anos vão trazer mais "sal" a esta nossa peculiar democracia.
Um hino para Pombal
Depois daquele rasgo que tiveram os funcionários da Câmara de Portimão, aqui há dias, bem que Pombal poderia ser notícia, também. Bastava que os futuros funcionários adoptassem para hino esta pérola de Sérgio Godinho. Sem perder de vista que nunca devemos vestir demasiado uma camisola. Um dia ela pode ir à lavagem, encolhe, e aí ficará um bocado ridícula. Tenho assistido a vários exemplos desses, ultimamente, numa Câmara conhecida.
17 de novembro de 2009
16 de novembro de 2009
A revelação de Novembro
Posto isto, partimos todos para uma semana mais descansada.
15 de novembro de 2009
Agência de Rendimento Garantido
Mas nos últimos tempos transformou-se numa Agência de Rendimento Garantido.
E até os muito empreendedores a ela recorrem!
Narciso Mota no seu melhor
Esta inovação de Narciso Mota na forma de administrar a Câmara tem um enorme potencial. Senão vejamos: Narciso Mota pode, a pouco e pouco, ir passando os seus muitos pelouros para a Paula e esta vai, assim, passo a passo, assumindo a presidência. Em 2013, a Paula, com o curriculum entretanto obtido, candidata-se à Presidência (Narciso Mota não se pode candidatar (Lei de merda!) e não confia em nenhum dos outros vereadores). A Paula ganha e contrata Narciso Mota para seu Chefe de Gabinete.
E aí tudo recomeça: Narciso Mota, a pouco e pouco, reassume os seus pelouros. E tudo continua igual, no Pombal.
13 de novembro de 2009
A cultura sem norte!
Gentil e Parreira começaram um bom trabalho, que depois não teve seguimento. Já lá vão mais de 8 anos desde que tivemos MESMO um vereador da cultura (o último mandato de Parreira não conta, porque a sua acção foi completamente desprovida de meios).
Não espero vida fácil a Paula Cardoso, nem posso ficar contente com a solução encontrada. Em causa não está a competência de Paula Cardoso, mas a legitimidade com que irá desempenhar o cargo. Legitimidade que não resulta das urnas, porque ela não foi eleita para o cargo. Nem o facto de ser o Presidente a assumir (formalmente) o cargo, o legitima. Temo que venham mais 4 anos de inacção cultural!
11 de novembro de 2009
Hoje há medalhas!
Eis a lista dos premiados:
Prémio o Faz-tudo: João Vilaverde
Prémio Ninguém Pára o Narciso: Narciso Mota
Prémio Faltou-te Um Bocadinho Assim: Odete Alves e Pedro Pimpão
Prémio Eu Vou a Todas: Rodrigues Marques
Prémio Elas Ganham Tudo Ou O Que É Preciso Mais Para Ter Um Pavilhão?: Equipa de Andebol do Colégio João de Barros.
10 de novembro de 2009
Obviamente, reciclo-o!
A propósito do Feriado Municipal
9 de novembro de 2009
Hoje é dia de festa
Quem não deve...
Por outras palavras, queria-se transparência. Admito até que alguns documentos pudessem ser dispensáveis para chegar onde se interessa, mas a ideia percebe-se e é legítima: quem são, o que fazem e o que recebem do erário público as associações do Concelho. Não se trata de uma inversão do ónus da prova, mas sim da simples constatação se do apoio prestado nasce alguma mais-valia (corrigindo ou melhorando algumas situações) ou se, pelo contrário, o apoio prestado apenas mantém uma rede de interesses.
8 de novembro de 2009
Não mudam…
Na primeira reunião do executivo os vereadores do PS resolvem apresentar uma proposta “no sentido de ser aferida a legalidade das associações beneficiárias de subsídios municipais” (podiam ter escolhido outra como entrada).
O executivo discute a proposta, os vereadores de ambos os lados da barricada trocam argumentos até ao momento em que o presidente, no seu estilo inconfundível, dispensa totalmente o recurso a argumentos de verdade e passa directamente ao ataque pessoal, nomeadamente ao vereador estreante.
No final da discussão passou-se à votação da proposta. Não da proposta, mas da admissão da proposta à discussão. E, acto contínuo, foi rejeitada a admissão da proposta, com os votos contra dos vereadores da maioria.
Mais palavras para quê?
7 de novembro de 2009
Colégio João de Barros
6 de novembro de 2009
Afinal havia outro
Na verdade, Rui Jorge Calvete também foi presidente de junta, sim. E até é empresário, também. Mas é tio de António Jorge Calvete.
Livremo-nos de sermos notícia, nos tempos que correm.
