Já. Pior: já os ultrapassámos…
A Madeira foi, desde o início, a nossa “república das bananas”, cunhada com gosto e proveito pelo anedótico Alberto João.
O modelo foi replicado por cá com o mesmo gosto e proveito pelo engenheiro. Depois, D. Diogo tentou dar ao “regime” alguma formalidade e institucionalidade, mas a sua natureza sobrepôs-se-lhe…Até que, finalmente, isto caiu nas mãos dos pimpões! Ultrapassámos definitivamente a Madeira – a nossa “república das bananas”. Senão vejamos: na Madeira, o delfim do Alberto João – o Albuquerque – foi caçado pela justiça. Mas como se sentia dono e senhor da “república das bananas” logo afirmou que não se demitia de presidente do governo regional. Passadas 48 horas teve que renunciar. Não por decoro pessoal e democrático mas pela força das circunstâncias e das exigências mínimas de decência democrática. Claro que se o caso se circunscrevesse à “república das bananas” nunca se demitiria e até hostilizaria os adversários...
Por cá, a nossa realidade e o caso da Madeira mostra que já ultrapassámos, há muito, o estágio de “república das bananas”, nomeadamente em falta de decoro e de decência democrática. Bem pode a concelhia do PSD local assobiar para o lado e escudar-se na malfadada presunção de inocência. A desvergonha é total. Muito acima da do Albuquerque.