9 de janeiro de 2024

Pombal, terra de peregrinação e paródia

Bem sei que vivemos tempos em que a aparecer é código postal para o sucesso fácil, e que a política actual adoptou o modelo, mas o excesso enjoa e indispõe almas mais frugais.

Esta paróquia está definitivamente transformada em pátio de comédia, onde criaturas apinocadas, mais dignas de piedade que de aversão, desfilam constantemente em cortejos jocosos ou representam farsas improvisadas. 


2 comentários:


  1. Amigo Malho.
    Vejo que o virar do ano não lhe não atenuou a indignação e vontade de bater em tudo o que mexe com os nossos políticos locais.
    Pode ser que nem tudo corra bem na governação, como infelizmente em nenhum fórum nacional acontece, mas há algo que é indubitável e até o meu amigo reconhece neste escrito “aparecer é código postal para o sucesso_”.
    Convenhamos que a sua opinião aqui habitualmente cáustica é ela também jocosa e nem a sua, nem a dos outros, almas frugais indispostas, desculpam.
    Se os nossos representantes políticos aparecem são “cortejos jocosos”, se dizem alguma coisa são “farsantes improvisados”.
    Ambos sabemos que esta forma de lidar com a população, aqui criticada, é o ADN do nosso presidente e fá-lo com mestria difícil de igualar aliás qualidade que muito político anseia sem sucesso, mormente em independentes movimentos pessoais disfarçados de coletivos. Mas isso são outros 500!)
    Mas se não aparecem é o cabo dos trabalhos e aqui d’el Rei que são uns tansos e medrosos que ninguém vê.
    Há outras causas e ações dos ditos, sempre sujeitas a escrutínio, que nessa continua observação merecem bem mais opiniões contrastantes, mais dirigidas aos casos que às figuras.
    Mais vale investir aí e dar sugestões valerosas em vez de apenas espernear em indignações de prima-dona…
    E com esta me vou.
    Aos (mal ) visados e ao autor envio um
    Abraço e bom ano de 2024.

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  2. Todos os anos os 308 municípios têm de decidir e comunicar às Finanças se dão descontos no IRS aos seus residentes, que pode variar entre 0% e 5%. E, desta vez, salta à vista que 183 autarquias decidiram abdicar da totalidade ou parte da verba de 5% do IRS que lhes é transferida pelo Estado anualmente. Mas Pombal, que precisa do dinheiro dos nossos impostos, para as #festasebolos, decidiu-se por: desconto de 2,5%. 40 câmaras municipais decidiram mesmo devolver a totalidade desta receita de IRS aos moradores dos seus concelhos, Por outro lado, observa-se também que 112 autarquias decidiram ficar com a totalidade da receita de IRS, não dando nenhum desconto aos seus munícipes. Revelam os dados divulgados pelo Portal das Finanças.

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