A emancipação
É o reconhecimento da competência e do trabalho que indiscutivelmente lhe assistem. E que terão dado nas vistas do ministro Rui Pereira.
Paralelamente, é mais um exemplo de um santo da terra que por cá não faz milagres. Mas como está muito a tempo de, humildemente, se penitenciar e redimir de alguns erros (que existiram, no processo autárquico)...2013 ainda é mais que uma miragem.
5 de novembro de 2009
Para mais tarde recordar
Diz que é uma espécie de centro... centro quê?
4 de novembro de 2009
Princípios de administração
Vendo bem, se calhar nem fomos muito originais. Em alguns aspectos a fórmula seguida em Pombal é semelhante à estabelecida pelo Princípio de Dilbert: "os trabalhadores mais ineficientes são sistematicamente promovidos para os cargos onde podem fazer menos mal às empresas: a gestão.”
Qualquer semelhança com a ficção é realidade
PESSOA COM DÚVIDAS
Professor, gerir uma empresa pública onde se detectaram várias irregularidades é mau, não é?
MARCELO REBELO DE SOUSA (ou outra eminência qualquer)
É.
PESSOA COM DÚVIDAS
Portanto, devia haver apuramento de responsabilidades?
MARCELO REBELO DE SOUSA
Exacto.
PESSOA COM DÚVIDAS EXISTENCIAIS
Mas eu poderia gerir mal na mesma?
MARCELO REBELO DE SOUSA
Podia.
PESSOA COM DÚVIDAS EXISTENCIAIS
E o que é que me acontecia?
MARCELO REBELO DE SOUSA
Nada.
PESSOA COM DÚVIDAS EXISTENCIAIS
Mas estava a agir contra as regras de boa gestão?
MARCELO REBELO DE SOUSA
Estava.
PESSOA COM DÚVIDAS EXISTENCIAIS
E como é que eu era responsabilizado?
MARCELO REBELO DE SOUSA
De maneira nenhuma.
PESSOA COM DÚVIDAS EXISTENCIAIS
Isso não é um bocadinho incoerente?
MARCELO REBELO DE SOUSA
Pssht. Gerir mal empresas públicas é não cumprir a lei, mas pode-se fazer. A lei não o deixa, mas pode-se fazer. Só que não pode acontecer. O que é que acontece a quem o faz? Nada. Só que não pode acontecer, mas pode-se fazer. Só que não pode acontecer.
PESSOA COM DÚVIDAS EXISTENCIAIS
Então, posso gerir mal uma empresa pública?
MARCELO REBELO DE SOUSA
Pode.
PESSOA COM DÚVIDAS EXISTENCIAIS
Só que não pode acontecer?
MARCELO REBELO DE SOUSA
É.
PESSOA COM DÚVIDAS EXISTENCIAIS
E o que é que acontece?
MARCELO REBELO DE SOUSA
Nada... Quer dizer, depois das eleições arranja-se outro sítio qualquer.
PESSOA COM DÚVIDAS EXISTENCIAIS
Ah.
O balão do João
João Vila Verde já está na Etap. Diz que vai gerir (???) um gabinete de divulgação de cursos. Lá, onde a "bolsa de emprego" da Câmara tem sempre lugar para mais um.
Ou de como em Pombal vale tudo.
Questão
3 de novembro de 2009
A Arte da Multiplicação dos Tachos
Segundo passo: criam-se umas empresas municipais e umas entidades equiparadas. Desta forma criam-se vagas e agiliza-se a criação imediata dos “tachos”.
Terceiro passo: colocam-se os familiares e amigos nas vagas entretanto criadas. Como as admissões para a câmara têm que passar pelo crivo da Administração Central, colocam-se os familiares e amigos nas empresas municipais ou nas entidades equiparadas até se desbloquear as vagas na câmara (sempre mais segura).
Como, regra geral, os tachos são atribuídos a gente mal preparada ou incompetente há que faze-los rolar de “tacho” em “tacho”, de forma a ir disfarçando a coisa.
Quarto passo: repete-se a fórmula de mandato em mandato.
É este o reino narcísico, de alguns…
2 de novembro de 2009
A arte de seguir a pista
Se dúvidas restavam, aqui fica a resposta aos críticos, ok?
O Alma Grande
Nos Novos Contos da Montanha, Miguel Torga deu-nos a conhecer o Alma Grande, uma personagem fantástica criada a partir da lenda do Abafador. Segundo se consta, no tempo dos Cristãos Novos, existia uma figura - o Abafador - cuja função consistia em acabar com o sofrimento alheio. Quando um moribundo se encontrava às portas da morte, o Abafador era chamado para cumprir o seu desígnio e pôr fim à sua agonia. O prestígio, e a função social, do Abafador eram enormes e quem tinha a seu cargo essa importante missão era alguém muito respeitado na comunidade.
