24 de setembro de 2014

Demolição do Quiosque: a verdade que falta contar

A discussão política sobre a demolição do Quiosque está agendada para amanhã na AM. Mas pouco há a esperar de políticos que aprovaram a obra por unanimidade e a sua demolição, também por unanimidade. Os pactos de silêncio estão montados para mascarar as faces perdidas e/ou esconder favores cozinhados. Narciso Mota tem sido pressionado a calar-se e o arquiteto não foi autorizado defender-se e a esclarecer a assembleia e, por esta via, os contribuintes. O circo está montado. Se tudo correr como arquitetado o pagante será defraudado. Pagou para construir, para demolir e, pelos vistos, para festejar! E não bufa. 
A demolição do Quiosque é um facto político nebuloso. O que levou o atual presidente, que nunca muda de opinião e, geralmente, tudo faz para forçar os outros a mudarem, a desfazer o que tinha aprovado? É verdade que a obra foi alvo de alguma contestação - residual, se descontarmos o Farpas - mas sem grande expressão pública ou organizada. Se tivesse havido abaixo-assinados, manifestações ou contestação na justiça, como houve na obra do cemitério da Charneca, compreendia-se. Assim não. Por isso é necessário conhecer a verdade:

1. Foi avaliada a competência técnica do empreiteiro para fazer a obra?
2. O empreiteiro subcontratou o Quiosque a um concorrente no concurso. A câmara autorizou-o?
3. A obra esteve parada muito tempo (2 a 3 anos) por iniciativa da câmara ou do empreiteiro?
4. O empreiteiro propôs e pressionou os dirigentes, vereadores e presidentes (antigo e novo) a alterarem o caderno de encargos, com a justificação que perderia dinheiro com a obra?
5. O empreiteiro quis ou não instalar uma WC normal, com um preço de cerca de 2000 €, em vez da WC especificada no caderno de encargos, no valor de cerca de 60.000 €?
6. O empreiteiro, quando surgiu alguma contestação à pala do quiosque, parou a obra e incentivou técnicos, dirigentes, vereadores e presidente a demolir a obra?
7. Porque foram pagos 25.000 € ao empreiteiro por uma obra que não queria realizar?
8. Quem pagou o porco no espeto do convívio no Parque de Merendas do Cotofre?

3 comentários:

  1. Olá
    O que é que o porco no espeto do cotrofe tem a ver com cagadeira demolida?

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  2. Estou a ver que com isto tudo o culpado ainda foi o porco. Desde a primeira hora que fui contra aquele "Mamarracho" no Cardal. do mal o menos... perdeu-se o dinheiro, mas pelo menos o Cardal ficou apresentável, limpo e digno de uma verdadeira sala de visitas do Concelho

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  3. Amigo e companheiro Adelino Malho, boa noite.
    Ai, credo, Nossa Senhora, tantas perguntas.
    Tu não conheces o provérbio chinês que reza que quem faz muitas perguntas, ouve muitas mentiras?
    Sabes tantas coisas.
    Quem é o teu garganta funda?
    Valha-me a pilinha do Menino Jesus.
    Sem abraço

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