1 de novembro de 2009
Amigo não empata amigo
Quem criticou (como o PS fez) o facto de ficarmos com um executivo caro, quando se abstém, quer dizer que afinal a medida não é boa nem é má... é "mais-ou-menos". Começamos bem...
Nós na Assembleia da República
"Inauguração"
Aquisições
31 de outubro de 2009
Chiqueira política
Estou certo que os últimos presidentes da AM nunca profeririam aquela afirmação, naquele local e perante uma nova assembleia. Logo, se foi dita por quem leva vários mandatos na AM, só pode revelar um grande sentimento de culpa.
Discriminação?
Assim, o executivo ficou com um presidente e cinco vereadores a tempo inteiro e uma vereadora, Paula Silva, a meio tempo.
Não havia necessidade de fazer esta pequena discriminação.
29 de outubro de 2009
Vamos ao teatro
O bilhete custa apenas 2 euros! Como curiosidade, deixo aqui um dos textos desse excelente livro.
28 de outubro de 2009
Tópico para uma discussão que se vai adiando
O concelho charneira a franchising, já!
O que me preocupou foi ouvir o novo presidente falar de "um concelho charneira". Terá Narciso Mota promovido um franchising de tão fenomenal expressão? Resta-me esperar que não venha aí o apêndice humanista e o toque solidário. Cruzes, que isto alastra mais que a Gripe.
27 de outubro de 2009
Executivo novo
A lei prevê para municípios com mais de 20000 e menos de 100000 eleitores, nos quais Pombal se inclui, 2 vereadores a tempo inteiros (ou 4 a meio tempo). É um executivo grande, pago por nós, mas não é um grande executivo. Sobra-lhe em dimensão o que lhe falta em credibilidade (e esta não se compra na farmácia nem se conquista com os votos).
Decididamente, o executivo camarário tornou-se mais uma extensão do centro de emprego em que a câmara se transformou, agora para políticos desempregados.
Ainda os resultados das eleições autárquicas
O maior cego é que não quer ver…
Não me incomoda nada que VGM assim pense (porque a esmagadora maioria não pensa assim), antes pelo contrário. O que me aflige é que uma boa parte dos socialistas de Pombal, nomeadamente dirigentes, também assim pensa.
26 de outubro de 2009
Antes da Blogosfera, um Bodo em Vermoil
A noite era de festa. A tarde fora o prolongamento do acto eleitoral de 11 de Outubro. De tal modo que o presidente da Câmara - quiçá contagiado pela intervenção inusitada do presidente da junta, que não resistiu a agradecer publicamente tão expressiva votação no PSD - também se deixou levar pela emoção. E falou não só dos seus tempos de menino, como de moço. À história da catequese juntou a dos bailaricos. E de lá seguiu, para nova corrida, nova viagem. Parece que dura mais quatro anos, isto.
O engenheiro na blogosfera
A sua opinião relativamente aos blogues, pelos vistos, mudou. Esperemos também que já não defenda a existência de terapeutas para tratar "aquelas causas contraproducentes àquilo que é a essência da vida humana, toxicodependência, práticas contraproducentes, homossexualidade" (sic). Não gostaria de passar de novo pela vergonha de dizer que sou pombalense quando confrontado com tais alarvidades.
Senhor engenheiro, espero que estes quatro anos passem depressa. Estou ansioso para o ver comentar neste cantinho da blogosfera.
20 de outubro de 2009
Instalados na Câmara
Ora a (re)instalação da Câmara acontece às 15 horas desta sexta-feira. Com o mesmo Narciso Mota e seus delfins, a que se juntam duas raparigas simpáticas, mais o jovem Pedro Pimpão (até aos 30 ainda gozará desse estatuto), que é apontado como o próximo vereador do Desporto. Depois hão-de arranjar-se lá dois lugares para Adelino Mendes e Carlos Lopes, na oposição.
E assim começam os últimos quatro anos de um reinado de 20.
16 de outubro de 2009
Uma tarde de Outono aconteceu
LUÍS SÁ
Completaram-se ontem 10 anos sobre a morte de LUÍS SÁ. Em http://tempodascerejas.blogspot.com/, Vitor Dias recordou o seu carácter e percurso na vida política portuguesa.
14 de outubro de 2009
O design das Tasquinhas
Pombal, Concelho com História
13 de outubro de 2009
Compromisso à esquerda
Agora que José Sócrates iniciou a fase de diálogo com os partidos da oposição, convém lembrar o resultado das legislativas.
Dúvida existencial
Cenas dos próximos capítulos
12 de outubro de 2009
Laranjal
O PSD ganhou; todos os outros perderam. Conforme previ em Janeiro (não era preciso ser o Zandinga), lá vamos ter mais quatro anos de Narciso Mota. A dúvida estava na contabilização dos vereadores. Em Março disse que tudo apontava para os 7-2, como se veio a verificar, mas confesso que, no final da campanha (se calhar por não ter acompanhado as coisas de perto), cheguei a pensar que o PS podia chegar aos 6-3.
Estão de parabéns o PSD e o Eng. Narciso Mota por esta inequívoca vitória: 65,79% dos votos e 16 das 17 Juntas de Freguesia! Esta avassaladora hegemonia partidária nos órgãos de gestão autárquicos, por muito que agrade aos sociais-democratas, não é salutar para a democracia, pois cria no concelho uma enorme teia de interesses, uma espécie de “polvo cor-de-laranja”.
Mas, o povo quer, o povo manda. Plagiando (de forma grosseira) Chico Buarque: ai esta terra ainda vai cumprir seu ideal, ainda vai tornar-se um imenso laranjal...
Rescaldo (II)
O Bloco de Esquerda não tem responsabilidades nesta derrota. Aliás, mantenho é que não tem responsabilidade nenhuma por se ter apresentado e nem ter feito campanha, para além de um artigo num jornal, demonstrando que para além da sua utilização para voto de protesto, é um partido que para pouco mais serve. A CDU teve um resultado abaixo do normal, mas também não é por ter concorrido que ontem perdi. A ausência do CDS pode explicar a subida do PSD (foram 390 votos em 2005 e o aumento do PSD cifrou-se em 311), mas o importante é que o aumento de 571 votos que a minha lista registou, foi muito insuficiente. A única nota menos má, mas sem efeitos práticos, é que se elegeu mais um membro para Assembleia.
Portanto, sem se conseguir convencer o público urbano e dando de barato que o facto de eu ter assumido, ab initio que não exerceria o cargo de forma exclusiva, situação que não me deve ter prejudicado por ser um exercício de transparência, não consegui demonstrar junto da população que a Junta pode ser mais do que aquilo que é.
Por isso, e números à parte, a conclusão é simples: assumindo que o diagnóstico estava bem feito, há que ter tempo para o expor, o que não se compadece com os habituais ciclos políticos de curta duração pombalense. Havia um trabalho de base da anterior bancada da Assembleia de Freguesia que foi muito útil, mas impõem-se agora 4 anos no terreno a demonstrar o porquê de apostar numa alternativa, mantendo sempre presente que o que for bem feito, também será referido (como aliás, a campanha o fez).
Quanto ao PS, que se tirem todas as ilações. Também ali me parece que o diagnóstico já está feito há muito. Haja pelo menos é algum tempo para apurar o que acontecerá.
Uma última nota para a actualização dos cadernos eleitorais: a abstenção aumentou porque para o aumento de 3000 eleitores nos cadernos eleitorais, apenas mais 400 pessoas vieram votar (nas legislativas a realidade é ligeiramente diferente, mas o padrão é o mesmo), o que demonstra que a inflação dos números de eleitores é parcialmente artificial. Isto, reitero, não afecta a legitimidade dos resultados e não tem qualquer outra influência senão na abstenção que, na realidade, pode muito bem ter sido inferior à registada.
Portanto, de rescaldos da Freguesia de Pombal estou falado. Venha o trabalho.
O que não tem remédio
Disse-me isto há uns anos um amigo que trabalhou uma temporada na Ilha da Madeira, e que então percebeu que há povos assim, dignos de estudo. Talvez seja essa a forma de entrarmos no mapa.
Perante os resultados eleitorais que resultaram naquilo que já se adivinhava (e antes de aqui vir esmiuçar esses dados, tarefa que não fica esquecida), há que dizê-lo: esta foi (mais) uma derrota humilhante para o PS (e para Adelino Mendes) e a maior vitória para o PSD e Narciso Mota.
Como o futuro começa hoje, volto a reafirmar o que aqui escrevi há dias. Já só faltam quatro anos.
Rescaldo (I)
Em tempo felicitei o meu directo adversário, mas deixo as minhas felicitações a todos os vencedores da noite. Isso e um agradecimento público à minha inexcedível equipa que merecia bem mais, mas que já mostrou hoje que está completamente pronta para o que aí vem.
11 de outubro de 2009
Porca política
O anúncio foi feito no decorrer do debate promovido pela Cardal FM com os candidatos à autarquia de Pombal, que teve lugar no teatro-cine, na passada quarta-feira à noite.
Surpreendido com a intervenção de Adelino Mendes, o recandidato do PSD, Narciso Mota, levantou-se da mesa e cumprimentou o adversário socialista, como forma de agradecimento”.
É isto a nossa política. Porca miséria.